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  • Como reduzir os riscos?
  • Despertai! — 1996
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Despertai! — 1996
g96 8/12 pp. 8-10

Como reduzir os riscos?

A DOENÇA das coronárias (coronariopatia) relaciona-se com vários fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida. A coronariopatia e um ataque cardíaco podem resultar de anos, ou até mesmo décadas, de riscos vinculados a um ou mais desses fatores.

Idade, sexo e hereditariedade

Com o avanço da idade vem o aumento do risco de ataque cardíaco. Cerca de 55% deles ocorrem em indivíduos de mais de 65 anos. Uns 80% dos que morrem desse ataque têm 65 anos, ou mais.

Homens com menos de 50 correm mais risco do que mulheres da mesma faixa etária. Na pós-menopausa o risco da mulher aumenta, devido à aguda diminuição do protetor hormônio estrogênio. Segundo estimativas, a terapia de reposição do estrogênio pode reduzir em 40%, ou mais, o risco de doença cardíaca em mulheres, embora possa aumentar o risco de certos tipos de câncer.

A hereditariedade pode ser um fator importante. Filhos de pais que tiveram um ataque antes dos 50 anos correm um risco maior de também terem um ataque. Mesmo que os pais tenham tido o ataque depois dos 50, o risco ainda é maior. Quando há histórico de problemas cardíacos na família, a prole tem probabilidade maior de vir a ter problemas similares.

O fator colesterol

O colesterol, um tipo de lipídio, é essencial para a vida. É produzido pelo fígado e transportado pelo sangue para as células, em moléculas chamadas lipoproteínas. Há lipoproteínas de baixa densidade (LDL-colesterol) e lipoproteínas de alta densidade (HDL-colesterol). O colesterol vira um fator de risco para a doença das coronárias quando há uma concentração excessiva de LDL-colesterol no sangue.

Pensa-se que o HDL cumpre um papel protetor removendo colesterol dos tecidos e levando-o de volta para o fígado, onde é alterado e eliminado do corpo. Se os exames derem LDL elevado e HDL baixo, o risco de doença do coração é grande. Reduzir a taxa de LDL pode diminuir muito o risco. Medidas dietéticas são fundamentais no tratamento, e os exercícios físicos podem ser úteis. Vários medicamentos podem produzir bons resultados, mas alguns têm desagradáveis efeitos colaterais.a

Recomenda-se uma dieta baixa em colesterol e gorduras saturadas. Substituir alimentos com muita gordura saturada, tais como manteiga, por outros com menos, tais como óleo de canola ou azeite de oliva, pode baixar o LDL e conservar o HDL. Por outro lado, a American Journal of Public Health diz que os óleos vegetais total ou parcialmente hidrogenados, presentes na maioria das margarinas e gorduras vegetais podem aumentar o LDL e reduzir o HDL. Recomenda-se também diminuir o consumo de carnes muito gordurosas, substituindo-as pelas carnes menos gordurosas de frango ou de peru.

Estudos indicam que a vitamina E, o beta-caroteno e a vitamina C podem desacelerar a aterosclerose em animais. Um estudo concluiu que esses podem também reduzir a incidência de ataques cardíacos em humanos. O consumo diário de legumes e frutas ricos em beta-caroteno e outros carotenóides e vitamina C, tais como tomate, verduras de folhas verde-escuras, pimentão, cenoura, batata-doce e melão, podem ser efetivos contra a doença das coronárias.

Também consideradas úteis são a vitamina B6 e o magnésio. Grãos integrais, como de cevada e de aveia, bem como feijões, lentilhas e certas sementes e amêndoas podem ajudar. Pensa-se também que comer peixes, como salmão, cavalinha, arenque e atum, pelo menos duas vezes por semana, pode reduzir o risco de doença das coronárias, pois são ricos em ácidos graxos ômega-3 poliinsaturados.

Vida sedentária

Os sedentários correm maior risco de ataque cardíaco. Eles passam a maior parte do dia fisicamente inativos e não se exercitam regularmente. Muitos deles sofrem ataques cardíacos depois de grande esforço físico, como trabalhar vigorosamente no jardim, correr, levantar objetos pesados ou remover entulhos. Mas os riscos diminuem entre os que se exercitam regularmente.

Uma caminhada vigorosa de 20 a 30 minutos, três ou quatro vezes por semana, pode diminuir o risco de ataque. O exercício regular melhora a capacidade de bombear do coração, ajuda a perder peso e pode baixar as taxas de colesterol e a pressão sanguínea.

Hipertensão, obesidade e diabetes

A pressão alta sanguínea (hipertensão) pode lesar as paredes arteriais e permitir que o LDL-colesterol penetre na artéria e favoreça a formação de placas (de gordura). O acúmulo dos depósitos de placa aumenta a resistência ao fluxo de sangue, elevando assim a pressão sanguínea.

Deve-se medir a pressão sanguínea regularmente, pois pode não haver nenhum sinal externo de problema. Cada redução de um ponto na pressão diastólica (o número inferior), pode reduzir o risco de ataque cardíaco em 2% a 3%. Medicação para baixar a pressão sanguínea pode ser eficaz. A dieta e, em alguns casos, restringir o consumo de sal, junto com exercícios regulares para perda de peso, podem ser efetivos no controle da pressão sanguínea alta.

O excesso de peso promove a pressão alta sanguínea e anormalidades dos lipídios. Evitar ou tratar a obesidade é uma das maneiras principais de prevenir a diabetes. A diabetes acelera a doença das coronárias e aumenta o risco de ataque cardíaco.

O fumo

Fumar é um grande fator no desenvolvimento da doença das coronárias. Nos Estados Unidos, é diretamente responsável por cerca de 20% das mortes por doenças cardíacas e aproximadamente 50% dos ataques cardíacos em mulheres com menos de 55 anos. O cigarro aumenta a pressão sanguínea e introduz substâncias químicas tóxicas, como nicotina e monóxido de carbono, na corrente sanguínea. Essas substâncias, por sua vez, danificam as artérias.

Os fumantes colocam também em risco os que ficam expostos à fumaça. Estudos revelam que não-fumantes que vivem com fumantes têm risco maior de sofrer ataque cardíaco. Assim, parando de fumar, a pessoa pode reduzir seu próprio risco e, talvez, até mesmo salvar a vida de familiares não-fumantes.

Estresse

Quando submetidos a severo estresse emocional ou mental, os que sofrem de doença das coronárias correm um risco bem maior de sofrer um ataque cardíaco e morte súbita do que os que têm artérias sadias. Segundo um estudo, o estresse pode constringir as artérias cheias de placas, o que diminui a circulação de sangue em até 27%. Foi observada uma significativa constrição até mesmo em artérias levemente doentes. Outro estudo indicou que o estresse severo pode criar condições para a ruptura das placas nas paredes arteriais, desencadeando um ataque cardíaco.

O periódico Consumer Reports on Health diz: “Há pessoas que parecem passar pela vida com atitude má. São cínicas, irritadiças, deixando-se provocar por pouca coisa. Enquanto que a maioria das pessoas releva pequenas ofensas, pessoas hostis as superdimensionam.” A ira e a hostilidade crônicas aumentam a pressão sanguínea, aceleram o ritmo cardíaco e estimulam o fígado a despejar colesterol na corrente sanguínea. Isso danifica as artérias coronárias e contribui para a doença das coronárias. Pensa-se que a ira dobra o risco de ataque cardíaco, e o perigo iminente disso dura por pelo menos duas horas. O que pode ajudar?

Segundo o jornal The New York Times, o Dr. Murray Mittleman disse que as pessoas que tentam conservar a calma nos conflitos emocionais podem reduzir o risco de sofrer um ataque cardíaco. Isso soa muito parecido com as palavras registradas há séculos na Bíblia: “O coração calmo é a vida do organismo carnal.” — Provérbios 14:30.

O apóstolo Paulo sabia o que era sentir-se estressado. Ele falou de ansiedades que o acometiam diariamente. (2 Coríntios 11:24-28) Mas ele teve ajuda de Deus, e escreveu: “Não estejais ansiosos de coisa alguma, mas em tudo, por oração e súplica, junto com agradecimento, fazei conhecer as vossas petições a Deus; e a paz de Deus, que excede todo pensamento, guardará os vossos corações e as vossas faculdades mentais por meio de Cristo Jesus.” — Filipenses 4:6, 7.

Embora existam outros fatores relacionados com problemas do coração, os que foram considerados aqui podem ajudar a identificar o risco, para que a pessoa possa tomar as providências cabíveis. Mas, alguns se perguntam como é a vida depois de um ataque do coração. Até que ponto é possível a recuperação?

[Nota(s) de rodapé]

a Despertai! não endossa nenhum tratamento médico, exercício ou dieta específicos, mas apresenta informações bem pesquisadas. A própria pessoa tem de decidir o que fazer.

[Fotos na página 9]

Fumar, irritar-se facilmente, comer alimentos gordurosos e levar uma vida sedentária aumentam o risco de um ataque cardíaco

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