Tiremos o máximo proveito do novo livro sobre a profecia de Ezequiel
Começaremos a usar o livro “As Nações Terão de Saber que Eu Sou Jeová” — Como?, nos estudos de livro de congregação, a partir de 1.º de dezembro de 1974. Estamos na expectativa deste estudo, no qual poderemos usufruir plenamente as profecias de Ezequiel que tratam com os nossos tempos e que se estendem até mesmo para a frente, para a nova ordem. Mas, achamos que uma breve visão geral dos pontos principais fornecerá a todos nós uma boa base e tornará mais proveitoso o estudo pormenorizado. Com este objetivo, faz-se um arranjo especial para dezembro de 1974 e janeiro de 1975. Em cada congregação o livro será abrangido numa série de oito discursos públicos. Este arranjo será de ajuda especial para os recém-interessados, fazendo com que a informação adiantada, contida no livro, lhes seja prontamente compreensível.
Sua Parte Neste Programa
Os discursos abrangerão o livro de modo progressivo em dois ou três capítulos cada semana. (A tabela exata segue nas instruções para os oradores.) Tirará o maior proveito dos discursos se ler com antecedência os respectivos capítulos. No entanto, se isto não lhe for possível nem assim deixe de estar presente. E traga consigo seu exemplar pessoal do livro, pois assim poderá acompanhar o orador, quando ele trouxer à atenção certas gravuras ou tabelas, ou quando ocasionalmente pedir que se leiam inteiramente certos parágrafos. Também, ter consigo seu livro o ajudará a responder quando o orador pedir comentários da assistência.
A Programação dos Discursos
Será de máximo proveito programar estes discursos na congregação o mais breve possível, preferivelmente em dezembro e janeiro. É provável que muitas congregações já tenham programado seus discursos para estes dois meses. Neste caso, poderão prosseguir com estes, se quiserem, mas talvez seja mais proveitoso mudar o programa para que estes discursos especiais possam ser proferidos em dezembro e janeiro. Além de aguçar nosso apetite para o estudo mais pormenorizado do livro, esta consideração antecipada nos ajudará a apresentar o livro de modo mais compreensível no campo, durante janeiro, e todos os que vierem ouvir estes discursos tirarão deles grande proveito espiritual.
Que dizer dos convites? Algumas congregações usam o tipo de convite que alista todas as reuniões durante a semana, sem indicar o título do discurso público. Estes podem também ser usados para os discursos especiais. Ou poderão ser pedidos convites com os títulos dos discursos especiais, mas isto deverá ser feito IMEDIATAMENTE. Pede-se que os pedidos de convites sejam feitos com seis semanas de antecedência. No entanto, para esta série especial de discursos, a Sociedade, de bom grado, fará um esforço especial para imprimir e remeter os convites o mais depressa possível. Visto que serão impressos sem o nome do orador não é preciso fornecer os nomes dos oradores no pedido de convites. Portanto, caso se desejem convites com os títulos dos discursos, deve-se fazer o pedido deles IMEDIATAMENTE.
Se a sua congregação tiver uma assembléia de circuito ou estiver programada a visita do superintendente de circuito durante estes dois meses, então, o discurso especial desta série, que seria proferido naquela semana, poderá ser proferido na semana seguinte. O presidente de cada semana deverá anunciar o título do discurso da semana seguinte, mencionando os capítulos do livro que serão abrangidos e lembrando à assistência trazer seu exemplar pessoal. Poderá mencionar também que o livro está sendo estudado nos estudos de livro de congregação convidando todos os presentes a assistir a eles.
Oradores
Em vista da natureza da matéria, recomenda-se que cada congregação use apenas os seus melhores oradores públicos para estes discursos, mesmo que signifique que alguns irmãos profiram um discurso logo no início da série, e outro, perto do fim dela. Não são discursos para oradores novos. Qualquer dos discursos poderá ser proferido por apenas um orador, mas poderá usar-se uma seqüência de dois (raras vezes três) oradores, cada um deles abrangendo um capítulo.
No proferimento destes discursos, como orador, empenhe-se em usar de simplicidade. O novo livro está cheio de pormenores excelentes. Os irmãos gostarão de considerar estes pormenores no estudo do livro. Não tente incluí-los todos em seu discurso. Tenha em mente a simplicidade e a clareza durante todo ele. Se usar expressões tais como “restante ungido”, “Babilônia, a Grande”, “grande multidão” ou outros termos não prontamente entendidos pelo público, então explique-os ou defina-os, para que todos os possam entender.
Tenha em mente o título ou tema do discurso. Refira-se a ele e enfatize este tema durante o discurso. Procure também manter em destaque o significado atual das profecias e dos acontecimentos representativos em consideração. Saliente entusiasticamente seu valor para a assistência e esforce-se a estimular apreço e ação. Na sua introdução, usualmente fornecerá à assistência um indício do rumo de sua palestra e da importância da matéria em harmonia com o título ou tema do discurso. Ao mostrar o fracasso da cristandade e sua condenação, lembre-se sempre de esclarecer os motivos disso. Saliente a justiça de Jeová, sua misericórdia e sua provisão para os que desejam a justiça. Torne o discurso cordial e animador. Faça com que a assistência obtenha um ponto de vista otimista e a determinação de orientar sua vida de modo a servir a Deus mais plenamente.
Não acreditamos que estes discursos se prestem bem para demonstrações. Devem-se usar os mapas, as ilustrações e as tabelas no livro. Se achar que certo parágrafo deve ser lido integralmente, pode-se fazer isso. Se quiser, poderá fazer com que um irmão na tribuna ou uma pessoa habilitada na assistência faça a leitura. Também se pode tratar assim certos textos, ou então o próprio orador os poderá ler. Poderá decidir se deseja fazer três ou quatro perguntes de recapitulação a serem respondidas pelos presentes durante o discurso ou perto da conclusão dele.
Estamos certos de que esta série de discursos fará com que todos nós nos familiarizemos melhor com a profecia de Ezequiel e aumentará nosso apreço das provisões de Jeová para seu povo agora e no futuro próximo.
1. Por Que se Deve Saber Quem É Deus?
Capítulo 1: (17 min.) Durante o discurso, saliente a importância vital de se chegar a saber quem Jeová é e o que seu nome representa. Pontos a salientar, com este tema em mente: (1) Por que se deve conhecer o nome de Deus. (2) No fim, todos terão de reconhecê-lo. (3) Isso é ilustrado num exemplo antigo. Não se trata de mera história passada, pois as questões envolvidas são hoje as mesmas de então. Explique a questão lá no Egito (par. 6), como e por que Deus suscitou a Moisés (pars. 11, 16, 17). Não entre em pormenores, mas mostre o que foi realizado pelas primeiras três pragas. Saliente a proteção e a libertação que Deus deu a Israel, que conhecia seu Deus, ao passo que as forças militares egípcias vieram a conhecer a Deus mas ao custo de sua vida. — Êxo. 14:21-30.
Capítulo 2: (18 min.) Nesta parte, saliente que precisamos conhecer a Deus e suas boas qualidades no nosso coração, assim desejaremos servir a ele receberemos seu favor, proteção e vida. (1) Os tratos de Deus com Israel, suas “testemunhas”, revelam suas qualidades de amor, cuidado e proteção, bem como sua justiça. (Leia e explique Êxodo 6:2, 3; veja pars. 1, 4, 7.) (2) A Revelação de Deus a Moisés mostra que Ele merece ser adorado. (Leia Êxodo 34:4-7 e o explique, enfatizando as boas qualidades que distinguem Jeová de todos os chamados deuses.) (3) Os que hoje afirmam adorar a Jeová, mas que não o fazem, serão obrigados a saber quem ele é, dum modo que não lhes será desejável. Queremos conhecer a Deus agora, para evitar esta calamidade (pars. 33-35).
Capítulo 3: (20 min.) Esta parte deve salientar a importância de se ver claramente a organização celestial de Jeová e de se entender nossa relação com ela. Chame à atenção o quadro na página 44. Leia Ezequiel 1:1-10, depois versículos 15-21, dando o orador comentários após cada leitura. Daí, versículos 25-28, enfatizando o orador a glória e serenidade de Deus, e seus atributos. Enfatize que devemos amar, apreciar e servir a ele por causa delas. Mostre em que sentido Jeová ‘anda’ sobre a sua organização celestial. Saliente a paz e a cooperação desta organização, e que isso se reflete no seu povo na terra (pars. 31-34). Conclua por exortar a todos a se associarem com a classe hodierna de Ezequiel e a chegar a conhecer agora o verdadeiro Deus Jeová, como único caminho para se ter a proteção e vida em felicidade. Reconheça a boa proteção e ajuda de sua organização celestial (pars. 39, 40). Em poucas palavras, diga aos mais novos na assistência como poderão fazer isso por meio dum estudo bíblico domiciliar.
