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  • Ajuda ao Entendimento da Bíblia
  • Despertai! — 1981
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  • PROPÓSITO DA CARTA
  • FERVOR, BENEVOLÊNCIA E CALOR HUMANO
  • ESBOÇO DO CONTEÚDO
  • CORINTO, E O MINISTÉRIO DE PAULO ALI
  • PRIMEIRA AOS CORÍNTIOS
  • Tempo e local, e razões para a escrita
Despertai! — 1981
g81 22/12 pp. 26-28

Ajuda ao Entendimento da Bíblia

[Matéria condensada de Aid to Bible Understanding, da edição de 1971.]

ROMANOS, CARTA AOS. [Continuação]

PROPÓSITO DA CARTA

Pela leitura da carta torna-se patente que foi escrita a uma congregação cristã composta tanto de judeus como de gentios. Havia muitos judeus em Roma naquele tempo, tendo retornado depois da morte do imperador Cláudio, que os havia banido algum tempo antes. Embora Paulo não tivesse estado em Roma para sentir pessoalmente os problemas que a congregação enfrentava, poderia ter sido informado da condição e dos assuntos da congregação por seus bons amigos e colaboradores, Priscila e Áquila, e possivelmente por outros a quem Paulo encontrara. As saudações dele, no capítulo dezesseis, indicam que conhecia pessoalmente um bom número de membros daquela congregação. Paulo sabia que a principal oposição contra o cristianismo, naquele tempo, provinha dos judeus. Estava bem a par de seus ensinos e de seus argumentos contra o cristianismo. Sem dúvida, as objeções a que ele fez alusão e refutou não eram hipotéticas, mas eram objeções realmente propostas pelos oponentes judeus. Na congregação de Roma, tais coisas talvez tenham sido uma fonte de contestações ou até mesmo de disputas.

Nas suas outras cartas, Paulo atacou problemas específicos e lidou com questões que reputava mui vitais para aqueles a quem escrevia. Quanto a oposição judaica, Paulo já havia escrito às congregações da Galácia, refutando-as, mas essa carta tratava mais especificamente dos esforços feitos pelos judeus que professavam o cristianismo, mas que eram “judaizantes”, insistindo que os conversos gentios fossem circuncidados, e, em outros sentidos, se lhes exigisse que observassem certos regulamentos da lei mosaica. Na congregação romana não parecia haver um esforço combinado neste sentido, mas, pelo que parece, havia inveja e sentimentos de superioridade da parte tanto dos judeus como dos gentios.

A carta, assim, não era simples carta geral, escrita à congregação romana, sem nenhum objetivo específico para com eles, como alguns supõem, mas tratava, evidentemente, das coisas que eles precisavam, naquelas circunstâncias. A congregação romana poderia captar o pleno significado e força do conselho do apóstolo, pois sem dúvida enfrentava as próprias questões que ele respondia. Torna-se óbvio que o propósito dele era solucionar as diferenças de ponto de vista entre os cristãos judeus e gentios, e trazê-los à completa união como um só homem em Cristo Jesus No entanto, ao escrever da maneira como o fez, Paulo ilumina e enriquece nossa mente no conhecimento de Deus, e exalta a justiça e a bondade imerecida de Deus, e a posição de Cristo para com a congregação cristã e toda a humanidade.

FERVOR, BENEVOLÊNCIA E CALOR HUMANO

Paulo delineou, de forma mui clara e direta, a posição dos judeus, e mostrou que os judeus e os gentios acham-se no mesmo nível diante de Deus, o que exigiu que ele dissesse algumas coisas que poderiam ser consideradas ofensivas pelos judeus. Mas o amor de Paulo por seus concidadãos e seu calor humano para com eles foram demonstrados na delicadeza com que ele tratou desses assuntos. Quando dizia coisas que poderiam parecer depreciativas da Lei, ou dos judeus, ele jeitosamente fazia em seguida uma declaração amainadora.

