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Despertai! — 1982
g82 22/6 pp. 22-24

Ajuda ao Entendimento da Bíblia

[De Aid to Bible Understanding, Edição de 1971, extraímos a matéria que segue.]

GÊNESIS, LIVRO DE. [Continuação]

VALOR DO LIVRO

O relato de Gênesis expõe a verdade sobre os primórdios do homem e dos modos de Deus lidar com ele. Sendo que tudo que se acha registrado em Gênesis é verdadeiro e não mítico, podemos saber a verdade sobre a história do homem. Podemos ver que, até o tempo do Dilúvio, os homens certamente conheciam a verdade do relato bíblico sobre o Éden, pois o jardim estava lá, com a espada chamejante em sua porta. Não se declara se os querubins estavam manifestos de forma visível. (Gên. 3:24) Mas aqueles que queriam seguir seus próprios desejos ignoravam os fatos que lhes eram patentes. Noé, contudo, servia a Deus conforme o modo em que o homem foi originalmente criado para servi-lo, de acordo com a história verdadeira. Embora, depois do Dilúvio, Ninrode provocasse a rebelião contra Deus, na Torre de Babel, os patriarcas, pela linhagem de Sem, continuaram a apegar-se ao verdadeiro caminho da vida. Quando chegou o tempo de Deus organizar Israel em uma nação, e lhes dar a Lei, isso não lhes aconteceu como algo totalmente desconhecido, como uma mudança revolucionária em seu modo de vida. Não, pois na sociedade patriarca! eles tinham praticado muitas das coisas que acham-se incorporadas na Lei. Como declara a Cyclopœdia de M’Clintock e Strong (Vol. III p. 782), sob “Gênesis”: “Esta teocracia não pode ter penetrado na História sem eventos preparatórios. Os fatos que levaram à introdução da teocracia acham-se contidos nos relatos de Gênesis.”

Isto, por sua vez, preparou o caminho para o Messias e a introdução do cristianismo. Quando Jesus Cristo chegou, aqueles que viviam de acordo com a Lei da melhor forma possível, logo puderam identificá-lo. Ele não apareceu de forma súbita, anunciando-se um grande salvador e líder sem qualquer fundo histórico ou credenciais históricas. O fundo histórico que tinha sido suprido desde Gênesis em diante habilitou as pessoas de coração honesto a reconhecê-lo e segui-lo. Destarte, podia ser estabelecida uma forte organização de cristãos judeus como um núcleo, preparado para levar às nações convincente mensagem evangélica. Os antepassados das nações pagãs as haviam desviado da verdade. Estavam ‘apartadas do estado de Israel e eram estranhas aos pactos da promessa, e não tinham esperança e estavam sem Deus no mundo’. (Efé. 2:12) Por conseguinte, tinham de aprender os princípios de Deus desde o início, antes de poderem tornar-se cristãs.

Gênesis, então, fornece valiosa base para o entendimento de todos os outros livros da Bíblia, e é essencial ao cristianismo. Delineia o tema para a Bíblia, a saber, a santificação do nome de Jeová mediante seu reino. Em aditamento à primeiríssima e básica profecia em Gênesis 3:15, Gênesis contém inúmeras outras profecias, um grande número das quais já se cumpriram desde que foi composto. — Veja o livro “Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa”, pp. 13-19, 329-340.

ESBOÇO DO CONTEÚDO

I. Criação dos céus, terra, vida na terra (1:1 a 2:4)

A. Lei de Deus governa limites das espécies

B. Mandado de procriação dado ao varão e à fêmea humanos

C. Deus começa seu dia de descanso

II. Relato mais pormenorizado da criação do homem e da mulher; pecado entra no mundo, e a morte através do pecado (2:5 a 4:26)

A. Criação do homem, mulher; geografia do Éden; lei dada ao homem, casamento (cap. 2)

B. Homem e mulher transgridem; sentenciados serpente, mulher, Adão; Adão e esposa Eva expulsos do jardim (cap. 3)

C. Caim assassina Abel; descendentes de Caim; nasce Sete (cap. 4)

III. Genealogia, Adão, através de Sete, até filhos de Noé; anjos casam-se com mulheres; à humanidade são dados 120 anos (5:1 a 6:8)

