BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w51 1/1 pp. 3-10
  • Uma vitória dedicada à honra de Jeová

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Uma vitória dedicada à honra de Jeová
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1951
  • Subtítulos
  • OUTROS REUNEM-SE PARA A BATALHA
  • OPERAÇÕES DE LIMPEZA
  • DEDICADOS A DEUS OS FRUTOS DA VITÓRIA
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1951
w51 1/1 pp. 3-10

Uma vitória dedicada à honra de Jeová

“Clamaram: A espada de Jeová e de Gideão! Conservou-se cada um no seu lugar ao redor do arraial”-Juí. 7:20, 21.

8. Por que foi esta estratégia tão efetiva em aterrorizar os midianitas e os seus aliados? e qual foi a sua condição no fim da batalha?

8 Seguindo a estratégia dada a Gideão por Jeová, e manobrando Deus o inimigo confuso para matar a si próprio, os trezentos israelitas ganharam a vitória sem armas carnais. “A sabedoria é melhor do que as armas de guerra.” Clamores e sons de trombeta precederam os ataques: “Subiu Deus [contra o inimigo] com aplausos; Jeová subiu ao som de trombeta.” “Quando na vossa terra fordes à guerra contra os vossos adversários que vos oprimem, com as trombetas dareis o alarme.” (Núm. 10:9, Sal. 47:5) Geralmente uma trombeta proclama o avanço de uma companhia, de modo que, tendo cada um dos trezentos trombetas, parecia aos midianitas que foram atacados por trezentas companhias de tropas ao invés de três apenas. No fim dessa batalha principiada de maneira tão espetacular, os opressores midianitas e seus co-conspiradores estavam mortos, e Israel estava livre da sua dominação.

9. Que pretensão fazem os opressores antitípicos? mas como e quando foi ela disputada?

9 Os hodiernos midianitas e seus aliados, os agentes visíveis de Satanás que dominam e oprimem os povos da terra, e especialmente buscam esmagar os que servem a Jeová, pretendem que são as “autoridades superiores” mencionadas em Romanos 13:1. Mas os trezentos antitípicos, o restante ungido dos membros do corpo de Cristo comandados pelo Gideão Maior Cristo Jesus, contestam essa pretensão. Em 5 de agosto de 1928, numa resolução intitulada “Declaração Contra Satanás e a Favor de Jeová”, adotada por 12.000 testemunhas reunidas em Detroit, Michigan, que foi impressa mais tarde em várias línguas e distribuída aos milhões, se fez a afirmação: “Daqui em diante nosso grito de guerra será, A ESPADA DE JEOVÁ E DO SEU UNGIDO!” O teor inteiro desta Declaração e do discurso público “O Regente para o Povo” que o acompanhava, ambos sendo irradiados por uma cadeia de mais de cem estações de rádio, nos Estados Unidos e no Canadá, foi que Satanás era o deus deste mundo e os líderes nacionais os seus representantes e que nenhuma nação teve a Jeová por Deus. A verdade que Jeová Deus e Cristo Jesus, e não os políticos mundanos, constituem as Autoridades Superiores de Romanos 13:1 se tornou mais lúcida e lhe foi dada mais publicidade de 1929 em diante, sobretudo pela Watchtower de 1 e de 15 de junho desse ano.

10. Como são apoiadas nesta posição as hodiernas testemunhas de Jeová pelo procedimento de Jesus e os primitivos cristãos?

10 Os apóstolos não julgavam que os políticos mundanos fossem as “autoridades superiores”, doutra sorte jamais lhes teriam dito: “Importa antes obedecer a Deus que aos homens.” (Atos 5:29; 4:19) Tão pouco o fez Jesus, que expôs e inutilizou os “principados e potestades” do comércio e da política e da falsa religião, bem como dos invisíveis poderes demoníacos. (Mat. 4:8-10; 6:19-21; 19:23, 24; 21:12, 13; 23:1-33; Luc. 13:31, 32; João 8:44; 18:36; 19:10, 11; Col. 2:14-17) Aos primitivos cristãos o poder desses homens tornou-se tão morto como os primogênitos do Egito na ocasião da décima praga, que representava a morte dos regentes mundanos como “autoridades superiores”. O estado de morte dos primogênitos antitípicos (“as primícias [ou principais] da sua virilidade”) manifesta-se quando as testemunhas de Jeová dizem perante os tribunais e autoridades mundanas: “Importa antes obedecer a Deus que aos homens.” -Deu. 21:17.

11. De que modo livra os cristãos e derrota os hodiernos midianitas esta verdade?

11 Foi, portanto, com esta verdade relativa às verdadeiras “autoridades superiores” que as testemunhas de Jeová atacaram os midianitas hodiernos, desde 1928, e por meio dela romperam os laços que uma vez as atavam de modo impróprio sujeitas aos governadores do mundo até nos assuntos da adoração, quando pensavam que esses governadores eram “ordenados por Deus”. O conhecimento que Deus e Cristo são as Autoridades Superiores derrotou e destruiu o poder das autoridades mundanas sobre cristãos relativo à adoração de Jeová. Depois de apreciarem esta verdade clamam com denodo o seu grito de guerra: “A espada de Jeová e do seu ungido!”

