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Despertai! — 1976
g76 8/11 pp. 6-13

Protesto mundial contra as atrocidades

AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ escreveram literalmente dezenas de milhares de cartas às autoridades malauis nos meses recentes, inclusive as escritas ao Presidente Banda. Solicitaram que fosse feito algo para aliviar o sofrimento de seus irmãos e irmãs cristãos. Mas, à medida que tais atrocidades se tornam do conhecimento público, e são comprovadas por cada vez maior número de fontes independentes, muitas pessoas, além das Testemunhas de Jeová, adicionam agora suas vozes ao crescente coro de protesto diante das autoridades malauis.

Exemplificando: o Senador Frank Church, dos Estados Unidos, falou contra tal perseguição, e disse no Senado: “Peço o consentimento unânime para que um editorial do ‘Wall Street Journal’ e um artigo escrito em Zâmbia por Dial Torgerson, para o ‘Los Angeles Times’, que revela o que acontece com as Testemunhas, sejam inseridos nos ANAIS [do Congresso].” Não houve objeção, e, assim, tais artigos foram inseridos nos Anais do Congresso, na página S224, de 21 de janeiro de 1976.

Daí, George E. Brown Jr., da Câmara dos Representantes, discursou no Congresso, suas palavras sendo inseridas nos Anais do Congresso, na página E262, de 28 de janeiro de 1976: “Uma lei em Malaui, que tem governo de partido único, declara que todo cidadão tem de ter uma carteira do partido. As Testemunhas se recusam a portar uma, e, assim, têm ficado sujeitas à perseguição.”

Brown disse então: “Insto com meus colegas a lerem os seguintes artigos sobre este assunto, que eu gostaria de inserir nos ANAIS DO CONGRESSO, e a considerarem ter um papel mais ativo em tentar mudar o curso de tais eventos pela comunicação direta com as autoridades governamentais em Malaui, e por alterarem as prioridades de nossa política externa. Nossas diretrizes devem ser um reflexo de nosso horror, e não um espelho de nossa apatia.”

E se tem feito mais do que apenas inserir notícias da imprensa sobre a perseguição das Testemunhas de Jeová nos Anais do Congresso dos EUA. Muitas autoridades governamentais dos EUA têm escrito diretamente ao Presidente Banda, de Malaui, sobre o assunto. Uma de tais cartas, conforme poderá observar, é reproduzida na página 7, junto com a respectiva tradução.

Outros governos, também, expressaram-se em seus parlamentos sobre a perseguição contra as Testemunhas de Jeová. Em 17 de fevereiro de 1976, Bent Honoré, membro do Parlamento dinamarquês, telefonou à filial das Testemunhas de Jeová. Desejava que as Testemunhas perseguidas em Malaui fossem informadas de que o Parlamento dinamarquês havia considerado sua luta “de modo que saibam que não estão esquecidas. Assim, isto pode servir-lhes de encorajamento”.

Também, as atrocidades contra as Testemunhas malauis provocaram extensas discussões na Câmara Baixa do Parlamento alemão, em Bonn, em março de 1976. Por exemplo, respondendo a uma pergunta, o Ministro Wischnewski disse, em parte: “O governo federal aproveitou o ensejo das notícias sobre a perseguição das Testemunhas de Jeová em Malaui para fazer com que o embaixador expressasse a opinião alemã ao governo Malaui.”

Resultado da Investigação

Conforme observado no artigo anterior, o principal Secretário de Imprensa do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) afirma que tal organização efetuou sua própria investigação das atrocidades contra as Testemunhas de Jeová em Malaui. Em resultado disso, a carta aqui reproduzida nestas páginas de Despertai!, junto com a tradução correspondente, foi escrita ao Presidente Banda por parte do secretário-geral do CMI, Dr. Philip A. Potter.

Daí, em junho de 1976, o CMI também divulgou uma nota sobre o assunto. A nota dizia que o Dr. Potter “apelara ao Dr. H. Kamuzu Banda, Presidente de Malaui, para que soltasse os membros desta seita agora detidos nos campos ou presos e retidos na cadeia. O Dr. Potter instava que fossem enviados de volta para suas aldeias, para levarem uma vida normal”.