À guisa de exemplo, quando disse: “Não é judeu aquele que o é por fora, nem é circuncisão aquela que a é por fora, na carne”, adicionou: “Qual é então a superioridade do judeu, ou qual é o proveito da circuncisão? Grande, de todo modo. Primeiramente, porque foram incumbidos das proclamações sagradas de Deus.” (Rom. 2:28; 3:1, 2) Depois de dizer: “O homem é declarado justo pela fé, à parte das obras da lei”, continuou rapidamente: “Abolimos então a lei por meio de nossa fé? Que isso nunca aconteça! Ao contrário, estabelecemos lei.” (Rom. 3:28, 31) Após a declaração: “Mas agora fomos exonerados da Lei”, perguntou: “É a Lei pecado? Que nunca se torne tal! Realmente, eu não teria chegado a conhecer o pecado, se não fosse a Lei.” (Rom. 7:6, 7) E, no capítulo nove, versículos um a três, fez a mais forte expressão possível de afeto por seus irmãos carnais, os judeus: “Digo a verdade em Cristo; não estou mentindo, visto que a minha consciência dá testemunho comigo, em espírito santo, de que tenho grande pesar e incessante dor no meu coração. Pois, poderia desejar que eu mesmo fosse separado do Cristo como amaldiçoado, em favor dos meus irmãos, meus parentes segundo a carne.” — Compare também Romanos 9:30-32 com 10:1, 2; 10:20, 21 com 11:14.

Por conseguinte, pelo estudo desse livro podemos comprovar que não se trata duma discussão desconexa e sem objetivo, mas dum discurso com um propósito e um tema, e que nenhuma parte, de per si, pode ser plenamente entendida sem o estudo do livro todo e o conhecimento de seu propósito. Paulo sublinha a benignidade imerecida de Deus mediante Cristo, e ressalta que é somente por tal benignidade imerecida da parte de Deus, e pela fé por parte do crente, que os homens são declarados justos; que nem o judeu nem o gentio tem qualquer base para jactância, ou para elevar-se sobre o outro. Avisa estritamente os cristãos gentios que não devem ficar orgulhosos por se terem beneficiado do erro dos judeus em rejeitar a Cristo, a queda dos judeus permitindo que os gentios tivessem a oportunidade de ser membros do “corpo” de Cristo. Afirma: “Eis, portanto, a benignidade e a severidade de Deus. Para com aqueles que caíram, há severidade, mas para contigo há a benignidade de Deus, desde que permaneces na sua benignidade; senão, tu também serás cortado.” — Cap. 11.

ESBOÇO DO CONTEÚDO

I. Saudações, e expressão do desejo de Paulo de visitar Roma (1:1-15)

II. Justiça vem pela benignidade imerecida de Deus mediante a fé em Jesus Cristo (1:16 a 11:36)

A. Todos os homens pecaram e não atingem a glória de Deus; tanto judeus como gentios estão sob pecado; ninguém é justo, quer pela lei quer pelas suas próprias obras (1:16 a 3:20)

1. Está sendo revelada a justiça de Deus (Rom. 1:16, 17)

2. Inescusáveis os homens por não glorificarem a Deus, o Criador, mas se voltarem para impureza e idolatria; tais são entregues a um estado mental reprovado (1:18-32)

3. Aviso sobre julgar outros; Deus julgará imparcialmente (2:1-11)

4. Os que têm lei, mas são desobedientes, serão julgados pela lei (2:12, 13)

5. Os que não têm lei serão julgados pela “lei . . . escrita nos seus corações”, suas consciências quer os acusando quer os desculpando por seus atos (2:14, 15)

6. Todos enfrentam vindouro julgamento de Deus mediante Cristo; todo o mundo é passível de julgamento por Deus (2:16)

7. Quem professa ensinar a Lei, todavia a viola, desonra a Deus (2:17-24)

8. Circuncisão real não é a exterior; os que guardam os requisitos justos da Lei serão julgados justos (veja ponto II, E, 1); verdadeiros judeus são os que têm coração circuncidado (2:25-29)

9. “Seja Deus achado verdadeiro”, todos os homens são injustos, portanto, nenhuma carne será declarada justa pelas obras da lei (3:1-20)

B. Deus tem mantido sua completa justiça enquanto declara justos os homens; isto Ele faz à base do sacrifício de resgate de Cristo (3:21 a 5:21)

