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  • g75 22/10 pp. 24-27
  • As igrejas Britânicas em crise

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  • As igrejas Britânicas em crise
  • Despertai! — 1975
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Despertai! — 1975
g75 22/10 pp. 24-27

As igrejas Britânicas em crise

Do correspondente de “Despertai!” nas Ilhas Britânicas

SERÁ realmente correto falar de uma crise das igrejas na Grã-Bretanha?

Exteriormente, alguém poderia pensar que não, pois a tradicional respeitabilidade das igrejas na vida inglesa parece ter mudado muito pouco; e algumas igrejas são bem freqüentadas.

Todavia, os líderes das igrejas britânicas hoje em dia falam continuamente da “crise”. Para exemplificar: depois duma reunião, em 1972, de quinhentos líderes religiosos em Birmingham, David L. Edwards escreveu: “A conferência não teve precedentes, pois a crise que encara não tem precedentes. As recentes estatísticas do declínio da freqüência, do rol de membros e das finanças das igrejas são alarmantes para quem quer que esteja envolvido de qualquer forma na organização da religião cristã na Grã-Bretanha e Irlanda, porém, a maioria dos observadores esperam que surjam estatísticas ainda piores.”

E as coisas pioraram mesmo desde então. Qual é a verdadeira condição das igrejas britânicas hoje?

Apoio Declinante

Os resultados duma enquête eram interessantes. Revelavam que a Igreja Anglicana afirmava ter cerca de 28 milhões de membros batizados. No entanto, apenas cerca de um terço deste total, 9.514.000, foram confirmados, e ainda menos compareciam aos ofícios eclesiásticos, com um total de apenas 1.814.000 comungantes no auge da época da Páscoa. As chamadas Igrejas Livres (tais como os metodistas, os batistas, os congregacionalistas e os presbiterianos) acham-se em apuros similares.

A baixa freqüência à igreja deu origem a outro problema — prédios de igrejas não usados. Muitos dos construídos na última metade do século dezenove estão num estado de decomposição. O custo de restaurá-los é tão elevado que alguns destes prédios já chegaram ao ponto de não mais poderem ser restaurados quando todas as decisões são finalmente aprovadas. Nicholas Adam, escrevendo no Illustrated London News, de dezembro de 1973, observou o que acontecera com algumas igrejas destacadas de Londres. Num artigo intitulado “Igrejas Que Desaparecem”, noticiou que uma é agora um salão de ensaios para duas orquestras de Londres, outra um teatro Elisabetano, e outras são usadas como armazéns. Muitas desapareceram por completo para dar lugar a projetos de desenvolvimento e a avenidas mais largas.

Um relatório publicado em 1973 pelo Conselho Britânico de Igrejas lamentava que tais prédios de igrejas pareciam “em muitos casos, ser mais uma carga do que uma vantagem”. Assuntos realmente importantes estavam sendo despercebidos à medida que 90 por cento dos recursos disponíveis iam para os prédios vazios em 90 por cento das ocasiões.

Exemplo das estruturas decadentes de igrejas é a Capela Wesley, o lugar mais importante de adoração para trinta milhões de metodistas através do mundo. A galeria está desabando; cupins e a podridão seca ameaçam a estrutura. Certo dia, caiu pesada pedra da cumeeira, deixando por pouco de cair sobre um grupo de visitantes. Por conseguinte, um aviso reza agora: “Não Entre.”

“União a Qualquer Preço”

Outra área de crise que aflige as igrejas britânicas diz respeito à união. Depois de muitos anos de conversações e diálogos, a tão esperada união de anglicanos e de metodistas foi rejeitada pelo Sínodo Geral da Igreja Anglicana em 3 de maio de 1972. Todavia, parece que o desejo de união é tão forte que alguns se dispõem a transigir em larga escala para consegui-la. No Church Times, de 23 de novembro de 1973, comentou o Dr. Cuthbert Keet:

“No desejo desorientado de união, altas autoridades minam artigos básicos da Fé católica. Preceitos fundamentais são levianamente postos de lado na procura louca da união a qualquer preço.”

Por que a procura desesperada de união? Talvez seja porque a própria existência de alguns grupos se veja ameaçada se não se unirem com outros grupos ou denominações. Será possível que as igrejas britânicas algum dia alcancem a união? Com respeito à Igreja Anglicana, bem-conhecido clérigo, o Dr. Leslie Paul, disse num artigo intitulado “A Igreja: Ajuda ou Obstáculo?”:

“O período de trevas já desceu sobre ela e os movimentos de reunião de significado nacional estão mortos na Inglaterra já por uma década ou duas, pois a Igreja Anglicana não ousa mais promovê-los, e nenhuma outra comunidade se sentiria suficientemente confiante para iniciá-los. . . . poderia bem dar-se que a Igreja Anglicana prefira morrer ao invés de mudar. Lança-se na angústia da nostalgia quando a perturbam sérias propostas de reforma. . . . Seu declínio é estatisticamente previsível . . . se isso acontecer deveras, talvez jamais seja notado.”

