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  • Lealdade, a prova

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  • Lealdade, a prova
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1953
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  • EXEMPLOS BÍBLICOS DA LEALDADE
  • LEALDADE AO ÚNICO SANTUÁRIO
  • CONCÊRTO DE SAL
  • A LEI DE JEOVÁ
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1953
w53 1/7 pp. 99-102

Lealdade, a prova

“Andareis após o Eterno vosso Deus, reverenciá-lo-eis, guardareis os seus mandamentos, obedecereis à sua voz, o adorareis e a ele sereis leais.“ —Deu. 3:4, Mo.

7, 8. Dai exemplos de lealdade e deslealdade há trinta anos, e o resultado.

7 NOS tempos trabalhosos de 1918-1922, houve severas provações entre o povo de Deus. O Senhor tinha aparecido no templo para juízo. A questão foi, Quem permaneceria lealmente ao lado de Jeová, firme e imóvel? “Mas quem pode suportar o dia da sua vinda? quem subsistirá quando ele aparecer? por que ele é como o fogo do fundidor e como o sabão de lavandeiros.” (Mal. 3:2) Jeová mediante seu Juiz no templo provou os corações do seu povo, rejeitando a milhares, porque eram egoístas e desleais. Após serem alimentados e dirigidos por meio do corpo administrativo legítimo e fiel, a Watch Tower Bible and Tract Society, por trinta anos muitos disseram, “Jeová trata também mediante outros canais.” Dessarte podiam adiantar seus próprios interesses egoístas. Os leais aderiram à organização do Senhor. Produziram prova da orientação divina e se opuseram aos desleais. Pelejaram a favor dos caminhos de Jeová, e ainda que a peleja continuasse por anos, os leais venceram, e os desleais foram removidos. Em resultado há hoje centenas de milhares felizes no conhecimento da verdade.

8 Sim, os desleais teriam impedido que a verdade fosse ao povo em geral, pois disseram: “Já se passou a ceifa e já se acabou a obra do Senhor. Agora temos de esperar sermos juntados ao Senhor no Céu.” Os leais disseram, “Jeová revela mais verdade. Ainda não se acabou a obra, e vamos prosseguir com tal obra apesar da vossa negligência e acusações de que o Senhor não trata mediante a Watch Tower Society.” Crendo que a verdade era deles, os desleais saíram e tentaram criar mais luz, mas a faísca que tinham se apagou, assim como todas as faíscas ao serem separadas do fogo principal. Esvanecem no ar, e assim também esvaneceram os desleais. Até nos dias encerradores deste mau sistema há alguns que revelam sua condição errada de coração pelo procedimento desleal. Não vos preocupeis porque tais desleais parecem ter uma faísca de luz, antes considerai onde obtiveram essa faísca, e para onde os conduzirá. Estreitará a associação e unidade de alguém com o povo de Deus, ou afastá-lo-á mais deles? Realmente unirá os fiéis, ou, do contrário, é uma decepção seguir as ideias de outros homens?

9. Que significa ‘retirar o ombro’?

9 Com efeito tais ações criam a discórdia, porque um segue um caminho e os demais o outro. Daí surge o debate, Quem tem razão? Já está lá a divisão, e não a unidade. Os que amam os caminhos de Jeová serão leais e fiéis e não hesitarão debaixo da prova. É a honra e vindicação de Jeová que buscamos, e não a de nenhuma pessoa. Se não querem pôr mãos à obra e auxiliar em adiantar a obra do Senhor, deixai-os às suas próprias intenções. “Nem intente o mal cada um contra o seu irmão no seu coração. Eles, porém, não quiseram escutar, e me deram o ombro rebelde.” (Zac. 7:10, 11, Al) “Contudo eles se houveram com soberba, e não deram ouvidos aos teus mandamentos, mas pecaram contra os teus juízos (os quais se alguém os observar, neles terá vida) e retiraram o ombro, endureceram a cerviz e não quiseram ouvir.” (Nee. 9:29) A desgraça virá aos que conhecem o caminho de Jeová, que se alimentaram à mesa do Senhor e daí dão um ombro rebelde. É grande a sua responsabilidade, pois são desleais à organização de Deus e conduzem outros à deslealdade.

10. Está a lealdade ainda em prova? Dai explicação.

10 A lealdade de todas as testemunhas de Jeová está sendo provada de uma ou outra maneira. Muitas vezes são as coisas pequenas que servem de prova. Não só houve um tempo de provas desde 1918 até 1922, mas esse tem continuado desde aqueles dias, pois grande perseguição começou a sobrevir à congregação na Alemanha em 1933, mediante a organização nazista agora morta e desonrada. Então de 1939 até a terminação da Segunda Guerra Mundial veio a maior perseguição que jamais foi inflita ao povo de Deus, e essa em quase todas as partes do mundo, mas os fiéis permaneceram leais à vontade de Deus. O grande combate entre as nações forneceu aos religiosos falsos a oportunidade que desejavam para desfechar seu ódio contra os próprios escolhidos de Deus, tendo-lhes causado terrível dano. Os obedientes, porém, ficaram verdadeiramente leais à norma de ação de Jeová. Não quiseram transigir, ceder, nem se desviar da verdade. Foram leais.

EXEMPLOS BÍBLICOS DA LEALDADE

11. Relatai em resumo acerca da lealdade de Davi na ocasião em que se trazia a arca de Deus a Jerusalém.

11 É sempre agradável considerar a pureza do serviço de Davi, e este estabelece um exemplo para todos os genuínos amigos da justiça. Certamente tinha suas fraquezas humanas, pelas quais sempre solicitou perdão com sincero arrependimento, porém jamais foi hipócrita nem presunçoso. Permaneceu fiel a Jeová e sempre o engrandeceu. Por exemplo, na ocasião em que se trazia a arca da casa de Obededom, o gitita, “Davi girava diante do Eterno com todas as suas forças na dança, cingido só de um saiote de linho, assim Davi e toda a casa de Israel traziam a arca do Eterno com exultação e ao som de trombetas.” Mais tarde “voltou Davi para abençoar sua família, mas Mical, filha de Saul, saiu a encontrar-se com Davi, dizendo, ‘Quão honrado foi hoje o rei de Israel, descobrindo-se diante das mulheres, diante de seus vassalos, assim como qualquer dissoluto se decobriria indecentemente!’ Davi disse a Mical, ‘Na presença do Eterno eu dançava! Bendito seja o Eterno que me escolheu antes do que a teu pai e a toda a sua família, designando-me príncipe sobre Israel, o povo do Eterno! Quando eu me divirto na presença do Eterno, eu me considero muito humilde para essa honra! —não me estou honrando a mim próprio!” (2 Sam. 6:14, 15, 20-22. Mo) Davi defendeu lealmente a honra de Jeová e, quando foi escarnecido e odiado por sua própria esposa por assim fazer, não retrocedeu nem desistiu. Houve também as duas ocasiões em que ele poderia ter matado o rei Saul. Por que o poupou? Não porque o amava, nem por ter-se casado com a filha dele, mas por causa da lealdade a Jeová e à sua palavra no tocante ao rei ungido. “Não toqueis os meus ungidos, e não façais o mal aos meus profetas.” (1 Crô. 16:22) Esta norma foi estabelecida há centenas de anos no tempo de Abraão. O ungido de Jeová é a menina do seu ôlho. —Gên. 26:11; Deu. 32:10; Zac. 2:8.

