BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g75 22/5 pp. 7-12
  • Desesperada procura da finalidade da vida

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Desesperada procura da finalidade da vida
  • Despertai! — 1975
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • Procurando Algo
  • Procura nas Religiões Orientais
  • Peregrinações a Lugares Distantes
  • Envolvimento Mais Profundo no Espiritismo
  • Nenhum Alívio em Casa
  • Base Para Esperança
  • Fonte das Dificuldades do Gênero Humano
  • Encontrei Deus e Seu Povo
  • Cumprindo a Finalidade da Vida
  • Como larguei a toxicomania
    Despertai! — 1974
  • Os “hippies” ‘contam as coisas como realmente são’
    Despertai! — 1970
  • Perseguidos por procurarem servir a Deus
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
  • Pais: conversem com seus filhos sobre os tóxicos
    Despertai! — 1974
Veja mais
Despertai! — 1975
g75 22/5 pp. 7-12

Desesperada procura da finalidade da vida

DE ONDE vim? Por que estou aqui? Qual é a finalidade real da vida? Eu meditava profundamente sobre tais perguntas. E, de alguma forma, um ditado ficara em minha mente, encorajando essa minha procura: ‘Persista em buscar, e achará.’

Na tentativa de obter respostas, comecei a tomar psicotrópicos, para abrir a minha mente e ganhar introspeção. Também me envolvi nas religiões orientais. Tais estudos me convenceram de que temos uma alma imortal que sobrevive à morte do corpo físico.

Aceitando tal crença, achei lógico o ensino de certas religiões, de que já vivemos antes, como outras pessoas. Nossa alma, segundo este ensino, experimentou uma série de reencarnações. Desejava conhecer meu passado, e fui levado a crer que o uso do LSD que “amplia a mente” podia ajudar-me nas investigações.

Depois de tomar tóxicos, era atraído a um espelho, onde ficava olhando por longos períodos de tempo para as pupilas dos meus olhos. Sob a influência dos tóxicos, as pupilas aumentavam de tamanho, quase atingindo o tamanho da íris. Após alguns minutos de intensa observação, começava a ficar alucinado e a ver o que cria serem prévias encarnações de mim mesmo. Por exemplo, via a mim mesmo como perverso senhor de guerra e ditador egocêntrico, responsável pelas mortes de milhares de pessoas.

Certa vez, ao observar tal pessoa ruim no espelho, ouvi uma voz, que dizia: “Terá de sofrer para pagar todos esses males que causou!” Era aterrorizante!

Como resultado, eu me achava destinado a sofrer e morrer, e, daí, a sofrer de novo, vez após vez, em reencarnações sucessivas. Preferia que isso pudesse ser evitado. Mas, como podia negar o que vira e ouvira ao me olhar no espelho? Outros conhecidos também foram levados a crer na reencarnação, devido a tais experiências, pois como afirmam, “é preciso ver para crer”.

Achava-me em terrível dilema, sem saída. Todavia, continuei procurando, viajando a lugares distantes e consultando homens alegadamente sábios. Por fim, profundamente deprimido, tentei matar-me.

Daí, ocorreu algo que mudou minha perspectiva. O desespero se transformou em esperança. Por quê? Os pormenores de minha procura da finalidade da vida talvez o ajudem a compreender isso.

Procurando Algo

Nasci em Edmonton, cidade de bom tamanho no oeste do Canadá. Meus pais raramente iam à igreja. E as poucas vezes que eu fui resultaram desapontadoras. Mesmo jovem ficava pensando sobre a finalidade da vida, mas a igreja deixou de me fornecer as respostas.

Abandonei o ginásio no décimo primeiro ano, e iniciei pequeno negócio de consertos de porcelana. Só tinha 16 anos nessa época, mas obtive considerável êxito financeiro. No entanto, em menos de um ano tornei-me insatisfeito e comecei a procurar outra coisa.

Os hippies pareciam coisa nova, e estavam surgindo por toda parte na década de 1960. Assim, decidi “cair fora” das instituições e ficar envolvido em algo “significativo”. Dentro de pouco tempo me transformei num hippie de cabelos compridos. Os psicotrópicos se tornaram parte importante da minha vida.

