Observando o Mundo
É “Melhor” sem Sangue
◆ É o sangue necessário ou terapeuticamente benéfico nas operações a coração aberto? O Dr. Jerome Harold Kay escreve a The Journal of the American Medical Association (Jornal da Associação Médica Estadunidense): “Devido à crescente demanda de sangue . . . e a possibilidade de hepatite, com sua morbidez e mortalidade, temos evitado tanto quanto possível as transfusões de sangue. . . . Fizemos agora aproximadamente 6.000 operações a coração aberto no Hospital de São Vicente em Los Angeles, EUA. Desde que não temos usado sangue na maioria dos pacientes, nossa impressão é que os pacientes passam melhor.” — 3 de dezembro de 1973, página 1.231.
Direitos dos Pacientes Juvenis
◆ A Suprema Corte de Pensilvânia acordou que os desejos de um rapaz de 17 anos, aleijado devido à poliomielite, devem ser considerados em apoio da recusa por parte de sua mãe em permitir uma operação com uso de transfusões de sangue. Relata American Medical News (Notícias Médicas Estadunidenses) que “na audiência de instrução, o rapaz respondeu a todas às perguntas sem hesitar, e parecia compreender tanto os benefícios que talvez obtivesse da cirurgia bem como as possíveis conseqüências de não se submeter a ela”. O tribunal acordou que, sob a lei, não era uma criança negligenciada, e rejeitou a petição de se designar um guardião que permitiria as transfusões.
Dividendos da Economia de Energia
◆ A metade das luzes de trinta corredores do Hospital das Clínicas de Norfolk, Virgínia, EUA, foram apagadas para economizar energia. O barulho, diminuiu também. “Subitamente, todo mundo está andando de modo bem quieto”, afirma um encarregado do hospital. Limites menores de velocidade foram os prováveis responsáveis pela maior parte da queda no número de mortes no feriado de Ação de Graças nos EUA. — de 679 em 1972 para 527 em 1973.
Mimados Motoristas Estadunidenses
◆ A revista européia de negócios, Vision, relata que 90 por cento dos carros estadunidenses têm transmissões automáticas. A Grã-Bretanha, em contraste, só tem 30 por cento deles com transmissão automática; a Alemanha Ocidental, 25 por cento; a França, 8 por cento, e a Itália, apenas 2 por cento. O uso de transmissão automática em geral requer mais combustível.
A Religião Perde na ONU
◆ Nenhum documento sobre a liberdade religiosa foi expedido pela ONU depois de treze anos de debate. Recente projeto de declaração foi atacado mormente pelo bloco soviético. A Bulgária queria que a declaração tornasse claro que “a religião não deve ser usada para se incitar ódio e hostilidade, ou com alvos políticos, ou de modos prejudiciais à paz”.
‘Casa Dividida’
◆ “Uma briga de troca de socos irrompeu na recém-estabelecida Assembléia da Irlanda do Norte hoje, entre facções protestantes rivais”, afirma uma notícia do Times de Nova Iorque. A briga foi a respeito de “partilhar o poder com os minoritários católicos-romanos”. Alguns protestantes “opõem-se a ceder o domínio político”.
Insulto Caro do Bispo
◆ Um ministro da alta corte ordenou ao líder da Igreja Unida dos Querubins e Serafins da Nigéria a pagar o equivalente a Cr$ 29.250,00 em danos por cuspir no rosto dum advogado e usar linguagem violenta. O ministro disse: “O mínimo que se pode dizer da conduta do réu, que detém elevada posição de bispo, é que é primitiva e constitui uma nódoa no progresso de qualquer sociedade civilizada”.
Repreendida a Política do Conselho de Igrejas
◆ “A verdadeira face do NCC [abreviatura em inglês do Conselho Nacional de Igrejas] se revela no apoio dado a causas e grupos radicais e divergentes”, afirma um artigo do News de Indianápolis, Indiana, EUA. “Seus persistentes pronunciamentos políticos têm afastado o homem dos bancos de igreja.” O jornal cita várias causas políticas e radicais que o Conselho apóia financeiramente e prossegue: “Compreensivelmente, muitos homens de igreja não querem que nem um só centavo de suas contribuições . . . apóie empresas esquerdistas ou decadentes favorecidas pela NCC.”
Igreja Se Imiscui nas Filipinas
◆ “O abismo entre a igreja e o estado continua a ampliar-se nas Filipinas”, observa um escritor do Post de Washington, EUA. A resistência dos sacerdotes ativistas contra o governo atual amplia a brecha. “O Vaticano 2 deixou claro que tínhamos de nos tornar mais cônscios dos acontecimentos sociais e econômicos”, explica uma fonte eclesiástica. Assim a igreja ficou mais envolvida na ação social na década passada. Alguns sacerdotes e freiras juntaram-se a grupos rebeldes, de orientação comunista, que são antagônicos ao governo.