2. Estão Contados os Dias da Cristandade?
Capítulo 4: (20 min.) Jeová só age depois de se ter dado amplo aviso. Isto é ilustrado pelo caso da antiga Jerusalém, que entrou no seu tempo do fim em 647 A.E.C. Um dos profetas suscitados naquele tempo do fim foi Ezequiel. Nesta parte, mostre que a existência do Ezequiel hodierno prova que os dias da cristandade estão contados. A cronologia bíblica indica que as nações, inclusive as da cristandade, entraram no seu tempo do fim em 1914 E.C. (par. 7). Apareceu alguém semelhante a Ezequiel? Mostre por que o Ezequiel hodierno deve ser um corpo composto, mas não poderia ser de judeus naturais, como corpo, nem das igrejas da cristandade (pars. 9-16). Identifique o Ezequiel hodierno como sendo o corpo composto dos seguidores ungidos de Jesus, comissionados por Jeová Deus a ir à cristandade (pars. 17, 24). (Ao relatar a história do restante, evite grandes pormenores; dê os pontos principais.) (Inclua pontos das páginas 68 e 69, sobre a cristandade ser as “nações” rebeldes.) Que mensagem tem a classe de Ezequiel para a cristandade, sob forte oposição?
Capítulo 5: (15 min.) Nesta parte, mostre que a mensagem amarga, da classe de Ezequiel, e terem de falar apesar das tentativas de reprimi-los, são duas provas adicionais de que os dias da cristandade estão contados. Leia Ezequiel 3:1-3, 12-15, e considere a significância do “rolo” e seu efeito sobre os da classe de Ezequiel (pars. 6, 9, 10, 23, 25, 26). A vida dos da classe de Ezequiel depende de se desincumbirem fielmente de sua comissão como vigia (Eze. 3:16-21), por isso precisam falar apesar das tentativas de reprimi-los (Eze. 3:24-27). Dê exemplos de tais tentativas.
Capítulo 6: (20 min.) Nesta parte, mostre que as condições existentes na cristandade provam que seus dias estão contados. Jeová não tolerará a infidelidade religiosa, conforme mostra o caso de Jerusalém. A destruição veio em resultado do erro religioso. (Leia Ezequiel 4:4-8.) Chame brevemente atenção para a infidelidade do reino de dez tribos e do de duas tribos, ao explicar o texto. Saliente então a culpa da cristandade. Sua culpa, por causa da idolatria e do derramamento de sangue, torna certo que seu fim está próximo. Ela sofrerá os horrores que sobrevieram a Jerusalém, conforme indicado de antemão por Ezequiel. Epitome Ezequiel 4:10-17 e passe a mostrar o que acontecerá à cristandade. Exorte a ação correta em apoio dos da classe de Ezequiel e de sua obra, em vista do fim da cristandade. Enfatize os pontos principais dos parágrafos 49-51.
3. Por Que É Visitado Pelas Testemunhas de Jeová?
Capítulo 7: (20 min.) As testemunhas de Jeová levam uma mensagem de aviso e uma mensagem de esperança. Desenvolva os seguintes pontos: As testemunhas de Jeová fazem as visitas para que (1) as pessoas se apercebam da culpa da cristandade na profanação da criação de Deus, a terra, (2) para que sejam informadas de que Jeová não continuará a tolerar isso e (3) para que, quando vier a destruição sobre a cristandade, as pessoas saibam que o executor realmente é Jeová. Leia Ezequiel 6:1-7, e depois de brevemente explicar seu significado no tempo de Ezequiel, saliente a culpa da cristandade (par. 15). Leia Ezequiel 7:1-4, 9, e mostre a certeza de que Jeová agirá contra a cristandade. Não haverá escape de seu bastão. (Leia Ezequiel 7:10; explique.) As riquezas de nada servirão; a cristandade será abandonada, suas ‘coisas sagradas’ não serão poupadas. (Leia e explique Ezequiel 7:19-22.) Os obstinados, os que não escutam, saberão que Jeová é o executor, quando vier a destruição (par. 33). A cristandade, que afirma representar a Deus, terá de responder a ele. (Leia e explique Ezequiel 7:27; [pars. 63, 64]; leia o parágrafo 67.) Mas, proclamam as testemunhas de Jeová apenas uma mensagem de condenação?
Capítulo 8: (15 min.) Outro motivo de as testemunhas de Jeová fazerem visitas é chegar ao coração dos de disposição reta, a fim de que se entristeçam de modo piedoso com as coisas detestáveis cometidas na cristandade. Exatamente quão detestáveis algumas destas coisas são nem pode ser apreciado sem a ajuda dos servos de Deus, esclarecidos por espírito santo. Usando Ezequiel 8:7-17, mostre a culpa da cristandade. Explique o símbolo de ciúme, a adoração da representação de coisas rastejantes e de animais, a adoração do sol e o choro por Tamuz, especialmente conforme se cumprem nos tempos modernos. (Trate apenas dos pontos principais de comparação entre as ações de Jerusalém e as da cristandade. Evite pormenores complexos.) Enfatize que a maldade destas coisas, do ponto de vista de Deus, não seria discernida pelos sinceros se não fossem as visitas feitas pelas testemunhas de Jeová.
Capítulo 9: (20 min.) As testemunhas de Jeová também fazem visitas para ajudar às pessoas a escapar da destruição. Ao considerar Ezequiel, capítulo 9, seja muito breve ao explicar a aplicação à Jerusalém infiel, gastando mais tempo na aplicação para os nossos dias. Identifique os seis homens com as armas maçadoras (par. 5), o homem com o tinteiro de secretário (par. 26), os marcados (par. 27) e o sinal (par. 32). Enfatize a obra de ensino e de fazer discípulos necessária para produzir o “sinal”. Mostre o bom êxito da obra e o valor do sinal. Recapitule por que as testemunhas de Jeová fazem visitas e anime a todos a obterem e/ou manterem o sinal, para serem preservados com vida.
4. É Perigoso não Fazer Caso
Capítulo 10: (15 min.) Prevalecem hoje a indiferença, a complacência e a atitude de “esperar para ver”, mesmo entre pessoas religiosas. Destaque o motivo de se fazer caso: A cristandade destina-se definitivamente a uma destruição ardente, por seguir o proceder da antiga Jerusalém infiel. O que ameaça a cristandade é algo muito mais espantoso do que a maior formação de força militar; ela enfrenta o carro celestial de Deus. Explique as brasas de fogo. Os cristãos apenas anunciam o julgamento sobre a cristandade; não participam na própria destruição dela. Leia Ezequiel 10:1, 2, 6, 7, e explique o papel desempenhado pelo homem vestido de linho e pelas forças que Deus usará para destruir a cristandade (pars 4, 14, 18, 19). Os que lamentam e os que se alegram com a queda da cristandade e da Babilônia simbó1ica (pars. 21, 22). O que aguarda os que zombam agora desta mensagem de aviso?
Capítulo 11: (20 min.) Saliente como os líderes e alguns outros na cristandade se sentem, usando o quadro de Ezequiel 11:1-3 (pars. 1-3). Apresente os motivos do excesso de confiança da cristandade (pars. 13-15). Agora é terrivelmente perigoso ser complacente (pars. 16, 17). Mas, quando a cristandade for eliminada, termina com isso o cristianismo? (pars. 18, 19) Não (pars. 29-32). Mas as pessoas na cristandade não escaparão a menos que a abandonem, mesmo que perseguidas por isso. Precisam receber o ‘sinal na testa’, identificando-se com o verdadeiro cristianismo, o qual sobreviverá (pars. 35-37). Precisam também falar a outros sobre o arranjo misericordioso de Deus. — Eze. 11:25; par. 44.
Capítulo 12: (20 min.) Há também motivos para os de fora da cristandade fazerem caso, visto que a destruição se estenderá a toda a Babilônia, a Grande. Leia Ezequiel 21:3-5, com ênfase no versículo 5; explique o significado da espada e seu efeito (pars. 6-12). Saliente o erro dos religiosos, ao pensarem que são o povo de Deus e que escaparão da espada. Não se preocupar com isso é provocar o desastre; é tolice pensar que o desastre não virá (Eze. 21:10-13; pars. 16-21). Explique por que Deus derrubou o reino de Judá; começou então o longo período de domínio gentio, do qual as nações acham que continuará para sempre. Mas Deus deixa seu “trono” em ruínas apenas até que “venha aquele que tem o direito legal”. (Eze. 21:21-23; leia os versículos 25-27.) Conforme predito, os Tempos dos Gentios terminaram. O Reino foi restabelecido nas mãos daquele que tem o direito legal, Jesus Cristo. A destruição da cristandade e de Babilônia, a Grande, está muito próxima (pars. 53, 54). Depois vem a das nações políticas (Eze. 21:28-32; pars. 55-57). Saliente a necessidade de ação individual, visto que todo o sistema de Satanás cairá em vergonhosa derrota.
