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  • Milho — planta antiga que serve ao homem moderno
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Despertai! — 1977
g77 8/12 pp. 26-27

Milho — planta antiga que serve ao homem moderno

Do correspondente de “Despertai!” em Honduras

PIPOCA quentinha, amanteigada, suculento milho verde, pãezinhos doces, macios, de milho que acabam de sair do forno — sim, o milho, preparado de várias formas, é muito popular. Mas sabia que em muitos países, o milho foi introduzido apenas recentemente ao passo que, em outros lugares, dispõe duma história antiquíssima?

Quando Cristóvão Colombo iniciou sua viagem, em fins dos anos 1400, o milho era desconhecido na Europa. Todavia, era então extensivamente cultivado em todo o continente americano, do Canadá ao Chile. Atualmente, cerca de 500 anos depois, o milho também é produzido em ampla escala em lugares como a China, a Iugoslávia, a União Soviética, a República Sul-Africana, a Índia e a Romênia.

Talvez, há cerca de 3.000 anos atrás, os primeiros cultivadores do milho tenham sido os índios americanos, os astecas, os incas, os maias, e outros. Criam que o milho fosse um deus ou uma deusa, e até imaginavam que eles mesmos tinham sido formados do milho. Cada tribo indígena possuía seus próprios rituais, danças e cerimônias em honra da deidade milho. Também, quando alguém morria, enterrava-se um pouco de milho junto com ele, na crença de que isso resultaria em provisões para ele no outro mundo.

Para os que conhecem pouco o milho, talvez seja surpresa saber que haja variedades tais como milho preto, milho rosa, milho vermelho e milho branco, além do milho amarelo, mais conhecido.

Atualmente, obtêm-se novas variedades pela hibridação artificial. Para se conseguir novas sementes selecionadas, as espigas de milho são recobertas de sacos, de modo que o pólen indesejável, trazido pelo vento, não fertilize o estigma. O pólen é removido da mesma planta para fertilizá-la. Assim, obtêm-se variedades puras. Mais tarde, estas podem ser cruzadas com uma variedade pura diferente. Às vezes, um terceiro cruzamento é feito para se obter os melhores resultados das plantas paternas. A semente de tais híbridos é muito produtiva. No entanto, a desvantagem é que novas sementes têm de ser compradas para cada plantio.

Agora podemos examinar mais de perto o milho que cresce. A própria planta é diclina, isto é, os estames e os pistilos (partes reprodutivas masculinas e femininas) são encontrados em flores separadas. Quando as plantas estão coroadas de um tufo de flores masculinas, de cor dourada devido ao pólen, diz-se que o milho está em floração. O vento espalha o pólen, destarte fertilizando as flores femininas que crescem junto ao colmo da planta. Usualmente há duas ou três de tais inflorescências em cada planta, apoiadas por amplas folhas verdes que às vezes atingem até cerca de um metro de comprimento.

Uma vez fertilizadas as inflorescências, os grãos do milho começam a crescer na espiga. Daí, antes que o milho atinja a maturidade, surgem raízes adicionais dos nós inferiores da planta, espalhando-se abaixo do solo como um caranguejo.

Para se obter boa safra, quando não se compra semente híbrida, é necessário escolher os grãos de tamanho e formato uniformes das plantas fortes e das espigas excelentes. Tal semente deve ser plantada em covas fundas, recém-abertas, de solo rico em humo, nitrogênio e umidade. O milho também precisa de muito sol. Exige-se o cultivo cuidadoso, pois, embora sobreviva em quase qualquer solo, o milho só produzirá com abundância quando suas condições de crescimento forem muitíssimo favoráveis. Quando as plantas atingirem cerca de um terço de seu tamanho, a fileira de milho deverá ser limpa de ervas daninhas, e deve-se erguer um montinho de terra ao redor da base de cada planta, para lhe prover apoio, bem como os nutrientes do solo. Quando a palha passa do verde para o amarelo-cinzento, chegou o tempo de colher as espigas maduras de milho. Em muitos lugares, a colheita de milho é acompanhada de novo plantio de feijão ou de outros legumes, a fim de recolocar os nutrientes que o milho retira do solo.

Vale a pena mesmo todo o trabalho envolvido no cultivo desta planta? Certamente que sim. Considere, por um instante, alguns dos produtos adicionais que se derivam do milho — óleo de cozinha, óleo de salada, margarina, melaço e balas. Algumas bebidas alcoólicas são feitas de pasta fermentada de milho. O grão, as espigas e as folhas são usados como ração para o gado e outros animais domésticos. Também, muitos itens não alimentícios são obtidos dos derivados do milho — sabões, cosméticos, glicerina, explosivos, remédios, cola para selos e envelopes, borrachas, solas de sapatos, esponjas, papel, e coisas semelhantes.

Na verdade, temos bons motivos de apreciar esta maravilhosa planta. Fornece uma evidência a mais de que o verdadeiro Deus forneceu abundante variedade de coisas para satisfazer as necessidades do homem.

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