Itens Noticiosos

Igrejas Destacam Dinheiro

◆ Ao se tornar escasso o dinheiro, as igrejas dão cada vez mais destaque a ele, ao invés de à condição espiritual de seus rebanhos. A Sra. A. Babalola indica isto num número recente do Sunday Times da Nigéria: “O Cristianismo parece perder o controle sobre seus membros, e, no entanto, o rebanho está ‘faminto’. . . . A preocupação com as formas de conseguir dinheiro se tornou uma maldição sobre a igreja. . . . Por que os bancos devem ser vendidos aos membros ricos da igreja, quando o Cristianismo prega a igualdade perante Deus? . . . Precioso tempo que devia ser usado em proferir um sermão muito necessário aos ‘cristãos famintos’ é desperdiçado em se ler longas listas dos faltosos em pagar as taxas da igreja . . . Centenas se afastam, desapontados, de nossas igrejas a cada domingo. Chegam lá esperando participar numa festa espiritual aos pés de Cristo, mas, de algum modo, jamais conseguem alimentar-se. Há sempre um empecilho — o enorme monstro — o comercialismo.”

Murcha a Revolução Verde

◆ Há alguns anos se predisse que a Revolução Verde, por causa de suas sementes de alta produtividade, acabaria com a fome para sempre. Teve êxito? Afirma o antropólogo da Univ. de Colúmbia, M. Harris, num número recente de Natural History: “A Revolução Verde não trouxe nenhum alívio significativo da fome e subnutrição na Ásia. Apesar dum total de mais de 50 milhões de acres (uns 20 milhões de hectares) plantados com as variedades de arroz e de trigo de alta produtividade, a safra de cereais ficou reduzida a níveis perigosamente baixos por toda a Ásia no ano passado. . . . A Índia . . . talvez esteja à beira dum desastre. . . . A produção de cereal [por pessoa] da Índia caiu para baixo dos níveis de 1960-61, que foi antes de a Revolução Verde começar . . . Temos de ser brutalmente francos com alguns peritos, temos de fazê-los compreender isso: a Revolução Verde é uma farsa.”

Efeitos de Abortos

◆ Um casal de pesquisadores ingleses, o Sr. e a Sra. A. Wynn, afirmam que, a cada ano, centenas de filhos nascem com graves defeitos porque suas mães tiveram abortos prévios. Wynn afirma: “O homem terá maiores probabilidades de ter esposa estéril, ou um natimorto ou filho prematuro ou defeituoso se se casar com uma moça que já fez um aborto provocado.” O ginecologista John Peel concorda com as descobertas dos Wynns: “Não tenho dúvida alguma de que há uma porcentagem de sérias conseqüências, em especial para as pacientes que puseram fim à sua primeira gravidez.” Ao mesmo tempo, uma enquete Gallup sobre enfermeiras inglesas mostra que duas de cada três envolvidas em abortos acham seu trabalho tão perturbador que consideram abandonar seus serviços. Houve 156.714 abortos na Grã-Bretanha em 1972.

A Medicina e a Bondade Humana

◆ Apesar do progresso, uma das áreas em que a classe médica ainda pode aprimorar-se é mencionada no Medical Bulletin de Westchester: “O termo simples e não-complicado da bondade humana não é nem sequer ouvido nas conversações clínicas. . . . O melhor e o mais moderno cuidado médico é falho se não tiver este elemento simples da bondade humana. Pode-se chamá-lo de empatia, simpatia, compaixão, ou de qualquer outro termo, mas é, essencialmente, aquele elemento crucial da humanidade que não ousamos considerar como coisa corriqueira.”

Mestres sob Ataque

◆ Cada vez mais, os professores nos EUA tornam-se objeto de ataques dos estudantes. Relatórios recentes indicam que Detroit apresenta em média um ataque por dia. Em algumas escolas, os professores vão trabalhar em grupos e cuidadosamente guardam suas carteiras debaixo dos casacos. Herb Cooke, diretor-executivo dos Mestres-Escolas de Dallas, afirma que os estudantes chamam os professores de “cada palavrão que encontram”. Ali, um grupo de moças recentemente chutou um professor pelas costas; outro estudante, quebrando instalações elétricas com um martelo, ameaçou um professor que observava: “Você não viu nada, não é?” Certo artigo do Daily News de N. I. observa sobre aquela cidade: “A violência nas escolas, nos últimos anos, aumentou ao ponto em que, em muitas escolas, a educação se tornou praticamente impossível.”

Manual do Capelão

◆ Em março de 1973, foi lançado o último manual católico para os capelães. No prefácio de Vademecum for the Priests Serving the Military Vicariate of the United States of America (Manual Para os Sacerdotes Que Servem o Vicariato Militar dos Estados Unidos da América), o Cardeal Terence Cook, de Nova Iorque, escreve: “Minha admiração é cada vez maior pelo trabalho importante que estais fazendo em prol da vida espiritual de nosso pessoal militar e suas famílias. Com efeito, não sei de nenhuma outra obra apostólica maior do que a de um capelão nas forças armadas dos Estados Unidos. . . . Orando a Deus para que continue a vos abençoar em vosso ministério dedicado, coloco-me gratamente à vossa disposição em Cristo.” Mas, não afirma a Bíblia: “Não matarás”? — Tradução do Centro Bíblico Católico, em Romanos 13:9.

Sexo e Adolescentes dos EUA

◆ Cinqüenta e dois por cento de todos os jovens de 13 a 19 anos pesquisados recentemente já haviam tido relações sexuais. O relatório, Adolescent Sexuality in Contemporary America (Sexualidade dos Adolescentes na América Contemporânea), de Robert G. Sorenson, baseava-se em mais de 600 entrevistas e questionários. A maioria eram filhos de pais na faixa dos Cr$ 65.000,00 ou mais de renda anual. A maioria dos pais, revelam os jovens, não conversaram sobre o sexo com eles, além de avisá-los contra possível gravidez. A maioria da atividade sexual dos adolescentes acontece em sua casa. Alguns pais até sabem das atividades sexuais de seus filhos, mas recusam-se a instruí-los ou a discipliná-los; outros pais parecem voluntariamente ignorantes quanto aos conceitos e às ações de seus filhos. Os adolescentes descrevem a atitude das igrejas para com o sexo como irrelevante. “O Relatório Sorenson”, afirma certo crítico, “revela mui explicitamente que, quer os mais velhos gostem disso ou não, as atitudes e ações sexuais dos adolescentes . . . mudaram radicalmente na última década”.

Declina a Igreja Anglicana

◆ A Abadia de Westminster em Londres é considerada o orgulho da Igreja Anglicana. Mas, é realmente ensinada ali a Bíblia? Um escritor do Post-Intelligencer de Seattle, EUA, visitou-a recentemente e relatou o seguinte: “Quando o clérigo no púlpito leu a história do Jardim do Éden com entusiasmo, duas pessoas na minha fila começaram a dar risadinhas, perguntando se ele não era um ‘velho e frustrado ator shakespeariano’ . . . Ele usou ilustrações a respeito de Auschwitz, Voltaire e Sócrates, e concluiu: ‘Suspeito que Adão e Eva no fim de seus dias, jamais se arrependeram de ter deixado o jardim.’ Proferido daquele mesmo púlpito durante outra era, esse sermão bem que poderia ter causado um abalo em toda a Inglaterra com um julgamento por heresia.” Mas, hoje em dia? Poucos se importam. Segundo um livro recentemente publicado, The Church of England in Crisis (A Igreja Anglicana em Crise), do sacerdote jornalista, T. Beeson: “A influência da igreja declinou a um ponto mais baixo do que qualquer outro já sentido desde que a Inglaterra se tornou uma nação cristã.”

Projeto Tigre

◆ O governo da Índia lançou o Projeto Tigre, no esforço de salvar os restantes 1.800 animais daquele país; havia 40.000 deles em 1900. O abate só foi parcialmente responsável pela dizimação dos tigres. O aumento do cultivo de terras, os projetos de irrigação e o abate de florestas para a obtenção de madeira e de polpa de madeira expulsaram o tigre e suas presas de seu lar. A Rússia possui agora menos de 200 tigres; a Malásia, a Birmânia e a Tailândia talvez tenham, todas juntas, 2.000. Mas, afirma W. Schwartz, no Guardian, o projeto indiano não será de fácil execução: “Salvar uma espécie animal num país onde tantos humanos precisam de ajuda é uma tarefa penosa.”

Dúvidas Católicas

◆ Cada vez mais católicos estão em colisão com o que sua igreja oficialmente ensina. Mais de 1.200 membros da Paróquia de S. Pedro Celestino de Filadélfia, EUA, foram recentemente entrevistados. Os resultados mostram que cerca de 68 por cento não teriam objeções a padres casados, 63 por cento dizem que poucos compareceriam à Missa se isso não fosse obrigatório; 54 por cento afirmam que o papa não é infalível. Duvidam também de claros ensinos da Bíblia: 55 por cento crêem que “o nascimento virginal de Jesus deve ser considerado simbolicamente, e não biologicamente”.

Origem do Petróleo

◆ Uma teoria que já tem mais de cem anos é que o petróleo foi formado de diminutos organismos, que se transformaram quimicamente devagar. Mas, muitos perguntam como é que tanto petróleo poderia ter-se formado de tais diminutas coisas vivas. Outra teoria foi recentemente publicada por L. Gaucher em Chemical Technology: “Sugiro que o petróleo poderia ter-se formado, em quantidades muito maiores do que se considerava plausível antes . . . muito antes de haver qualquer vida vegetal ou animal. . . . Ao invés de se presumir que o petróleo foi formado sob condições superficiais e atmosféricas similares às que encontramos hoje na terra, como faz a teoria orgânica, sugiro que o petróleo se formou por meio de reações químicas de componentes da atmosfera, num tempo em que a terra ainda estava quente e não continha vida.” Gaucher, engenheiro-químico, sugere que uma “chuva de petróleo” trouxe tal mistura para a terra.

Turistas Estadunidenses

◆ Um total geral de cerca de 20 milhões de pessoas visitaram o Instituto Smithsonian e o Parque Zoológico Nacional em Washington, D. C., em 1972. Assim afirma o Smithsonian Year 1972, recentemente publicado. Também mostra que o edifício do Capitólio tem recebido de sete a dez milhões de visitantes por ano. Em Nova Iorque, o Museu Metropolitan, segundo se diz, atrai 2,25 milhões de visitantes cada ano, ao passo que o Museu Estadunidense de História Natural atrai 3,2 milhões. A Disneylândia, Califórnia, afirma que 9,5 milhões de pessoas a visitaram no ano de 1972, e o “Walt Disney World” da Flórida diz ter recebido cerca de 7 milhões. O Serviço Nacional dos Parques afirma que até 200 milhões de pessoas visitaram suas instalações públicas no ano passado.

Contagem de Convidados

◆ A polícia de Nova Delhi, Índia, foi autorizada a prender qualquer anfitrião que convidar pessoas demais a jantar e lhes servir muita comida. A “Lei de Controle dos Convidados” permite até vinte e cinco convidados e uma refeição de quatro pratos diferentes. Os casamentos e os enterros estão isentos disso. Para tais ocasiões, permite-se até cem convidados. Os quatro pratos diferentes que se permite não devem incluir mais do que um prato de carne, um de legumes, um de arroz e uma sobremesa. Embora a lei estivesse em vigor por mais de quatro anos, agora está sendo estritamente executada. Por quê? É uma tentativa de conservar alimentos, antecipando-se uma fome.

Os Japoneses Estão Crescendo

◆ As estatísticas do Ministério de Educação do Japão revelam que as crianças japonesas estão ficando maiores. Recente pesquisa que envolvia 340.000 crianças e jovens, desde o jardim da infância até à universidade, mostra marcante crescimento. Atualmente, um menino japonês de 12 anos tem uns seis centímetros a mais, pesa uns 4,5 quilos a mais e tem uns 2,5 centímetros mais de peito do que um garoto da sua idade em 1962. Para a mesma idade, uma jovem japonesa tem hoje cinco centímetros mais de altura, pesa uns três quilos e seiscentos gramas a mais, e tem quase 4 centímetros a mais de busto. Crê-se que o crescimento se deve às mudanças na dieta desde o término da Segunda Guerra Mundial em 1945.

Fracassos no Controle da Poluição Automobilística

◆ Os dois estados mais assolados pela poluição nos EUA têm testado automóveis equipados com instrumentos de controle da poluição. Os resultados mostram que muitos dos instrumentos deixam de controlar a poluição. Em Nova Jersey, 30 por cento dos carros de 1970, e 25 por cento dos carros de 1971, não satisfizeram as exigências moderadas daquele estado. Na Califórnia, onde os padrões são mais rigorosos, 41 por cento dos modelos de 1970 e de 1971 falharam. Com efeito, 30 por cento de todos os automóveis testados ali falharam. Os mecanismos projetados para controlar a poluição nos carros dos últimos modelos são delicados e facilmente apresentam defeitos. Muitos mecânicos não sabem consertá-los ou instalá-los devidamente, piorando ainda mais o problema. Na Califórnia, mais de 50 por cento dos mecanismos de controle da poluição instalados nos carros de 1955-65 não foram instalados corretamente.