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Despertai! — 1970
g70 22/7 pp. 15-16

Esforços em prol da unidade européia

Do correspondente de “Despertai!” em Luxemburgo

DEPOIS da Segunda Guerra Mundial, os países da Europa ocidental enfrentavam tremenda tarefa de reconstrução econômica. Suas indústrias se achavam em ruínas, e seus povos eram pobres. O estabelecimento de um comércio internacional mais livre e de maior cooperação era a resposta lógica para tal situação. Na década de 1950, um incentivo adicional para estes países se unirem era o temor de muitos europeus de que crescia a ameaça de agressão soviética.

Que passos foram dados para alcançar esta unidade dos países da Europa ocidental? Tiveram êxito as organizações estabelecidas com tal fim? Que perspectivas há agora de maior unidade no futuro?

Esforços Iniciais

Depois de longos preparos, o Conselho da Europa foi estabelecido em maio de 1949. O alvo dessa organização é promover maior unidade entre cerca de dezoito nações-membros, de modo que se possa alcançar o progresso econômico e social. O conselho, contudo, não dispõe de poder real. Pode apenas procurar seu alvo por fazer recomendações aos governos-membros.

Em 1951, porém, com o estabelecimento da Comunidade Européia do Carvão e do Aço, conseguiu-se o primeiro progresso real na cooperação européia. As seis nações-membros incluem a Bélgica, Itália, França, Luxemburgo, os Países-Baixos e a Alemanha ocidental. A sede da organização se acha aqui em Luxemburgo.

A Comunidade Européia do Carvão e do Aço foi fundada para criar na Europa ocidental um mercado comum para o carvão e o aço, bem como seus produtos subsidiários. Tencionava-se que fossem abolidas as barreiras ao comércio do carvão e do aço entre as nações-membros, tais como tarifas, quotas e outras restrições à importação.

Ao anunciar oficialmente este projeto, em 9 de maio de 1950, Robert Schuman, da França, falou do alvo eventual de criar os Estados Unidos da Europa. Reconheceu, porém, que isto exigiria passos progressivos para maior unificação.

A idéia básica da organização é prover a integração econômica, assim aprimorando a produção e a distribuição dos produtos. O êxito alcançado por esta organização no sentido de atingir tais objetivos levou ao estabelecimento de duas outras comunidades paralelas das seis nações.

Outros Esforços Unificadores

Uma delas é a Comunidade Econômica Européia, chamada comumente de Mercado Comum Europeu, ou, simplesmente, Mercado Comum. Suas nações-membros são as mesmas seis que compõem a Comunidade Européia do Carvão e do Aço — Bélgica, Itália, França, Países-Baixos, Alemanha Ocidental e Luxemburgo. O Mercado Comum foi estabelecido pelo Tratado de Roma, e tornou-se operativo em 1.º de janeiro de 1958. Sua sede se acha em Bruxelas, Bélgica.

O propósito do Mercado Comum é remover gradualmente as restrições sobre a livre circulação de bens, trabalhadores, serviços e capital entre as nações-membros. E alcançou-se certo grau de êxito na perseguição destes alvos. Sem embargo, verdadeiro mercado unificado existe apenas em relação com limitado número de produtos, tais como automóveis, aparelhos domésticos e assim por diante. Um objetivo maior desta organização é a unificação política da Europa.

A outra organização de seis nações que foi estabelecida ao mesmo tempo que o Mercado Comum é a Comunidade Européia de Energia Atômica, também chamada Euratom. Inclui as mesmas seis nações que o Mercado Comum e a Comunidade Européia do Carvão e do Aço.

A Euratom foi concebida depois da crise de Suez, em 1956, quando se pensou que talvez ocorresse grave escassez de petróleo e que a energia atômica seria em breve requerida pelos países europeus. Embora o transporte de petróleo fosse rapidamente restaurado, a Euratom foi estabelecida visando desenvolver a energia atômica para fins pacíficos.

Estas três comunidades ou organizações estabelecidas para criar uma Europa unificada se acham ligadas de várias formas. Por exemplo, compartilham em comum um Parlamento Europeu, de 142 membros, bem como um Tribunal de Justiça, de sete membros. Também, as três comunidades dispõem dum corpo administrativo chamado de Comissão. Esta foi formada por se agrupar a Comissão do Mercado Comum, a Comissão da Euratom e o Alto Comissariado da Comunidade Européia do Carvão e do Aço. Esta Comissão se reúne em Bruxelas, Bélgica.

Conceito Atual

Na verdade, há uma abundância de mecanismos para se criar uma Europa unida. Mas, qual é o conceito atual? Estão os países europeus movendo-se no sentido de uns Estados Unidos da Europa?

As circunstâncias que existiam depois da Segunda Guerra Mundial e durante a década de 1950 mudaram. Isto influiu grandemente sobre o conceito. As pessoas da Europa não mais são destituídas e pobres, mas geralmente prosperam de forma material. Muitos europeus consideram agora remoto o perigo de ataque pela Rússia. Assim, ao invés de desejarem trabalhar juntos pelo bem comum de todos, torna-se mais forte o espírito de nacionalismo. O entusiasmo no tocante à Europa unificada, que existia há alguns anos atrás, quase que se desvaneceu por completo.

Algumas capitais européias tomam até mesmo posição contra a Comissão do Mercado Comum. Certo observador alemão comentou: “A confiança atinge novo declínio. O desapontamento e a resignação se difundem. ‘Os Seis’ deixaram virtualmente de avançar.” Com efeito, os empregados do Mercado Comum em Bruxelas estão partindo às centenas em busca de carreiras mais promissoras em outras partes.

Stewart Alsop, colunista de Newsweek, comentou recentemente: “Houve época em que a fraqueza da Europa, a terrível memória da guerra, e o temor da Rússia, tornaram possível falar-se seriamente de uns Estados Unidos da Europa. É tolo falar nisso agora.”

E, sob a manchete O SONHO EVANESCENTE DE “UMA SÓ EUROPA”, disse U.S. New & World Report: “A tendência é de cada nação cuidar de si. As antigas grandes esperanças de que o mercado se tornasse o núcleo de os Estados Unidos da Europa quase que desapareçam.”

Assim, apesar das grandes esperanças uma vez nutridas de se unir os vizinhos da Europa, o egoísmo e os interesses nacionais têm sido grandemente responsáveis pela dissipação de tais esperanças. Tais esforços em prol da unificação européia simplesmente fornecem outro exemplo da inabilidade do homem de prover a paz que é tanto almejada pela humanidade. Para obteremos a paz duradoura, os homens têm de voltar-se para Deus.

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