Depois de tomar LSD e fumar maconha por alguns meses, fiquei convicto de que uma sociedade “elevada”, uma sociedade em que todos estavam sob a influência dos psicotrópicos, era a solução para os problemas do homem. Para mim, os hippies eram os “filhos do “amor” cheios de paz e felicidade.

Visto pensar que os psicotrópicos eram panacéia, comecei a suprir tóxicos a outros. Também, jurei só lidar com psicotrópicos, que afetam a mente, e não com os entorpecentes mais perigosos que viciam o corpo. Os psicotrópicos, achava eu, podiam ajudar a pessoa a obter a iluminação.

Com o dinheiro que ganhava no negócio de consertar porcelanas, comprava grandes quantidades de tóxicos. Compreendendo que aquilo que fazia era ilegal, e me poderia custar muitos anos de cadeia, não me descuidei. Contratei moças de aparência conservadora para transportar os tóxicos para mim, e tracei a diretriz de jamais cuidar diretamente dos tóxicos. Logo estava ganhando cerca de Cr$ 15.000,00 por semana.

O dinheiro não era meu alvo, contudo. Realmente me interessava em ficar esclarecido quanto à finalidade da vida, mas os tóxicos não me pareciam ajudar.

Procura nas Religiões Orientais

Comecei a investigar as religiões orientais, gastando dias inteiros lendo sobre ocultismo, astrologia, quiromancia, I Ching, budismo e outras filosofias orientais.

Convicto por tais estudos de que a alma sobrevive à morte, tomei uma dose de LSD sete vezes mais potente do que a dose regular, esperando penetrar no meu passado. Foi então que tive visões que considerei serem cenas das vidas anteriores e ouvi a voz afirmando que tinha sido horrível assassino.

Esta horripilante experiência marcou o momento decisivo da minha vida. Dali em diante eu me sentia inquieto comigo mesmo. Não podia entender por que fora tão iníquo. Para compreender isto, decidi conseguir um guru que me pudesse ensinar as coisas mais profundas da vida.

Peregrinações a Lugares Distantes

No início de 1970 raspei a cabeça e voei para a Índia. O primeiro lugar a que me dirigi foi Bodh Gaya, onde Buda supostamente obteve a iluminação. Ali conheci um hindu francês chamado João, que estava profundamente envolvido na filosofia oriental. Tornou-se meu primeiro guru.

Juntos viajamos em peregrinações a Srinagar, Benares, Catmandu, e muitos outros lugares. João me transmitiu o conhecimento básico da fé hindu. Mudei meu modo de vida e minha aparência. Vivia agora como milhões de indianos, e me vestia duma roupa oriental. Amiúde encontrávamos sadus e iógues em nossas viagens, e, ao passo que ouvíamos suas histórias, fumávamos maconha juntos.

Depois de viajarmos juntos por quatro meses, João decidiu que eu devia progredir por conseguir um guru com mais conhecimento. No entanto, eu não estava satisfeito com a fé hindu. Assim, dirigi-me para Dharmsala, onde residiam o Dalai Lama e os Altos Lamas do Tibete.

Aqui estava um mosteiro em que outros ocidentais estudavam o budismo tibetano. Decidi juntar-me a eles. No entanto, fiquei afligido por grave caso de disenteria. Assim, mudei de planos e resolvi partir para a Europa, para obter melhores serviços médicos.

Chegando na Grécia, baixei ao hospital. Pesava apenas 45 quilos e estava em horrível forma. Mas, logo me recuperei e dali viajei para a Holanda.

Envolvimento Mais Profundo no Espiritismo

Uma vez tendo partido da Índia, julguei que meus dias em que estive metido no espiritismo tinham acabado. Mas, estava errado. Na Holanda encontrei um indonésio que possuía poderes sobrenaturais. Disse-me ser guru, e aceitei-o como meu mestre. Por meio dele os espíritos faziam coisas surpreendentes, tais como ler a mente, precognição, telepatia e hipnotismo. Logo fiquei crendo totalmente em tudo que ele me dizia, por parecer ser tão sábio. Estava convicto de que os espíritos realmente existiam, visto eu poder ver evidência do poder deles.

Meu guru me ofereceu tais poderes, dizendo que tinha ligações com o domínio espiritual. Mas, eu não procurava poder. Antes, queria saber a finalidade da vida. Disse que primeiro tinha de descobrir isso.

No entanto, não ficou contente e tentou me desanimar. Lembrou-me o que eu vira no espelho, anos atrás, quando sob a influência do LSD. Disse que agora, nesta vida, eu teria de colher todo o mal que semeara nas encarnações passadas. Inculcou esta idéia tão firme em meu coração que não conseguia esquecê-la. Sentia-me assombrado pelos espíritos e me achava num estado de terror e de completa confusão.

No início de 1971, deixei este guru e juntei-me ao Templo Hare Krishna em Amsterdã, raspando pela segunda vez a cabeça. Todo dia estudava o Bhagavad-Gita e entoava a mantra (oração) Hare Krishna por algumas horas, esperando que tal canto purificasse minha alma e me fornecesse alívio dos espíritos. Mas, ao invés, intensificaram seu assédio sobre mim. Às vezes eu suplicava para morrer e jamais nascer de novo — para me tornar um nada.

Toda a minha procura parecia vã. Grande número destes adoradores de Críxena eram egotistas e egoístas, oferecendo-me pouco consolo e conforto. Assim, por fim, na primavera de 1971, decidi voltar ao Canadá.

Nenhum Alívio em Casa

Chegando em casa, fiquei contentíssimo de ver de novo a família. Mas, para eles, eu parecia muito estranho. Vi meu irmão pela primeira vez em um ano. Ele, também mudara muito.

Antes de partir para a Índia, eu lhe falara sobre a reencarnação, e, no ínterim, ele se aprofundara em tais estudos. Com efeito, ele cria agora que fora um anjo em sua vida anterior, e em sua encarnação atual descera à terra para ajudar a humanidade nos problemas mundiais. Recebeu tais “revelações” enquanto sob a influência do LSD.

Eu ainda me sentia assediado pelos espíritos. Atormentavam-me ao ponto de eu pensar estar perdendo a razão. Sentia-me aterrorizado. Desesperado, continuei procurando uma saída. Ao aumentar minha depressão, jamais sorria nem tinha nenhum momento de alegria por semanas a fio. Por fim, fiz várias tentativas de suicídio.

Por volta desse tempo entrei em contato com Dale, que também passara pela experiência com tóxicos, e estava envolvido com poderes espíritas. Morávamos juntos em Edmonton quando aconteceu algo que me apontou as respostas que eu estava procurando.

Base Para Esperança

Aconteceu numa manhã em junho de 1971. Eu e Dale tínhamos fumado maconha quando uma senhora de meia-idade veio à nossa porta. Ela foi muito breve porque, acho eu, deve ter sentido o cheiro dos tóxicos. Falou sobre Deus e que era Seu propósito amoroso estabelecer um reino para abençoar a humanidade. Não foi tanto o que ela disse que me impressionou, como a sua atitude sincera, seu desejo óbvio de me ajudar. Ofereceu as revistas A Sentinela e Despertai! por oitenta centavos e eu fiquei com elas.

Impressionado pela sinceridade dela, comecei a ler uma das revistas. Lentamente, maravilhosa sensação tomou conta de mim; comecei a sentir alívio. Por quê? Porque, pela primeira vez, comecei a achar que havia esperança.

A revista falava do reino de Deus, que a senhora mencionara. Mostrava que sob a regência do Reino, não haveria nenhum sofrimento humano. Mas, o que realmente me impressionou foi o indício fornecido de que todas as pessoas podiam ter a oportunidade de alcançar as bênçãos do reino de Deus, sem considerar os erros que haviam feito no passado.

Que pensamento maravilhoso era esse, para mim! Significava, segundo entendi, que o Criador amoroso não apresentaria contra mim as coisas terríveis que eu achava tinha feito nas vidas anteriores. Não pode imaginar meu alívio! Estava determinado a investigar mais isso.

