De nossos leitores

Educação Universitária

Discordo do artigo “A Educação Universitária — Preparação Para O Quê?” (8 de janeiro de 1987) e também da carta publicada na edição de 22 de agosto de 1987. Conheço pessoalmente jovens que cursaram uma faculdade e possuem empregos muito estimulantes, bem como sólidos casamentos cristãos. A vida não consiste apenas em se aprender coisas práticas. Ao andarmos pelos bosques, contemplarmos as estrelas, aprendermos a jogar tênis, ou lermos um livro sobre arte, não estamos fazendo nada de prático, mas estas coisas podem enriquecer tremendamente a nossa vida.

A. J. M., Estados Unidos.

Seu artigo sobre a educação universitária me aborreceu. Concordo com o leitor que disse que era injusto e bitolado, e também concordo com a sua resposta. (8 de novembro de 1987) Uma faculdade tem seus pontos bons e seus pontos ruins. Se a pessoa terá êxito ou não numa faculdade ou numa organização religiosa depende de como, individualmente, ela aplica aquilo que aprendeu.

T. M., Estados Unidos.

Concordamos que se pode obter muitos benefícios do conhecimento ampliado que as instituições de ensino superior podem transmitir. Ao mesmo tempo, não despercebemos os benefícios que a sociedade tem obtido de homens tais como Thomas Edison e Henry Ford, que dispunham de pouquíssima ou de nenhuma instrução formal. Não condenamos a chamada educação superior em si, e reafirmamos aqui aquilo que já dissemos antes, que cursar uma faculdade é uma questão pessoal. Ao mesmo tempo, sentimo-nos obrigados a apontar os perigos do ambiente universitário.

Primeiro, embora possa haver exceções, o teor básico da educação universitária é geralmente contrário à fé em Deus, e a favor de filosofias humanísticas.

Segundo, a educação universitária dá ênfase a se progredir no mundo e alcançar o êxito material, contrário ao conselho de Jesus e do apóstolo João. — Mateus 6:19-21, 25-34; 1 João 2:15, 16.

Terceiro, o ambiente universitário em geral promove o espírito de independência e de permissividade, resultando na imoralidade sexual e no emprego errôneo de drogas, sendo difícil para muitos jovens resistir a isto. Nós incentivamos os jovens a continuar a adquirir conhecimento, especialmente o que se encontra na Bíblia, porque este resulta em se obter a vida eterna. (João 17:3) Também os incentivamos a obter ofícios necessários a que levem uma vida útil e produtiva, dando ênfase às palavras de Jesus em Mateus 6:33, de persistirem em buscar primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça.

E, em quarto lugar, o tempo é curto. (Lucas 21:34-36; Efésios 5:15, 16) Pode ser gasto mui proveitosamente em se servir ao nosso Criador. — RED.

Depressão

Quando li sua revista sobre “Depressão — Você Poderá Vencer a Luta!” (22 de outubro de 1987) a primeira coisa que me ocorreu foi: ‘Oh, não! Mais um artigo dizendo que tudo que precisa fazer é entreter pensamentos felizes, sempre mostrar um sorriso, e isso desaparecerá.’ O meu diagnóstico era de D. A. S. (Distúrbios Afetivos Sazonais), assim, quando vi que isto era mencionado no artigo, fiquei encantada! Eu lhes agradeço especialmente pela sentença que seguiu a descrição: “Assim, a depressão nem sempre é ‘simples imaginação’.”

J. E. G., Estados Unidos.