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  • Desafiador quebra-cabeça
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Despertai! — 1974
g74 8/9 pp. 23-24

Desafiador quebra-cabeça

Do correspondente de “Despertai!”, na Venezuela

DISPÕE-SE a enfrentar o desafio dos quebra-cabeças? O que dizer dum quebra-cabeça com mais de 590 quilos, e algumas de suas peças tendo até mais de 2 metros de comprimento? Isso seria um ‘quebra-cabeça gigantesco como uma baleia’ não seria? Bem, é exatamente isso que o quebra-cabeça é, um esqueleto de baleia!

Não faz muito tempo, na ilha de Margarita, em Venezuela, conversei com um professor que ajuntara e montara o esqueleto duma balela. Foi um desafio e tanto.

Ele compreendia que muitos estudantes da vida marinha na Universidade do Oriente em Margarita tirariam proveito do exame do espécime montado. Assim, aceitou o desafio.

Por ocasião de sua decisão, a baleia ainda se achava nas praias da ilha de Cubagua, onde humildes pescadores relataram tê-la visto há uns dez anos antes. Então se ofereceram generosamente a desafiar os mares em seus pequenos barcos pesqueiros para fazer as muitas viagens necessárias a fim de trazer o enorme esqueleto para a universidade.

Os pescadores trouxeram sua carga e a depositaram com cuidado no Centro de Investigações Científicas. Os ossos não foram colocados em nenhuma ordem especial. Apenas um grande amontoado de ossos! Então o professor tinha verdadeiro quebra-cabeça nas mãos!

Limpar os ossos era a tarefa imediata a cumprir. O sol e o solo muito contribuíram para a decomposição do corpo. Apesar disso, os ossos ainda estavam muito longe de estarem limpos e branquinhos.

Assim, nos dois meses seguintes, trabalharam, esfregando-os sem parar. Nada conseguia remover a gordura que ainda se apegava ao osso — nenhum agente de limpeza, alvejante ou detergente. Por fim, alguém teve a idéia de se usar uma pasta de limpar fogão.

O professor a experimentou e, eis que deu certo! Com isso, a limpeza terminou logo, e passaram então à montagem.

Aqui a sabedoria do Criador, Jeová Deus, poderia ser claramente vista. Não havia duas peças exatamente iguais. Isto resultou ser de tremenda ajuda aos trabalhadores, e em nenhum outro lugar foi mais apreciado do que na espinha dorsal.

Entre cada vértebra existe um disco. A face desse disco só se ajusta numa vértebra, aquela que tem a face com que se casa. Ao montar as vértebras, verificaram que algumas simplesmente não pareciam ajustar-se a nenhum disco. Isto levou à conclusão de que tinha de haver mais vértebras. E sem falha, uma expedição à ilha descobriu mais vértebras.

Para a ligação real dos ossos entre si, foram transferidos para uma garagem. Ali a cabeça, as costelas e os pequenos ossos foram ligados com parafusos de bronze.

Quanto às vértebras, estas foram ligadas por meio duma vara de aço. Fez-se um buraco no centro de cada vértebra e cada disco e na cabeça. A vara então atravessou a espinha dorsal e penetrou na cabeça. O cumprimento deste osso da cauda pode ser avaliado pelo fato de que, montado, estendia-se por toda a garage, saia pela porta e chegava até à calçada! Imagine só a surpresa dum transeunte casual que verificasse que sua passagem estava obstruída pelos ossos da cauda duma balela!

O crânio é bem pesado, tendo cerca de um quarto do peso total da balela. No primeiro esforço de montá-lo, a armação se curvou. Por reporem a cabeça para conseguir melhor equilíbrio e escolherem novo ponto de apoio principal, conseguiram usar a mesma armação.

Recuando para dar uma boa espiada no seu quebra-cabeça, já terminado e montado, o professor sentiu todo motivo de ficar contente por ter aceito o desafio. Mas, que destino teria?

A idéia dum museu marinho há muito surgira na mente deste e de outros professores da universidade. Agora certamente tinham a base para um. Assim, por que não fazer o esforço?

À medida que o projeto começou a tomar forma também ganhou ímpeto. Pessoas que discerniram os benéficos educacionais envolvidos começaram a trazer donativos. Trouxeram corais, conchas, âncoras, crustáceos — tudo que tinha que ver com o mar. Espécimes de peixes encontrados ao largo da costa de Margarita, algas, fotos que mostravam como cultivam ostras e mexilhões, esqueletos de tubarão e de golfinho se acham entre os outros itens a serem examinados ali.

Naturalmente, a baleia ocupa sua própria posição de honra. Logo os ossos ficarão lisos e branquinhos visto que estão sendo polidos com uma pequenina máquina manual de polir e então receberão uma camada de verniz plástico claro a fim de preservá-los.

E assim acontece hoje que, devido a alguém ter aceito um desafio, nasceu o Museu do Mar, no Centro de Investigações Científicas da Universidade do Oriente, na ilha de Margarita.

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