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Despertai! — 1972
g72 22/2 pp. 13-14

Continua a tendência

Do correspondente de “Despertai!” na Costa Rica

NA DÉCADA de 1960, tornou-se óbvia definida tendência religiosa.

Comentou The New York Times Encyclopedic Almanac 1970, páginas 441 e 442: “Não só nos EUA, mas em todo o mundo, há constante fuga da vida religiosa e do sacerdócio. . . . o êxodo da reitoria, do mosteiro e do convento continua: em 1968, talvez até uns 2.700 sacerdotes católicos dos EUA deixaram o ministério ativo, e 9.000 freiras os seus conventos.”

Fontes do Vaticano revelam que, no mundo ocidental, os seminaristas diminuíram em 20.000 apenas em três anos. Até mesmo nas fortalezas do Catolicismo Romano, a tendência é evidente. Observou o Times de Nova Iorque, de 21 de abril de 1968: “Por toda a parte, na América Latina católica, a igreja se acha num estado de crise. Divisões se desenvolveram em quase todo país.”

O que dizer da Costa Rica, onde a maioria absoluta da população é católica? Segundo o diretor do Seminário Central, Costa Rica deveria ter um sacerdote para de 1.000 a 2.000 católicos. Há, contudo, apenas um sacerdote para cada 4.000 católicos, ou apenas a metade do número desejado. E quais são as perspectivas de se aumentar tal número?

Não são nada boas. Há, na Costa Rica, constante diminuição do número de seminaristas e da ordenação de sacerdotes. Por exemplo, em 1966, 15 sacerdotes foram ordenados; em 1967, apenas 10; em 1968, apenas 4; em 1969, 6; e, em 1970, apenas 5. Também, as inscrições no Seminário Central decrescem. Em 1968, houve 21; em 1969 apenas 12, e, em 1970, o mesmo número.

A Razão do Declínio

Há várias razões para o declínio. Mas, basicamente, o motivo é a perda de confiança na Igreja. As pessoas vêem a corrupção, a confusão doutrinal e de diretrizes, até mesmo a rebelião entre os líderes eclesiásticos, e assim ficam desgostosas.

Dentre os poucos jovens costarriquenhos que levam a sério a Igreja o suficiente para entrar no seminário, muitos o deixam depois de verem, como certo jovem católico se expressou, “a maneira como as coisas realmente são”. Depois de estudar num seminário durante quatro anos, disse-se desiludido e desanimado com a imoralidade dos sacerdotes.

Muitos costarriquenhos também ficaram desgostosos com a ênfase ao dinheiro por parte da Igreja. Vários católicos entrevistados chamaram a sua Igreja de ‘um comércio’. Rifas, quermesse e bingo da Igreja são comuns, e as freiras vão de porta em porta a pedir contribuições. Também, não é incomum ver brinquedos para crianças e equipamento de jogatina na propriedade da Igreja.

Muitas pessoas acham que até mesmo os ofícios religiosos visam angariar dinheiro. Se se reza uma Missa ou se realiza um casamento, coleta-se dinheiro. Com efeito, quando o sacerdote de uma igreja destacada da capital, São José, é pago para rezar Missa a certa hora, não raro programa outra Missa para a mesma hora a fim de receber em dobro. Naturalmente, não diz a seus ‘fregueses’ que a Missa é rezada para duas pessoas diferentes.

Assim, aconteceu que, em certo dia, programou uma Missa para os mortos e um casamento para a mesma hora, dois ofícios religiosos inteiramente incompatíveis. Como se poderia imaginar, o resultado foi enorme confusão. As pessoas envolvidas ficaram iradas e desgostosas. Quando se telefonou ao sacerdote e se perguntou por que ele programou as coisas dessa forma, ele desligou. — La Nación, (São José), 14 de outubro de 1970.

Talvez, porém, a maior confusão e divisão entre tanto os clérigos como os leigos seja causada pelos conceitos conflitantes da Igreja a respeito do sexo. Por exemplo, tradicionalmente se ensinou aos católicos que o pecado original foi a primeira experiência sexual entre Adão e Eva. Agora, porém, o conceito dos católicos progressistas ou liberais é bem diverso. O sexo não mais é tido como pecado, mas como algo saudável. E, se isso é assim, muitos perguntam, por que será que a Igreja proíbe seus sacerdotes de se casarem?

Uma questão relacionada é o controle da natalidade. Muitos sacerdotes e leigos não apóiam plenamente a decisão do Papa quanto a isto, e, todavia, não desejam dizer redondamente que ele está errado. Assim, a preleção dum sacerdote sobre o tema “Sexo e Religião”, em um dos ginásios de São José, resultou num interessante período de discussão.

Fez-se ao sacerdote a pergunta: “Qual é a posição da igreja perante os anticoncepcionais?”

O sacerdote respondeu por citar a encíclica em que o Papa proibiu a regulação artificial da natalidade para os católicos. Não obstante, disse que tal encíclica não deveria ser considerada mui rigidamente. ‘É uma questão entregue à consciência de cada pessoa’, explicou.

Mas, um médico na assistência perguntou como a resposta do sacerdote se harmonizava com o ensino da Igreja Católica de que o Papa é infalível quando fala de modo oficial. O médico então citou Mateus 23:4, que diz que os fariseus atam ‘pesadas cargas aos ombros dos homens’, e perguntou: “Não estão os senhores, líderes da Igreja, pecando como fariseus modernos, Padre?”

Nisto, o público presente, quase 100 por cento católico, irrompeu em aplauso.

Não mais aceitam muitos católicos o que sua Igreja ensina, conforme The New York Times Encyclopedic Almanac 1970, página 441, observa: “Sobre o celibato e outras questões, em suma, a questão da reforma da Igreja tem crescido assustadoramente quase da noite para o dia, tornando-se uma questão de crença — ou, talvez mais precisamente, de descrença — nas posições tradicionais católico-romanos.’’

Os Resultados

À medida que se aprofunda a confusão e a dissensão no seio da Igreja, também o fez a decadência moral. Na Costa Rica, a infidelidade marital está aumentando. As pessoas colocam barras de ferro em suas janelas e sempre deixam alguém em casa para impedir os roubos. Mesmo quando se acham nas igrejas, avisam-se às pessoas a segurarem bem suas bolsas, e carteiras.

Também, os jovens, em sua ira e desgosto, voltam-se para a violência contra os edifícios eclesiásticos e os sacerdotes. Em Escazú, no último verão, a igreja foi alvo de vandalismo. Algumas noites depois, em 9 de agosto de 1970, um bando tentou assassinar um sacerdote. Num lugar deserto da estrada, lançaram enormes pedras sobre seu carro. E, em abril de 1971, cerca de 50 jovens se apoderaram duma igreja durante três dias, como “denúncia contra a opressão da igreja”, conforme declararam.

Torna-se óbvio que os católicos estão transtornados pelo que vêem acontecer em sua Igreja. Mas, o que acha que Deus pensa? Ele, também, sente-se desgostoso com os sistemas religiosos que não servem a Ele, e, agora, dentro em breve, a Bíblia mostra que trará a destruição dos mesmos. — Rev. 18:4.

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