12. Apesar do seu número comparativamente pouco, por que parecem as testemunhas de Jeová como multidões ao inimigo?

12 Este velho mundo e seus líderes andam em trevas tão espessas como aquelas que repousaram sobre o Egito durante a nona praga, e circundando o acampamento deste mundo e infiltrando-se nele acham-se as testemunhas de Jeová comparativamente escassas. Ao inimigo, porém, as testemunhas parecem multidões, porque a organização teocrática aproveita ao máximo o pequeno bando, cada qual conservando-se no seu lugar designado, assim como os trezentos de Gideão conservaram-se “cada um no seu lugar ao redor do arraial”. São instruídos nos melhores métodos e estratégias da milícia cristã, e quando o Gideão Maior relampeja e faz soar do templo por trombetas a verdade, eles começam sem demora a refletir essa luz, deixando-a brilhar através do mundo em trevas, levantando a voz como trombeta de louvor a Deus, verificando que o som é certo e claro, gritando com zelo as verdades que tornam os homens livres dos opressores cruéis. Os ungidos assemelham-se a vasos de barro nos quais é entesourada a luz preciosa, e a fim de deixar brilhar essa luz estão dispostos a consumir e gastar a sua força física e até permitir que seja quebrantada na morte assim como cântaros de barro despedaçados. Mas o seu procedimento exemplar continua a brilhar e a luz aumenta.-Gen. 4:10, Sal. 47:1; 69:9; 119:105; 150:3; Isa. 58:1; 60:1, 2; Jer. 50:15; Mat. 5:14-16; 1 Cor. 14:8, 9; 2 Cor. 4:6, 7, Heb. 11:4.

13. Por que podiam os mundanos considerar as testemunhas Jeová mal equipadas para a milícia teocrática? mas que resultado prova ao contrário quando se trava o combate?

13 Os mundanos podem pensar que as testemunhas de Jeová estão tão mal equipadas para o serviço ministerial como soldados armados de tochas, cântaros e trombetas o estariam para a guerra carnal. Não estão preparadas com ensinamento religioso ortodoxo, nem armadas de um diploma de seminário teológico algum. Não empregam métodos ortodoxos, tais como ficarem sentados à vontade em prédios eclesiásticos esperando que a congregação venha a eles, ou revisarem livros mundanos e balbuciarem a política ou substituírem a Bíblia com credo e ritos, ou promoverem festas sociais e jogos de “bingo” na igreja. Mas quando as testemunhas começam a falar e deixam brilhar a luz da Bíblia, o inimigo fica confuso e aturdido e não pode resistir às verdades declaradas. (João 7:15; Atos 4:13) A luz da Bíblia é forte demais para os inimigos que há muito tempo dormem nas trevas, de modo que andam às apalpadelas na cegueira, embaraçados por uma mensagem estranha a eles. Não sendo capazes de firmar-se na Bíblia, recorrem à tradição, ao credo, ao costume, ao rito, cerimônia e formalismo, até que se achem derrotados em flagrante da terra da verdadeira adoração a Jeová.-Isa. 29:13, 14; Mat. 15:1-9, 23:5; Col. 2:8.

14. Que é que mostra a confusão do inimigo e a impossibilidade de serem eles as “autoridades superiores”? e para quem estão mortos?

14 Não se podendo unir numa acusação contra as testemunhas de Deus, os inimigos num país as chamam comunistas, noutro imperialistas, um ano as acusam de nazistas, o outro as rotulam de vermelhos. Os líderes do mundo opõem-se uns aos outros, brigando e lutando e matando-se mutuamente. Os seus próprios atos mostram que não poderiam ser as “autoridades superiores”; a sua discórdia interna e confusa ajuda a matar tal pretensão. Divididos de forma religiosa, comercial, política e militar, não podem ficar em pé, mas caem, arremessados da sua falsa posição pela mensagem da verdade e por sua própria conduta não-cristã. Aos iluminados crentes da Bíblia esses líderes da cristandade que se supõem representar a Deus parecem ter apenas fé morta, não fundada no conhecimento nem vivificada pelas obras das escrituras. Para com Deus estão mortos nas transgressões e pecados voluntários, e parecem como se estivessem mortos aos olhos dos cristãos, que não mais os consideram “autoridades superiores” “ordenadas de Deus”. (Mat. 8:22; 12:25; Efé. 2:1; Heb. 11:1; Tia. 2:26) Isaías descreve a “morte” deles como segue: “Ó Senhor Deus nosso, outros senhores têm tido domínio sobre nós, mas, por ti só, nos lembramos do teu nome. Morrendo eles, não tornarão a viver, falecendo, não ressuscitarão; por isso os visitaste e destruíste, e apagaste toda a sua memória.” -Isa 26:13, 14, Almeida.

OUTROS REUNEM-SE PARA A BATALHA

15, 16. De que modo responderam os demais israelitas quando foram derrotados os midianitas? e que contenda entre os israelitas foi resolvida de maneira pacífica?

15 No antigo drama o assalto destemido pelos trezentos de Gideão arrebatou o inimigo aterrorizado em direção ao Jordão em derrota flagrante, e este êxito estupendo introduziu coragem nas veias dos outros israelitas e os despertou a reanimar-se para a caça. Dá-se o relato disto e do que seguiu em Juízes 7:23-25 e 8:1-3.

