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g72 8/4 pp. 9-12

É genuína a prosperidade do Japão?

Do correspondente de “Despertai!” no Japão

NO VERÃO setentrional de 1945, o Japão jazia em ruínas. As explosões de bombas atômicas sobre Hiroxima e Nagasaki culminaram dramaticamente a devastação de suas cidades principais. A nação estava desprovida de recursos.

Todavia, vinte e três anos mais tarde, em 1968, o Japão ascendera ao terceiro lugar entre as potências industriais do mundo. E, a julgar pela sua surpreendente taxa de crescimento econômico, alguns predizem que dentro de trinta a cinqüenta anos o Japão poderia ultrapassar tanto a União Soviética como os Estados Unidos e se tornar a mais rica nação da terra. Materialmente, o Japão deveras goza de prosperidade.

Evidências de Prosperidade

A recuperação da devastação quase total foi inacreditavelmente rápida. Lá pelos meados da década de 1950, o Japão já liderava o mundo na construção naval. Hoje, domina tanto essa indústria que constrói mais da metade de todos os novos navios do mundo, inclusive os maiores que já foram construídos!

O Japão também estabeleceu o passo no transporte ferroviário expresso. Em 1964, os nipônicos inauguraram a linha férrea mais rápida do mundo. Trens superexpressos correm entre Tóquio e Osaca a mais de 200 quilômetros por hora, e podem correr até 252 quilômetros por hora.

Notável progresso, também, foi conseguido na fabricação de veículos motorizados. Por volta de 1955, o Japão se achava no oitavo lugar entre os produtores principais do mundo, mas, agora, é o Número Dois, enfileirando-se apenas atrás dos EUA.

O Japão produzia menos de 150.000 veículos motorizados em 1955, mas, já por volta de 1970, aumentara a produção para o surpreendente total de cinco e meio milhões! Em abril de 1971, cerca de 43.000 Datsuns e Toyotas foram vendidos nos EUA. Se esse total fosse igualado cada mês, mais de meio milhão de carros japoneses seriam vendidos nos EUA em 1971! Não é de se admirar que se fala de o Japão, com o tempo, tornar-se o Número Um em produção automobilística.

O crescimento da siderurgia do Japão também tem sido fenomenal. Em 1970, sua produção de aço ascendeu a 103 milhões de toneladas líquidas, subindo de 90 milhões no ano anterior, ao passo que a produção dos EUA diminuiu para cerca de 132 milhões de toneladas líquidas em 1970. Por volta de 1975, espera-se que o Japão iguale a produção dos maiores fabricantes do mundo, os EUA e a União Soviética. Já a “Nippon Steel Corporation” é a maior do mundo. Sua maior fornalha tem duas vezes a capacidade da maior dos EUA.

O negócio de construções no Japão, também, acha-se em vertiginosa expansão. Arranha-céus de trinta, quarenta e até com mais de cinqüenta andares estão surgindo. Apenas em Tóquio, um arranha-céu de luxo é terminado a cada dia da semana!

A prosperidade material também se evidencia nos aparelhos de TV em mais da metade dos lares nipônicos, e pelos rádios em quase toda casa. Também, pessoas em todo o mundo utilizam TVs japonesas, escutam rádios japoneses, tocam gravadores cassette japoneses, andam em motocicletas japonesas e usam câmaras fotográficas japonesas. A familiaridade com nomes tais como “Sony”, “Panasonic”, “Honda”, “Nikon”, e assim por diante, indica o êxito japonês em capturar os mercados mundiais.

O panorama econômico deveras parece brilhante no Japão. A principal nuvem que paira no horizonte, nesta época, é o efeito que terá a decisão do presidente Nixon, dos EUA, em 15 de agosto. Nessa ocasião, conforme se lembrará, ele aumentou em 10 por cento os impostos sobre os itens importados pelos EUA. Sua ação também resultou em tornar a moeda do Japão, o iene, mais caro em relação ao dólar. Tudo isto, segundo temem os líderes nipônicos talvez resultem numa restrição das vendas aos EUA. Isso teria um efeito desalentador sobre a economia do Japão. Todavia, ainda há, nessa ocasião, alto grau de prosperidade material.

Mas, é genuína esta prosperidade do Japão? À primeira vista, talvez pareça sê-lo. Mas, examinemos as coisas mais de perto.

Genuína Prosperidade?

A prosperidade material do Japão significou o congestionamento de suas ruas e rodovias com milhões de veículos motorizados. As buzinas estrondosas e os terríveis congestionamentos de tráfego são o suficiente para abalar os nervos de todo o mundo.

Mas, pior ainda, os acidentes deixam mutiladas, aleijadas e mortas milhões de pessoas — mais de um milhão ficando mortas ou feridas apenas em 1970. O total de mortos em acidentes de trânsito no Japão é de quase 20.000 por ano — resultado direto da crescente indústria automobilística.

Indústrias prósperas também significaram ar pútrido e venenoso para se respirar. O número de bebês que nascem deformados, segundo se verificou, é duas vezes mais elevado em áreas de grande poluição atmosférica do que em outras partes. Também se tem verificado que 20 por cento das crianças em idade escolar de Tóquio sofrem de forma física por causa da poluição atmosférica.

Quando os níveis de poluição atingem um ponto crítico, carros com sirenes percorrem as ruas da cidade, aconselhando as pessoas a não saírem de casa. Policiais do trânsito usam máscaras contra gases ou retornam a seu posto policial para inalar doses de oxigênio entre os plantões.

Indústrias prósperas também têm envenenado as vias fluviais, disseminando mortíferos poluidores entre o arroz e os legumes que crescem, os peixes, e por fim, entre o homem que se alimenta de tais coisas. O Ministério do Bem-Estar Social noticiou na primavera setentrional passada que a poluição de cádmio sobre o arroz se havia espalhado a todas as áreas do Japão. Centenas de pessoas já ficaram aleijadas ou foram mortas por tais poluidores disseminados.

Mas, por que o Japão não consegue controlar esta terrível poluição? Isto se deve ao interesse próprio material, que também levou outras nações à beira da ruína. Como disse o Times do Japão a respeito duma reunião de nações líderes em 1971: “A conferência revelou que muitas nações não estão dispostas a liderar em fazer investimentos maciços em instrumentos antipoluidores, visto que os custos adicionais envolvidos debilitariam a posição competitiva de suas indústrias no mercado internacional.”

O trânsito e a poluição, porém, não são os únicos problemas. As famílias não mais são tão intimamente unidas. Os pais não dão aos filhos a atenção que exigem. Indicando uma razão para isso, certa enquête revelou que 68 por cento dos gerentes japoneses entrevistados disseram que os negócios eram mais importantes para eles do que suas famílias. Pode-se dizer que a prosperidade comercial do Japão é genuína quando contribui para o colapso da vida familiar?

Há também terrível deterioração da moral. No clima da vida próspera das grandes cidades, a imoralidade se tornou ampla. Declarou o diretor do Departamento de Saúde Pública do Ministério de Saúde e Bem-Estar Social, Tadashi Takizawa: “Calcula-se que haja, a grosso modo, uns 2,5 milhões de sifilíticos agora no Japão.”

O crime também grassa. Os moradores de apartamentos sentem medo de todo visitante. Floresce o banditismo adulto. Há mais de cem bandos com uns 34.000 membros no Japão. Também, o crime juvenil aumenta agudamente. Mas, será que a prosperidade material realmente contribuiu para esta situação?

Observou o Times do Japão: “A prosperidade econômica produziu uma classe jovem ociosa como a tradicional sociedade nipônica jamais conheceu antes. Não estamos acostumados aos problemas inatos a isto. Assim, para sublinhar outro ponto no relatório da agência (Polícia Nacional), o incremento da delinqüência juvenil é assinalado por um aumento nos ‘crimes cometidos como divertimento’.”

Embora o Japão tenha tido êxito em se tornar uma das nações mais ricas da terra, materialmente, muitos de seus cidadãos estão tristes com a deterioração da qualidade da vida. A prosperidade material não lhes trouxe felicidade, mas, antes, maiores ansiedades, temores e angústia.

Alcançando Genuína Prosperidade

Isto não significa que a prosperidade material em si mesma seja ruim. Mas, se o alvo de alguém é tornar-se o Número Um em riquezas materiais, negligenciando tudo o mais para atingir tal alvo, então a prosperidade obtida não será genuína. Não trará verdadeiro contentamento ou felicidade, mas, antes, trará dificuldades.

As inspiradas afirmações de Deus na Santa Bíblia mostram isto, explicando: “Os que estão resolvidos a ficar ricos caem em tentação e em laço, e em muitos desejos insensatos e nocivos, que lançam os homens na destruição e na ruína. Porque o amor ao dinheiro é raiz de toda sorte de coisas prejudiciais, e alguns, por procurarem alcançar este amor . . . se traspassaram todo com muitas dores.” — 1 Tim. 6:9, 10.

Foi isto que aconteceu com o Japão. Sua busca de riquezas materiais resultou em esfaquejar-se todo com muitas dores. Tais dores incluem não só a ruína do solo, da água e do ar daquela nação, mas também a ruína da fibra moral do povo. Todavia, felizmente, isto não se dá com todas as pessoas.

Muitos japoneses estão vendo a insensatez de determinarem ficar ricos. Alguns deles se voltam para a Palavra de Deus, a Bíblia, para ver o que Ele diz sobre a vida e seu propósito. Que felicidade e contentamento isto lhes traz! Obtêm genuína prosperidade, do tipo que só vem de se conhecer e servir ao Criador, Jeová Deus.

Por exemplo, certo rapaz em Iocoama é proprietário duma firma próspera de empacotar alimentos. Tinha perspectiva de aumentá-la e ficar rico materialmente. Mas, por estudar a Bíblia, entendeu a tolice de determinar ficar rico. Assim, reduziu a produção de sua firma à metade, e, agora, tanto ele como seus empregados gastam suas tardes e noitinhas para ajudar suas famílias e outros a crescer em apreciação de Jeová Deus e seus propósitos. Servir como testemunhas do verdadeiro Deus lhes traz genuíno contentamento, sim, genuína prosperidade.

Milhares de pessoas no Japão usufruem agora esta prosperidade, inclusive vários médicos. Alguns deles fazem agora arranjos de trabalhar apenas um dia ou dois por semana num hospital local. Gastam o restante do tempo com suas famílias e no ministério cristão, ajudando outros a aprender os propósitos de Deus.

Deseja, também, genuína prosperidade? Para obtê-la, torna-se necessário obter conhecimento de Jeová Deus e seus propósitos. Por que não aceita, assim, o convite de estudar a Bíblia com a próxima testemunha de Jeová que o visitar? O leitor, também, pode aprender a usufruir genuína prosperidade!

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