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  • Pérgamo
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1979
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  • HISTÓRIA
  • A RELIGIÃO DE PÉRGAMO
  • “ONDE ESTÁ O TRONO DE SATANÁS”
  • “ENSINO DE BALAÃO”
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1979
w79 1/8 pp. 31-32

Pérgamo

PÉRGAMO era uma cidade mísia na parte noroeste do que hoje é a Turquia asiática (Ásia Menor), sendo a sede de uma das sete congregações às quais o apóstolo João dirigiu cartas, conforme registrado em Revelação ou Apocalipse. (Rev. 1:11-2:12-17) A cidade ficava a uns 80 quilômetros ao norte de Esmirna e a uns 24 quilômetros da costa do Mar Egeu. Perto do lugar da antiga Pérgamo (Pergamum) encontra-se a moderna Bergama. Pérgamo era originalmente uma fortaleza num morro íngreme, isolado, entre dois rios. Com o tempo, a cidade estendeu-se ao vale em baixo, e o morro tornou-se acrópole.

HISTÓRIA

Não há certeza sobre a origem do povo de Pérgamo, mas alguma evidência aponta para a Acaia, na Grécia. Por volta de 420 A.E.C., a cidade cunhava moedas, e, no século seguinte ela é mencionada por Xenofontes como cidade fortificada. Após a morte de Alexandre, o Grande, tornou-se parte do território de Lisímaco. Filétero, lugar-tenente de Lisímaco tornou-se governante da cidade e do território circunvizinho, iniciando o reinado dos atálidas, sob os quais Pérgamo se tornou uma cidade rica e importante. O Rei Átalo I (241-197 A.E.C.) tomou partido dos romanos contra os macedônios. Seu sucessor, Êumenes II, acumulou uma enorme biblioteca, que rivalizava com a famosa biblioteca de Alexandria. Foi supostamente neste tempo que se inventou na cidade o pergaminho para escrever (charta pergamena). Também por volta deste período, o reino de Pérgamo controlava a maior parte do oeste da Ásia Menor. Em 133 A.E.C., Átalo III, no leito de morte, legou Pérgamo a Roma, sendo que a cidade tornou-se assim capital da província romana da Ásia. Mesmo quando deixou de ser capital, Pérgamo continuou a ter grande importância como centro administrativo, oficial.

A RELIGIÃO DE PÉRGAMO

Em Pérgamo, enfatizava-se muito a religião pagã. Parece que os magos (astrólogos) caldeus haviam fugido de Babilônia para Pérgamo, estabelecendo ali seu colégio central. Êumenes II construiu um enorme altar de mármore ao deus Zeus, para celebrar a derrota que infligiu aos gauleses. Os restos dele foram desenterrados e mostram que estava decorado com um enorme relevo, representando os deuses lutando contra gigantes. Os doentes de todas as partes da Ásia afluíam a Pérgamo, por causa de seu templo dedicado a Esculápio, deus da cura e da medicina.

Um aspecto especialmente notório da religião de Pérgamo era sua adoração dos governantes políticos. Por volta de 29 A.E.C., a cidade construiu um magnífico templo para a adoração de César Augusto. Foi assim a primeira cidade a ter um templo dedicado ao culto imperial. Nos dias dos imperadores Trajano e Severo, foram construídos mais dois de tais templos ali, de modo que a enciclopédia Britânica chama Pérgamo de “principal centro do culto imperial no primitivo império”. (11.ª ed., Vol. 21, p. 143) Tal adoração do imperador romano, sem dúvida, serviu para cimentar politicamente todos os diversos países conquistados do império, debaixo de um só deus comum; todos podiam cultuar seus deuses locais ou nacionais, mas todos tinham de adorar também o imperador.

“ONDE ESTÁ O TRONO DE SATANÁS”

Na carta do apóstolo João à congregação de Pérgamo, ele mencionou que a cidade estava “onde Satanás está morando” e que os cristãos viviam assim “onde está o trono de Satanás”. (Rev. 2:13) É provável que João se referisse, em parte, “à posição oficial de Pérgamo como o centro da religião imperial. . . . A adoração do imperador fora transformada na pedra de toque da lealdade cívica, pelo que o crente fiel, ainda que leal em extremo à autoridade secular do estado, era estigmatizado de traidor”. (O Novo Dicionário da Bíblia, editado por J. D. Douglas, p. 1272) Visto que o martírio de Ântipas é mencionado no mesmo versículo que “o trono de Satanás”, ele talvez tivesse sido morto por se negar a adorar César.

Possivelmente um fato adicional que contribua para a identificação de “onde está o trono de Satanás” seja o destaque da adoração de Zeus ou Júpiter, principal deus entre todos os deuses e deusas pagãos. A lenda diz que, de cima do morro onde foi construída Pérgamo, certos deuses haviam presenciado o nascimento de Zeus, e o enorme altar situado na acrópole é considerado como uma das maravilhas das eras. Os que adoravam a Zeus podiam ter outros deuses, mas deviam considerá-los como subordinados a ele. Os cristãos em Pérgamo foram elogiados, porém, porque se haviam apegado à sua devoção exclusiva ao verdadeiro Deus, Jeová, e não haviam negado a fé, apesar de morarem ‘onde estava o trono de Satanás’.

“ENSINO DE BALAÃO”

Todavia, existia na congregação ali a influência solapante ‘dos que se apegavam ao ensino de Balaão’. (Rev. 2:14) Esta expressão faz lembrar o profeta mesopotâmio Balaão, o que depois de tentativas frustradas de amaldiçoar Israel, sugeriu o uso de mulheres pagãs para atrair os homens israelitas à adoração lasciva de deuses falsos. Em conseqüência da resultante imoralidade sexual e idolatria, morreram 24.000 israelitas. (Núm. 25:1-18, 1 Cor. 10:8) Parece que alguns na congregação de Pérgamo, ‘os que se apegavam ao ensino de Balaão’, toleravam a fornicação. (Judas 4, 11; 2 Ped. 2:14, 15) Pérgamo era famosa pelo suntuoso templo de Afrodite (Vênus), deusa do amor sexual, e as práticas religiosas, sensuais, eram comuns.

Alguns da congregação também haviam ficado influenciados pelo ensino da “seita de Nicolau”, e foram exortados a que se arrependessem disso. — Rev. 2:15, 16. Tirado de Ajuda ao Entendimento da Bíblia, em inglês, p. 1290.

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