16 “Foram convocados os homens de Israel, de Naftali, de Aser e de toda a tribo de Manassés, e perseguiam a Midiã. Gideão enviou mensageiros por toda a região montanhosa de Efraim, dizendo: Descei ao encontro de Midiã, e tomai-lhes as águas até Bete-Bara, isto é, o Jordão. Foram convocados todos os homens de Efraim, e tomaram as águas até Bete-Bara, o Jordão. Aprisionaram aos dois príncipes de Midiã, a Orebe e a Zeebe. Mataram a Orebe no penhasco de Orebe, e a Zeebe no lagar de Zeebe. Perseguiram a Midiã: e trouxeram as cabeças de Orebe e de Zeebe a Gideão, da banda dalém do Jordão. Então lhe disseram os homens de Efraim: Que é isso que nos fizeste, em não nos chamares, quando foste pelejar contra Midiã? Repreenderam-no asperamente. Respondeu-lhes: Que fiz eu compáravel com o que vós fizestes? Não são os rabiscos de Efraim melhores do que a vindima de Abiezer? Deus vos entregou nas mãos os príncipes de Midiã, Orebe e Zeebe, que pude eu fazer de comparável com o que vós fizestes? Então se lhes aplacou a ira, depois que ele dissera isso.”

17, 18. Quais são os que se uniram no combate em retirada no dia de Gideão? e no cumprimento como são manifestos estes diversos, para formar que classe?

17 Após o ataque inicial o combate desenvolveu-se numa batalha em retirada, e ao correr em direção ao Jordão e além, reforços de Israel chegaram para associar-se com os trezentos caçadores. Os primeiros a unirem-se espontaneamente na batalha vieram de Naftali, de Aser e de Manassés, tribos de que vieram originalmente os 32.000 mas cujas fileiras foram estreitadas aos trezentos finalmente usados, em resultado de experiências feitas para separar os medrosos e egoístas. Sem dúvida, alguns que então se apresentaram para combater haviam estado dentre os 31.700 previamente enviados para casa. Outros, tais como os efraimitas, foram convocados para ação depois de estar em pleno progresso a derrota.

18 No cumprimento, o restante ungido foi submetido à limpeza e purificação do templo a fim de adaptá-los para o combate piedoso, e quando foram por fim preparados com bastante verdade para derrotar os representantes visíveis de Satanás do seu estabelecimento ilícito no território de Jeová como “autoridades superiores”, os ungidos principiaram o ataque. As testemunhas provaram da Bíblia que os líderes mundanos invadiram um lugar pertencente a Deus e Cristo, e o seu denodo na exposição, e a incapacidade do inimigo para retrancar e manter a sua posição, fizeram que outros observadores vissem que os agentes de Satanás não podiam manter sua pretensão de ser as “autoridades superiores”. Por isso como “autoridades superiores” estes chefes mundanos se tornaram mortos aos olhos dos observadores, que o disseram a outros, que por sua vez contaram a ainda mais pessoas esta verdade que furou como espadada a fábula das “autoridades superiores” dos governadores opressores. Alguns dos primeiros a associar-se com o restante ungido logo após 1930 já tinham conhecido as testemunhas e assistido às reuniões, mas, semelhantes ao filho pródigo egoísta da parábola, haviam sido levados aos seus próprios caminhos prazenteiros de menor esforço. (Luc. 15:11-32) Agora voltam à adoração do Pai, junto com o número sempre crescente de outros que recebem pela primeira vez o convite de se reunir na guerra cristã. Esse número acrescentado que está sendo recolhido são as “outras ovelhas” do Senhor, que finalmente formarão uma grande multidão de todas as nações, povos, tribos e línguas. -Apo. 7:9-17.

19. Desde quando veio para frente em grande número a classe da “outras ovelhas”, em virtude de que ampla publicidade?

19 Não foi após a morte dos primogênitos no Egito que se mostra a grande mistura de gente em marcha com israelitas? (Êxo. 12:38) E após a destruição do poder dos midianitas pela derrota que grandes reforços se juntaram aos trezentos? Portanto é depois de começar a décima praga e a derrota antitípica que a classe das “outras ovelhas” surge em grande número. Esclareceu-se em 1928 e 1929 a verdade de que Deus e Cristo são as “autoridades superiores”, e desde então essa verdade evidente foi brandida repetidas vezes como parte importante da espada do espírito. Fazia parte duma luta em retirada que tem continuado através dos anos, atingindo ampla publicidade que atraiu a atenção por meio de milhares de processos nos tribunais, que colidiram com as autoridades mundanas sobre os direitos de pregar, a saudação de bandeiras e de homens, o serviço militar, etc. Quanto mais brilhava a luz da verdade, quanto mais ressoavam os gritos e som de trombetas de louvor, tanto mais se reuniam os homens de boa vontade às fileiras das testemunhas de Jeová.

20. No tipo e no antítipo, quem se levantou para impedir a retirada ao inimigo, e por que têm tanto efeito os seus esforços?

20 Os midianitas e os seus aliados tinham invadido a terra que devia ter sido ocupada pelos verdadeiros adoradores, tinham-na poluído, despojado e empobrecido, deixando-a vazia e infrutífera. Mas quando foram derrotados pelos israelitas revivificados e fortalecidos, e fugiram em direção à sua própria terra para escapar, verificaram que tinham saído novas forças para impedir-lhes a retirada. Estas novas tropas, os efraimitas, assolaram os midianitas, matando até seus dois príncipes, Orebe e Zeebe. Da mesma maneira hoje os inimigos em retirada são encontrados por forças de surpresa dentro das suas próprias organizações que de repente aparecem dentro das suas fileiras, e os inimigos não sabem para onde fugir. Ao penetrar a mensagem em novas terras, milhares mais entram na luta, indicando que este mundo lhes é coisa morta, sem esperança de vida. Assim como os efraimitas, tomam os postos de batalha designados a eles pelo chefe da organização dos antitípicos trezentos. É ali que os esforços são eficazes, onde a organização nos coloca, onde resultará união de ação contra o inimigo.

