BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g78 8/1 pp. 13-15
  • Coisas a observar ao visitar os doentes

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Coisas a observar ao visitar os doentes
  • Despertai! — 1978
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • Palestra Edificante
  • Presentes Que Mostram Consideração
  • Visita aos Doentes em Casa
  • Visita a um doente — como ajudá-lo
    Despertai! — 1991
  • Hospitais — quando se é paciente
    Despertai! — 1991
  • Consolo aos doentes terminais
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2008
  • Como ajudar um parente ou um amigo doente
    Despertai! — 2015
Veja mais
Despertai! — 1978
g78 8/1 pp. 13-15

Coisas a observar ao visitar os doentes

Do correspondente de “Despertai!” no Canadá

DEVIDO a um grave ataque cardíaco, uma das Testemunhas de Jeová se viu confinada a um hospital. Ele era pessoa bem conhecida, amada e muito apreciada por todas as congregações naquela localidade. Literalmente centenas de seus amigos estavam ansiosos de visitá-lo. Mas o descanso e o sossego eram essenciais à sua recuperação. Ao considerar o assunto, a esposa preocupada confidenciou ao médico: “As Testemunhas de Jeová passam por um problema ímpar em tais ocasiões, visto que possuem tantos amigos amorosos.” Ela explicou que “somos, realmente, membros de uma família mundial que sente verdadeira preocupação e interesse pessoal uns pelos outros.”

Esta afeição genuína não raro é tópico de comentários por parte da equipe hospitalar e de outros pacientes. Típico é o caso de uma senhora de uma localidade afastada que foi operada num hospital duma cidade distante. A congregação das Testemunhas de Jeová da localidade foi avisada da chegada dela. Embora não fosse muito conhecida pessoalmente naquela cidade, ela relata: “Costumava aguardar ansiosamente as horas de visita, imaginando quem é que viria visitar-me; e jamais fiquei desapontada. Dois, e, às vezes, até seis irmãos e irmãs vinham animar-me e abrilhantar o meu dia. Outras pessoas na enfermaria costumavam dizer: ‘Puxa, como a senhora é popular. Recebe muitos visitantes!’” Essas breves visitas muito contribuíram para abrir a mente de pacientes que, antes, recusavam-se a ouvir as Testemunhas de Jeová.

Em vista de tais resultados felizes, existe algo a evitar quando se realizam tais visitas? Existe, sim. Talvez haja visitantes demais ou as visitas podem ser longas demais. Alguns preferem a solidão, quando ficam doentes. Outros talvez sejam sensíveis e fiquem embaraçados na frente de visitantes, devido a problemas físicos temporários ou a tratamentos que estejam recebendo. Às vezes é uma questão de fazer as visitas muito cedo, logo depois duma grave doença ou operação.

Nos primeiros dois ou três dias depois duma operação, usualmente é melhor que apenas os familiares mais próximos visitem a pessoa. Sua presença junto ao leito pode inspirar confiança, sem haver necessidade de conversarem. A equipe de enfermagem não raro aprecia a atenção que os membros da família possam dar, em pequenas coisas, tais como ajudar o paciente a tomar líquidos ou até mesmo as refeições.

Usualmente, os membros da família do paciente, ou seus amigos muito íntimos, podem dizer aos outros quando é que mais visitantes serão bem-vindos. Ainda assim, é preciso discernimento. A palestra entusiástica de um visitante exuberante pode ser cansativa para o paciente. Até mesmo ouvir e concentrar-se pode exigir demasiado esforço, nos primeiros estádios de sua convalescença.

A maioria dos hospitais estabelecem horas específicas de visita, e limitam o número de visitantes no quarto do paciente. Embora isso possa parecer restritivo aos visitantes, o paciente se beneficia quando tais regras são observadas. Dez ou doze visitantes, apinhados ao redor dum leito poderia gerar bastante tensão para um paciente ainda fraco, devido a uma grande cirurgia ou uma grave doença.

Quando o paciente não consegue sentar na cama ou numa cadeira, pode ser extenuante para ele se os visitantes se colocam de ambos os lados do leito. À medida que a palestra vai de uma parte para outra, ele tem de virar continuamente a cabeça sobre o travesseiro, de um lado para o outro. Seria muito mais repousante para ele ter de olhar apenas para um lado, não tendo de mover a cabeça ou os olhos como se estivesse acompanhando uma partida de tênis.

Visando os interesses do paciente, a pessoa deve evitar visitá-lo, caso ela esteja com a garganta dolorida, com resfriado ou outro sintoma de infecção. Por motivos higiênicos, também, bem como para o conforto do paciente, a equipe hospitalar não gosta que os visitantes se sentem na beirada da cama. Caso não haja suficientes cadeiras para os visitantes, a empatia e a preocupação amorosa para com o paciente moveriam o visitante a permanecer de pé.

