BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g84 8/1 pp. 16-19
  • A quem posso recorrer quando tenho problemas?

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • A quem posso recorrer quando tenho problemas?
  • Despertai! — 1984
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • Devo Recorrer a Colegas?
  • Que Dizer de Seus Pais?
  • Recorrer à Ajuda Baseada na Bíblia
  • Por que meus pais não me compreendem?
    Os Jovens Perguntam — Respostas Práticas
  • Devo contar a alguém que estou deprimido?
    Despertai! — 2000
  • Por que meus pais não me entendem?
    Despertai! — 1983
  • Como posso servir a Deus se meus pais se opõem?
    Despertai! — 1987
Veja mais
Despertai! — 1984
g84 8/1 pp. 16-19

Os Jovens Perguntam . . .

A quem posso recorrer quando tenho problemas?

“Mãe encontra menino de 11 anos, enforcado.” Não é doloroso tal tipo de notícia? Imagine só — alguém tão jovem com problemas assim, não resolvidos. Não obstante, informa-se que cada ano nos Estados Unidos uns 2.000 jovens, de 10 a 19 anos, realmente chegam a se matar — o dobro do número conhecido apenas dez anos atrás. Talvez um número 50 vezes maior do que esse tenta fazer o mesmo.

“Eu realmente não queria morrer” , admitiu uma moça de 16 anos que cogitava seriamente o suicídio. “Eu só queria acabar com o sofrimento e dar novo começo à minha vida.” A maioria dos jovens não pensa em se suicidar. Mas, terá de admitir que muitos sofrem de intensa dor emocional que pode tornar a vida miserável. Relações rompidas ou tensas com outras pessoas (incluindo seus pais), o destaque à liberdade sexual e a problemas escolares são apenas algumas de suas aflições. A quem você recorre quando confrontado com problemas desconcertantes?

Devo Recorrer a Colegas?

Num estudo que abrangia estudantes de 14 anos, revelou-se que a ordem de preferência quanto a com quem preferem confidenciar é a seguinte: (1) Amigos do mesmo sexo, (2) pais, (3) amigos do sexo oposto, (4) conselheiros escolares e (5) professores. Como comenta o livro Adolescência: Transição da Infância à Maturidade (em inglês): “Parece então que os adolescentes amiúde procuram ajuda e orientação junto a seus colegas, talvez tão dolorosamente despreparados quanto eles, ou mesmo junto a colunistas de jornal, cujas respostas talvez sejam inadequadas para o problema específico do indivíduo.”

Entre os que recorreram a seus colegas por causa dum problema, Antônio é um deles. Como a maioria dos jovens, ele queria ser popular, mas sentia-se dolorosamente inferior a outros de sua idade. Este garoto de 13 anos queria impressionar outros por usar roupa da moda. Mas, precisava de dinheiro. Falou sobre isso com seus colegas jovens. A solução que apresentaram? Ensinaram-lhe a furtar em lojas e a assaltar pessoas à ponta de canivete. Aos 15 anos já havia sido preso quatro vezes e passado tempo na prisão.

Qual tem sido a sua experiência ao solicitar conselho a seus colegas? Tem sido como a de Antônio — uma fonte de mais problemas? Nos tempos bíblicos, um filho do sábio Rei Salomão cometeu um erro similar. Quando Roboão sucedeu a seu pai, Salomão, no trono, o povo pediu a ele que reduzisse as suas cargas. Primeiro Roboão consultou os anciãos, que o aconselharam a ouvir o clamor do povo. Mas, em vez de seguir a recomendação destes, ele procurou conselho junto aos “jovens que haviam crescido com ele”. Aconselharam o Rei a dizer: ‘Eu serei ainda mais duro!’ O resultado: uma revolta que dividiu a nação de Israel em duas. — 1 Reis 12:8-17.

Roboão aprendeu, pelo caminho difícil, que conselho não fundado na experiência e sabedoria pode levar a muitas conseqüências tristes. Mas, então, a quem, que realmente entenderá e lhe dará o conselho correto, poderá você recorrer?

Que Dizer de Seus Pais?

Ao ser perguntada sobre como se saía quando precisava de conselho na sua adolescência, Susana disse, sem hesitação: “Eu falava com meus pais! Não me lembro de alguma vez ter recorrido a um colega em busca de conselho. O que quer que eu perguntasse à minha mãe ou a meu pai, mesmo quando pequena, eu obtinha uma resposta.” A comunicação com seus pais era algo natural.

Mas, talvez ache irrealístico um relacionamento familiar assim. Alguns acham que pedir conselhos aos pais pode ser arriscado. Se não os acatar, talvez fiquem irados. “Se eu falasse com minha mãe sobre sexo”, queixou-se Béti, de 14 anos, “ela pensaria que eu já praticava sexo, em vez de simplesmente estar perguntando sobre ele”. Segundo uma pesquisa de 1981, a maioria dos adolescentes nos Estados Unidos expressou o desejo de que seus pais ouvissem suas explicações antes de fazer um julgamento.