21. Como podem sentir algumas das “outras ovelhas” quando primeiro se inteiram dos seus privilégios de pregar? mas a apreciação de que fatos lhes esclarece as coisas?

21 Mas que se pode dizer com respeito à queixa expressa pelos efraimitas por não serem chamados mais cedo? Remontando ao tipo, Deus propôs usar um número limitado no assalto inicial, a fim de que se atribuísse propriamente a Jeová o crédito pela vitória. (Juí. 7:2-4) De modo semelhante, não se consegue o triunfo sobre ’os hodiernos midianitas pela força de números, e nenhuma carne se deveria gloriar na presença de Deus. A vitória tem de ser em honra de Jeová. Ele não precisa de nenhuma criatura para derrotar o inimigo, ele poderia pregar a verdade por fazer que as pedras clamassem. (Luc. 19:40, 1 Cor. 1:29) Ele preferiu, contudo, usar um “pequeno rebanho”, um restante ungido, para fazer o serviço de afugentar o inimigo. Depois, ao introduzir-se nas fileiras combatentes mais e mais da classe das “outras ovelhas”, alguns podem lamentar que não foram avisados mais cedo acerca destas verdades bíblicas, para que pudessem ter participado mais amplamente na obra da pregação do evangelho. Mas apreciam o motivo daquilo que lhes parecia uma convocação tardia para o serviço, quando chegam a conhecer o propósito de Jeová de primeiro reunir e provar, separar e julgar o restante ungido. -João 10:16, 1 Ped. 4:17.

22. Como respondeu Gideão, e que princípios das Escrituras aplicou ele, na liquidação da contenda interna?

22 Por uma resposta branda e atinada Gideão aplacou a ira dos efraimitas. Ele aplicou princípios expressos séculos mais tarde: “Na honra dê cada um de vós preferência aos outros”, “Com humildade considerando uns aos outros como superiores a si mesmos.” (Prov. 15:1, Rom. 12:10, Fil. 2:3) Não era tempo para discórdia interna, de modo que ele lhes apaziguou a ira por indicar o rico quinhão que tiveram em ganhar a vitória, até acrescentando com generosidade, “Que fiz eu comparável com o que vós fizestes?” “Não são os rabiscos de Efraim melhores do que a vindima de Abiezer?” ele lhes pergunta.

23. Em cumprimento, como se pode logicamente dizer que o restante ungido colheu a “videira” do inimigo e as “outras ovelhas” só rebuscaram, todavia que esse rebusco contribuiu grandemente à vitória?

23 “Abiezer” representava a casa de Gideão, e neste drama indicaria o restante ungido dos membros do corpo de Cristo. A organização terrestre de Satanás é conhecida como a “videira da terra”, e no tocante à guerra visível entre ela e as testemunhas de Jeová, é o restante ungido que primeiro proclama a verdade que inicia a batalha. (Apo. 14:18-20) É a pregação destemida do restante que confunde o inimigo e o faz retirar em completa derrota. Quando as “outras ovelhas” se reunem ao combate, já se tem colhido como mentiras a maioria dos frutos doutrinais da “videira” do inimigo ficando apenas os rebuscos. Entretanto as “outras ovelhas” entram no conflito no tempo cruciante para executar um serviço vital, assim como os rebuscos de Efraim na antiga batalha, a saber, o enlaçamento e matança dos midianitas derrotados e a destruição dos retardatários, muito contribuíram para a vitória final.

24. Por que não têm as “outras ovelhas” motivo de censurar ninguém por causa de seu início retardado na milícia teocrática, mas estão satisfeitas e se regozijam na obra de rebusco que lhes é proporcionada?

24 Gideão admitiu isto, assim como o restante ungido hodierno declara com prazer que as “outras ovelhas” atualmente executam a parte maior em caçar, encurralar e matar os frutos doutrinais e ideológicos da organização visível de Satanás. A classe das “outras ovelhas” não tem motivo de censurar ninguém por causa do seu início retardado. Os efraimitas deviam ter sabido que os midianitas estavam no país, que Gideão ajuntava forças para combatê-los, e que ao menos podiam ter oferecido os seus préstimos sem ser convidados formalmente. De maneira semelhante, muitos dos que agora fazem parte das “outras ovelhas” previamente sabiam da obra do restante e podiam ter-se associado com eles. É verdade que não foram convidados a participar muito no serviço durante os anos logo após 1920, sendo estendido a eles mais tarde o convite, assim como no tipo veio mais tarde aos efraimitas. Depois da instrução, as “outras ovelhas” apreciam por que seu recolhimento tinha de esperar, que era o propósito de Jeová ajuntar primeiro todo o “pequeno rebanho”, e elas estão satisfeitas com o arranjo de Jeová e transbordam de júbilo pelos privilégios de serviço que agora possuem, da mesma forma que os efraimitas foram conciliados após serem instruídos por Gideão. De modo que as “outras ovelhas” participam na obra derradeira da pregação do evangelho, depois de estar em andamento por dezenove séculos, após a morte dos antitípicos primogênitos, e regozijam-se que o serviço derradeiro de rebusco que fazem é tão assombrosamente frutífero e contribui tanto para recolher os que comporão a grande multidão de Apocalipse 7:9.