1. Homens de toda sorte, que exercem fé em Cristo, são declarados justos como dádiva gratuita (3:21-28)

2. Destarte, Deus demonstra ser Deus, não só dos judeus, mas também do povo das nações (gentios) (3:29-31)

3. Abraão foi declarado justo pela fé antes de ser dada a Lei, e durante tempo da indulgência de Deus (4:1-25)

4. Justiça vem pela fé, não por obras, como pagamento de dívida (5:1-5)

5. O “um só ato de justificação” de Cristo resulta na declaração de justiça, em relação a muitas transgressões, para homens de toda sorte (5:6-21)

a. Enquanto homens ainda eram pecadores, Deus enviou seu Filho para morrer por nós (5:6-11)

b. Todos morrem por causa do pecado de Adão; morte reinou (5:12-14)

c. Dádiva gratuita mediante Cristo resulta em declaração de justiça com relação a muitas transgressões (5:15-17)

d. Mediante o “um só ato de justificação”, muitos são declarados justos, reinando a benignidade imerecida para todos que expressam fé na provisão justa de Deus (5:18-21)

C. Os batizados em Cristo são batizados em sua morte, com esperança duma ressurreição como a dele (6:1 a 7:6)

1. Tais pessoas estão mortas para com o pecado não devem deixar que pecado reine em seu corpo (6:1-14)

2. Devem ser escravos da justiça, tendo em vista a vida eterna (6:15-23)

3. Os que anteriormente estavam sob a Lei estão agora mortos para com a Lei, libertos para pertencer a Cristo (7:1-6)

D. Lei cumpriu propósito de tornar manifesto o pecado; revelou o poder mortífero do pecado em todos os homens (7:7-25; veja também 3:20)

1. Lei é espiritual, mas verificou-se que condenava à morte os sob ela (7:7-14)

2. O conflito no cristão entre a lei do pecado e a lei de Deus (7:15-23)

3. Única via de escape acha-se em Jesus Cristo (7:24, 25)

E. A posição justa dos que estão em união com Cristo; não têm nenhuma condenação; têm o primeiro reconhecimento (8:1-39)

1. Estes andam, não segundo a carne, mas segundo o espírito, assim, eles cumprem o justo requisito da lei (veja ponto II, A, 8) (8:1-13)

2. Estes possuem espírito de adoção como filhos de Deus, e o espírito de Deus dá testemunho de que são filhos de Deus, aguardam a ressurreição e serem co-herdeiros de Cristo no céu (8:14-17)

3. A humanidade que agora geme de dor, aguarda a glorificação e a revelação dos filhos de Deus (8:18-25)

4. Deus é Aquele que chama e declara justos; nada consegue separar os justos do amor de Deus (8:26-39)

F. Infinita grandeza de Deus; sua vontade e autoridade absolutas (9:1-33)

1. Paulo expressa pesar pelo Israel carnal (9:1-5)

2. Escolha de Deus não depende da vontade ou das obras de outros (9:6-18)

3. Ninguém pode, de direito, questionar as ações de Deus nem as expressões de Sua vontade (9:19-26)

4. Embora Israel se empenhasse pela lei de justiça apenas um restante foi salvo; gentios foram introduzidos (9:27-33)

G. Declaração pública da fé em Cristo é essencial à salvação (10:1-21)

H. A oliveira (11:1-36)

1. Não foi total a rejeição de Israel (11:1-16)

2. “Ramos naturais” judaicos foram cortados por descrença, substituídos por “ramos” gentios, enxertados (11:17)

3. Todavia, ramos gentios da oliveira “brava” podem ser decepados e outros dentre os judeus serem enxertados de novo, se ramos “bravos” tripudiarem sobre os “naturais” (11:18-24)

4. Desta forma o verdadeiro Israel será salvo; os insondáveis caminhos de Deus (11:25-26)

III. Admoestação e conselho (12:1 a 15:13)

A. Necessidade de transformar a mente, ocupar-se em exercer diferentes dons e habilidades que membros da congregação possuem (12:1-8)

B. Odeie o mal; seja zeloso; regozije-se, persevere, persista em orar, não procure vingar-se, mas fazer o bem (12:9-21)

C. Sujeição aos governantes (13:1-14)

1. Estes são “ministros” de Deus, a serem temidos se alguém faz o que é mau (13:1-4)

2. Obediência, não apenas por temor, mas por causa da consciência; pagar impostos é exemplo (13:5-7)

3. Renda a cada um o que lhe é devido; a única dívida que cristão deve ter é de amar o próximo (13:8-10)

4. Desperte, revista-se das armas da luz (13:11-14)

D. Não julgue seu irmão (14:1 a 15:13)

1. Acolha os fracos na fé com respeito a alimentos, guarda de dias especiais, etc., não despreze irmão, Deus pode mantê-lo de pé como Seu servo (14:1-12)

2. Trabalhe pela paz, união, negue a si mesmo em benefício dos outros; e faça tudo por fé (14:13 a 15:13)

IV. Motivo de Paulo escrever: para cumprir sua comissão como apóstolo das nações, para que resultasse aceitável a oferta delas (15:14-16)

V. Visita proposta a Roma (15:17-29)

A. Próximo dali não mais havia nenhum território virgem; Paulo tenciona visitar Roma a caminho para Espanha (15:17-24)

B. Primeiro, contudo, a viagem a Jerusalém com as contribuições feitas pela Macedônia e Acaia (15:25-29)

VI. Exortação final e saudações (15:30 a 16:27)

Veja o livro “Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa” pp. 197-200.

CORÍNTIOS, CARTAS AOS. Duas cartas canônicas inspiradas, escritas pelo apóstolo Paulo aos cristãos na Grécia durante o primeiro século E.C. — 1 Cor. 1:1, 2; 2 Cor. 1:1.

A autenticidade e a aceitação geral de ambas as cartas são atestadas pelo testemunho externo. Destacados escritores do primeiro ao terceiro séculos atribuem essas duas cartas a Paulo. Também, o que é conhecido como “O Cânon de Atanásio” (367 E.C.) alista, entre “quatorze cartas do apóstolo Paulo”, “duas aos coríntios”. Esta listagem é o primeiro exemplo do catálogo de livros das Escrituras Gregas Cristãs conforme as temos hoje, antecedendo em trinta anos a listagem publicada pelo Concílio ou Sínodo de Cartago, na África, em 397 E.C.

CORINTO, E O MINISTÉRIO DE PAULO ALI

Nos dias de Paulo, Corinto era um grande centro comercial, conhecido por sua riqueza, sendo também a capital da Acaia. Praticava-se ali crassa imoralidade, e esta certa vez até mesmo atingiu a congregação cristã naquela cidade, o apóstolo achando necessário censurar a congregação por causa de ter surgido, entre eles, um caso de “fornicação tal como nem há entre as nações”, pois certo homem havia tomado a esposa de seu pai. (1 Cor. 5:1-5) Corinto era famosa pelo esplendor de seus prédios públicos, seus teatros, seus templos e suas imagens dos deuses e deuses falsos. Segundo Estrabão, geógrafo grego (que viveu talvez entre 63 A.E.C. e 24 E.C.), havia não menos de mil prostitutas ou cortesãs no templo de Afrodite. Nas orações públicas, faziam-se petições aos deuses para que multiplicassem o número de prostitutas da cidade.

Os Jogos Ístmicos eram realizados no istmo em que Corinto se situava. Familiarizados com tais competições atléticas, os cristãos coríntios bem avaliavam o encorajamento dado por Paulo para que corressem a corrida cristã com determinação. — 1 Cor. 9:24-27.

PRIMEIRA AOS CORÍNTIOS

Tempo e local, e razões para a escrita

Durante sua terceira viagem missionária, Paulo passou algum tempo em Éfeso. (Atos 19:1) Provavelmente durante o último ano de sua estada ali, o apóstolo recebeu notícias perturbadoras sobre as condições da congregação de Corinto. Os “da casa de Cloe” informaram a Paulo que existiam dissensões entre os coríntios. (1 Cor. 1:11) Estéfanas, Fortunato e Acaico também chegaram de Corinto, e talvez fornecessem algumas informações sobre a situação ali. (1 Cor. 16:17, 18) Também, Paulo recebera uma carta de indagação da congregação cristã de Corinto. (1 Cor. 7:1) Por isso, tendo profunda preocupação quanto ao bem estar espiritual de seus concrentes ali, Paulo escreveu esta primeira carta à congregação cristã em Corinto, por volta de 55 E.C. As palavras de Paulo, registradas em 1 Coríntios 16:8: “Mas, vou permanecer em Éfeso até a festividade de Pentecostes”, asseguram que Éfeso foi o local de sua escrita.

Na introdução de Primeira aos Coríntios, Paulo menciona um associado, Sóstenes, que talvez tenha escrito a carta, conforme ditada por Paulo. Isto é provável, visto que, perto de sua conclusão, lemos: “Aqui está o meu cumprimento, o de Paulo, pela minha própria mão.” — 1 Cor. 1:1; 16:21.

[Continua]

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