Adicionalmente, a nota comentava que o Dr. Potter havia “solicitado uma reconsideração da atitude e das diretrizes do governo e do Partido Congressista para com as Testemunhas de Jeová, e instava a que houvesse conversações com seus líderes, visando explorar como se poderia encontrar melhor uma solução duradoura para o problema”.

Mais Protestos

Os protestos dirigidos ao governo de Malaui em favor das Testemunhas de Jeová têm assumido diferentes formas. Para exemplificar, há o artigo de The Examiner, de 6 de abril de 1976. Este jornal de Independence, Missúri, explica que Blantyre, Malaui, é a cidade-irmã de Independence, e afirma:

“Tem-se solicitado dinheiro, e este tem sido enviado a Blantyre. O Dr. Banda até mesmo visitou Independence, em 1968, e abençoou a todos com a ponta do rabo dum leão num almoço na Fazenda de Maçãs de Stephenson. Quer gostemos disso quer não, somos muito íntimos do notório médico e sua cidade de Blantyre.”

O redator de The Examiner, Keith Wilson Jr., então protesta: “Gostaria de sugerir que o conselho municipal cancelasse prontamente tal relação, ou, seguindo a liderança filosófica do Dr. Banda, começasse a preparar uma cerimônia adequada para celebrar o aniversário de Adolf Hitler em 20 de abril.”

Sim, o que tem acontecido em Malaui tem causado grande preocupação a muitas pessoas que estão pessoalmente familiarizadas com o Presidente Banda. Algumas dessas pessoas lembram-se do Dr. Banda desde seu período escolar nos Estados Unidos e na Inglaterra, onde ele cursou várias universidades e fez os cursos vestibular e de medicina.

Uma de suas antigas professoras na Academia Wilberforce, Flora Isabel Askew, exclamou ao ouvir falar do tratamento dado pelo Dr. Banda às Testemunhas de Jeová: “O meu Deus, como é que ele pôde decair tanto assim?” Ela se lembra de que, quando conheceu Banda, na década de 1960, “sua inteira esperança era que iria poder ajudar a libertar seu povo”.

Apelos a Considerar

Muitas cartas dirigidas ao Presidente Banda contêm comoventes apelos para que forneça alívio aos cidadãos malauis inocentes que sofrem injustamente. Por exemplo, em fevereiro último, um ex-colega seu, na Inglaterra, Lord MacLeod de Fuinary, escreveu ao Dr. Banda. Pediu que lhe perdoasse se se dirigia a ele como doutor. Mas, explicou que “era desse jeito que costumávamos chamá-lo, há muitos anos, na Casa da Comunidade, Rua Clyde, Glasgow”.

Lord MacLeod não é Testemunha de Jeová, todavia, prosseguiu dizendo que o que o moveu a escrever sua carta foram “recentes notícias da imprensa aqui a respeito das Testemunhas de Jeová em Malaui”. Então observou no tocante às Testemunhas: “São bem conhecidas, através do mundo, por sua vida pacífica e laboriosa. . . . Assim, queira responder-me pessoalmente. Se eu obtiver somente uma resposta oficial de um de seus subordinados, posso apenas presumir que não é acessível sobre o assunto e tenho de tirar minhas próprias conclusões”.

Um apelo especialmente comovente foi feito ao Presidente Banda numa carta escrita em 26 de maio de 1976, pelo Dr. Walter King:

“Por favor, permita que eu me identifique antes de tomar a liberdade de lhe falar sobre um assunto que me é caro ao coração. Em 1968, eu era o cirurgião que era Presidente da Junta Médica do Hospital Piedmont, em Greensboro, Carolina do Norte, E. U. A. quando tal hospital cerrou as portas.

“Por meio de certas associações de igrejas (inclusive as Testemunhas de Jeová), soubemos que seu bom país em desenvolvimento, entre outros, era um em que as instalações médicas eram bastante limitadas naquele tempo, de modo que nosso material . . . poderia ser utilizado a serviço da humanidade como tinha sido em nosso pequeno hospital. . . . Nossa decisão foi rápida de enviar nossa oferta pequena, porém sincera, para servir às necessidades médicas de Malaui. . . .

“Eu e o Sr. somos cientistas, por profissão, e é difícil para nós entender como uma pessoa possa ter tão profunda crença em qualquer religião que preferiria morrer mais cedo a aceitar uma transfusão de sangue mas asseguro-lhe que, pela nossa experiência neste país, tais pessoas são deveras tão dedicadas à sua religião (e esta é uma de suas crenças, junto com o afastamento da política e da guerra) que preferem depor sua vida a ter que violá-la. Não aceitam sangue nem mesmo para a mais grave operação. Talvez pense como eu penso, que se guiarmos este tipo de dedicação para o orgulho e a cidadania nacionais, as recompensas mais do que compensarão a tolerância para com suas crenças admitidamente opiniáticas. Por conseguinte, nos meus esforços de imaginar-me em sua posição como Presidente de Malaui ocorreu-me que poderia ser um golpe político genial granjear o esforço unido das Testemunhas de Jeová, como grupo para que provassem ser, em Malaui, a espécie de bons cidadãos de que qualquer país se orgulharia de possuir. Virão a avaliar isso com a sua esperada tolerância para com as convicções religiosas delas.

“Pode ser que eu seja peculiarmente habilitado a lhe fazer esta solicitação, Sr. Presidente, porque conheço tais pessoas do ponto de vista médico. Acontece que embora eu seja católico, acredito nos direitos delas de recusarem o sangue quando eu trato cirurgicamente de seus problemas, e, ao mesmo tempo, recompensam-me pela minha tolerância por aderirem até mesmo as menores solicitações para Sua ambulação precoce por crerem em meus conselhos médicos e por terem completa fé na minha sinceridade. Nos meus tratos comerciais com elas, verifiquei serem 100% honestas, destemidas ao ponto de manifestarem coragem espetacular, e leais bem acima de toda necessidade. Se eu fosse líder de toda uma nação composta dessas pessoas, creio sinceramente que valeria a pena, de dezenas de modos, permitir a sua liberdade de pensamento, visto que dão um exemplo para outros que estimula o orgulho nacional, pela sua laboriosidade, cristianismo, e honestidade, mesmo na questão do pagamento de impostos.”

Em 31 de maio de 1976, o Presidente Banda anunciou a formação dum novo ministério de doze membros, o próprio Dr. Banda tornando-se Ministro da Justiça. É possível que o Dr. Banda tenha sido mal informado a respeito das Testemunhas de Jeová? Será que foi levado a crer, pelos anteriores ou atuais conselheiros, que as Testemunhas são pessoas obstinadas e anárquicas? Os que estão pessoalmente familiarizados com as Testemunhas de Jeová sabem que tais acusações são falsas.

Na verdade, as pessoas que deixam de considerar o assunto do ponto de vista das Testemunhas de Jeová, recusar-se a comprar uma simples e barata carteira política pode parecer um proceder obstinado. Todavia, para as Testemunhas, está envolvida a adoração a Deus. Faz-nos lembrar o ocorrido na antiga Medo-Pérsia, quando certos homens, que odiavam a Daniel, o hebreu, conseguiram promulgar uma lei. Esta lei decretava que, por trinta dias, qualquer pessoa que fizesse uma petição a qualquer deus ou homem, exceto ao rei, seria lançado aos leões.

Daniel não queria enfrentar tais leões, assim como as Testemunhas de Jeová não desejam ser presas, ou espancadas ou estupradas. Todavia, Daniel imediatamente orou a Jeová Deus. Ele não era uma pessoa anárquica e obstinada. Mas, estava envolvida a adoração a Deus, e tal adoração corretamente assume a prioridade sobre qualquer autoridade temporal. (Dan. 6:4-10) Até mesmo os apóstolos de Jesus, quando confrontados com similar situação, disseram: “Temos de obedecer a Deus como governante antes que aos homens.” — Atos 5:29.

Possíveis Soluções

Realmente, poderia haver uma solução bem simples para o problema. Se fosse preparada uma carteira que fosse simplesmente um documento de identidade, então as Testemunhas malauis alegremente a comprariam, visto que as Testemunhas em muitos países compram e portam tal carteira em obediência à lei de seus próprios países.

Talvez, porém, a melhor solução fosse simplesmente permitir que as Testemunhas de Jeová, nos interesses da liberdade de adoração, tivessem a liberdade de não comprar uma carteira política. Muitas nações se orgulham de que seus cidadãos são livres para deter uma variedade de opiniões sem serem perseguidos. E tais nações são respeitadas por outras nações por tolerarem a diversidade de crenças.