12. Como demonstrou José lealdade na casa de Potifar, e como podemos tirar proveito disso?

12 A experiência de José na casa de Potifar também ilustra a lealdade. Ele foi tão digno de confiança que tudo relacionado aos negócios de seu senhor fora deixado em suas mãos, e com efeito exercia autoridade idêntica. Naquela época a dissolução das mulheres era muito comum, e a mulher de Potifar não era exceção. Indubitavelmente induzida pela formosura, força, vigor e virilidade de José, ela procurava seduzi-lo impudicamente e com repetida importunidade. Em semelhante situação a maioria dos homens teriam caído; José, porém, manteve firme a sua integridade não só para com seu patrão que nele confiava, mas também para com seu Deus, Jeová. Em resposta à tentação da mulher, ele disse: “Como, pois, posso cometer esta grande maldade e pecar contra Deus?” Ele odiava o pecado, e não podia ficar para protestar, a fim de não ser vencido. Assim evitava a companhia que conduziria a isso. Tornando-se a paixão ímpia da esposa de Potifar em amargo ódio, ela usou o vestido do inocente José para acusá-lo falsamente. O marido furioso ordenou que José fosse agrilhoado. Jeová não se esqueceu dele, pois no decorrer do tempo lhe foi confiado a disciplina da prisão inteira. Teria estado lá bastante tempo, visto que passou um período de treze anos desde a ocasião em que se começou o registo sobre ele até o tempo em que estava perante Faraó após ser solto do cárcere. —Gên. 39:9, 22; 37:2; 41:46.

13. De que maneira Moisés não se provou leal? Com que resultado?

13 A desaprovação de Jeová no que diz respeito aos atos desleais por parte dos servos dele se vê nas experiências de Arão, Miriã e num caso, até de Moisés. No caso de Moisés foi em Meribá, durante o último ano no deserto, quando os filhos de Israel murmuravam contra ele por os ter trazido a esse lugar em que não havia água. “Toma a vara, e ajunta a congregação, tu, e Aarão teu irmão, e falai á rocha diante deles, que dê as suas águas. Far-lhes-ás sair água da rocha.” Moisés reuniu o povo e lhes disse: “Ouvi, pois, rebeldes, havemos de fazer sair água desta rocha para vós? Moisés levantou a mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, saíram águas copiosamente.” Disse então Jeová a Moisés, “Porque não crestes em mim, para me santificardes aos olhos dos filhos de Israel, portanto não introduzireis esta assembleia na terra que lhes dei.” (Núm. 20:5-12) Embora Moisés seja ressuscitado no novo mundo e se lhe conceda galardão, contudo o desprazer de Deus se manifestou em Meribá, pois ele não faz acepção de pessoas. Arão poderia ter impedido as palavras e os atos intemperados de Moisés mas não o fez, portanto foi também culpado de pecado, e foi castigado, sendo privado de privilégios preciosos. —Núm. 20:24-28.

14, 15. Explicai como Miriã e Arão foram desleais. Que lições para nós há nisto e como alguns hodiernos lhes seguem o exemplo?

14 Miriã foi desleal, não reconhecendo seu irmão Moisés como sendo o único servo escolhido de Jeová. Arão foi também partícipe deste ato desleal. Disseram, “É verdade que Jeová falou só com Moisés? não nos falou ele também a nós?” Jeová sabia seus pensamentos, por isso reuniu os três e defendeu seu servo Moisés, e, no seu desprazer feriu a Miriã com lepra, a qual foi curada mais tarde mediante a intercessão de Moisés. (Núm. 12:1-16) Depois disso Miriã morreu em Cades. Jeová não tolerou a deslealdade contra seu servo escolhido.

15 Assim sucede atualmente, embora estejamos pertíssimo do novo mundo. Ainda que Jeová tenha manifestado com perfeita clareza sua aprovação do “escravo fiel e discreto”, alguns usam quase as idênticas palavras: ‘É unicamente com o “escravo fiel e discreto” que Jeová tem falado? Não falou ele também por meio de nós?’ Tais pessoas se animaram com idéias exaltadas, permitindo que o orgulho e egoísmo as dominassem, e concluem que foram usadas nos anos passados, então por que não devem ter parte em governar o hodierno Israel espiritual? Não devem eles também ser ouvidos? Tais pessoas tomam a si próprias muito a sério, são presunçosas e desleais. Talvez não disputem a honra que pertence ao “escravo fiel e discreto”, mas querem saber por que também não devem ser ouvidas. Foi exatamente a dificuldade de Miriã e Arão! É notável que nenhum dos três, Moisés, Miriã, nem Arão, entrou na Terra Prometida, pois todos estes morreram no quadragésimo ano da peregrinação no deserto. —Núm. 33:38; 20:1; Deu. 34:1, 5.