OPERAÇÕES DE LIMPEZA

25. Qual foi a experiência de Gideão com os homens de Sucote e Penuel?

25 O relato das etapas finais da batalha típica continua. “Veio Gideão ao Jordão que passou juntamente com os trezentos homens que estavam com ele, desfalecidos, mas perseguindo. Disse aos homens de Sucote: Dai uns pães ao povo que me segue, pois estão desfalecidos, e eu vou perseguindo a Zeba e a Zalmuna, reis de Midiã. Responderam os príncipes de Sucote: Porventura já se acham no teu poder as mãos de Zeba e Zalmuna, para que déssemos pão ao teu exército’?” Gideão prosseguiu, e expressou o mesmo pedido aos homens de Penuel, e recebeu a mesma resposta. Gideão proferiu julgamento tanto contra Sucote quanto contra Penuel, e continuou na perseguição do inimigo.-Juí. 8:4-9.

26. Quem dá tratamento semelhante aos do restante “desfalecidos, mas perseguindo”?

26 Já faz muitos anos que o restante ungido tem prosseguido na batalha da verdade contra as mentiras, mas embora eles vão envelhecendo e estejam quase esgotados, não cedem ao cansaço da carne mas continuam na caça ao inimigo, “desfalecidos, mas perseguindo.” Frequentemente podiam usar tal auxílio como aquele simbolizado por “pães” ou “um copo de água fria”. Os que não querem ajudar os irmãos de Cristo são julgados reprovados pelo Rei, que lhes diz: “Tive fome, e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber, . . . Irão estes para o suplício eterno.” (Mat. 25:42, 46, 10:42) Esses foram prefigurados pelos homens de Sucote e Penuel, e sofrerão igual destino.

27. Que vista das coisas dotaram os homens de Sucote e Penuel? e como prefiguraram muito bem as classes hodiernas de “cabritos” e do “servo mau”?

27 Os de Sucote e Penuel ainda pensavam que possivelmente os midianitas ganhariam, e temeram represálias se auxiliassem o bando de Gideão. Daí o inimigo em fuga encovado em Carcor contava 15.000, gozando de partido desigual de 50 contra 1 a seu favor, e aos homens de pouca fé que olhavam para a aparência exterior, cegos ao poder de Jeová que ampara o seu povo, a vitória por Gideão ainda pareceria uma remota expectativa. Os homens de Sucote e Penuel ainda consideravam os seus opressores como tendo domínio sobre eles, como sendo as autoridades superiores às quais se deviam sujeitar. Quão semelhantes às hodiernas classes dos “cabritos” e do “servo mau”, que recusam socorrer o restante ungido, não podendo ver que os apoiadores destes irmãos do Senhor são Cristo e Jeová, e ainda têm medo dos chefes mundanos, consorciando-se com estes e considerando-os as “autoridades superiores”! Esses caprinos acham que está bem a organização mundial sob a direção de Satanás, julgam que ela continuará a ser o poder dominante, e se identificam com ela. Por isso tanto no tipo como no antítipo se vê que a derrota e a batalha em retirada dividiram os povos, alguns se definindo e unindo no combate contra os opressores satânicos, outros apoiando os invasores condenados do campo de adoração a Jeová.-Mat. 25:31, 32.

28. Com o registo de que eventos termina o drama profético?

28 O registo da luta típica continua: “Estavam Zeba e Zalmuna em Carcor, com as suas hostes, uns quinze mil homens, os restantes de todo o exército dos filhos do Oriente: pois caíram cento e vinte mil homens que puxavam da espada. Subiu Gideão pelo caminho dos nômades, ao oriente de Noba e Jogbeá, e feriu a hoste inimiga, porque ela se dava por segura. Fugiram Zeba e Zalmuna: Gideão perseguiu-os, prendeu os dois reis de Midiã, Zeba e Zalmuna, e desbaratou toda a hoste.” (Juí. 8:10-12) Ao regressar vitoriosamente pelo caminho da caça, Gideão proporcionou o devido castigo aos homens de Sucote e Penuel, descobriu que foram os reis midianitas Zeba e Zalmuna que tinham matado seus irmãos, e os matou de modo justo.-Juí. 8:13-21.

29. Que devem ter presente as “outras ovelhas”, e por quê?

29 Foram Gideão e os seus trezentos que principiaram a batalha sob a direção de Jeová, foram eles que a acabaram, pela graça divina. Portanto é o restante ungido que desempenha o papel principal na milícia cristã contra os agentes de Satanás, sendo usado para a principiar e acabar no que respeita a estes “últimos dias”. Os efraimitas podiam ter tido o privilégio de capturar e matar os príncipes midianitas Orebe e Zeebe, mas competiu a Gideão tomar e destruir os dois reis de Midiã. É necessário que as “outras ovelhas” tenham presentes tais coisas, para que sempre apreciem a sua relação ao restante, à organização, bem como a Cristo Jesus e Jeová Deus. Em consideração de números agora elas executam o maior volume do serviço de testemunho, todavia isso não as deve tornar senão humildes no seu precioso privilégio, jamais deve fazer que se exaltem contra o restante ungido, sob a direção imediata dos quais trabalham. Destarte mantendo sempre a atitude correta de espírito, nunca serão rebaixadas e destruídas com os antitípicos homens caprinos de Sucote e Penuel.-Mat. 23:12.

30, 31. Na milícia carnal e na cristã, que semelhanças e contrastes há no tocante a possuir poder, ser mobilizado e organizado?

30 É assim que o povo de Deus foi liberto do cativeiro aos midianitas nos dias de Gideão, por uma batalha que continuou desde o ataque inicial até as operações de limpeza. Gideão seguiu até o fim. Para gravar na mente dos ministros a importância de acompanhar a pregação de porta em porta, considere-se a semelhança das medidas tomadas, mas o contraste dos resultados produzidos, pela milícia carnal moderna e pela cristã.