5. Será a Religião Destruída Pelos Governantes Políticos?
Capítulo 12: (20 min.) Agora, o bloco comunista é contra a religião, o bloco democrático apóia a religião. Virão ambos os blocos ter a mesma idéia a respeito da religião? (Depois destas observações, poderá seguir com os parágrafos 1-3 ou a essência deles.) Com os ouvintes tendo a Bíblia aberta no capítulo 23 de Ezequiel, faça um breve relato sobre as duas irmãs. Primeiro Oolá, trazendo à atenção textos-chaves (Ez 23 versículos 1, 4-6, 9, 10), depois, Oolibá (Ez 23 versículos 11, 17, 18, 22-24). Os Ez 23 versículos 28-31, 46-49, resumem o propósito de Jeová para com Oolibá. Para aplicar estes versículos, mostre a origem (par. 6), o significado dos nomes e a quem se aplicam (pars. 8, 9), em que sentido estavam ‘casadas’ com Jeová (par. 10). Relate o que Oolá (Reino Setentrional) e Oolibá (Reino Meridional) fizeram como “prostitutas”. Mostre que meios Deus usou para executar o julgamento (pars. 27-29) . Volte para os mesmos pontos de destaque e aplique-os a “Babilônia, a Grande”, estendendo-se especialmente sobre a cristandade (pars. 56-58). Ao fazer isso, enfatize o perigo e a responsabilidade da pessoa, se ela se apegar à simbó1ica Babilônia (pars. 39, 42, 49). Políticos, forças militares, grande comércio, voltam-se contra a cristandade (pars. 54, 55, 62, 651. O objetivo da sua destruição (par. 66).
Capítulo 14: (15 min.) O efeito do ataque contra a cristandade sobre os religiosos (pars. 1, 2). Com as Bíblias abertas em Ezequiel, capítulo 24, considere os versículos 3-5 (par. 8), 6-8 (par. 10), 9-12 (par. 14). Mostre a sua aplicação à cristandade. O estado lastimável dos religiosos precisa acontecer para que saibam que “eu sou o [Soberano] Senhor Jeová” (Eze. 24:18-24; pars. 25, 34). No entanto, Jeová não profanará nem desolará seu grande “templo” espiritual, antitípico, nos céus, no qual Cristo entrou, nem seu templo de “pedras viventes” (assinale a diferença entre estes dois templos de Deus). Mas ele destruirá a classe do templo de imitação dos religiosos hipócritas (pars. 26-28). Enfatize que é a religião falsa, não a religião do verdadeiro Deus, que será aniquilada.
Capítulo 15: (20 min.) A profecia a respeito da desolação da cristandade constitui para nós um aviso. Não temos desculpa para desconsiderar o aviso do “vigia”. Por que falamos dum “vigia”? Quem é ele? Ezequiel o foi para Jerusalém. Identifique o “vigia” hodierno. Os princípios envolvidos (Eze. 33:1-6; par. 7). O “vigia” e os que se voltarem para a adoração verdadeira sobreviverão. Cite ou dê a essência dos parágrafos 1, 10. Visto que a espada da execução divina ameaça a cristandade, ao passo que a classe do “vigia” adverte, que oportunidade têm os outros? A “grande multidão” toma a ação certa (pars. 12-14, 16, 17). A destruição da cristandade é assegurada pela queda de Jerusalém. O “vigia” sobreviverá vindicado (par. 23). A seguir, quem sofrerá o aniquilamento serão os destruidores de Babilônia, a Grande, e outros elementos seculares que sobreviverem à queda da cristandade, os quais terão de saber que “eu sou Jeová” (par. 31). Não fique complacente, assim como muitos outros (par. 34). Não espere em indecisão (par. 36). Coloque-se agora no lugar do favor de Deus, antes do ataque dos governantes políticos contra a religião falsa. Tome a sua Bíblia, deixe-se informar pelo “vigia” e sobreviva à queda da religião falsa, e depois, à dos elementos seculares.
