Morte por se duvidar da trindade
Quando um artigo publicado na Sentinela, há algum tempo atrás, declarou que houve pessoas que foram mortas por duvidarem da doutrina da trindade, vários leitores inquiriram sobre isto. Naturalmente, a história medieval relata que inumeráveis milhares de judeus foram mortos por recusarem aceitar a trindade. E destaca-se de modo especial o caso de Servet, que, sob as instigações de Calvino, foi morto, sendo queimado vivo, lentamente, no madeiro, por ter negado a trindade.
Mas, não é preciso nos reportarmos tanto para trás, pois houve um Decreto assinado em 21 de abril de 1648, no estado de Maryland, E. U. A., ou antes, na então colônia de Maryland, que, entre outras coisas, declarava: “Mediante esta Lei: (1) A blasfêmia contra Deus, negar nosso Salvador Jesus Cristo como Filho de Deus, ou negar a Santíssima Trindade, ou a Divindade de qualquer uma das três pessoas, etc., deve ter por penalidade a morte, e a confiscação de terras e bens para o Lorde Proprietário.” De fato, houve época no continente americano, e não apenas na Europa medieval, em que negar a doutrina da trindade resultava na morte.