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  • Será que houve uma “Idade da Pedra” pré-histórica?

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  • Será que houve uma “Idade da Pedra” pré-histórica?
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Despertai! — 1973
g73 8/11 pp. 19-20

Será que houve uma “Idade da Pedra” pré-histórica?

FAZ a menção da “Idade da Pedra” que pense num chamado “período pré-histórico da existência do homem? Os evolucionistas afirmam que a “Idade da Pedra começou há cerca de um e meio milhões de anos e durou até cerca de 3000 A. E. C. Certo dicionário a descreve assim: “A idade, na história da humanidade (que precedeu a idade do bronze e a idade do ferro) assinalada pelo uso de instrumentos de pedra.”

Significa isso que a Bíblia erra ao afirmar que a humanidade está na terra só por cerca de 6.000 anos? Não. A Bíblia não está errada. Isto se torna logo evidente ao se considerar como os evolucionistas chegam às datas da “Idade da Pedra”.

Os evolucionistas admitem que não há registros escritos da “Idade da Pedra”. É por isso que é chamada de pré ou “anterior” à história. Assim, têm de usar estimativas como base para suas datas. Calculando que o homem evoluiu vagarosamente, arrazoam que o homem usou primeiro instrumentos “primitivos”. Gradualmente, crêem, através de milhares de anos, empregou os de metal. Assim, quando um evolucionista encontra um “instrumento de pedra” de forma oval, ele o interpreta como sendo mais antigo que uma “lâmina” de pederneira.

Datar por certos relógios radioativos não pode corroborar as pretensões evolucionistas. A fidedignidade destes relógios acha-se seriamente questionada. Os resultados ficam abertos a ampla especulação.

A Bíblia não está errada, portanto, simplesmente porque os evolucionistas estabelecem datas arbitrárias para instrumentos de pedra, para satisfazer uma teoria. Apenas a Bíblia fornece cuidadoso registro datado que remonta ao tempo da criação do homem. Por causa da fidedignidade da Bíblia em assuntos históricos, somos encorajados a aceitar o que diz sobre o início do homem. Não deixa margem para que o homem evoluísse através de milhares de anos duma “pré-história”.

Mas, podem os milhares de machados, pontas de flechas e itens semelhantes de pedra que indicam ‘culturas dos instrumentos de pedra’ ser enquadrados no registro bíblico de 6.000 anos de história? Podem. Considere a explicação no livro de Gênesis.

Na sétima geração depois da criação de Adão, afirma a Bíblia, viveu um homem chamado Tubalcaim. Foi, “forjador de toda sorte de ferramenta de cobre e de ferro”. Possivelmente, os homens usavam apenas implementos de pedra antes do tempo de Tubalcaim. Mas, durante a vida dele, forjavam-se o ferro e o cobre. Isto não significa necessariamente que tais habilidades fossem possuídas por todos os homens. — Gên. 4:22.

Daí, tempos depois do dilúvio noeano de 2370/2369 A. E. C., Jeová espalhou a humanidade até os confins da terra. Muitos grupos ficaram isolados da ‘corrente principal’ da humanidade pelas barreiras culturais, lingüísticas e geográficas. Logicamente, algumas destas pessoas levaram para bem longe de Sinear, na Mesopotâmia, o conhecimento de como trabalhar com metais. — Gen. 11:1-9.

Muitos de seus contemporâneos, contudo, não possuíam, provavelmente, esta perícia. Ou talvez se tenham fixado onde os metais eram escassos. Considere-se, para exemplificar, os primeiros grupos que talvez tivessem conseguido chegar das montanhas da Europa central ao território baixo de morena na Dinamarca. Não teriam encontrado muitos metais, embora, mais tarde, alguns aprendessem a trabalhar a limonita da região. Primariamente, utilizaram a abundância de pederneira nessa área, criando uma cultura de instrumentos de pedra. Portanto, tanto os povos que trabalharam as pedras ou os metais prosperaram ao mesmo tempo. Mas, isto não deveria ser nenhuma surpresa.

Povos que trabalham pedras e metais coexistem até mesmo nos nossos dias. World Book Encyclopedia afirma: “Em algumas partes isoladas do mundo, quase toda técnica de fabricar instrumentos de pedra conhecida no passado continuou a ser usada até o século 20 E. C.” Sim, ao passo que a tecnologia moderna envia homens à lua, outros continuam a usar instrumentos de pedra.

Mas, são tais povos modernos que fazem instrumentos de pedra parcialmente ‘animais’, conforme representados por diagramas da “Idade da Pedra”? Bem, considere a tribo tasaday das Filipinas. O escritor P. Durdin descreve-os na Times Magazine de N. I. de 8 de outubro de 1972: “Embora os tasadays sejam literalmente ‘homens das cavernas’ e homens da ‘idade da pedra’ — vivem em cavernas e até recentemente usavam apenas implementos de pedra — dificilmente assemelham-se aos primitivos peludos, meio-agachados e simiescos, com testas encolhidas e expressões brutais normalmente evocadas por tais frases.” São humanos.

Nem os povos modernos da “idade da pedra” carecem de inteligência. Seus costumes sociais e legais amiúde revelam mentes cuidadosas. O Dr. G. C. Baldwin, em Stone Age Peoples Today (Povos Hodiernos da Idade da Pedra) considera os aruntas da Austrália. Afirma ele: “A organização social e cerimonial dos aruntas não é fácil de se compreender. Seus regulamentos matrimoniais, por exemplo, são os mais complicados de quaisquer que existam no mundo todo.” Concluindo seu estudo de muitos povos similares, enfatiza Baldwin: “O fato de que tais povos diferem de nós de tantas formas não significa, em si mesmo, que sejam atrasados.” — Páginas 32, 172.

Ademais, a inteligência se evidencia no que se poderia chamar de habilidades técnicas. Vladimír Kozák viveu entre os hétas no Brasil. Afirma que são “um grupo tão primitivo de índios como eu não conheci em toda a América do Sul”. Kozák descreve a perícia técnica necessária para fabricar um machado de pedra. A respeito da eficácia do machado, observa: “Um machado de pedra poderia derrubar quase qualquer árvore. Vi árvores com um metro e vinte de diâmetro que os hétas tinham derrubado para servir de ponte a fim de cruzarem profunda corrente.” Instrumentos de pedra feitos com cuidado certa vez cumpriam bem suas tarefas.

Todavia, os hétas vieram a conhecer o machado de metal de fora das selvas. Eram atrasados demais para ver suas vantagens? Levou muitas gerações de evolução por parte deles para começarem a usar instrumentos de metal? Responde Kozák: O héta “abandona seu instrumento de pedra sem a mínima hesitação. Deveras, a mudança ocorre tão rapidamente que, de usual, não há ninguém por perto para notá-la”. — “Revisitada a Idade da Pedra”, Natural History, outubro de 1972.

Sim, há povos da idade da pedra atualmente. Grupos similares de pessoas coexistiram com culturas “avançadas” por grande parte da história do homem. Isto não colide com a Bíblia. Antes, vindica o que as Escrituras afirmam, de serem os homens espalhados por toda a terra.

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