6. De Que Espécie de Líder Precisa a Humanidade?
Capítulo 16: (25 min.) A humanidade precisa dum líder que não seja orgulhoso demais para ser pastor amoroso, que esteja genuinamente interessado no bem-estar da humanidade. Os homens já sofreram o bastante às mãos de governantes egoístas, impiedosos, tais como os do tempo de Ezequiel (par. 1; leia Ezequiel 34:2-6). Na aplicação, chame atenção para o que os governantes políticos da cristandade têm feito. Há necessidade dum líder que liberte a humanidade de tais governantes ou pastores opressivos. (Eze. 34:7-10) Quem provê tal pastor é Jeová, demonstrando seu cuidado amoroso para com suas “ovelhas” espalhadas. (Eze. 34:11-14) Considere o que Deus tem feito a favor dos ungidos, usando Ezequiel 34:15, 16; saliente a condição prevalecente entre as “ovelhas” recuperadas (Eze. 34:17-22; leia pars. 23, 26). O “um só pastor” escolhido por Jeová como Rei é seu “servo Davi”, Jesus Cristo (Eze. 34:23, 24; esclareça a identificação; pars. 31, 32). O que as “ovelhas” de Jesus usufruem agora prova que ele é o líder de que a humanidade precisa. (Leia e explique Ezequiel 34:25-28.) Leia o parágrafo 40 e conclua por mostrar que esta oportunidade está disponível hoje a todos os sinceros.
Capítulo 17: (15 min.) Depois dum período de aumento entre os ungidos, uma grande multidão de pessoas veio a reconhecer que Jesus Cristo é um líder desejável, e, por isso, se juntaram ao restante ungido em números cada vez maiores. (Indique à assistência a tabela na página 296.) Contraste a condição da cristandade com a do povo de Deus, para salientar quão desejável é ter Jesus por Líder (Eze. 36:6-12). Os que querem que Jesus seja seu Líder precisam provar que são a espécie de pessoas que Deus aprova. Isto significa ter a atitude correta para com o nome de Deus, considerando a sua vindicação como a coisa mais importante. Usando Ezequiel 36:23-28, mostre o que Deus tem feito a favor de seu nome, chamando atenção especial para o restabelecimento maravilhoso.
Capítulo 18: (15 min.) Há todo motivo para se ter confiança em que a escolha de Jesus Cristo, por Jeová é a melhor. A regência de Jesus não é imaginação; já aconteceu que uma nação antes morta voltou à vida e se sujeita a ele como Rei. Esta ressurreição espantosa foi predita. Considere Ezequiel, capítulo 37, fazendo breve referência ao antigo Israel e passando a fazer a aplicação ao Israel espiritual. Mostre que o que esta nação restabelecida de israelitas espirituais e seus companheiros usufruem confirma que a regência de Jesus é boa. Enfatize a união e a paz existentes entre eles, assim como nos parágrafos 29, 30, 33. Isto oferece a promessa de coisas ainda mais grandiosas à frente, quando não haverá mais governos terrestres. Até mesmo as nações atuais vêem que o Deus das testemunhas de Jeová é superior. Conclua por exortar a todos a aprender mais sobre o governo do reino, aplicando Mateus 6:33.
7. A Maior Guerra da Terra e Seu Resultado
Capítulo 19: (25 min.) Parafraseie Ezequiel, capítulo 38, para apresentar um quadro da guerra e dos envolvidos. Depois, identifique: (1) Gogue (use Ezequiel 38:2, 4, e os pontos explanatórios dos parágrafos 9, 10), (2) Israel, como alvo do ataque de Gogue (mostre que não se poderia tratar do Israel natural, mas que deve ser o Israel espiritual [Gál. 6:16]), (3) o motivo de Gogue atacar (use os pontos dos parágrafos 20-23), identifique o centro da terra (par. 24), (4) as forças debaixo de Gogue (Leia Revelação 16:14, 16, e explique isso [pars. 34-36]). Descreva a maneira em que Jeová derrotará Gogue (leia e explique Ezequiel 38:21, 22; poderá ler o parágrafo 45 ou o 46, ou ambos, como conclusão, se quiser).
Capítulo 20: (30 min.) Mas, há qualquer esperança para as forças debaixo de Gogue? Serão no futuro ressuscitadas? O que acontecerá à terra de Magogue, a base da qual Gogue lançará seu ataque? A estas perguntas responde o capítulo 39 de Ezequiel. Leia e explique Ezequiel 39:4, 6, e esclareça a identificação da terra de Magogue (pars. 3, 4, 6). Parafraseie Ezequiel 39:8-16 e explique o significado do enterro dos ossos e da cidade de Hamoná (pars. 11, 13, 14, 16, 17; leia partes deste parágrafos, se quiser). Parafraseie Ezequiel 39:17-20 e use o parágrafo 22 na explicação. Saliente que a questão vital envolvida na derrota de Gogue é a vindicação do nome de Deus. Não nos horrorizaremos, nem pensaremos que esta destruição é severa demais (pars. 23, 24). A mesmíssima questão estava envolvida na libertação do restante ungido do Israel espiritual (leia e explique Ezequiel 39:28, 29) Na conclusão, anime a todos a tomarem firmemente sua posição a favor de Jeová, ao lado dos ungidos; a derrota de Gogue e de suas forças é certa, e a vida em segurança, sob o reinado messiânico, está próxima.
8. Vida em Segurança e Felicidade sob o Reinado do Messias
Capítulo 21: (25 min.) A terra não ficará despovoada com a destruição de todos os seus inimigos terrestres por Deus. Haverá ali os que morarão sob a proteção divina, inteiramente livres para realizar a adoração verdadeira em toda a terra (par. 1). Visão do templo. O que é representado (pars. 6-8). (Faça os presentes ver a gravura na página 356.) O que a visão garante (pars. 10, 11 [poderá ler o par. 11]). Leia Ezequiel 47:1 e explique a “água” (pars. 13, 14). (Poderá usar o mapa da “Contribuição Sagrada e as Doze Tribos”, no fim do livro.) Leia Ezequiel 47:2-5; Explique a crescente profundeza das águas (pars. 17, 18), água que é também para os ressuscitados (pars. 21-23). Leia os versículos 6-10; explique a cura das águas do Mar Morto. (Note que os pescadores e as redes não se destinam a apanhar homens para se tornar discípulos [pars. 29, 30].) O que representam as águas salgadas e tornarem-se doces (pars. 31-35). Leia o Ez 47 versículo 11; explique os “brejos” (par. 36). Leia o Ez 47 versículo 12, explique as árvores, e compare isso com o quadro de Revelação (pars. 37-40). É a adoração verdadeira de Jeová que produzirá estas coisas boas. Tais adoradores verão na realidade o cumprimento de Revelação 21:3, 4.
Capítulo 22: (30 min.) O Deus que adoramos é “Deus feliz” (1 Tim. 1:11). O que isto significa para suas criaturas. Ezequiel, capítulo 48, fornece um vislumbre do arranjo de Deus para a humanidade na nova ordem. (Peça que os presentes vejam o mapa da “Contribuição Sagrada” no fim do livro, na guarda interna.) Mostre brevemente a localização das tribos, encontrando-se Levi dentro da faixa administrativa onde está a “contribuição sagrada” (par. 2). O setor dos sacerdotes está no centro da “contribuição sagrada”, onde se encontra também o santuário. (Chame atenção para o quadrinho da “Ampliação da Contribuição Sagrada”.) A “cidade” está na parte de baixo ou sulina. A faixa em ambos os lados da “cidade” na “contribuição sagrada” é para trabalhadores de todas as tribos. O restante da faixa administrativa (volte ao mapa grande) é para o “maioral”. Note que a cidade, embora tenha doze portões, assim como a Nova Jerusalém celestial, não é o santuário ou templo. Está separada do templo. Não há sacerdotes ou levitas na “cidade”. A “cidade” representa a sede terrena e visível de administração na nova ordem. Quem é o “maioral” (par. 12). Leia Salmo 45:16; Isaías 32:1, 2, 16-18 (citados no livro, na página 374). Trabalho realizado mediante a “cidade” para a humanidade remida (pars. 13-15). Objetivo primário da “cidade” é enaltecer o nome de Jeová, conforme mostra o nome “Jeová-Samá” (par. 16; leia também Habacuque 2:14, junto com a assistência). Conclua com um apelo para se ler a Palavra de Deus e invocar Seu nome mediante Jesus Cristo, para a sobrevivência e para a vida na nova ordem. Explique como se pode fazer isso.