LEALDADE AO ÚNICO SANTUÁRIO

16. Por que tinha Jeová um só santuário com o Israel natural? E por que um só hoje? Dai explicação.

16 O lugar de adoração é o altar, o qual é designado para sacrifício. É necessário que primeiro Jeová escolha o lugar de adoração, e segundo a lei se permite usar unicamente o lugar dedicado. (Êxo.20:24; Deu. 12:5, 11) O santuário tem de ser um só, a fim de que o povo de Deus se mantenha em unidade teocrática. (1 Reis 12:27) Nos dias de Israel apareceram numerosos lugares que promoviam o desenvolvimento da adoração de ídolos. O tabernáculo era o centro de Israel e a adoração correta importava na unidade de Israel, no lugar que Deus escolheu, em que lhe agradava habitar. Após a morte do rei Salomão surgiu grande rebelião no meio do povo de Deus, dividindo-os, e o rei de Israel disse, “Se este povo subir para oferecer sacrifícios na casa de Jeová, em Jerusalém, o coração dele se tornará para o seu senhor Rehoboam, rei de Judah. . . . Pelo que o rei, depois de conselhos tomados, fez de ouro dois bezerros e disse ao povo: Basta de subirdes a Jerusalém, eis os teus deuses, ó Israel, que te tiraram da terra do Egito. Pôs um em Bethel, e o outro colocou ele em Dan. Isso se tornou em pecado.” (1 Reis 12:27-30) Jeroboão não aderia à norma de ação de Deus. Burlava-se a lei de Jeová e o rei era totalmente desleal a Jeová e ao seu santuário escolhido. Nestes últimos dias alguns desprezam o lugar escolhido de reunião, em que Deus fala a seu povo, em torno do “escravo fiel e discreto”, sempre empregando a Watch Tower Bible and Tract Society. Este é o lugar escolhido, tendo-se provado assim durante quase setenta anos. Quem escolhe seu próprio lugar de adoração e serviço e ensina outros da mesma forma corre o risco de ser completamente cortado da congregação, assim como aconteceu no caso do povo típico. (Lev. 17:4) São desleais a Jeová e à sua organização escolhida.

17. Que revelou a lealdade de Moisés contra a adoração falsa? Por que não nos devemos cansar?

17 Quando Arão construiu o bezerro de ouro, cedendo às exigências do povo, Moisés defendeu lealmente a Jeová contra essa adoração falsa. Tomou posição à entrada do arraial e disse, “Quem está do lado de Jeová, venha a mim. Então se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi.” (Êxo. 32:26) Foi necessário fazer uma decisão, porque Jeová tinha sido insultado e menosprezados seus arranjos instituídos. Da mesma forma agora alguns se cansam de esperar, pensando que o “servo fiel e discreto” fracassou, porque as coisas não acontecem como acham que deviam. Por se cansarem de esperar, muitos se expõem à tentação. Se esperarmos não desperdiçaremos nosso trabalho, mas os que iniciam as coisas por conta própria certamente sairão perdendo, e outrossim, desprezam e insultam o Senhor e seu servo reconhecido.

18. Que revela a lealdade dos três hebreus, e como sua atitude leal nos ajuda hoje?

18 A genuína lealdade é revelada pelos três hebreus; e isto ensina claramente que embora seja grande a distinção entre o rei e o súdito, todavia se perde tal distinção quando há colisão entre a lealdade e dever a Jeová e a obediência às leis dos homens. Êsses três homens eram cumpridores da lei, e a lei da obediência e lealdade a ela era a primeira. Nada tinham feito em desafio ao rei, só recusaram (sem ostentação) cumprir um mandamento que violava o direito de consciência. Certamente sua abstinência por motivo de consciência não prejudicava a outros. Não persuadiam outros a fazer a mesma coisa, ainda que outros israelitas fossem fortalecidos por sua aderência leal à lei de Deus. A mente deles foi decisiva na prova e a pronta resposta foi, “Fica tu sabendo, ó rei.” Estes homens ‘davam a César o que lhe pertencia’, e verificaram que Jeová recebia o que lhe pertencia. Quando César arroga a si o que é de Jeová, então tem de se resistir à sua autoridade. Deus não quer o que é de César. Para esses homens a questão era curvar-se ou queimar, mas a fiel devoção e lealdade a Jeová acalma o espírito em tempos críticos, e com calma exemplar deram a sua resposta. Em dias mais calmos juraram fidelidade e lealdade à vontade de Deus, e então se apresentou a prova. Eles a enfrentaram, vencendo toda oposição, até a ameaça do rei, e a pena da fornalha de fogo ardente. Portanto, hoje não percais tempo precioso e então espereis sair bem debaixo de prova. Sabei agora e ficai convencidos pessoalmente, a fim de que, quando fordes enfrentados com qualquer emergência, sabereis o que deveis fazer. A resposta correta vos será dada então e não precisareis vos envergonhar, nem ter medo, de confessar o que credes. A firme persuasão da verdade vos livrará de negar a Jeová e seu Filho.