IV. Dilúvio global (6:9 a 9:29)

A. Comissionado Noé a construir arca, preservar vida humana e animal através do dilúvio (cap. 6)

B. Dilúvio destrói toda carne fora da arca (cap. 7)

C. Noé sai da arca, no 601.º ano de Noé, no segundo mês; oferece sacrifícios (cap. 8)

D. São dadas leis: homem pode comer carne, mas não o sangue, pena capital para assassínio; homem devia ser frutífero, encher a terra; pacto do arco-íris promete que não haverá futuro dilúvio global; amaldiçoado Canaã (cap. 9)

V. Dividida a humanidade (10:1 a 11:9)

A. 70 famílias das quais as nações se espalharam sobre a terra (cap. 10)

B. Torre de Babel; confundidas as línguas (11:1-9)

VI. Genealogia, de Sem a Abrão (11:10-26)

VII. Modos de Deus lidar com Abraão (11:27 a 25:11)

A. Abrão parte de Ur, vai para Harã, daí entra em Canaã; pacto abraâmico; protegida Sarai no Egito (11:27 a 12:20)

B. Abrão permite que Ló escolha o distrito do Jordão; Deus promete a terra a Abrão e semente ou descendência (cap. 13)

C. Abrão derrota 4 reis, inclusive Rei de Sinear, dá décimo a Melquisedeque, é abençoado (cap. 14)

D. Um herdeiro é prometido a Abrão, pacto confirmado; profecia de libertação depois de 400 anos de aflição (cap. 15)

E. Sarai dá Agar a Abrão como concubina, Agar foge, retorna; nasce Ismael (cap. 16)

F. Nome de Abrão mudado para Abraão por Jeová feito pacto da circuncisão, nome de Sarai é mudado por Jeová para Sara, prometido um filho a chamar-se Isaque (cap. 17)

G. Anjo promete um filho a Abraão por meio de Sara, dentro de 1 ano, pelo poder de Jeová Abraão intercede a favor da preservação de Sodoma; Ló liberto por anjos, destruídas cidades do Distrito; filhas de Ló têm, com seu pai, filhos Moabe e Ben-Ami (caps. 18, 19)

H. Sara é protegida contra Abimeleque pela intervenção de Jeová (cap. 20)

I. Nasce Isaque, Ismael zomba de Isaque e inicia-se a aflição predita; Agar e Ismael são despedidos (cap. 21)

J. Abraão tenta oferecer Isaque; Jeová acrescenta juramento à promessa; descendência se multiplicará como estrelas e como grãos de areia (cap. 22)

L. Abraão pranteia a morte de Sara, sepulta-a no campo comprado dos filhos de Hete (cap. 23)

M. Mordomo de Abraão enviado à Mesopotâmia Rebeca, parente de Abraão, é trazida como noiva de Isaque (cap. 24)

N. Abraão tem outros filhos com Quetura; morre

VIII. Doze filhos de Ismael; sua morte (25:12-18)

IX. Surgem os 12 alicerces de Israel (25:19 a 35:29)

A. Esaú e Jacó nascem de Isaque e Rebeca, Esaú vende primogenitura a Jacó (25:19-34)

B. Isaque e Rebeca obtêm proteção de Abimeleque; filisteus perseguem Isaque; pacto feito com Abimeleque, Esaú se casa (cap. 26)

C. Esaú prepara-se para receber bênção da primogenitura que vendeu; Jacó aconselhado por Rebeca, recorre a manobras e é abençoado por Isaque; Esaú planeja matar Jacó (cap. 27)

D. Isaque, com pleno conhecimento de causa, abençoa Jacó envia-o a Padã-Arã; Jacó tem visão de escada que atinge o céu; Jeová confirma promessa do pacto abraâmico a ele; Jacó chama esse lugar de Betel (cap. 28)

E. Jacó serve 7 anos a Labão, Leia lhe é dada por Labão; daí, Raquel; Jacó tem 4 com Léia (cap. 29)

F. Jacó tem 6 outros filhos e uma filha com Léia e as concubinas de Léia e Raquel, Raquel tem José; Jacó torna-se rico (cap. 30)

G. Deus é responsável por Jacó tornar-se rico; depois de 20 anos de serviço, Jacó parte para casa; Labão o persegue, discute com Jacó; pacto feito entre eles em Galeede (cap. 31)

H. Jacó envia presente para Esaú; engalfinha-se com anjo; seu nome é mudado para Israel (cap. 32)

I. Jacó e Esaú encontram-se pacificamente, Jacó chega a Siquém (cap. 33)

J. Diná violada por Siquém; Simeão e Levi matam homens de Siquém, levam mulheres, crianças e saque (cap. 34)

L. Jacó purifica sua casa dos deuses estrangeiros; Raquel morre ao dar à luz Benjamim; morre Isaque (cap. 35)

X. Esaú muda-se para Seir; seus descendentes

XI. Jacó e seus 12 filhos em Canaã (37:1 a 38:30)

A. Favorecido José; tem sonhos, vendido pelos meios-irmãos a mercadores midianitas, ismaelitas; fazem parecer que animal matou José Jacó declara morto a José (cap. 37)

B. Quando lei do casamento com cunhado não foi cumprida no caso de Tamar, ela engana Judá para que a engravide, Peres e Zerá nascem (cap. 38)

XII. Israel no Egito (39:1 a 50:26)

A. José é escravo de Potifar, acusado falsamente encarcerado; abençoado por Jeová (cap. 39)

B. José interpreta sonhos do copeiro e do padeiro de Faraó; estes se cumprem (cap. 40)

C. José, dois anos depois, é chamado para interpretar sonhos de Faraó, José é nomeado primeiro-ministro, casa-se, estoca cereal durante 7 anos de abundância; nascem Manassés e Efraim; começa fome de 7 anos (cap. 41)

D. Jacó envia 10 filhos ao Egito em busca de cereal José os reconhece, exige que tragam irmão caçula; Simeão fica como refém, volta do Egito Rubem oferece dois filhos como garantia por Benjamim; Jacó recusa-se a mandar Benjamim (cap. 42)

E. Fome continua, Judá fica como garantia de Benjamim, meios-irmãos voltam com Benjamim acolhidos com prazer por José (cap. 43)

F. Interceptados os irmãos na viagem de regresso, acusados; Judá suplica para ser escravo de José em lugar de Benjamim (cap. 44)

G. José revela sua identidade; casa de Jacó convidada a ir para o Egito, Jacó compreende que José está vivo (cap. 45)

H. Jacó se muda para o Egito com sua casa (cap. 46)

I. Jacó é apresentado ao Faraó; fixa-se em Gósen José compra todo o gado e por fim a terra do Egito, junto com seu povo, para Faraó; um quinto dos produtos da terra deve ir para Faraó (cap. 47)

J. Jacó no leito de morte, abençoa filhos de José colocando Efraim à frente de Manassés, o primogênito (cap. 48)

L. Jacó abençoa seus 12 filhos, Judá é abençoado com posição de comandante e com promessa do vindouro Siló; morre Jacó (cap. 49)

M. Jacó é sepultado em Canaã, na caverna comprada por Abraão; José ordena que filhos de Israel levem seus ossos do Egito, expressa confiança em que Jeová libertará aquela nação morre José (cap. 50)

ÊXODO, LIVRO DE [Gr., Êxodos, sair, partida (dos israelitas para fora do Egito); nome aplicado ao livro na Septuaginta grega]. O segundo rolo do Pentateuco, também mencionado como o Segundo Livro de Moisés. Em hebraico, veio a ser conhecido como Shemóhth, “Nomes”, tirado de sua frase inicial, Weélleh shemóhth, “Ora, estes são os nomes”. “Êxodo” é a forma latinizada do grego.

Este livro é uma óbvia continuação de Gênesis, iniciando-se com a expressão “Ora” (literalmente “E”), e então realistando os nomes dos filhos de Jacó que são tirados do registro mais completo constante em Gênesis 46:8-27. Êxodo foi escrito em 1512 A.E.C., um ano depois de os israelitas terem partido do Egito e acampado no deserto de Sinai. O livro abrange um período de cerca de 145 anos, desde a morte de José, em 1657 A.E.C., até à construção do tabernáculo, em 1512 A.E.C.

