A porta ainda está aberta!

¹ Nas nossas recentes assembléias de distrito, um dos dramas nos fez lembrar de que, nos dias de Noé, Jeová tornou bem claro que havia terminado a oportunidade de outros obterem a salvação. Não foi Noé quem fechou a porta. Depois de Noé e sua família, junto com espécimes de aves e animais, terem entrado na arca, no tempo designado, então, conforme diz a Bíblia, “Jeová fechou a porta atrás dele”. — Gên. 7:16.

² Que dizer de nossos próprios dias? Agora, a arca antitípica é o paraíso espiritual, a provisão de sobrevivência feita por Jeová. Embora houvesse tempo em que os da classe ungida não se davam conta de que seria ajuntada a este lugar de segurança uma “grande multidão” de pessoas com vistas à vida eterna, tal ajuntamento está ocorrendo agora. (Isa. 55:5) Até este momento, um grande número de pessoas está obtendo entrada no paraíso espiritual. Apenas no ano de serviço passado só aqui no Brasil foram batizadas 16.789 pessoas em símbolo de sua dedicação a Jeová por meio de Jesus Cristo, o Noé Maior. É evidente que a porta ainda está aberta!

³ Quão inapropriado seria se quaisquer de nós tentassem, na realidade fechar prematuramente essa porta por diminuir a pregação das boas novas! É da vontade de Deus que “toda sorte de homens sejam salvos e venham a ter um conhecimento exato da verdade”. (1 Tim. 2:3, 4) O ajuntamento ocorrido nos últimos meses é um indício de que ainda há trabalho a fazer. Recebemos bênçãos quando harmonizamos nossa vida com a vontade de Deus. E durante Janeiro temos a oportunidade de fazer isso por oferecer no serviço de campo um livro que considera em pormenores o paraíso espiritual e como entrar nele. O livro salienta também a agradável perspectiva quanto ao futuro que aguarda os que tomam agora as medidas necessárias para estar entre os sobreviventes da “grande tribulação” É o livro O Paraíso Restabelecido Para a Humanidade —Pela Teocracia! Sejamos entusiásticos ao oferecê-lo a outros.

⁴ Naturalmente, incentivamos os interessados a fazer mais do que apenas dar uma olhada no paraíso espiritual. É verdade que é agradável ler sobre ele. É revigorante ir às reuniões no Salão do Reino, associar-se com os que produzem os frutos característicos daquele paraíso. Mas, para se fixarem como moradores neste paraíso espiritual, precisam assumir um compromisso e reconhecer que “devemos a salvação ao nosso Deus que está sentado no trono, e ao Cordeiro”. (Rev. 7:10, veja também os Rev. 7 versículos 16, 17.) Isto envolve dedicação, simbolizada publicamente pela imersão em água. Assumiu tal compromisso? Esta não é hora de adiar tal dedicação a Jeová Deus. — Mat. 28:19, 20.

⁵ Uma vez dentro, precisamos certificar-nos de permanecer ali. Isto inclui sujeitar-nos ao Rei do paraíso espiritual, Jesus Cristo, e trabalhar em genuína harmonia com outros que moram ali. Harmonizarmos a vida com o propósito de Deus exige isso. (Efé. 1:9, 10; Sal. 133:1) A cooperação genuinamente altruísta deve assinalar todos os nossos tratos entre nós. Isto não se aplica apenas na nossa própria congregação, mas também nas nossas relações com outras congregações. Tal espírito generoso deve evidenciar-se na elaboração dos horários de reuniões entre congregações que compartilham o mesmo Salão do Reino, em arcar com as despesas da manutenção do salão, sim, até mesmo em ajudar outra congregação, quer pessoalmente, quer como congregação, a construir um novo Salão do Reino que nós mesmos talvez nem iremos usar. Sendo diferentes do mundo, nossa preocupação não deve ser com procurar vantagens para nós mesmos, mas com promover de todo o coração a edificação do paraíso espiritual. (1 Cor. 10:24; Fil. 2:1-4) É assim que pensamos quando reconhecemos que somos apenas uma só congregação sob Jesus Cristo.

⁶ Que todos nós ajudemos ao máximo número possível de pessoas a entrar na arca antitípica enquanto ainda há oportunidade para isso, pessoalmente mostrando os frutos piedosos.