Por dentro das notícias
A Favor da Castidade
Como uma voz no atual ermo permissivo, o dr. J. Mostyn Davis, da Universidade Estadual de Pensilvânia, fala a favor da castidade. Escrevendo num número recente do periódico Medical World News, comentou que a classe médica “curiosamente tem mantido silêncio quanto aos efeitos colaterais da revolução sexual”. Os jovens que desejam permanecer castos não encontram nenhum incentivo para isso nos veículos de comunicação, onde “sexo equivale a vendas”, ou nos pais, que ‘em grande parte perderam o talento para uma boa conversa franca’, ou nas agências conselheiras, nas quais “a pessoa detecta uma tendência sutil a favor do sexo pré-marital”.
Em contraste, o dr. Davis salientou que “a castidade oferece um tipo de liberdade que pode facilmente rivalizar com as liberdades associadas ao sexo. Você não tem de se preocupar com gravidez indesejada, doenças venéreas, efeitos colaterais da pílula, e complicações resultantes de aborto”, e, complementou ele, “é a forma mais barata de controle da natalidade conhecida pelo homem”. Declarou também que “não há nenhum estudo que indique que o sexo pré-marital melhore o casamento ou o sexo marital”, e, acima de tudo “a castidade promove a autodisciplina”, disse o médico.
A Bíblia descreve “a sabedoria de cima” como casta, e menciona a autodisciplina, ou o autodomínio, como um dos “frutos do espírito”. (Tiago 3:17, Gálatas 5:22, 23) Admoesta também os jovens a ‘fugir dos desejos pertinentes à mocidade, mas a empenhar-se pela justiça, pela fé, pelo amor, pela paz, ao lado dos que invocam o Senhor dum coração puro’. — 2 Timóteo 2:22.
Ciência e Deus
Num artigo a respeito das atividades internas dos famosos Laboratórios Bell, o Times de Nova Iorque publicou um esboço biográfico dum matemático e engenheiro elétrico, Misha Buric, especialista em microcircuitos usados nos modernos computadores.
“Como disponho 17.000 transístores [num chip de pouco mais de 6 mm] para realizarem algo útil?”, pergunta Buric. Será que ele aprendeu algo do cérebro? “É absolutamente fantástico”, diz ele. “A pessoa se dá conta da complexidade dele e de que ele não é compreendido nem um pouco. . . . Não tentaríamos construir um cérebro, porque não sabemos como fazê-lo.” Isso não é tudo. “Ele chegou a descobrir algo que outros cientistas crêem, mas raramente discutem”, dizia o artigo. O quê? Buric, que não afirma ser religioso, comenta: “A pessoa como que se dá conta de que a nossa idéia de que temos a capacidade de fazer praticamente qualquer coisa é errônea. Há certas coisas que não podemos fazer de maneira tão bela como a natureza ou Deus as fez.” Que se conclui disso? “Compreendendo que existe algo mais poderoso do que nós”, confessa ele, “a pessoa como que pode viver em paz com isso [i.e., com a idéia]”.
Percebe-se aqui um eco bem distorcido do que o salmista disse milhares de anos atrás: “Elogiar-te-ei porque fui feito maravilhosamente, dum modo atemorizante. Teus trabalhos são maravilhosos, de que minha alma está bem apercebida.” — Salmo 139:14.