Por exemplo, Petrina, de 16 anos, vivia profundamente abatida porque algumas de suas colegas tagarelavam maldosamente a seu respeito. “Eu acordava às seis da manhã e simplesmente chorava por causa da dor que isso me causava”, disse Petrina. “Mas eu achava que mamãe não entenderia. E não queria sobrecarregá-la com os meus problemas.”

Mas, Petrina logo entendeu que não podia resolver seu problema, e confidenciou à sua mãe. “Foi como se alguém tirasse uma enorme carga de cima de mim”, continuou Petrina. “Mamãe ouviu e sabia exatamente o que fazer para resolver o problema. Depois de tudo resolvido, dei-me conta de que, enquanto para mim isso era um problema tão grande assim, ela já havia passado por isso. Sua experiência era exatamente o que eu precisava.”

Se você quisesse dominar a arte culinária, a arte de tocar um instrumento musical ou a de operar maquinaria intrincada, não recorreria a um mestre experiente? Quanto mais no que tange aos complexos assuntos da vida! Lembre-se de que a longa experiência de seus pais pode ser um recurso para resolver seus problemas.

Sim, seus pais podem ser de grande ajuda. Quem conhece você melhor do que eles? Quem aprecia as suas forças e, no entanto, conhece suas fraquezas melhor do que eles? Quem lhe poderá dar apoio quando você tiver que se apegar a um bom conselho?

Nem todos os pais discutem os problemas jeitosamente, é verdade. Amiúde isto acontece porque a comunicação já vem sendo deficiente por algum tempo e, então, subitamente surge um grande problema para enfrentar. Portanto, empenhe-se em melhorar a comunicação. ‘Abra seu coração’ a sua mãe ou a seu pai. Confidencie com eles, sempre que possível. O resultado será um rico relacionamento que ajudará você a transpor os pequenos problemas sem dificuldade e a lidar com os sérios num clima de entendimento e amor. — Provérbios 23:26.

Recorrer à Ajuda Baseada na Bíblia

“Subitamente meu inteiro mundo desabou”, disse Cláudia. Aos 18 anos viveu o drama do divórcio de seus pais e, pouco depois, seu único irmão, de 19 anos, morreu num trágico acidente de carro. Dois meses depois ela soube que seu pai morria de câncer. Quando foi visitá-lo, sua mãe, movida por ciúme, trancou-a fora de casa — sem roupas e nem pertences. A quem podia recorrer?

Por algum tempo Cláudia havia sido Testemunha de Jeová e apreciara a preocupação sincera que os anciãos (superintendentes) congregacionais haviam demonstrado durante seus anteriores anos turbulentos. Sem hesitação telefonou para um desses anciãos e explicou a sua situação. Ele e a família abriram-lhe as portas e cederam para ela um lugar — por mais de um ano.

“A dor emocional era tão intensa que às vezes eu me perguntava: ‘Que estou fazendo? De que adianta estar viva?’”, explicou Cláudia. Contudo, o ancião e sua esposa usaram a Bíblia para ajudá-la a ver a necessidade de resguardar suas altas normas de moral, em vez de simplesmente atirar-se a festas e à imoralidade sexual como meio de fugir à dor emocional. A ajuda deles funcionou, pois agora Cláudia está bem casada e ajustada.

Mas, talvez você se sinta um tanto constrangido para falar sobre certos problemas delicados. É o que sentia Arlene, de 18 anos. “Eu costumava criar fantasias a respeito de rapazes. Visto que dificilmente um deles me dava muita atenção, eu simplesmente ansiava a afeição de um homem”, admitiu Arlene. “Mas, eu via a que tal afeição podia levar — cinco de minhas seis irmãs tinham filhos ilegítimos. No entanto, sentia-me envergonhada de falar com alguém sobre estes fortes sentimentos.” Contudo, um dos anciãos congregacionais percebeu que ela aparentemente tinha um grande problema e dirigiu-lhe a palavra. Expressou preocupação. Junto com sua esposa realizou considerações bíblicas semanais com ela e, por meio desta ajuda, ela pôde enfrentar com êxito seus sentimentos.

Hoje, ao recordar o passado, Arlene se pergunta por que ela mesma não tomou a iniciativa de obter ajuda. “Há alguém doente [espiritualmente] entre vós? Chame a si os anciãos da congregação”, insta a Bíblia. (Tiago 5:14) Arlene, porém, sentia-se indigna, de modo que receava falar com os anciãos. Agora, o conselho dela a outros jovens com sentimentos similares é: “Não se sintam assim, porque eles realmente interessam-se em ajudar!” Onde estaria Arlene hoje sem a ajuda baseada na Bíblia que recebeu? Sua resposta: “Eu ainda estaria com minhas velhas amigas e, a essa altura, grávida.”

Sim, Deus sem dúvida se preocupa com os jovens — com você! Amorosamente fez provisões no arranjo familiar, bem como na congregação cristã. Se ainda não se tiver familiarizado com os úteis arranjos congregacionais disponíveis no Salão do Reino local, convidamo-lo a fazer isso. Sim, existem pessoas a quem recorrer, em busca de ajuda para os problemas da vida. Aprenda por experiência o grande alívio que tal ajuda pode produzir.

[Foto na página 17]

Para tornar-se músico, procuraria aprender com alguém de sua própria idade?

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar