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  • Por que saltam os feijões saltadores mexicanos
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g74 8/5 p. 20

Por que saltam os feijões saltadores mexicanos

É FASCINANTE observá-los. Quando postos numa superfície plana, os feijões rolam de um lado para o outro, dão cambalhotas, ou deveras saltam como se vivos. Ver isso é tão incrível que alguns têm pensado que talvez esteja envolvida a mágica ou o espiritismo. Dá-se isso? O que faz os feijões saltarem?

É só certo tipo de feijão que salta. Tais feijões são sementes de um arbusto da família das euforbiáceas. O arbusto cresce até 3 a 6 metros de altura, e as sementes são três numa vagem, cada uma tendo menos de 8 milímetros de comprimento. Têm dois lados achatados e o terceiro é convexo, de modo que parecem um tanto ter três ângulos.

Os arbustos que dão tais sementes crescem em estado silvestre nos sopés das colinas e montanhas perto da pequena cidade de Alamos, ao sul do estado mexicano de Sonora. Os residentes há muito conhecem as sementes e sua incomum habilidade de saltar. Há anos atrás, os jovens costumavam vendê-las aos poucos visitantes da localidade.

“Um estadunidense descobriu Alamos em 1921”, explica Joaquim Hernandez, que era apenas um jovem nessa época. “Ficou fascinado com os feijões saltadores. Disse que compraria tantos feijões quantos eu pudesse fornecer-lhe, a fim de vendê-los a outros estadunidenses. Peguei todo menino da cidade para ajudar-me.”

Isso foi o início da indústria de feijões saltadores, que agora prospera na área. “Todo o mundo em Alamos colhe os feijões”, afirma Hernandez. “Se a pessoa tiver sorte, conseguirá ganhar até 200 pesos (uns Cr$ 104,00) em um dia com tal colheita.” Os feijões são levados à fazenda de Hernandez, onde cerca de sessenta moças são empregadas em prepará-los para expedição. Num ano bom, mais de 30 milhões de feijões saltadores são colhidos.

“Apenas alguns dos feijões ficam no México”, explica Hernandez. “A maioria dos mexicanos jamais ouviram falar de feijões saltadores. Só as pessoas aqui por volta os conhecem, e os das cidades fronteiriças, que os vêem à venda.” Isto se dá porque a maior parte dos feijões é exportada.

“Envio por trem, para os EUA, a metade dos feijões saltadores”, observa Hernandez, que tem o monopólio da indústria. “Cerca de 40% são despachados de avião para a Europa, quase 10% para o Japão e vários milhares para as cidades fronteiriças do México.”

Simples exame revela o segredo dos fascinantes rebolados, meneios e saltos dos feijões. Dentro de cada feijão há diminuta lagarta amarela, a larva de pequena mariposa. Como conseguiu entrar lá? A mariposa põe um ovo na flor do arbusto euforbiáceo. Com o tempo, os ovos se incubam e diz-se que as larvas conseguem penetrar bem fundo na flor, onde, por fim, se encerram nas sementes.

A lagarta devora a maior parte do interior da semente, de modo a ocupar cerca de um quinto do interior de seu pequeno lar. Para movimentar o feijão, a lagarta agarra a parede sedosa do feijão com suas patas e vigorosamente move seu corpo, batendo com a cabeça contra a outra ponta do feijão e mandando-o nessa ou naquela direção. O feijão percorre deveras vários centímetros por vez, ou salta no ar. Alguns os chamam de feijões bronco (potro selvagem), por causa do modo em que saltam.

“Não sabemos por que o verme lá dentro fica tão irrequieto, mas ficamos contentes de que fique”, diz Hernandez. “Não tenta sair. Isso sabemos com certeza. Se a casca for rebentada, o verme lá dentro começa logo a trabalhar para emendá-la com uma secreção sedosa. Quando termina de remendar sua casa, começa a saltar de novo com tanto vigor quanto antes.”

O feijão saltador poderá manter seus trejeitos até por seis meses. Daí, a lagarta finalmente sai de sua casa e se torna uma mariposa.

É em junho e julho que ocorre ao redor de Alamos a colheita do feijão. Depois de se trazerem os feijões, as moças os contam e, individualmente, os sacodem. Se um chocalhar, isso é sinal de que a lagarta lá dentro está morta e o feijão é jogado fora. Os feijões precisam respirar para sobreviver, de modo que são colocados em latas especiais, cheias de buraquinhos, para expedição.

Assim, é óbvio que nenhuma mágica ou espiritismo está ligado aos trejeitos destes feijões saltadores. São apenas uma característica da maravilhosa criação de Jeová Deus, que é fascinante para o homem.

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