Visando o bem de todos, os cristãos em todo o mundo estarão orando a respeito do Presidente Banda. Farão isso em harmonia com o encorajamento bíblico de se orar “com respeito a reis e a todos os em altos postos, a fim de que continuemos a levar uma vida calma e sossegada, com plena devoção piedosa e seriedade”. (1 Tim. 2:2) As mais de 20.000 Testemunhas em Malaui podem, deveras, constituir uma força poderosa, a favor do bem e da paz do país, se lhes for permitido realizar, sem molestamentos, sua adoração cristã.

As Testemunhas de Jeová têm apelado oficialmente ao Presidente Banda, por escrito, para que ele palestre sobre tais possibilidades com representantes delas. Se quaisquer pessoas, individualmente, desejarem expressar seus sentimentos sobre esta situação ao Presidente Banda, por meio de telegramas ou cartas, seu endereço é o seguinte (aqui deixado em inglês para facilitar seu recebimento):

His Excellency the Life President of Malawi

Ngwazi Dr. H. Kamuzu Banda

Central Government Offices

Private Bag 301

Capital City

Lilongwe 3

Malawi, Central África

[Quadro na página 7]

Congress of the United States

House of Representatives

Washington, D.C. 20515

February 4, 1976

His Excellency the Life President of Malawi

Ngwazi Dr. H. Kamuzu Banda

Central Government Offices

Private Bag 301

Capital City

LILONGWE 3

Malawi, Central Africa

Prezado Presidente Banda

Sinto-me obrigado a apresentar a V. Ex.ª como líder responsável por Malaui minha total indignação e ultraje diante do tratamento que seu governo dispensa às Testemunhas de Jeová. A cronologia da perseguição religiosa — mesquinhos fustigamentos, espancamentos brutais, abusos sexuais, separação das famílias, detenções desumanas, e assassínios — conforme noticiados por jornais estadunidenses que merecem crédito, é hedionda política, que beira ao genocídio.

Estou familiarizado com as crenças das Testemunhas de Jeová, inclusive seu distanciamento universal das organizações políticas temporais e dos partidos políticos, e a sinceridade que acompanha seu apego a tais princípios. Qualquer pessoa familiarizada com tais pessoas sabe que são conscienciosos vizinhos e cidadãos, e, sob nenhuma circunstância, seriam consideradas uma ameaça a qualquer ordem política existente.

O livre exercício da crença religiosa é um componente essencial da liberdade. É reconhecido como um dos mais básicos direitos humanos, e é, de fato, garantida aos malauis pela sua Constituição de 1966. Apelo a V. Ex.ª para que reconsidere e modifique sua diretriz, e faça cessar esta violação persistente de direitos humanos internacionalmente reconhecidos. Não fazê-lo só poderá granjear para V. Ex.ª o desprezo dos que defendem a dignidade humana em toda parte do mundo.

Sinceramente,

Tom Harkin

Deputado

[Quadro nas páginas 8, 9]

WORLD COUNCIL OF CHURCHES

GENERAL SECRETARIAT

May 31, 1976

PP/ah

His Excellency Ngwazi

Dr. H. Kamuzu Banda

President of Malawi

Pirvate Box 301

Lilongwe-3

Malawi, Central Africa

Excelência

Nos últimos meses temos recebido protestos e relatórios sobre a luta das Testemunhas de Jeová em Malaui, e a informação de que dispomos sobre este assunto nos causa graves preocupações.

Tais relatórios se reterem particularmente às Testemunhas de Jeová que voltaram em data recente dos países vizinhos. Há evidência substancial que mostra que foram submetidas a considerável fustigamento e perseguição por parte das autoridades locais e de membros da Liga da Juventude. Chegaram até nós relatórios de que muitos foram torturados. As informações que temos recebido sobre as Testemunhas de Jeová em campos de concentração perto de Dzaleka são muito perturbadoras.

Não estamos cônscios das dificuldades que existiram nos últimos anos entre as Testemunhas de Jeová no país e as autoridades políticas daí. Também compreendemos que seus ensinos sobre o estado e suas atitudes para com ele contribuíram, pelo menos em parte, para esta tensão. O Conselho Mundial de Igrejas, como V. Ex.ª está a par, sempre tem encorajado a participação de todos os cristãos no bem-estar dos países em que vivem.

Mas, o direito humano fundamental de tal participação também envolve a liberdade de discordar, bem como a liberdade de recusar-se a afiliar-se qualquer grupo ou partido político. Nós, por conseguinte, achamos que a aparente diretriz do país de V. Ex.ª, de afiliação compulsória ao Partido Congressista Malaui, é cerceamento dos direitos humanos, e que as medidas punitivas contra aqueles que não se afiliam são injustificáveis. O CMI tem tentado defender os direitos humanos em toda parte e para todos, e expressamos nossa profunda preocupação quanto às Testemunhas de Jeová em Malaui, em especial as que se relata estarem detidas ou sob prisão, por se recusarem a comprar carteiras de membros do Partido Congressista.

É bem possível que alguns dos relatórios que tenham sido publicados não sejam corretos. Mas, conforme indicamos, há muita evidência de contínuas dificuldades causadas às Testemunhas de Jeová pelas autoridades locais e pelos membros da Liga da Juventude, etc.

Por conseguinte, apelamos a V. Ex.ª para que tome as medidas cabíveis para que as pessoas agora detidas nos campos e as presas sejam libertadas e possam retornar a suas aldeias e levar uma vida normal. Solicitamos, ademais, a V. Ex.ª que reconsidere a atitude e as diretrizes do governo e do Partido Congressista para com as Testemunhas de Jeová, e que entabule conversações com os líderes delas no país, visando explorar os melhores meios de se achar uma solução duradoura para o problema. Asseguramos a V. Ex.ª o nosso apoio e nossa cooperação em tais esforços.

Com os melhores votos para com V. Ex.ª e o povo de Malaui.

A seu inteiro dispor,

Philip Potter

Secretário-Geral

P. S. Em vista do interesse do grande público pelo assunto, tencionamos divulgar o conteúdo desta carta daqui a duas semanas.

[Foto na página 11]

Dayton Daily News Fri., April 9, 1976

Angustiados os amigos com a mudança de Banda

BETTY OWENS

Redatora do Daily News

Aqueles que conheceram Hastings Kamuzu Banda agora presidente do país africano de Malaui, quando ele era estudante da Academia Wilberforce, na década de 1920, afirmam que perderam seu antigo respeito por ele.

Predominam as notícias de que Banda, agora com 70 anos é o único graduado de Wilberforce que se tornou chefe de estado, tornou-se um ditador opressivo que persegue os cristãos.

“Ouvi dizer que ele comete atrocidades contra as Testemunhas de Jeová, e eu disse: ‘Ó meu Deus, como é que ele pôde decair tanto assim?’ “ disse Flora Isabel Askew, por muito tempo professora da Academia de Wilberforce, onde ele se formou em 1928.

A ACADEMIA, que oferecia cursos colegial e universitário, mais tarde se tornou a Universidade Wilberforce.

A Srta. Askew, de 79 anos, disse que tenciona escrever a seu antigo aluno, que mais tarde fez o vestibular de medicina na Universidade de Indiana, a fim de “apelar para o que há de melhor nele. Simplesmente parece impossível ter conhecido alguém, e daí obter essas informações. Como é que ele pode chamar a si mesmo de médico?”

As Testemunhas de Jeová estão sendo brutalmente espancadas por membros do Partido Congressista Malaui, sofrendo abusos sexuais, sendo lançadas em campos de concentração e morrendo de fome, porque não querem afiliar-se ao partido, segundo notícias que chegam daquele país do sudeste da África.

“Seus bebês estão sendo enterrados em covas rasas”, disse um daytoniano que recentemente voltou do que chamou “uma impossível estada de sete anos” em . . . faria se os africanos estivessem dominando. Ele garantiria tais liberdades.”

A Srta. Askew, que disse que viu pela última vez seu antigo aluno na década de 1960, quando ele mandou buscar a ela e a dois outros professores de Wilberforce para comparecerem a um ato do Departamento de Estado dos EUA em sua honra, disse: “Sua inteira esperança era que pudesse ser capaz de libertar seu povo.”

“ELE NOS AMAVA e queria saber o que se passava aqui (em Wilberforce). E, naturalmente, contou-nos algo sobre suas aspirações para com seu país. Seu rosto era gordo e redondo e tão vivo quanto possível.”

A Srta. Askew examinou recente foto de Banda e exclamou: “Ó, meu pai. Como ele está acabado! Não devia ter essa aparência. Eu terei 80 anos em novembro. Seu rosto era cheio e redondo . . .

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