Outra Crise — o Declínio Moral

Importante fator que contribui para o declínio das igrejas britânicas é sua atitude sobre a moral. Sob a manchete, “A Crise Moral”, o Crockford’s Clerical Directory tinha o seguinte a dizer: “Não pode ser despercebido que a crise moral acontece dentro da própria Igreja, bem como na nação em geral. As normas de comportamento sexual que têm sido parte aceita do ensino cristão desde os tempos do Novo Testamento são agora abertamente questionadas por alguns dos clérigos, não apenas em livros . . . mas no rádio e na televisão, onde milhões de telespectadores têm a impressão de que a Igreja já abandonou suas normas morais.”

É bem conhecido que a conduta de muitos membros de igrejas gerou desprezo por tudo que seja chamado de “cristão”. Até mesmo a questão do fumo contribuiu para essa falta de respeito Escrevendo no Norwich Churchman, o Professor C. M. Fletcher clamou a que não se fumasse pelo menos em público. “Se fumarem em público”, observou, “então pareceria que sua religião está divorciada das necessidades do próximo ou é fraca demais para habilitá-los a libertar-se de sua escravidão a esse vício”.

O Problema dos Bispos Nomeados Pelo Estado

A Igreja Anglicana ainda é ‘estabelecida por lei’, o que significa que sua administração, suas propriedades e sua doutrina são controladas pelas leis públicas do país. O Estado nomeia seus bispos, e até mesmo pequenas mudanças na adoração têm de ser aprovadas pelo Parlamento.

O atual arranjo é de que os nomes de dois ou três clérigos recomendados como bispos sejam submetidos pelo Arcebispo ao Primeiro Ministro. Durante o século vinte, cinco comissões já fizeram relatórios sobre essa questão. O relatório mais recente lamenta este sistema como “obviamente inapropriado, porque os bispos . . . são líderes representativos duma sociedade religiosa, ao passo que o Estado é secular e o Primeiro Ministro talvez não seja membro da Igreja em que os bispos devem servir”.

Ao passo que certas consultas são feitas com a Comissão de Cargos do Sínodo Geral da Igreja Anglicana, um clérigo de Essex denunciou isto como simplesmente visando a pôr vendas numa “igreja tola e complacente”.

Houve outros protestos depois da decisão de uma destacada firma de jogatina de iniciar uma ‘cartela religiosa’ para se apostar quem seria o próximo arcebispo. Interessante e que, quando representantes dessa firma procuraram certos dignitários da igreja para sondá-los sobre isso, encontraram bem pouca oposição.

“Sinal e Antegosto da Morte”

Estes são apenas alguns dos sintomas da crise que preocupa os líderes eclesiais britânicos hoje em dia. Não é de admirar que recente conferência de diretores de faculdades recomendasse a redução do número de faculdades teológicas das 17 atuais para 10.

Muitos estão convictos de que é tarde demais para se fazer algo para garantir um futuro saudável para as igrejas da cristandade na Inglaterra. Um que pensa assim, o ministro presbiteriano Ernest Marvin, escreve:

“Não adianta pensar que podemos brincar com a estrutura da igreja conforme se desenvolveu, ou deixou de se desenvolver, no decorrer dos séculos. Ela está morrendo. Pena é que, antes de seu espasmo final, ter-se-á gasto mais tempo, talento e dinheiro desnecessários para se tentar mantê-la viva. . . . Longe de a igreja ser um sinal e um antegosto do reino, ela se assemelha mais a um sinal e antegosto da morte, da qual não existe ressurreição.”

Cristianismo Bem Vivo na Grã-Bretanha

A situação desesperada das igrejas britânicas não significa que as pessoas na Grã-Bretanha estejam desinteressadas em Deus. Estas próprias crises eclesiásticas fizeram com que dezenas de milhares de britânicos ficassem famintos de conhecimento da Palavra de Deus. Quando as testemunhas de Jeová visitam suas casas, oferecendo um estudo da Bíblia, gratuitamente, aceitam-no voluntariamente. Isto tem causado um problema dum tipo diferente — uma explosão de ótimas assistências nos Salões do Reino das testemunhas de Jeová.

Desde 1967, o número de Testemunhas batizadas na Grã-Bretanha aumentou cerca de 50 por cento, de 50.000 para mais de 75.000. Nos 16 meses que findaram em fins de 1974, iniciaram 65 congregações novas, uma média de uma por semana. Não têm crises de assistências às reuniões, tampouco, pois em suas 1.000 congregações, a assistência às reuniões ultrapassa regularmente em 30 a 40 por cento o número de Testemunhas batizadas.

Ao invés de fechar os prédios para adoração religiosa, as testemunhas de Jeová acharam necessário abrir pelo menos 150 novos Salões do Reino nos últimos cinco anos. Em alguns casos, prédios mais antigos foram remodelados, inclusive antigas igrejas. Com freqüência, porém, foi necessário construir estruturas inteiramente novas.

Comentando o trabalho de uma congregação ao construir um novo Salão do Reino, um repórter do Newmarket Journal escreveu: “Grande parte do trabalho no novo local de adoração foi feito por membros da congregação no seu tempo livre nos fins-de-semana . . . Nem realizam campanhas de tuíste ou festas para angariar fundos — todos os recursos provêm de donativos voluntários.”

Assim, ao passo que as igrejas britânicas acham-se em grave crise, muitos aproveitam a oportunidade de obter conhecimento exato da Bíblia. Gostaria de fazer isso? Não importa onde more, as testemunhas de Jeová ficarão contentes de dirigir um estudo bíblico gratuito com o leitor, em sua casa. Sinta-se livre para entrar em contato com elas.

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