31 Os homens deste velho mundo que está passando têm em mãos o poder de matar milhões, pela graça do Diabo. Têm as suas bombas de bactéria e bombas-A e esperam produzir potentes bombas-H. Os homens do novo mundo, que está entrando, têm em mãos o poder de mostrar a milhões o caminho à vida, pela graça de Deus. Têm e entendem a Palavra de Deus, que transborda com águas da vida. O velho mundo está mobilizado para produzir a morte, por alimentar matérias primas às linhas de montagem de fábricas para a produção de projéteis, bombas e gases venenosos. Os servos do novo mundo estão mobilizados para a produção da mensagem vitalizadora, por manter tipografias que amontoam estoques de Bíblias e ajudas bíblicas. O velho mundo está organizado para distribuir os seus assassinos, por recrutar exércitos para tripular os tanques, navios e aviões que acarretam morte nos campos de batalha. Os obreiros do novo mundo estão organizados em companhias para distribuir a mensagem da vida, por fazer visitas de porta em porta e nas ruas dar testemunho nos campos de pregação através do mundo. Tanto as forças do velho mundo como as do novo prosseguem com as operações de limpeza até que acabem, mas que contraste nos resultados!

32. (a) Contraste as operações de limpeza das forças do velho mundo com as do novo. (b) Mostre por ilustração a necessidade de fazer revisitas e dirigir estudos bíblicos familiares.

32 O velho mundo, ao fazer operações de limpeza no rasto dos exércitos vitoriosos, envia forças de ocupação, saqueia e oprime, exige reparações, e monta campos de trabalhos forçados e campos de prisões. Depois que os publicadores do Reino distribuem a literatura bíblica eles seguem o interesse por meio de revisitas aos obtentores, para responder perguntas, dirigir estudos bíblicos familiares, mostrar aos interessados como pregarem, para soltá-los do cativeiro deste velho mundo, apresentando-lhes as esperanças da liberdade num novo mundo de justiça. Os ministros teocráticos sabem que a verdade da Bíblia se assemelha à água, e que se pode dizer que dentro das capas duma ajuda bíblica se acha um reservatório dessa água. Além disso, quando a água fica represada e imóvel ela se torna cediça, estagnada, precisa correr para ficar límpida e cintilante. Portanto os ministros revisitam os obtentores, animam-nos a abrir as publicações, deixam que a mensagem na página flua livremente do olho à mente e encha o coração. Se as águas da verdade foram enlameadas e turvadas pelos hodiernos midianitas mentirosos, o ministro revisitante pode decantar a água da sujeira vendida pelos enlameadores, clarificá-la e fazer que corra ao ouvinte com clareza cintilante. (Eze. 34:18, 19, Apo. 22:1, 17) De modo que os ministros devem fazer revisitas, não só para ensinar a verdade pura mas também para limpar quaisquer manchas ou mentiras deixadas por aqueles que ainda afirmam que são representantes de Cristo ou “autoridades superiores” “ordenadas de Deus”. É necessário realizarem-se essas operações de limpeza teocráticas a fim de livrar por completo os oprimidos e eliminar quaisquer opressores extraviados.

DEDICADOS A DEUS OS FRUTOS DA VITÓRIA

33, 34. Que confirma a opinião que o significado profético do drama termina com a derrota de Midiã? contudo que eventos seguiram que contêm instruções gerais?

33 Parece que com a derrota total dos midianitas o drama termina o seu significado profético. Em confirmação desta opinião, note que logo após a vitória final o povo desejava fazer a Gideão rei sobre eles, e sua descendência após ele. (Juí. 8:22, 23) Isto dificilmente podia ter significado antitípico, desde que no cumprimento o Gideão Maior, Cristo Jesus, foi entronizado Rei antes de estarem reunidos os do restante ungido contra os midianitas hodiernos, nem terá Cristo sucessores para reinar no seu lugar sobre o trono, conforme se propôs no caso de Gideão. Depois de recusar Gideão a realeza para si e para seus filhos, ele fez uma proposta alternativa, que foi aceita e conduziu a certos acontecimentos. Mas o drama profético havia terminado, portanto não têm peso antitípico esses eventos. Todavia, revelam um princípio geral e uma lição prática que são instrutivos nos seus amplos escorços. O relato reza:

34 “Disse-lhes mais Gideão: Permite-me fazer-vos um pedido: dai-me cada um as arrecadas do seu despojo. (Porque os Ismaelitas usavam arrecadas de ouro.) Eles responderam: De boa vontade as daremos. Extenderam uma capa, e cada um deles deitou ali as arrecadas do seu despojo. O peso das arrecadas de ouro, que pediu, foi mil e setecentos siclos de ouro (afora os colares, e os pendentes, e os vestidos de púrpura que os reis de Midiã trajavam, e afora as cadeias que estavam aos pescoços dos seus camelos). Dele fez Gideão um éfode, e colocou-o na sua cidade de Ofra: Ali ia todo o Israel a idolatra-lo, e foi um laço para Gideão e sua casa.”Juí. 8:24-27.