CONCÊRTO DE SAL

19. Que é o “concerto de sal”, e por que foi feito com Davi?

19 Dezoito anos após a revolta em Israel, Jeroboão, rei de Israel, guerreou contra Abias, rei de Judá, e antes da batalha este disse ao rei rebelde, “Não vos convém saber que Jeová, Deus de Israel, deu para sempre a soberania sobre Israel a David e a seus filhos por uma aliança de sal?” (2 Crô. 13:5, 6) Que é o “concerto de sal”? Jeová ordenou, “Temperarás com sal toda a oblação da tua oferta de cereais, e não deixarás faltar á tua oferta de cereais o sal da aliança de teu Deus, com todas as tuas oblações oferecerás sal.” (Lev. 2:13, vide também Números 18:19.) O sal é um preservativo contra a putrefação e decomposição, portanto é indício da pureza e permanência. A sua natureza inalterável mostra firmeza e imutabilidade. Diz-se que nos tempos antigos comer sal com outro era sinal de hospitalidade e fidelidade, um vínculo de amizade perpétua ou penhor de fidelidade. Era garantia de lealdade. (Esd. 4:14) Por isso o concerto de sal que Jeová celebrou com Davi permaneceria inquebrantável para sempre, e Abias lembrou a esse rei desleal e traiçoeiro do concerto, mas de nada adiantou. Com um exército duas vezes maior, ele atacou Abias, mas foi derrotado.

20, 21. Que quis dizer Jesus com a declaração em Marcos 9:49, 50?

20 O Senhor Jesus disse, “Porque cada um será salgado com fogo. Bom é o sal; mas, se o sal se tornar insípido, com que o haveis de temperar? Tende sal em vós mesmos, e guardai a paz uns com os outros.” (Mar. 9:49, 50, NTR) Sem dúvida o fogo da perseguição não fará dano a quaisquer que são leais, e as provas que resultarem da presença do grande Juiz servirão para purificar o povo de Deus. (Mal. 3:2-4) Se não houver sal espiritual, então há corrupção e decomposição. Se em nosso sacrifício a Jeová Deus não temos fidelidade, fidedignidade e lealdade, então não prestamos para nada. É absolutamente necessário que tenhamos confiança em nossos irmãos de que eles zelarão o serviço, sendo dignos de confiança nele. Convém que estejamos em paz, mas isto não é possível a não ser que tenhamos lealdade, fidedignidade e integridade nós próprios. É necessário que tenhamos ‘sal em nós mesmos’. Isto nos mantém no serviço, vigorosos, prontos, aceitáveis e cabais, tendo amor fraternal.

21 Aqueles que se oferecem voluntariamente ao serviço de Jeová devem esperar cair como sacrifício no fogo de perseguição. Assim como todo sacrifício é primeiro preparado com sal antes de ser consumido no fogo, assim também nós temos de ser puros de coração, leais ao ponto de garantir que seja um sacrifício ao Senhor. Sim, até nos separarmos de tudo que impediria que cumpríssemos a nossa parte do acordo. ‘Quem fez a promessa será fiel’. (Heb. 10:23) Participarmos do “concerto de sal” exige que não haja dolo, desonestidade nem hipocrisia no nosso acordo com Jeová, que jamais queiramos fazer coisa alguma para o desonrar ou trair. Participar de sal certamente indicaria lealdade. Quão repreensível e horrendo, portanto, foi o ato de Judas Iscariotes que se assentou e comeu à mesa do Senhor! “O que mete a mão comigo no prato, esse é o que me há de trair.” “Mas eis que a mão do que me trai, está comigo à mesa.” Comendo à mesma mesa e no entanto ao mesmo tempo meditando a traição. —Mat. 26:23, NW; Luc. 22:21, NTR.

22. Quão importante é para o servo de Jeová permanecer leal? e como é o povo de Jeová o sal da terra hoje?

22 Quão terrível é a calamidade que sobrevém aos que comeram o pão espiritual e sal à mesa do Senhor hoje conforme fornecido pelo “escravo fiel e discreto”, e daí se retiram e arranjam sua própria mesa, esperando arrastar o Senhor consigo. Não só romperam a amizade e exibiram a deslealdade, mas também animaram outros a fazer a mesma coisa. Compreendamos bem a situação. Não resta a mínima dúvida de que as testemunhas de Jeová são o sal da terra, assim como Noé o era quando passava o mundo de então. Assim como o sal conserva da corrupção, assim também Noé e sua família foram um restante conservado. Iniciaram a população do mundo, resultando nos milhões que viveram desde então. Ninguém do tronco de Adão estaria vivo atualmente se não fosse esse homem fiel a Jeová naquela época. A mesma coisa sucede hoje. “De fato, se aqueles dias não fossem abreviados, não se salvaria carne alguma, mas por causa dos escolhidos serão abreviados esses dias.” —Mat. 24:22, NW.

A LEI DE JEOVÁ

23. Quais são os dois maiores mandamentos, e se formos leais a eles, qual será o resultado? Que devemos fazer a fim de sermos aprovados por Deus?

23 “Respondeu Jesus: ‘O primeiro é, “Ouve, ó Israel, Jeová nosso Deus é um só Jeová, e armarás a Jeová teu Deus de todo o teu coração e de toda a tua alma e de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças.” O segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” Não há outro mandamento maior do que êsses.’ ” (Mar. 12:29-31, NW) Isto importa em devotar tudo a Jeová, e não se pode concluir que enquanto alguém amar a Jeová ele tem a liberdade de prejudicar a outros, pois é necessário obedecer ao segundo mandamento, e ninguém pode amar a Deus e ao mesmo tempo prejudicar a seu próximo. Tiago o chama “a lei régia”. No caso de serem poucas as nossas responsabilidades para com nossas famílias segundo as Escrituras, os dedicados a Jeová devem examinar-se para verificar que estão dando a mais ampla expressão no serviço. Não se nos ordena que amemos a César com todas as nossas forças, e não é possível darmos ao mesmo tempo todo nosso amor e forças tanto a Jeová como a César. E possível que venham provas porque outros, além de Jeová, exigem nosso tempo e forças, e cada um tem de decidir a quem primeiro obedecerá. Talvez recebais instrução de executar um ato que resultaria em desobediência à “lei régia” segundo o texto, “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” (Tia. 2:8, NW) Perguntei a vós mesmos: Prejudicaríeis a vós mesmos de tal maneira? Se não, então tendes de obedecer primeiro a Deus. A vossa lealdade a Jeová e à sua lei vos dará uma consciência livre e limpa e vos recompensará. As leis de Jeová são universalmente supremas. Far-se-ão exigências com os irmãos por causa das situações de emergência e terríveis circunstâncias, mas sempre tende presente que nenhuma situação poderia de maneira alguma cancelar a nossa responsabilidade principal ao Criador todo-sábio, onipotente e todo-poderoso. A lealdade está sendo provada. Obedecei a Deus primeiro e contai inteiramente nele e o resultado será certo, ao passo que se cederdes à deslealdade o resultado no que toca a vós será desastroso. Meditai na Palavra de Deus, e na sua vontade, daí atuai em conformidade com estas. Escutai o grande Profeta de Jeová, Cristo Jesus, e vivereis.

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