Atrás de uma das revistas havia um anúncio do livro A Verdade Que Conduz à Vida Eterna. Preenchi o cupom e estava pronto para enviá-lo. Mas, antes disso, soube pelas pessoas que moravam embaixo que elas tinham obtido o próprio livro que eu estava prestes a pedir e que poderia ficar com ele. Ao começar a lê-lo, cada capítulo fortalecia minha esperança e me aliviava da ansiedade, em especial os capítulos cinco e sete, “Onde Estão os Mortos?” e “Existem Espíritos Iníquos?”

Pelos ensinos das igrejas, bem como as religiões orientais, fiquei convicto de que a morte era apenas uma separação da alma e do corpo, e que a alma era liberta da morte para assumir a vida em alguma outra coisa viva. Mas, a Bíblia não dizia isso. Obtive um exemplar dela e verifiquei isso por mim mesmo.

Afirma, por exemplo, em Eclesiastes 9:5, 10: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem cousa alguma . . . Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma.” (Almeida, revista e corrigida) Mas, não sobrevive a alma para continuar uma existência consciente como pessoa? Não segundo a Bíblia. Foram-me indicados muitos textos similares àquele em Ezequiel 18:4, que afirma: “A alma que pecar, essa morrerá.”

Se isto for verdade, concluí, a pessoa não poderia ter vidas anteriores. Assim, isto significava que eu não poderia ter cometido aquelas terríveis ações que as vozes disseram que cometera. Por conseguinte, não tinha de pagar por tais ações! Mas, então, qual era a fonte das vozes e dos poderes sobrenaturais que alguns exercem?

Fonte das Dificuldades do Gênero Humano

Eu, naturalmente, cria que existem criaturas espirituais. Achava que algumas eram más, mas que a maioria era composta de espíritos bons que cuidavam dos assuntos da terra. Mas, então, por ler o capítulo “Existem Espíritos Iníquos?” compreendi que há muitas criaturas espirituais iníquas, ou demônios. Também, aprendi que a pessoa espiritual iníqua, Satanás, o Diabo, é identificada na Bíblia como “o governante deste mundo”, bem como “o deus deste sistema de coisas” que cega as mentes das pessoas. Isto me ajudou a começar a ver sentido nas coisas. — João 12:31; 14:30; 16:11; 2 Cor. 4:4.

As vozes que ouvi, bem como os poderes sobrenaturais que certos conhecidos possuíam, se originaram claramente dos demônios. Comecei a discernir que tais espíritos iníquos me haviam cegado, e até mesmo tentavam levar-me à autodestruição. Também começou a se tornar claro para mim que não se tratava de espíritos bons, mas de Satanás e seus demônios que controlavam o mundo da humanidade. — 1 João 5:19.

Ao começar a compreender tais coisas, era como se tirasse de minha mente e do meu coração enormes pesos. Deixei de tomar tóxicos e destruí todos os meus livros sobre ocultismo e comecei a estudar somente a Bíblia. — Atos 19:19.

Encontrei Deus e Seu Povo

Poucos dias depois, alguns de nós se mudaram de Edmonton para uma floresta próxima de Hinton, onde construímos uma cabana de toros. Aqui, no ambiente pacífico das colinas cobertas de florestas das Montanhas Rochosas, absorvi-me na leitura da Bíblia, bem como em reler o livro A Verdade Que Conduz à Vida Eterna.

Compreendi então que estava começando a conhecer o verdadeiro Deus. Pela primeira vez orei a Ele pelo seu nome Jeová. (Sal. 83:18) Várias vezes por dia orei, pedindo a Jeová mais entendimento da verdade concernente à vida e seu propósito. Comecei a avaliar que a própria finalidade da vida devia ser servir ao nosso Criador. Mas, como?

Observei que o livro Verdade apontava a necessidade de associação com o povo de Deus. E o livro dizia que esse povo compõe-se das testemunhas cristãs de Jeová, fornecendo várias razões para afirmar isto. Dale observou que as testemunhas de Jeová amiúde ofereciam revistas nas esquinas das ruas em Edmonton. Assim, na manhã seguinte, estávamos a caminho para encontrá-las.

Encontrando uma Testemunha idosa na rua, soubemos dela o endereço do Salão do Reino, onde as testemunhas de Jeová realizam suas reuniões. No dia seguinte assistimos à reunião. Não pude deixar de ficar impressionado pelo interesse genuíno que as Testemunhas mostraram em nós. Certamente manifestaram o amor que Jesus disse identificaria seus verdadeiros seguidores. — João 13:35.

Uma das Testemunhas ofereceu-se a estudar a Bíblia comigo, gratuitamente, numa base regular. Aceitei alegremente.

Cumprindo a Finalidade da Vida

Nestes estudos, logo vi como poderia servir a Deus. É simplesmente por fazer o que Deus diz, movido por um coração disposto. Para exemplificar, sua Palavra, a Bíblia, insta-nos: “Tornai-vos benignos uns para com os outros, ternamente compassivos, perdoando-vos liberalmente . . . e prossegui andando em amor.” (Efé. 4:32-5:2) Então, não seria grandiosa a vida na terra se todos tivessem como finalidade fazer isso?

Obviamente, seria. Muitos de nós, hippies, também haviam instado com as pessoas a se amarem umas às outras, mas algo básico faltava em nosso conceito. O que era? Praticar o que Jesus apontava como o principal requisito da Palavra de Deus, a saber: “Tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de toda a tua mente, e de toda a tua força.” — Mar. 12:30.

Sim, tínhamos deixado de fora o amor a Deus. Todavia, este deveria vir em primeiro lugar na vida da pessoa. E, prova de que realmente uma pessoa faz isso é dada quando a pessoa obedece às leis de Deus. (1 João 5:3) Mas, nós, hippies, não fazíamos isso; com efeito, a maioria de nós jamais sabíamos quais eram as leis de Deus. E, assim, comumente praticávamos coisas que Deus condena na Bíblia. — 1 Tes. 4:3-5.

No entanto, também cheguei a avaliar que há mais envolvido em servir a Deus do que simplesmente refrear-se de violar os requisitos morais de Deus. Aprendi que uma mudança mundial está às portas, tornando necessário um serviço especial prestado a Deus. Chegou o tempo para Deus cumprir seu propósito de destruir Satanás e seu inteiro sistema iníquo de coisas, como a Bíblia prediz: “O Deus do céu estabelecerá um reino que jamais será arruinado. E o próprio reino . . . esmiuçará e porá termo a todos estes reinos, e ele mesmo ficará estabelecido por tempo indefinido.” — Dan. 2:44.

Nós, hippies, víamos a necessidade de tal mudança. E, agora, sentia-me deleitado de aprender que Deus também a via! Mas, esmiuçar Deus a todos os governos hodiernos tinha de ser anunciado. É por isso que Jesus disse: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim [deste sistema].” — Mat. 24:14.

Mas, quem fará a obra especial de pregar esta mensagem? Ora, aqueles que encontraram a própria finalidade da vida! Vi rapidamente isto, e, assim, logo comecei a partilhar na pregação do Reino junto com as testemunhas de Jeová. Com o tempo, dediquei a vida para servir a Jeová, e, em agosto de 1972, junto com meu amigo Dale, simbolizei minha dedicação por ser batizado em água.

Muitos jovens tinham o hábito de vir à nossa casa. Assim, eu e Dale os convidávamos para as reuniões congregacionais. Às vezes, uma dúzia, mais ou menos, iam conosco ao Salão do Reino. Por fim, a maioria deles deixou de vir, mas outros continuaram a aceitar a mensagem do Reino. Entre estes se achavam meu irmão e minha irmã. Desde esse tempo, ambos já se batizaram, e agora servem como pregadores regulares de tempo integral das boas novas do Reino.

Muitas vezes, no decorrer dos anos, as pessoas me diziam que eu não me devia preocupar tanto com o significado e a finalidade da vida, mas que devia simplesmente vivê-la. No entanto, ao invés de ouvi-las, lembrava-me das palavras: ‘Persista em buscar, e achará.’ Por ouvir esse bom conselho, não só vim a alcançar verdadeira felicidade, mas também tenho tido o privilégio de ajudar outros a avaliar a finalidade da vida e assim obter as bênçãos que isto traz. — Contribuído.

[Foto na página 8]

Bodh Gaya, Índia

[Foto na página 9]

Adoradores do Hare Krishna entoando a mantra (oração)

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar