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  • Assembléia Internacional da Vontade Divina das Testemunhas de Jeová

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  • Assembléia Internacional da Vontade Divina das Testemunhas de Jeová
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
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  • A REALIZAÇÃO ULTRAPASSA A ANTECIPAÇÃO
  • DÁDIVAS IMPRESSAS
  • ASSEMBLÉIAS DA VONTADE DIVINA EM OUTROS PAÍSES
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 15/7 pp. 435-439

Assembléia Internacional da Vontade Divina das Testemunhas de Jeová

(Conclusão)

A REALIZAÇÃO ULTRAPASSA A ANTECIPAÇÃO

Logo o primeiro dia da Assembleia, o Dia da Fidelidade, apresentou a promessa de coisas grandiosas a se realizarem ali nesta assembléia internacional, até o seu climax emocionante. A assembleia destacou-se desde o início pelo seu caráter internacional. Cada dia, o presidente temporário em cada estádio era duma nacionalidade diferente, como segue: norte-americano, japonês, brasileiro, filipino, mexicano, norte-rodesiano, ganes, egípcio, marroquino, argentino, austríaco, britânico, ceilonense, grego e francês. Além disso, nas manhãs de segunda-, terça-, quinta — e sexta-feira realizaram-se sessões de duas horas em vinte idiomas diferentes, em várias partes dos dois estádios, oferecendo um resumo da Assembleia aos que não estavam bem familiarizados com o inglês.

No primeiro domingo de manhã, 27 de julho, num programa intitulado “Alegramo-nos de Ser a Vontade Divina Estarmos Aqui”, os servos de filiais de quinze países estrangeiros, incluindo Alasca, Austrália, Coreia e a África do Sul, ocuparam a tribuna por quarenta e cinco minutos. O servo da filial estadunidense, na sua capacidade de Presidente da assembléia, proferiu um cordial Discurso de Boas-vindas perante uma assistência de 122.061 pessoas de 123 ou mais países. O globo inteiro tem sido dividido em dez grandes zonas, cada uma incluindo certo número das oitenta e cinco filiais da Sociedade, achando-se cada zona sob a supervisão dum servo de zona viajante. Sete de tais servos, que vinham da Dinamarca, do Japão, das Filipinas, do Ceilão, de Uruguai, da Costa Rica e da Rodésia do Norte, falaram por um período de quinze minutos, da tribuna, como “Servos de Zona Representando as Nações“. Naquele mesmo domingo, à tarde, a qualidade internacional da Assembleia, conforme prevista da famosa e muito citada profecia de Isaías 2:2-4, ficou bem destacada na graduação da trigésima primeira classe da Escola Bíblica de Gilead da Watchtower.

Nesta ocasião, assentados na pista de corrida em volta do campo do Estádio Ianque, nos seus respectivos grupos de classe, estavam os missionários e trabalhadores de tempo integral ainda ativos das precedentes trinta classes graduadas de Gilead, muitos deles em trajes nativos. Na meta do campo de basebol estavam sentados os 103 estudantes da classe nº 31, cuja graduação estava em progresso. Chamados a Gilead de sessenta e quatro países, sendo que somente quatro eram norte-americanos, formaram um grupo colorido, sentados ali em trajes nativos. A chuva, que começou às 15, 35 horas, na metade do discurso de uma hora do presidente da escola sobre “Perseverai Nestas Coisas”, não os movia de seus assentos. Ainda estava chovendo quando chegou a hora de se encaminharam para a tribuna, a fim de que o presidente da Sociedade os presenteasse com os seus diplomas que bem mereciam. Depois desta apresentação dos diplomas, um dos estudantes leu uma Resolução como expressão unida da trigésima primeira classe de Gilead, de muitas nações. A própria chuva, não tendo paralisado a graduação, parou então, e a assistência surpreendentemente grande de 180.291 testemunhas, dentro e em volta de ambos os estádios, regozijou-se grandemente de que havia agora mais 103 educadores especialmente treinados do Reino prontos para serem enviados na sua missão a cinqüenta e dois países da terra habitada. Naquela noite, sob o luar brilhante, 111.795 congressistas alegraram-se muito com o programa de duas horas e meia intitulado “Expressões dos Estudantes da 31ª Classe de Gilead, de 64 Países“, em trajes nativos, em ambos os estádios. Os estudantes expressaram-se em dezessete apresentações isoladas e em grupo, altamente variadas, cheias de música e de cor, que prendiam a atenção da vasta assistência, desde o principio até o fim.

Continuando a destacar o caráter e a atividade internacionais da sociedade do Novo Mundo das testemunhas de Jeová, os servos ou representantes das filiais restantes da Sociedade Torre de Vigia continuaram a apresentar de dia em dia relatórios territoriais a assembléia. Cada servo destacou uma particularidade diferente que marcava o aumento da organização territorial. Todos estes servos arrebatavam as suas grandes assistências para uma viagem através da terra, para os 164 países onde as testemunhas de Jeová pregam corajosamente as boas novas do Seu reino, em mais de 120 idiomas, tanto oculta como abertamente.

A fim de apresentar um relatório sobre oito países sob domínio comunista, onde as testemunhas de Jeová estão proscritas e tem de operar ocultamente, um delegado suíço usou quarenta e cinco minutos para falar sobre “Atrás da Cortina de Ferro”. Foi bastante sensacional saber-se que havia 80.000 testemunhas cujos relatórios de serviço provaram que recusaram obedecer a proscrição comunista e cessar a pregação do reino de Jeová; e que 90.000 pessoas assistiram secretamente a celebração anual da Refeição Noturna do Senhor, em 3 de abril de 1958. Daquele grande número, porém, apenas 126 participaram do pão e do vinho, em símbolo de pertencerem ao restante gerado pelo espírito, dos co-herdeiros de Cristo, do reino celestial. Para aumentar o realismo emocionante deste relatório de trás da impenetrável Cortina de Ferro, o delegado suíço tocou uma gravação em fita que fôra contrabandeada através de varias fronteiras. Deste modo a assistência de 127.802 pessoas, na manhã de sábado, pôde ouvir em realidade um grupo subterrâneo de testemunhas cantar em côro de quatro vozes dois cânticos sagrados de nosso Cancioneiro de 1928 e ouviu uma mensagem de saudação e de felicitações piedosas do superintendente dum grupo subterrâneo. Que lealdade é produzida pelo reino de Deus!

Servos de filiais e servos de circuito e de distrito preencheram outras partes do programa educativo, grandemente diversificado. Irmãos representantes da matriz da Sociedade em Brooklyn serviram também na tribuna em certas fases vitais. O conselho e a instrução dada das Escrituras não somente se relacionava com os servos representantes responsáveis da organização global, mas tratava também das obrigações cristãs de pais e filhos, maridos e esposas, e das centenas de milhares de membros da congregação que tomam parte na pregação do Reino. De fato, todas as particularidades da vida cristã foram tratadas nos discursos da tribuna, e deu-se muito conselho prático da Palavra de Deus.

Missionários fiéis de longo tempo e ainda ativos apresentaram vários relatos verídicos de sua vida sob o título “Seguimos Nosso Propósito na Vida”. Sob o tema de “Servindo Onde a Necessidade É Grande no Além-mar” descreveram-se vários meios e métodos de penetração nos muitos países e ilhas ainda não tocados, onde a obra de testemunho esta proscrita aos missionários, e como organizar as congregações. As oportunidades no próprio país da pessoa foram focalizadas na mente no discurso relacionado sôbre “Suprindo a Necessidade em Nosso Próprio País”. Estes discursos indicaram o caminho a muitas testemunhas que talvez se sintam limitadas em suas oportunidades de pregação nos territórios de congregação tão congestionados de publicadores locais do Reino, que são trabalhados mui freqüentemente por causa das atividades contínuas. Mas o discurso “Ficando Onde a Necessidade É Grande” lembrou aos publicadores do Reino que devem perseverar, continuar e ser estáveis nos seus territórios designados e não ceder ao desejo de viajar, ao desgôsto ou desespero.

A palestra de trinta minutos sôbre “A Escola Teocrática Para Ministros Destemidos“ resultou em longos aplausos quando o orador, o presidente da Sociedade, apresentou uma surpresa a assistência combinada de 173.079 pessoas na noite de sexta-feira. Qual foi a surpresa? Que, desde o princípio de 1959, as irmãs nas congregações seriam privilegiadas a alistar-se na Escola do Ministério Teocrático semanal. Tomariam parte em apresentações da tribuna no sentido de demonstrar como proferir sermões de seis minutos a pessoas nos seus lares, sendo que estes sermões se baseiam num determinado número de paginas na nova publicação intitulada “Do Paraíso Perdido ao Paraiso Recuperado.” Isto foi para as irmãs uma designação realmente séria na Escola do Ministério Teocrático, pois seriam depois aconselhadas pelo servo da escola quanto a sua apresentação. Este discurso sôbre como seria expandido o programa da escola foi seguido por uma demonstração de uma hora, na tribuna, ilustrando a sessão da escola que inclui a nova fase. Havia primeiro o costumeiro discurso de instrução e dois discursos de estudantes, proferidos por três irmãos, mas então, no fim, vieram dois sermões de seis minutos, cada um dado por uma irmã da família da matriz do Betel de Brooklyn a outra irmã desempenhando o seu papel correspondente. Cada uma das duas irmãs dando os sermões foi então aconselhada pelo servo de escola, do mesmo modo como os dois irmãos que proferiram os discursos de estudante foram aconselhados.

Na manhã de quarta-feira, ou no Dia da Prova da Bondade Divina, ofereceu-se uma vista que não tinha paralelo desde o dia de Pentecostes em Jerusalém, no ano 33 E. C., ou há dezenove séculos. Na noite precedente (terça-feira), o servo da filial da Coréia tinha proferido um discurso de meia hora sôbre “O Que me Impede Ser Batizado?”. Esta pergunta havia de ser respondida naquela manhã. Quantos da assistência ali na Assembléia tinham provado a bondade divina e se tinham, em resposta, dedicado ao Bondoso divino? Quantos faziam-se então a pergunta do etíope: “O Que me Impede Ser Batizado?“ (Atos 8:36, NM) Todos estes dedicados estavam sentados numa parte especialmente reservada na frente das arquibancadas do Estádio Ianque. Dezenas de milhares de observadores atentos, vigilantes, os cercaram. O servo da filial da Suécia dirigiu-se a eles sôbre o tema “O Batismo Segundo a Vontade Divina“. Ele tinha de fazer-lhes duas perguntas básicas, esquadrinhadoras, a fim de saber se havia algo que os impedisse serem batizados. Ao seu pedido, os batizandos levantaram-se para responder audivelmente, em uníssono, a estas duas perguntas determinantes. Naquele momento, a grande multidão de observadores lançou uma salva após outra de palmas através do vasto estádio. Por quê? Porque tantos foram os que mostraram que não havia nada que os impedisse de simbolizarem a sua dedicação a Deus, por meio de Cristo, pelo batismo em agua.

Na praia de Orchard, a muitos quilômetros de distancia, para onde foram transportados por setenta e cinco ônibus de passageiros, eles entraram no mar em trinta filas para serem batizados; No fim de duas horas e meia, a contagem real dos batizados ascendia a 2.937 homens, e 4.199 mulheres, um total de 7.136. Isto foi 4.136 mais do que os batizados no dia de Pentecostes na antiguidade e representavam muito mais do que as dezesseis nações representadas naquele Pentecostes. O batismo pentecostal em água, de 3.000 pessoas, realizou-se em resposta ao fato revelado de que Jesus estava assentado como Senhor e Cristo à destra de seu Pai no céu. O batismo de 7.136, na Assembléia Internacional da Vontade Divina, de 1958, foi uma resposta recorde ao fato de que o reino de Deus já domina desde o ano perturbador de 1914.

