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  • Os majestosos cedros do Líbano

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  • Os majestosos cedros do Líbano
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Despertai! — 1977
g77 8/11 pp. 23-24

Os majestosos cedros do Líbano

Do correspondente de “Despertai!” no Líbano

DESDE o nível do mar até uma altitude de 1.829 metros acima do Mediterrâneo — eis uma excursão amiúde feita por visitantes, para ver os antigos cedros do Líbano. Nenhuma outra árvore possui uma história como esta!

Venha comigo de Beirute, capital do Líbano, para o nordeste, a cerca de 160 quilômetros até um local próximo da aldeia maronita de Bexari. Ali os cedros são conhecidos como Arz Ar-rub, “Cedros do Senhor”.

Ao viajarmos, temos o Mediterrâneo azul à esquerda e as montanhas à direita. Rodeamos a linda baía de Jouni, passando a renomada cidade de Biblos (a bíblica Gebal, onde os egípcios vinham buscar o cedro), e prosseguimos para Trípoli. Logo nos limites da aldeia de Checa, pegamos uma estrada que sobe as montanhas. Inicia-se nossa subida de 1.800 metros.

Agora, fique vigilante. Logo terá seu primeiro vislumbre dos majestosos cedros. Que vista assombrosa apresentam estas magníficas árvores, algumas delas sendo espécimes enormes, que se elevam a mais de 30 metros!

Diferente das outras árvores, os ramos do cedrus libani são dispostos em camadas, em estilo piramidal. Observe como se espalham horizontalmente, alguns ramos se estendendo até ao ponto mais alto da árvore. Aproximando-nos dessas sempre-verdes lindas, verificamos que os troncos ficam nodosos com a idade e se tornam maciços — mostrando as caraterísticas de seus predecessores antigos. Algumas atingem uma circunferência de 12 metros. Há árvores aqui que se pensa terem mais de mil anos. A casca é grossa, áspera e marrom-avermelhada, crestada de branco. As folhas aciculadas são verde-brilhantes, tendo cerca de 13 milímetros de comprimento, e as árvores produzem cones ovóides.

Ao sairmos do fresquinho da floresta de cedros para a luz do sol, podemos ver os cedros à distância. Imagine, só essas montanhas certa vez estavam cobertas de altaneiros cedros! O uso indiscriminado e a ausência de reflorescimento, bem como as devastações da guerra, contudo, deixaram apenas poucos bosques. Este bosque que contém cerca de 400 árvores foi provavelmente preservado graças à dificuldade de acesso. No entanto, desde a Segunda Guerra Mundial, fazem-se esforços de replantar os cedros, bem como outras árvores.

Mas, por que são tão famosos? Por causa da freqüência do cedro na arte e na literatura, especialmente na Escritura. A Bíblia se refere a este monarca dentre as árvores mais de setenta vezes. É usado para representar a majestade, a eminência e a força, real ou aparente. Por exemplo, o Messias é assemelhado a um rebento tirado do próprio topo dum cedro. O crescimento do justo é assemelhado a um cedro firmemente arraigado. Em contraste, os infiéis são assemelhados a um cedro, por causa da exaltação de si mesmos e seu sentimento de falsa segurança. — Eze. 17:22-24; Sal. 92:12; Isa. 2:11-13; Jer. 22:13-15, 23.

O cedro majestoso, porém, é muito mais conhecido por seu uso na construção do magnificente templo de Jeová em Jerusalém, nos dias do Rei Salomão. Sua beleza, fragrância e durabilidade, além de seu tom quente avermelhado, bem que o recomendavam para tal fim. — 1 Reis 6:9, 15-18, 20.

Ah, mas como poderiam as árvores ser abatidas e enviadas daqui para Jerusalém? Dificilmente seria provável que fossem cortadas e enviadas desta localidade. Mas, lembre-se, nos tempos antigos as árvores cobriam os limites superiores das montanhas do Líbano, que se estendem do norte ao sul por cerca de 153 quilômetros. Hoje, mais para o sul, próximo da aldeia drusa de Barouque, há um bosque mais jovem de cerca de 900 árvores. Cedro selecionado talvez tenha sido cortado nesta localidade ou próximo dela, pelos sidônios, que eram madeireiros peritos. As toras poderiam então ter flutuado pelo rio Litani, que flui para o sul e então circunda a ponta sul da cadeia montanhosa do Líbano até chegar ao Mediterrâneo, perto de Tiro. Ali as toras podiam ser agrupadas em balsas e flutuar em direção sul, ao longo da costa, possivelmente até Jope, a moderna Tel Aviv. As toras talvez fossem cortadas ali e transportadas por terra, por 40 quilômetros, até o local do templo em Jerusalém.

Os antigos prezavam verdadeiramente a madeira de cedro. Trata-se duma majestosa árvore, com significado histórico. Dentro em breve, no paraíso terrestre de Deus, majestosos cedros florescerão de novo, cobrindo as montanhas, para o louvor de seu Criador.

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