Deve-se também usar de discernimento quanto à duração da visita. O parentesco e a condição física do enfermo certamente devem influir nisso. Dez minutos de uma palestra calma e agradável podem ser muito edificantes para o paciente. No entanto, se ele ficar envolvido numa palestra que dure meia hora ou mais, isto bem que poderá ser exaustivo para ele, e poderia até mesmo provocar-lhe uma recaída.

Palestra Edificante

As pessoas fortes e saudáveis às vezes evitam visitar os doentes. Talvez se sintam embaraçadas, e sem ter palavras a expressar. Por outro lado, as pessoas que padeceram freqüentes moléstias, e, às vezes, graves operações, talvez se inclinem a considerar tais coisas em muitos pormenores. Isto, contudo, pode ser deprimente. Assim, deve-se fazer verdadeiro esforço de ser edificante.

Entre as Testemunhas de Jeová, tópicos edificantes de palestra nunca faltam. Assuntos sobre a congregação, pensamentos bíblicos apropriados, experiências obtidas em declarar as “boas novas”, e um leque de outras coisas encorajadoras podem ser partilhadas com o enfermo. (Mat. 24:14) Sua idade e circunstâncias, por certo, podem determinar a direção da palestra. Caso haja desânimo devido à inatividade e à fraqueza, o visitante poderia lembrar-lhe as orações dos outros em seu favor, também o valor de suas próprias orações em favor da congregação, e que esta fortaleza moral e paciência no decurso da doença demonstra sua forte fé e esperança. Até mesmo os jovens, por vezes, têm suas crises de doenças e de operações. Usualmente sua recuperação é simples questão de tempo. Por isso, uma palestra visando o futuro pode ser assaz encorajadora. Deve-se considerar, por certo, os sentimentos e os conceitos de outros pacientes que partilham o mesmo quarto, de modo que aquilo que talvez ouçam não lhes cause embaraço nem os perturbe.

Visitar os doentes faz mais do que beneficiar o enfermo. Os jovens, ao darem genuíno prazer a um amigo idoso ou doente, podem ser ajudados, desta forma, a cultivar a simpatia e a compaixão. O excelente exemplo de perseverança do paciente poderá encorajar os visitantes que não passaram pela mesma experiência com o sofrimento. À guisa de exemplo, a disposição jovial de uma senhora idosa e cega, aleijada devido à artrite, sempre produziu tal efeito sobre os que foram visitá-la.

Presentes Que Mostram Consideração

O visitante às vezes acha que quer levar pequeno presente, como evidência de seu amor e interesse. Em muitas partes da terra, flores cortadas ou plantas em vasos cumprem bem tal objetivo. No entanto, o espaço disponível junto ao leito não raro é limitado. A forte fragrância de algumas variedades de flores pode ser perturbadora para o doente. Para os que sentem alergias, um presente floral talvez apenas aumente sua aflição. Naturalmente, a pessoa sempre pode verificar estas coisas com a família e guiar-se pelas sugestões dela. Um livro que trate do passatempo ou interesse especial, pessoal, do paciente, tal como a fotografia, a escultura ou jardinagem, bem que pode ser apreciado. Um presente, porém, não é o importante. Ter a pessoa feito esforços de realizar breve visita, em si mesmo, é muito confortador.

Visita aos Doentes em Casa

Algo que não deve ser negligenciado é visitar os doentes que estão em casa. Sua necessidade de encorajamento é tão grande quanto a dos que estão hospitalizados. As crescentes demandas da doença talvez atinjam toda a família. Assim, além de ajudar a erguer o moral de apenas uma pessoa, o visitante considerado poderá pensar em meios de apoiar a família. Imagine como a mãe enferma apreciaria uma hora de ajuda em cuidar dos seus deveres domésticos! Pequenas ações de bondade, durante uma crise familiar, são lembradas por muito tempo. No entanto, um telefonema de antemão talvez mostrasse consideração. Poder-se-ia combinar uma hora apropriada de visita. Por outro lado, se, devido a uma moléstia contagiosa ou por outro motivo, for melhor não fazer uma visita pessoal, um bilhete alegre pelo correio, ou até mesmo sua mensagem de preocupação pelo telefone, poderiam ser encorajadores para o paciente.

Ouve-se, amiúde, os que estão doentes e que recebem amoroso encorajamento de seus amigos e irmãos espirituais expressar apreço por sua ampla família de associados. Assim, realmente, o problema de se ter muitíssimos amigos e visitantes pode ser um problema agradável, um problema que pode ser solucionado maravilhosamente pelo uso do discernimento. Em especial, a solução reside em procurarmos imitar a Jeová, o Deus que é “mui terno em afeição e misericordioso”. — Tia. 5:11.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar