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  • g74 8/2 pp. 16-19
  • Então, estas são as Filipinas!

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  • Então, estas são as Filipinas!
  • Despertai! — 1974
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Despertai! — 1974
g74 8/2 pp. 16-19

Então, estas são as Filipinas!

Do correspondente de “Despertai” nas Filipinas

O AVIÃO mergulha bem baixo sobre as colinas verdejantes e os planos campos de arroz. De súbito, desce rápido sobre ampla baía, perto dos telhados duma cidade moderna, e então percorre a pista de pouso. A porta se abre, e se acha no Oriente, sobre uma ilha das Filipinas, a apenas 800 quilômetros da costa da China.

Segundo quaisquer padrões, as mais de 7.000 ilhas tropicais que constituem as Filipinas são lindas. E há tão grande variedade! Para o norte há montanhas revestidas de pinheirais, e o ar fresco e claro, e no sul há escaldantes selvas. Em Luzón central, na maior ilha do grupo, amplos rios serpenteiam por lindas planícies. Aqui está uma das grandes panelas de arroz da Ásia, uma das áreas mais férteis da terra. Mas, o que muitos visitantes especialmente apreciam são as praias repletas de palmeiras — longas extensões de areias ensolaradas, lavadas pelas águas do tépido mar tropical.

Também há outras atrações. Altaneiros vulcões ativos que lançam perpetuamente fumaça, fontes termais bastante quentes para cozer um ovo, e lugares em que o solo é tão quente que dificilmente se pode pisar nele. O vapor natural é usado em alguns locais, aqui, como fonte energética. E há quedas d’água, deslumbrantes ocasos tropicais e exóticas orquídeas, orquídeas, e mais orquídeas — quase mil espécies que florescem nessas ilhas!

Próximo de Manila, a maior cidade, pode-se ter uma vista assombrosa do vulcão Taal, da Cordilheira Tagaytay. É excitante percorrer as corredeiras desde as Quedas D’Água de Pagsanjan, tendo-se outra vista do cenário. Bem em Manila há a ‘Nayong Pilipino’ — o ‘Povoado Filipino’ — onde estão representadas, em ambientes naturais, as diferentes culturas das Filipinas. Para os que dispõem de pouco tempo de viagem, este “povoado” lhes dá rápida visão do país.

Os Filipinos

Quando Fernando Magalhães visitou as Filipinas lá em 1521, encontrou uma raça de pessoas esbeltas e bonitas. Sua pele era morena, reluzente, e seus cabelos brilhavam de tão pretos. Embora a maioria dos espanhóis tenha partido, os descendentes dos habitantes primitivos das ilhas ainda estão aqui. São os que examinam o passaporte do visitante, perguntam se tem algo a declarar, e então o levam para o seu hotel de táxi, ônibus ou jeepney (‘lotação’ que tem por base um Jipe).

Os filipinos se compõem de vários grupos étnicos. Nas montanhas ao norte da ilha de Luzón vivem os igorotes ou “nativos”. Muitos deles ainda adoram seus próprios deuses pagãos, e alguns não usam roupas de estilo ocidental.

Muitos visitantes das Filipinas percorrem centenas de quilômetros por difíceis estradas montanhosas para ver um grande trabalho destes igorotes. Lá em cima, num lugar chamado Banaue, os ifugaus, uma de suas tribos, modelaram, num período de 1.500 anos, inteiras encostas de montanhas em gigantesca série de terraços para plantio de arroz ainda usados hoje. Diz-se que tais terraços se estendem por uma distância equivalente à metade da circunferência da terra. Foram escavados pacientemente pelos ifugaus, usando apenas as ferramentas mais simples. Na verdade, trata-se de estupendo feito de engenharia, comparável a qualquer das grandes obras de outras nações antigas!

Há também muitos outros povos filipinos a conhecer. Há os calorosos e hospitaleiros bicolanos, das lindas regiões de Luzón meridional, e os encantadores e extrovertidos cebuanos, ainda mais para o sul. Também, os alertas e progressivos tagalos, e os pacientes e perseverantes ilocanos. Talvez já tenha encontrado alguns ilocanos do norte de Luzón, visto serem um grupo que viaja muito.

Como evidência da grande diversidade dos grupos étnicos, mais de oitenta línguas e dialetos são falados nas ilhas. Caso visite as Filipinas, por que não conversa com as diferentes pessoas que encontrar? Verifique de onde são, e que espécie de costumes e hábitos possuem.

Possível a Comunicação

Mas, talvez diga: “O quê? Com todas essas línguas? Como espera que eu converse com todos eles?”

Apesar de todas as línguas e dialetos em uso, fala-se comumente o inglês. Isto se deve ao período de domínio estadunidense. Assim, as comunicações não constituem problema, uma vez se acostume ao sotaque.

Na realidade, a existência de dezenas de línguas diferentes contribuiu para uma nação de lingüistas mui competentes. Qualquer filipino que viajar tem de estar preparado para aprender a língua local, e as pessoas comumente falam três ou quatro línguas com fluência.

Um missionário das testemunhas de Jeová nos conta que assistiu a uma reunião bíblica bem ao sul, na linda cidade de Zamboanga. A publicação que estudavam era em inglês, e o presidente do estudo falava a maior parte do tempo em inglês. Daí, uma pessoa levantou a mão para comentar, e o comentário dela foi dado em hiligaino. Outro senhor ofereceu um comentário em cebuano. Outro falou em tagalo, e ainda outro destacou seu ponto em chabacano. Todos pareciam entender, e ninguém parecia notar que se usavam diferentes línguas.

O Que Esperar

Se vier às Filipinas pela primeira vez, talvez haja algumas coisas a mencionar. Por exemplo, se for um branco que fale inglês, é um “americano”. Talvez seja inglês, holandês ou alemão, mas, temporariamente, enquanto aqui estiver, pensar-se-á que é “americano”.

Outra coisa que devemos mencionar é a hospitalidade excepcional do filipino. E aqui a hospitalidade é relacionada de perto à comida. Talvez lhe sirvam deliciosos pratos locais como o kari-kari, ou lapu-lapu, um peixe local. Ou, para um lanche rápido, há o sempre popular pancit, ou alguma bibingka. Um refresco delicioso é o halo-halo. A comida chinesa, também, é popular aqui, e diz-se que é das melhores no mundo. Ou, se preferir, prepara-se com freqüência a comida no estilo estadunidense ou espanhol.

Em algumas partes de Manila, os estrangeiros são vistos comumente, e passam desapercebidos. Mas, em lugares mais afastados, tais como os mercados em Cuba ou na velha cidade Pasig, tornar-se-á um objeto de tanto interesse para os locais como eles serão para o leitor. A verdade é que os ocidentais tendem a destacar-se um pouco no Oriente, não fora sua estatura incomum e sua pele de cor pálida. Assim, não fique surpreso se, quando examina itens em alguma lojinha, ao se virar, notar um filipino ao seu lado comparando o próprio tamanho dele com o seu — para grande deleite dos companheiros dele.

Ou, talvez, um grupo de jovens se ajunte e simplesmente o fique admirando com olhos arregalados. Alguns jovens mais ousados talvez bradem: “Hi, Joe”, ou “Victory Joe”, refletindo o tempo em que, há duas décadas todos os soldados estadunidenses eram “Joe”. As tropas então eram popularíssimas nas ruas de Manila, por terem obtido recente vitória sobre as forças de ocupação nipônicas.

A coisa a lembrar é que todos querem apenas ser amigáveis. Há muito pouco do sentimento contra os estrangeiros que se sente em alguns dos outros países. As crianças talvez até lhe toquem no braço, porque gostam de sentir os pelos macios de sua pele. As pessoas não podem ser muito mais amigáveis do que isso, podem? Se compreender o espírito por trás disso, apreciará a informalidade, a falta de tensão, e a amabilidade características daqui.

Caso visite as Filipinas, por que não sai da ‘zona turística! Viaje pelo característico jeepney, ou o distintivo sistema de ônibus. Veja como o filipino vive — não tendo em vista criticar — mas, antes, de simplesmente aceitar que é assim que são as coisas aqui. São diferentes, naturalmente, mas se estiver disposto a aceitá-las como elas são, pode ter certeza de ter calorosa acolhida nas Filipinas ensolaradas.

[Foto na página 17]

Os terraços de arroz dos ifugaus.

[Quadro na página 18]

Monumentos Dignos de Nota

✔ O visitante das Filipinas usualmente vê o monumento a José Rizal no Luneta, o mais famoso parque de Manila. No entanto, muitos visitantes passam, sem conhecer o fundo histórico sobre a morte de Rizal, o herói nacional das Filipinas. Foi morto por um pelotão de fuzilamento em 1896, no local onde se ergue agora seu monumento. A execução se deu na presença dos poderosos frades dominicanos, e instigada por eles. Os frades estavam irados com os escritos de Rizal, que expunham os abusos dos sacerdotes espanhóis nas Filipinas. Um deles foi a novela “Noli Me Tangere” (traduções para o inglês, “Vôo da Águia” e “Câncer Social”), e uma segunda novela “El Filibusterismo” (Versão em inglês, “Reino da Ganância”). Apesar das fortes objeções do clero, o Congresso das Filipinas tornou as suas duas novelas, que mostram a vida sob a regência espanhola e os excessos do clero, leitura obrigatória em todas as faculdades e universidades.

Os visitantes de Manila também amiúde vêem numa praça o monumento a Andres Bonifácio, um dos heróis da revolução filipina que pôs fim a mais de 300 anos de regência espanhola naquele país. Em torno da base do monumento, pode-se ver representado em bronze o sofrimento do povo filipino sob a regência clerical-estatal dos governadores gerais espanhóis. Os frades, especialmente os dominicanos, não fugiram quando irrompeu a revolução, e muitos pagaram com a vida sua ganância e feitos manchados de sangue.

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