AUTORIA

A autoria de Êxodo por parte de Moisés nunca foi questionada pelos judeus. As expressões egípcias usadas nele indicam que o escritor era um contemporâneo, e não um judeu nascido e criado mais tarde na Palestina.

EXATIDÃO, VERACIDADE

Da parte do escritor de Êxodo “pode-se discernir íntima familiaridade com o Egito Antigo. A posição dos egípcios com respeito aos estrangeiros — sua separação deles, todavia, a permissão para que ficassem em seu país, seu ódio especial por pastores, a suspeita quanto a serem espiões os estrangeiros vindos da Palestina — seu governo interno, seu caráter firmado, o poder do Rei, a influência dos Sacerdotes, as grandes obras, a utilização de estrangeiros na construção delas, o uso de tijolos, . . . e os tijolos com palha, . . . os feitores, a embalsamação dos cadáveres, a conseqüente importação de especiarias, . . . os prantos violentos, . . . os combates com cavalos e carros, . . . — estes são apenas alguns dentre os muitos pontos que podem ser observados como marcando íntimo conhecimento dos modos e costumes egípcios por parte do autor do Pentateuco.” — The Historical Evidences of the Truth of the Scripture Records (Evidências Históricas da Verdade dos Registros Bíblicos), de George Rawlinson, pp. 290, 291.

Tem-se questionado o relato de a filha de Faraó banhar-se no Nilo (Êxo. 2:5), mas Heródoto afirma (como também mostram monumentos antigos) que no antigo Egito as mulheres não sofriam nenhumas restrições. Também, os egípcios acreditavam que havia nas águas do Nilo uma virtude soberana. Faraó às vezes, evidentemente se dirigia ao rio para prestar adoração. Foi ali que pelo menos duas vezes se encontrou com Moisés durante as dez pragas. — Êxo. 7:15; 8:20.

Quanto à ausência de evidência em monumentos egípcios da peregrinação dos israelitas no Egito, isto não é surpreendente, em vista de que um estudo dos monumentos ali existentes revela que os egípcios não registravam assuntos que fossem desfavoráveis para eles mesmos. No entanto, um testemunho muito mais poderoso que a evidência nos monumentos de pedra é o monumento vivo da observância da Páscoa pelos judeus, que, através de toda a sua história, comemoram desta forma o Êxodo.

Há forte base para se aceitar a exatidão histórica e a narrativa geral conforme fornecida em Êxodo. Jesus e os escritores das Escrituras Gregas Cristãs citam ou referem-se a Êxodo mais de 40 vezes. A integridade do escritor Moisés atesta a autenticidade deste livro. Ele indica com a máxima candura as suas próprias fraquezas, sua hesitação e seus erros, não atribuindo nenhum dos milagres, ou nada da liderança e da organização, a sua própria perícia, embora fosse reconhecido como grande pelos egípcios, e, em geral, fosse muito respeitado por Israel. — Êxodo 11:3; 3:10-12; 4:10-16.

A mão divina é revelada na peregrinação de Israel no Egito e em seu Êxodo. Dificilmente se poderia encontrar um lugar melhor para o rápido crescimento de Israel até se tornar poderosa nação. Caso tivessem permanecido em Canaã, seriam hostilizados por muitas guerras da parte dos habitantes cananeus, ao passo que, estando no território da primeira potência mundial, no período do zênite desta, ficaram protegidos pelo poderio dela. Moravam na melhor região do pais, o que contribuía para sua saúde e fertilidade, bem como para seu crescimento intelectual, em certa medida.

Mas o Egito não era adequado para a disciplina moral e espiritual, e o progresso nos princípios teocráticos, e, por certo, não para se tornarem uma nação sob a regência teocrática, dando devoção exclusiva a Jeová, e possuindo um sacerdócio que oferecia sacrifício e lhes dava ensino. Ademais, a promessa de Deus, de dar à descendência de Abraão a terra de Canaã, tinha de ser cumprida, e tinha chegado o tempo de Deus para isso. Israel se constituiria numa grande nação, tendo a Jeová como Rei soberano. O livro de Êxodo relata como Jeová realizou este propósito. — Êxo. 15:13-21.

[Continua]

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