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  • Conhece o feijão-da-Índia?
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Despertai! — 1974
g74 22/5 p. 20

Conhece o feijão-da-Índia?

Do correspondente de “Despertai!” na Malásia

O FEIJÃO-DA-ÍNDIA ou feijão-mungo é um pequeno feijão preto, com massa branca cremosa. Cresce do Paquistão à Indonésia, e em muitos países entre estes. Trata-se dum alimento comum dos povos asiáticos.

A planta é adequada para áreas que não recebem mais de 890 milímetros de chuva por ano. É espalhado em todas as direções ou semeado em fileiras, e leva cerca de 120 dias para crescer, da semente à colheita.

Importante característica da planta é que desempenha o papel de hospedeira dum tipo de bactéria capaz de transformar o nitrogênio livre da atmosfera em nitratos. Tais bactérias se fixam nos nódulos radiculares, e se alimentam dos carboidratos fabricados pela planta, e a planta, por sua vez, alimenta-se dos nitratos formados pelas bactérias. Quando as raízes da planta se desprendem ou se decompõem, o solo vizinho é enriquecido pelos nitratos orgânicos.

Assim, a planta é fertilizante natural. Os lavradores que discernem isto fazem bom uso dela. Depois de se colherem os feijões, aram por sob as plantas e as deixam no solo, para enriquecê-lo.

Além de servir qual fertilizante, a planta também é usada como cultura protetora. Isto é, planta-se a mesma entre as fileiras do milho, como nas Filipinas, para impedir o joio que estraga o solo, e para manter a fertilidade do solo para a cultura principal. Também é cultivada extensivamente como ração para o gado.

O feijão-da-índia produz nutritivos brotos de feijão. Depois de lavados, deixa-se os feijões de molho na água de poço por cerca de sete horas; isto os incha. Os feijões são então colocados em folhas de bananeira dentro de caixas de madeira, e um saco de aniagem gotejante é colocado em cima dos feijões. Colocam-se as caixas então num lugar sombreado e molha-se as mesmas a cada quatro horas.

Usa-se água de poço ao invés de água da bica, porque produz brotos mais robustos e rechonchudos, e têm mais valor de venda. Se os feijões forem encharcados numa tarde de sábado, os brotos crescerão até a tampa da caixa já na quinta-feira de manhã, e estarão prontos para o mercado.

As folhas e os sacos de aniagem conservam os feijões úmidos e escuros durante a germinação. Os mesmos princípios podem ser adaptados a germinação em casa. Qualquer vaso que tenha bom escoamento, digamos um vaso de flores bem lavado, também serve. Panos úmidos limpos podem substituir as folhas e os sacos de aniagem. No entanto, os brotos de feijão são vendidos tão baratos e com tal abundância nos mercados locais que os asiáticos não se interessam em fazê-los germinar em casa.

As hastes que germinam do feijão são redondas e esponjosas, tendo cerca de 5 a 7 centímetros de comprimento, com raízes de pouco mais de um centímetro. As cabeças das hastes são amareladas, tendo cerca do dobro do tamanho do feijão seco. Antes de cozer os brotos, arrancam-se primeiro as raízes. A melhor forma de preservar o alto conteúdo de Vitamina C dos brotos é cozinhá-los brevemente como fazem os chineses.

A dona de casa chinesa talvez passe alho socado em uma chícara e um quarto de óleo durante meio minuto, daí adicione três chícaras de brotos lavados, e agite por dois minutos. Adiciona sal e cebolinha picada, e agita outro minuto. Depois disso, adiciona mela chícara de água e deixa cozinhar por dois outros minutos. Daí, os brotos ficam prontos.

Brotos que crescem do feijão-da-índia são verdura extremamente versátil. Em si, já constituem excelente prato. Ou, misturados com brotos de bambu, cogumelos, cebolas, pimentões, e assim por diante, constituem deliciosa salada mista de legumes. Também, combinam-se prontamente com carne de porco, presunto, galinha e carne de vaca, constituindo deliciosos pratos.

O alto teor proteínico do feijão-da-índia o torna, especialmente, valiosa contribuição para a dieta. No entanto, a proteína do feijão não é assimilada inteiramente pelo corpo devido à deficiência de certos aminoácidos no feijão. Mas, se os feijões forem comidos junto com outras comidas de alto teor destes aminoácidos de que os feijões carecem, as proteínas dos feijões são mais úteis ao corpo. Certa autoridade afirma que a “inclusão de pequena quantidade de proteína animal, isto é, leite ou proteína de peixe, torna plenamente satisfatória a dieta baseada em cereais e legumes [tais como o feijão-da-índia]”.

Diariamente, milhões de indianos comem feijão-da-índia como desjejum, em forma de dosai, uma panqueca feita de massa fermentada de arroz e feijão-da-índia. Esta refeição é tão popular como bacon, ovos e torradas são para muitos norte-americanos.

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