Observando o Mundo
Confirmadas as Atrocidades
◆ Adicional confirmação da perseguição brutal movida contra as Testemunhas de Jeová em Malaui foi publicada no Observer de Londres. Uma carta de R. E. S. Cook, de Manchester, Inglaterra, que trabalhara em Malaui, declarava: “Minhas experiências não me deixam então nenhuma dúvida, primeiro, de que os atuais relatórios são substancialmente exatos, e, em segundo lugar, que agora — como antes — nada será feito oficialmente para ajudar a tais pessoas inofensivas e indefesas. Eu pude comprovar, através dos arquivos do governo de Malaui (relatórios mensais de Comissários Distritais ao Gabinete da Presidência) que ocorria tal perseguição.” Enquanto estava ali, compareceu a uma conferência da Associação Parlamentar da Comunidade e falou com os delegados. Disse ele: “Em particular, a perseguição contra as Testemunhas de Jeová era um dos principais assuntos de conversa, mas, em público, no salão de conferências, jamais foi mencionada. Um estadunidense — então Diretor da Faculdade Bunda de Agricultura — deveras teve a coragem de protestar diante das perseguições que ocorreram em seu campus. Ele foi deportado.”
Lesbianas na Prisão
◆ Angela Davis era uma endurecida líder dos direitos civis nos anos 60. Ela afirma que um aspecto da vida na prisão a chocava. Na prisão só havia mulheres; mas, organizaram-se ‘famílias’ de maridos, esposas, filhos e parentes. Afirma ela: “O que mais me chocava a respeito deste sistema de família era o homossexualismo em seu âmago. . . . Não estava preparada, contudo, para o choque de vê-lo tão cabalmente entrincheirado na vida carcerária. . . . Importante parte do sistema de família eram os casamentos. Alguns deles eram extremamente elaborados — com convites, cerimônia formal, e uma terceira pessoa atuando como ‘ministro’.”
Escravos da “Liberdade”
◆ Exatamente quão boa é a liberdade sexual da “boa vida”? “As pessoas descobriram que [a vida sexual de troca de parceiros] é mais escravizadora do que libertadora”, relatou o Dr. Robert Kolodny, na 141.ª reunião anual da Associação Estadunidense Para o Progresso da Ciência. Outro estudo dirigido pelo professor de sociologia da Universidade de Colúmbia, Amitai Etzioni, revelou que muitas pessoas que antes se empenhavam em frenética atividade sexual agora rememoram a experiência com palavras tais como “fadiga, tensão, esforço, demanda e trabalho”.
Trágico Mal-entendido
◆ Até mesmo entre crianças com menos de 10 anos de idade estão ocorrendo suicídios, relata a Organização Mundial de Saúde. Por quê? Seu estudo indica que alguns jovens provavelmente não entendem bem que os adultos se refiram às mortes das pessoas como “passamento”. As crianças também deixam de compreender a permanência da morte porque vêem atores de TV e de filmes aparecerem de novo depois de terem supostamente morrido. Jovens amargurados imaginam que seu suicídio punirá as pessoas por lhes causar pesar, não compreendendo que não estarão por perto para observar isso.
Causa dos Ais Econômicos
◆ Nestes dias de problemas econômicos, abundam as teorias quanto às possíveis causas e curas. Uma causa, contudo, é amiúde despercebida. Thomas Wiseman fala dela em seu recente livro The Money Motive (O Motivo Pecuniário): “O que os estudos de nossos dilemas econômicos deixam de fora é a ânsia de dinheiro, o subjacente impulso, gula, obsessão, ou seja lá o que for, do qual surgiu nossa atual cultura de economizar-acumular.”
Curiosidade Fatal
◆ É meter-se no ocultismo apenas um passatempo inofensivo? A experiência recente de uma jovem californiana de 17 anos indica que não. Enquanto guiava um carro, derramou gasolina sobre si mesma e ateou fogo. Pouco antes de morrer, no hospital, ela disse: “Eu quero saber como a gente se sente estando morta.” Alegadamente, estava interessada a fundo no sobrenatural e na pretensa existência espiritual após a morte.
Sobrevivência Incomum
◆ Um menino norueguês de cinco anos caiu num rio parcialmente congelado. Ficou submerso por 40 minutos antes que a polícia conseguisse salvá-lo. Processos de reavivamento de emergência conseguiram reavivar o menino, mas restava a dúvida de possível dano cerebral causado pela prolongada falta de oxigênio. No entanto após rápida recuperação física, os médicos verificaram que suas funções cerebrais continuavam normais por mais de um ano após o incidente. Concluíram, segundo publicado na revista médica inglesa, Lancet, que o rápido resfriamento do corpo do garoto na água fria reduziu grandemente a necessidade de oxigênio por parte do cérebro.
Ruído Pré-natal
◆ Recente estudo japonês dos bebês cujas mães moravam perto de aeroportos, pelo menos desde a primeira metade da gravidez verificaram que muitos dos guris conseguiam dormir mesmo com ruídos gravados, de altos níveis, dos aviões. Mas, os bebês sujeitos ao ruído dum aeroporto apenas depois da metade da gravidez, ou que não ficaram sujeitos de forma alguma a eles, eram despertados pelos sons gravados. Por outro lado, a música clássica acordava os “bebês dos aeroportos”. Por quê? “Para tais bebês, os ruídos de aviões são apenas um som comum e a música de Beethoven é um som incomum”, afirma Yoichi Ando, da Universidade de Kobe. “Sua sensibilidade aos ruídos e aos sons se tornou anormal enquanto ainda estavam no ventre.”
Enquête Sexual Soviética
◆ Uma enquête surpreendentemente cândida, publicada na Rússia, revelava que os cidadãos soviéticos abraçam rapidamente a permissividade sexual que costumavam condenar como decadência ocidental. Mais da metade dos estudantes masculinos da Universidade de Leningrado admitiram ter tido encontros sexuais antes dos 18 anos. Quase dois terços das mulheres tiveram relações sexuais pré-maritais antes de atingirem os 21 anos. Aos 24 anos, quase todos já tinham sucumbido. Segundo relatado, os estudantes e os trabalhadores científicos aprovam de forma sobrepujante as relações sexuais pré-maritais, e as mulheres casadas, a que se tenham casos extra-maritais. Quase 10 por cento, ou 400.000 dos filhos nascidos num ano recente eram ilegítimos.
Veja Onde Pisa
◆ Um relatório oficial revela que, todo ano, 300.000 californianos são feridos por pisarem em objetos tais como vidro quebrado, tampinhas de bebidas e outro lixo abandonado.