35. Que fatos se salientam?

35 Estes fatos salientam-se: O despojo da vitória não serviu para enriquecer nenhum indivíduo, mas foi fundido para fazer um éfode. Este não era ídolo, senão veste sacerdotal usada no serviço de Deus. (Êxo. 28:6-14) Ao fazer-se o éfode, o despojo foi usado para algo que honrava e reconhecia a Jeová. O caso foi semelhante ao do tempo em que os israelitas despojaram os egípcios antes do êxodo, e mais tarde quando estavam no deserto foi deste ouro e materiais preciosos que o povo contribuiu para a edificação do tabernáculo, inclusive os éfodes. (Êxo. 11:2; 12:36; 35:5, 21-29; 36:5-7) Israel cometeu prostituição espiritual com o éfode que Gideão fez, idolatrando-o, e esse se tornou laço para Gideão e sua casa. Contudo, Gideão certamente não fez o éfode para fins ídólatras, em honra de Jeová ele tinha recusado a realeza para si e ao invés centralizou a atenção no éfode como sendo representativo de Deus. Mas o povo adorou erradamente o éfode antes que o que era representado por este, tal como sucedeu com a serpente de bronze que de modo correto Moisés tinha feito, mas que foi mais tarde idolatrada. (Núm. 21:9; 2 Reis 18:4) O éfode não serviu o fim para o qual foi feito, e até “provou-se um perigo para Gideão e sua casa”, mas o registo não diz que Gideão o idolatrava. (Juí. 8:27, Mofƒatt [em inglês]) Gideão morreu aprovado, e o baalismo não foi praticado em Israel outra vez durante sua vida. -Juí. 8:33, Heb. 11:32.

36. Que princípio geral é demonstrado pelo proceder de Gideão? e como atualmente aplicam esse princípio as testemunhas de Jeová?

36 O princípio geral demonstrado é que todos os frutos das vitórias teocráticas devem ser usados para honrar a Jeová e não para exaltar nenhum indivíduo ou organização. Os israelitas roubaram aos midianitas os seus vestidos finos e jóias, portanto a verdade declarada contra os líderes mundanos, sejam religiosos ou políticos, comerciais ou militares, rouba-lhes a pretensão de “autoridades superiores” de que se vestem, tira-os da sua alta posição, despoja o prestígio e adoração que uma vez usufruam, e eles perdem os títulos lisonjeiros que lhes permitiam resplandecer e brilhar. Quaisquer tesouros de serviço que pudessem ter usufruído desvaneceram, porque usavam os seus ofícios para exibirem-se. Estas coisas que arrebatam a atenção não se transferem às verazes testemunhas, mas são ajuntadas e entregues para a honra de Jeová. Ao passo que os homens de boa vontade aprendem a verdade eles despem dos seus títulos impróprios e enfeites a esses anteriormente honrados e dão todo o louvor a Jeová, e atribuem a Deus e a Cristo todos os títulos honoríficos, tais como “Padre” e “Autoridades Superiores”.-Jó 32:21, 22, Sal. 150:6, Isa. 42:8, Mat. 23:9.

37. Que lição prática é contida nos acontecimentos antigos? e isso deve fazer os cristãos hodiernos cientes de quê?

37 A lição prática nos acontecimentos antigos que seguiram a parte profética do drama é que os frutos da vitória nunca devem ser idolatrados. Os aumentos ou ganhos no número de publicadores que resultaram da obra de pregação do evangelho jamais devem ser acreditados aos homens ou a uma organização visível, nem o volume de trabalho efetuado deve fazer que as criaturas se jactem, tudo isto se deve a Jeová Deus e a Cristo Jesus e deve ser dedicado a eles e à vindicação do nome de Jeová. Para ilustrar, um lavrador semeia a semente, a rega e cultiva, mas faz ele com que a semente brote, cresça e finalmente dê frutos? Não se deve ao Criador o crédito pelo crescimento? O apóstolo Paulo desvaloriza os que olham às criaturas como sendo os responsáveis pelos aumentos na organização por meio de semelhante ilustração, dizendo: “Eu plantei, Apolo regou, mas Deus deu o crescimento : de modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus que dá o crescimento.” (1 Cor. 3:6, 7) Os ministros podem plantar a semente da verdade e regá-la por fazer revisitas e dirigir estudos bíblicos familiares, mas é Deus que colhe os novatos para dar à organização de pregadores crescimento e vigor.

38. Que se deve lembrar com respeito às organizações mundanas? mas por que jamais será enganada destarte a atual organização visível de Jeová?

38 Há o seguinte para se lembrar com respeito às organizações em geral. Enquanto estiverem novas e crescerem, esforçando-se para subir, o zelo é forte e evangelizante; mas quando tiverem chegado ao seu lugar e se tornado fortes, ricas e respeitadas, muita vez perdem a sua força viril e se tornam frouxas, corpulentas, indolentes, e indicam com orgulho o seu tamanho e colocam as suas diretrizes acima das ordens de Deus. Isto aconteceu às organizações das grandes e prósperas igrejas ortodoxas da cristandade. A organização é servida e adorada em lugar daquele que ela pretende representar, a saber, Jeová Deus. Este laço, porém, jamais alcançará o hodierno povo purificado de Jeová, a organização visível crescente não os enche do orgulho que precede a quedas, mas serve para lembrar-lhes que Jeová dirige e abençoa a obra, que esta é a estação designada por ele para colher os frutos da pregação do evangelho.-Pro. 16:18.