Alguns dias antes de sexta-feira fêz-se um apelo urgente para que todos os delegados estivessem presentes na sexta-feira de tarde, ocasião em que se submeteria a Assembleia “Por Que Este Congresso Deve Resolver”. Para a ilimitada alegria da Assembleia inteira, o surpreendente número de 194.418 aceitou o convite. Durante três quartos de hora, o vice-presidente da Sociedade apresentou a esta multidão, que gostava de dar palmas, as razões bíblicas por que a assembleia devia aproveitar esta ocasião ímpar para unir-se numa resolução inequívoca, para tornarem assim pública a sua posição perante Deus, anjos e homens. Durante os próximos quinze minutos, escutaram atentamente, ao passo que o presidente da Sociedade leu declaração após declaração da Resolução proposta. Esta expunha diretamente os clérigos da cristandade como a classe mais repreensível que há hoje na terra. Reafirmava os próprios princípios teocráticos das testemunhas. Proclamava francamente que o reino de Deus por Cristo é o único meio de salvação para todos os homens que desejam paz e segurança. Afirmava fortemente a sua determinação de servirem e pregarem o reino de Deus em amor, paz e unidade, sem descanso, como os nossos fiéis irmãos atrás da Cortina de Ferro, até que o próprio Jeová traga a obra de testemunho a um grandioso fim com o esmagamento do mundo, pelo seu próprio ato de testemunho no Armagedon. Salvas de palmas saudaram a moção do presidente para que se adotasse a Resolução lida. Sendo apoiada a sua moção, ele fez a pergunta sôbre a adoção, e 194.418 vozes responderam com um estrondoso Sim! Todos os que adotaram de todo o coração esta Resolução franca estão prontos para enfrentar as consequências dela com a ajuda do Deus Todo-poderoso.

DÁDIVAS IMPRESSAS

Sem que o soubessem as dezenas de milhares de pessoas que assistiram a assembleia, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia tinha acabado seu trabalho no Volume IV da Tradução do Nono Mando das Escrituras Hebraicas em 13 de abril de 1958. Por isso foi entregue as oficinas gráficas da Sociedade Torre de Vigia para ser impresso. O Volume IV contem a tradução dos livros proféticos de Isaias, Jeremias e Lamentações. Visto que Jeová havia provido suas testemunhas com esta tradução mais nova destes três livros bíblicos, era aparente que as suas mensagens especiais para a Assembleia Internacional da Vontade Divina deviam ser tiradas destas profecias. E assim foi. A qualidade repreensível dos clérigos da cristandade, conforme apresentada na Resolução adotada pela Assembleia, foi prefigurada pela denúncia dos lideres religiosos de Judá, da parte de Jeová, em Jeremias, capítulo 23. Outros discursos principais basearam-se também nas profecias contidas neste mais novo volume da Tradução do Novo Mundo. O discurso principal do presidente, na tarde de segunda-feira, “Sinais e Maravilhas no Tempo do Fim”, baseava-se principalmente na profecia de Isaias; e o mesmo se dava com o discurso do vice-presidente, na tarde de terça-feira, sôbre “a Benevolência Divina e o Reino”, e com seu discurso de sábado à noite sôbre “Quando Jeová se Levantar Para a Sua Obra Extraordinária”. O discurso do presidente na tarde de quarta-feira, “Abaixo com o Velho — acima com o Novo !” foi uma aplicação hodierna das profecias dinâmicas de Jeremias, o qual, junto com homens de boa vontade, sobreviveu a destruição chocante da cidade santa de Jerusalém em 607 A. C., pelos babilônios. Na conclusão dramática deste discurso baseado em Jeremias, o presidente da Sociedade evocou grandes aplausos da assistência de 150.282 pessoas ao lançar o volume IV da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Hebraicas. Muitas dezenas de milhares de exemplares dele foram ansiosamente adquiridos pela vasta multidão ao fim da sessão.

A tarde de quinta-feira, 31 de julho, foi paradisíaca tanto na sua assembleia como no que produziu. O ambiente em volta das tribunas de orador em ambos os estádios era paradísico na sua beleza fisica. A assistência de 145.488, todo em volta, usufruia uma festa de associação cristã e das verdades do Reino num paraíso espiritual. Sua apreciação deste fato foi aumentada pelo discurso do presidente da Sociedade sôbre “Mantenhamos Nosso Paraiso Espiritual”. Ele coroou a ocasião pela revelação e o lançamento inteiramente inesperados dum lindo livro brilhante, belamente ilustrado, de 256 paginas, levando o titulo “Do Paraiso Perdido ao Paraíso Recuperado”. Este livro não desperdiça tempo e espaço com as falsas doutrinas das religiões mundanas, mas simplesmente explica as verdades da Bíblia sagrada, que honram a Deus, conforme estas foram reveladas na realização do propósito de Deus de restaurar a humanidade obediente num eterno paraiso terrestre. Mas, esta restauração tem de ser precedida pelo estabelecimento do reino celestial de Deus e por ele primeiro restaurar o paraíso espiritual das suas fiéis testemunhas cristãs. É este paraíso espiritual que tem de ser mantido agora em fidelidade e produtividade pelos seus habitantes benditos e felizes.

O livro sôbre o Paraiso fôra publicado, não para crianças, mas com o fim de satisfazer a necessidade e os anseios de pessoas adultas em muitos países, que necessitavam dum modo primário ou elementar de se tratarem as verdades puras da Palavra de Deus. Depois da sessão havia muitos congressistas que levaram grandes quantidades de exemplares do livro. O gôzo permeava a grande multidão reunida.

Por que a assembleia internacional foi embelezada com o titulo de Vontade Divina ficou claro aos delegados especialmente na tarde de sábado. O próprio nome do dia foi tirado da oração do Pai-Nosso. O mesmo se aplicava também ao discurso do presidente: “Faça-se a Tua Vontade.” A assistência de 175.441 pessoas aplaudiu vinte e três vezes a sua descrição de como o divino Jeová cumpriu a sua vontade no céu e na terra. Isto ele tem feito apesar da oposição das hostes angélicas de Satanás no céu e das fortes potências mundiais na terra, desde os dias da potência mundial babilônica, que destruiu Jerusalém, até a sétima potencia mundial, anglo-americana, armada atômicamente, e que existe na atualidade, junto com a oitava potencia mundial, as Nações Unidas. O Deus do céu fara por meio do seu reino celestial, que Jeová Deus deu ao anteriormente “mais humilde dos homens“, Jesus Cristo, em 1914, que se faça a sua vontade na vindoura batalha do Armagedon e também depois, no novo mundo sem fim. Apreciando melhor como Deus realiza a sua vontade, a Assembleia aplaudiu o anúncio do presidente quanto ao título do belo novo livro de 384 páginas, ’Seja Feita o Tua Vontade na Terra’. O fato de que se distribuíram 228.000 exemplares entre eles, nos próximos dias, falou do anseio que sentiram de ver reveladas as profecias de Daniel e de outros homens santos, inspirados, que este livro lhes oferecia.

DIA DO REINO DE DEUS

A tarde do último domingo foi um tempo feliz tanto para o céu como para a terra. O grande Rei dos céus, Jeová Deus, e seu Filho reinante, Jesus Cristo, regozijaram-se certamente junto com os santos anjos que o reino de Deus seja pregado por um só porta-voz à maior assistência visível em uma só ocasião. Olharam desde o céu sôbre uma assistência de mais de um quarto de milhão de pessoas, 253.922 pela contagem, ocupando todos os assentos nos dois estádios da Assembleia, havendo milhares delas em formação cerrada no gramado atrás da tribuna de orador no Estádio Ianque, e ocupando todos os assentos nas tendas excedentes, outros milhares ouvindo de pé nos passeios fora dos estádios e das tendas. O tema desafiador do discurso público, amplamente anunciado durante as semanas anteriores, foi “O Reino de Deus Já Domina — Está Próximo o Fim do Mundo!” Mostrando bela compreensão do assunto, a testemunha falante de Jeová, o presidente da Sociedade, provou pelas Escrituras e pela profecia cumprida desde 1914, que o reino de Deus, por Cristo, tem estado dominando nos céus desde aquela data. Isto denota inequivocamente que o fim deste mundo politico, comercial e religioso está próximo. Não se seguirá nenhum vácuo depois do seu fim completo no Armagedon, pois o novo mundo eterno de justiça, de Deus, glorificará o céu e a terra depois do Armagedon, e se fará para sempre a Sua vontade na terra, numa condição paradísica, assim como é feita no céu acima.

Isto foi realmente algo para ser aclamado por esta imensa assistência, e foi aclamado por ela, com aplausos finais que eram realmente um tributo a mensagem do Reino. Durante o intervalo que se seguiu, aceitaram de bom grado os dois exemplares grátis oferecidos a cada um, do folheto que continha o texto inteiro do discurso, tendo sido impressos meio milhão de exemplares que foram levados aos estádios para esta ocasião especial. Calculando-se á base da grande assistência da tarde da sexta-feira anterior, cremos que cerca de 60.000 pessoas do público convidado compareceram e participaram na assembleia, ouvindo esta mensagem alegre do reino de Deus que já domina.

Muitos destes 60.000 devem ter permanecido, aceitando o convite de ouvir dentro em pouco as observações concludentes do presidente, o orador público, pois a assistência final era de 210.778, a segunda maior assistência da assembleia inteira. O que ouviram era grandemente recompensador. Revelava vividamente que o reino de Deus esta em toda a terra marchando para a vitória e que a Sua organização visível planejava, preparava e arranjava maior expansão pela ampliação das instalações da sociedade do Novo Mundo e pelo uso destas instalações num programa ampliado de treinamento dos servos da organização.

No início destas observações finais houve o último lançamento da assembleia, o nonagésimo primeiro. Sim, já tinha havido noventa lançamentos de livros e folhetos, em vários idiomas, cartões postais, e relatórios sobre a assembleia, de dezesseis páginas. Mas este lançamento final, um cartão postal apresentando a ideia do arquiteto sobre o novo edifício de doze andares a ser construído em 1959, na rua Columbia Heights, defronte do atual lar de Betel de Brooklyn, produziu uma emoção toda especial. Um cartão postal foi entregue grátis a cada adulto antes de o presidente da Sociedade comentar o seu significado. Ele se estendeu então a muitas outras provisões que seriam feitas para se apascentarem as ovelhas de Jeová, sob as ordens de Jesus Cristo, com o mais novo alimento espiritual, e para se produzir melhores servos da organização e fazer melhores ministros de todas as testemunhas dedicadas de Jeová. Mais de cinqüenta salvas de palmas acentuaram estas fascinantes observações concludentes.

Depois da recapitulação de todas as grandiosas coisas da Assembleia e depois de se apresentarem grandiosamente todos os nossos propósitos teocráticos no futuro, a imensa congregação podia unir-se num cântico entoado de todo o coração, sendo a primeira linha dele: “Queremos te agradecer, ser causa para teu prazer.” Com corações reverentes e gratos podiam inclinar as suas cabeças durante a oração final proferida pelo presidente da Sociedade. Com os corações cheios de alegria, por terem algo nobre em prol de que viver no serviço do reino de Deus, em obediência a vontade divina, partiram gradualmente, acompanhando-os o espirito de Jeová Deus. A Assembleia Internacional da Vontade Divina das Testemunhas de Jeová produziu um grande e inapagável sinal e maravilha para a glória eterna de Jeová.

ASSEMBLÉIAS DA VONTADE DIVINA EM OUTROS PAÍSES

Então, em harmonia com a vontade divina, este grande sinal e maravilha devia ser visto por pessoas em todas as partes da terra. Os delegados voltaram aos 123 países dos quais vieram como testemunhas vivas da Assembleia, e dentro de poucas semanas realizaram-se assembéias da Vontade Divina na América Central e do Sul, na Europa, na África, no Oriente e nas ilhas do mar, fornecendo em pequena escala copias da gigantesca reunião em Nova Iorque. Para o prazer da assistência, o irmão Knorr estava presente em Leicester, na Inglaterra, em 4 e 5 de outubro, e proferiu no domingo a conferencia pública para os 9.872 reunidos nesta assembleia final da série de quatro nas Ilhas Britânicas. Dali ele foi para Stuttgart, na Alemanha, onde falou perante uma assistência entusiástica de 16.563. Esta viagem ofereceu-lhe também a oportunidade de inspecionar a construção das novas filiais da Sociedade na Inglaterra, na França e na Alemanha.

Quando chegou à zona oriental da Alemanha a noticia de que se planejava uma assembleia em Berlim, a polícia comunista começou a visitar os lares dos irmãos, admoestando-os que não tentassem assistir a ela e tirando-lhes seus cartões de identificação pessoais, para impedir que viajassem. Quando os irmãos foram à estação da estrada de ferro para comprar as suas passagens, verificaram que seus nomes achavam-se numa lista especial de pessoas que não deviam recebê-las. Apesar destes obstáculos, 15.418 estavam presentes na Deutschlandhalle, em Berlim Ocidental, para adotar a Resolução, e para eles tinham significado especial as palavras: “. . . mesmo que a perseguição fique mais intensa e nos sejamos espalhados fisicamente, ou impelidos a prosseguir ocultamente, ou privados de nossa literatura para o estudo da Bíblia, continuaremos a obedecer a Deus antes que aos homens e pregaremos as boas novas do Reino se necessário, ou apenas aquilo que desta Palavra divina acumulamos em nossos corações.”

Por volta de princípios de dezembro do ano passado, já se realizaram noventa e uma Assembléias da Vontade Divina. A assistência aumentara dos 253.922 que ouviram o discurso público na Assembléia em Nova Iorque, para o total de 562.955 pessoas. Isto foi apoiado pelo proferimento do mesmo discurso: “O Reino de Deus Já Domina — Está Próximo o Fim do Mundo!” em todas as congregações das testemunhas de Jeová, em todo o mundo, no dia 5 de outubro, seguido pela distribuição de milhões de exemplares dele na Sentinela. Aos 7.136 que simbolizaram a sua dedicação pelo batismo em água em Nova Iorque juntaram-se desde então mais 10, 638 nestas assembléias adicionais, elevando o total a 17.774.

Uma das particularidades destacadas de todas estas noventa e uma assembléias foi o apoio sincero dado á Resolução que expôs a negligência dos clerigos da cristandade, focalizando o reino de Deus como a única esperança real da humanidade expressando a determinação das testemunhas, de continuarem fielmente a servir a Jeová Deus. A contagem até dezembro mostrou que esta Resolução fora adotada publicamente por 405.720 pessoas reunidas em assembléias. Outras centenas de milhares mostraram que estão sinceramente de acordo com ela por participarem na distribuição da Resolução contida na Sentinela de 15 de janeiro do ano em curso, a milhões de pessoas. Inclusive aos governantes dos países, aos clérigos e a outras pessoas proeminentes. E em 1º de dezembro do ano passado iniciara-se uma distribuição mundial de 70.000.000 de exemplares desta Resolução franca, em cinqüenta idiomas, em forma de tratado, no que talvez tenha sido a maior campanha de publicidade até a data, tornando claro ao povo de todas as nações qual é a vontade divina conforme se acha expressa na própria Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.

Estas assembleias e a publicidade do Reino agora em progresso, tem atraído a atenção de homens de todos os grupos nacionais, raciais e religiosos, e os que são de boa vontade para com Jeová Deus reúnem-se com o seu povo em dar-lhe devoção exclusiva.

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