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  • Engenhosidade — no estilo filipino
  • Despertai! — 1971
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Despertai! — 1971
g71 8/11 p. 11

Engenhosidade — no estilo filipino

Do correspondente de “Despertai!” nas Filipinas

OS FILIPINOS não possuem o monopólio da engenhosidade, mas é interessante observar como demonstraram essa qualidade ao aproveitar ao máximo aquilo de que dispunham.

A segunda guerra mundial deixou milhões de cápsulas de munição e armações de bomba vazias espalhadas pelo interior das Filipinas. Foram usadas como sucata na indústria. Os filipinos de per si também as colocaram em uso. Graciosas samambaias, lírios e outras plantas florescentes são cultivadas em tais cápsulas através de todas as ilhas. E nas Filipinas meridionais gongos feitos de armações de bomba provêm comunicação para o povo rural separado uns dos outros.

Durante a guerra, a gasolina era limitada. Assim, os filipinos construíram veículos com uma fornalha na traseira para queimar carvão de casca de coco como combustível. Eram fuliginosos talvez, e não tão rápidos quanto um ônibus movido a gasolina, mas levavam as pessoas onde queriam ir.

Quando esse ônibus movido a coco saiu fora de uso no fim da guerra, nasceu um novo veículo: o jeepney. Milhares de jipes norte-americanos classificados como excedentes, foram convertidos por mecânicos filipinos empreendedores em excelentes veículos para transporte de passageiros. Ainda constituem um dos principais meios de transporte nas cidades, cada um sendo capaz de levar dez ou doze pessoas.

Os bambus são comuns nas Filipinas. Em geral atingem a altura de três metros ou mais. Um filipino talvez construa sua casa inteira de bambu. Também faz mesas, cadeiras, biombos, bancos, canos d’água, corda e brinquedos dele. Fazem-se até mesmo saleiros, pimenteiras e açucareiros, bem como utensílios de cozinha, de bambu.

Algumas filipinas fazem boa salada dos brotos de bambu. E agricultores engenhosos envergam o bambu novo até que sua ponta quase toca o chão. Daí cortam a ponta e mantêm o caule envergado a noite toda ao passo que seiva pinga dentro de um copo. Pela manhã têm um copo cheio de saboroso suco de bambu.

De grande importância, também, é o coqueiro, cujos produtos são responsáveis por grande parte das exportações do país. Os filipinos o utilizam de muitas formas. As cascas de coco fornecem combustível para seus fogões, além de prover conchas, cofrinhos e brinquedos de toda espécie. As folhas da árvore são tecidas em chapéus. São transformadas em quebra-luzes, ventiladores, e tetos e paredes para barracas.

A água de coco é bebida refrescante, fermentada ou distilada é poderoso vinho. O ubod, a medula da árvore, é deliciosa para comer crua ou cozida. As donas de casa filipinas deixam o leite de coco fermentar e criar bolor. Daí cozinham esse bolor, transformando-o numa geléia de dar água na boca, a nata de coco.

As bananeiras também são comuns e são utilizadas de maneiras engenhosas. Naturalmente, sua fruta amadurecida é deliciosa. Mas, bananas verdes são cozidas, cozidas em vapor, fritas, assadas e feitas em conserva como interessante variedade.

A dona de casa filipina talvez embrulhe o almoço do marido numa folha de bananeira. Isto o mantém quente e cheiroso até a hora do almoço. E as folhas de bananeira são usadas como cobertura para a cabeça quando chove, e para se refrescar no calor tropical.

A sumaúma é fonte de enchimento usado em travesseiros. As filipinas também tecem a felpa da sumaúma em fio para lençóis e mosquiteiros. E as sementes, secas e moídas em pó, constituem excelente substituto do cacau.

O mamão é empregado mais do que como fruta gostosa e nutritiva. Um oficial de polícia filipino certa vez foi picado por uma cobra. Seu braço logo ficou amortecido. Lembrando o que um velho caçador igorrote lhe ensinara, fez uma incisão com sua faca na ferida, triturou uma folha verde de mamoeiro e aplicou seu leite à incisão. Logo o amortecimento desapareceu de seu braço e pôde juntar-se novamente a seus companheiros.

Muitos filipinos aprendem bem a usar a abundante vegetação ao redor deles. Pontas de samambaia selvagem dão excelente salada. Trepadeiras e palmeiras fornecem água potável. Pés de chá silvestre amiúde crescem no quintal dos fundos, e suas folhas e flores dão uma infusão exatamente tão boa quanto a feita de chá comprado na mercearia. Também, faz-se um chá exótico das folhas de abacateiro. As cascas de toranja são cozidas e convertidas em delicioso doce. E as folhas de alho e cebola são transformadas em picles ao invés de serem jogadas fora.

É proveitoso a pessoa fazer uso sábio dos recursos que estão prontamente disponíveis. Por exercerem sua engenhosidade dada por Deus, muitas pessoas nas Filipinas aprenderam a fazer exatamente isso.

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