39. Nos tempos anteriores, como foram enganadas as organizações que procuraram ou pretenderam servir a Deus?

39 Todavia, é aconselhável para todos lembrarem-se do laço que as organizações visíveis podem constituir. Não estimavam demais alguns israelitas uma instituição visível quando lamentavam que o novo templo que se reedificava após o cativeiro babilônico não se igualava às glórias do templo de Salomão? (Ageu 2:3) No dia de Jesus e depois, certos judeus se orgulhavam excessivamente do templo visível e atribuíam demais a este, lembrou-se-lhes energicamente que Deus não habita em templos feitos por mãos humanas. (Mat. 23:18-22; 24:1, 2 ; Atos 7:48; 17:24) A primitiva organização cristã originou-se como fruto do ministério de Cristo Jesus, mas se tornou apóstata, mundana, poderosa, só um restante ficando firme para com Deus. (Atos 20:29; 2 Ped. 2:1) Certamente a igreja católica romana que se desenvolveu dessa apostasia tem sido enganada, jactando-se do seu tamanho, riqueza e poder, e idolatrando a si mesma e às suas tradições e doutrinas e chefes clericais ao invés de Jeová Deus. Outra vez, quando Cristo veio ao templo para juízo em 1918 grande número dos que eram candidatos para o Reino foram suprimidos, principalmente porque estimavam com veneração a organização do período de Elias, as suas práticas e pessoal, estima a que obstinadamente se agarraram apesar da luz crescente, e isso desagradou a Deus. Foram enganados, foram lançados fora do serviço de Jeová.-Zac. 13:8, 9, Mat. 24:48-51.

40. Em comparação com o aumento do bando de Gideão até a ocasião do ataque a Midiã, quanto aumentou o número do restante ungido?

40 Mas a organização visível que cresce e prospera atualmente foi expurgada, purificada de tais práticas enlaçadoras como a adoração das criaturas. Atribui-se o incremento a Jeová Deus; vem, não pela força ou poder humano, senão pelo seu espírito. (Zac. 4:6) No antigo drama Gideão principiou só, daí trabalhou com dez associados para derrubar o altar de Baal, e quando milhares vieram juntar-se a ele em bandos foram reduzidos a trezentos para uso contra Midiã; de modo que a sua força cresceu de um a onze a trezentos e um. (Juí. 6:11, 27:7) Semelhantemente desde o tempo em que começou o juízo do templo até que o som inicial principiou a deslocar os regentes mundanos como “autoridades superiores” o número do restante ungido aumentou. Em 1918 havia uma média de 3.868 publicadores por mês, em 1928, 23.988.

41. A medida que tomou impulso a derrota hodierna, que aumentos foram conseguidos e por quê?

41 Daí em diante tomou impulso a derrota dos midianitas hodiernos, e durante os anos logo após 1930 as “outras ovelhas” se uniram no combate, elevando as cifras de publicadores a 47.143 em 1938. Vieram em número sempre crescente durante os dez anos que seguiram, até que em 1948 havia 230.532 que relatavam serviço com regularidade. Em 1949 o algarismo subiu a 279.421, atingindo-se num mês o auge de 317.877. Por toda esta prosperidade as testemunhas de Jeová dão graças a Deus, e não dão crédito por ela a nenhuma agência visível. Jeová Deus predisse este aumento abundante que provém de todas as nações, como rebanhos, como nuvens de pombas em multidões que escurecem os céus. Entram no arranjo da organização de Jeová, e as portas estão abertas para recebê-los, não se fecham nem de dia nem de noite. E qual o motivo de crescer mais e mais o recolhimento na atualidade? Deve-se isto a mentes humanas brilhantes na organização visível? ou aos métodos ou procedimentos eficientes praticados? Não, as “outras ovelhas” do Senhor entram agora em grande número porque é o tempo de Deus apressar a sua vinda: “O mais pequeno virá a ser mil, e o mínimo uma nação forte, eu Jeová apressarei isto a seu tempo.” -Isa. 60:1-22.

42. A quê se dedica o aumento? e como são adaptados a este os novatos?

42 Ao aumentar a organização visível, dedica-se à honra de Jeová a nova força de números. Eles não estão restritos como classe leiga para apoiar e sustentar uma classe clerical. Não se fazem distinções de classes, nem discriminações nem acepções humanas na organização visível, todos estão sujeitos a Deus e a Cristo. (Mat. 23:8; Atos 10:34) Assim como o restante ungido antes delas, as “outras ovelhas” que vão entrando estudam a Palavra de Deus em particular e em grupos, para purificar a mente das falsas contaminações religiosas. Dão ouvidos ao conselho da Bíblia, e com prazer aceitam as instruções da organização visível. Daí ao colocarem-se nas fileiras dos publicadores de campo, marchando ombro a ombro com o restante ungido, elas se consolam com estas palavras: “Bendito seja Jeová, rocha minha, que adestra as minhas mãos para a batalha, e os meus dedos para a guerra, que é a minha benignidade e a minha fortaleza, o meu alto refúgio e o meu libertador, o meu escudo, e aquele a quem me acolho.”-Sal. 144:1, 2.

43. Que farão e dirão agora todos os ministros de Jeová na terra, e que anunciará o seu grito de guerra?

43 Ensinados destarte do alto, todos os ministros de Jeová na terra podem dizer: “A sabedoria é melhor do que a força”, “A sabedoria é melhor que as armas de guerra” Sem armas carnais cercarão este velho mundo religionizado que jaz nas trevas, e as ama. (João 3:19-21) Deixarão brilhar a tocha da verdade, levantarão a voz como trombeta, clamarão os louvores de Deus e brandirão destemidamente a “espada do espírito, que é a palavra de Deus.” (Efé. 6:17) O seu lugar não é com os 22.000 medrosos que voltaram para casa, nem com os 9.700 gulosos e preguiçosos que permaneceram indiferentes quanto ao combate. O seu lugar é com os trezentos fiéis guerreiros e os reforços que se uniram com eles na perseguição do inimigo derrotado. E ao avançarem no combate o seu grito de guerra anuncia aqueles a quem se dedica a vitória: “Para Jeová e para o Gideão Maior, Cristo Jesus!”

    Publicações em Português (1950-2026)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar