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  • Por que as mulheres procuram emprego
  • Despertai! — 1978
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Despertai! — 1978
g78 22/4 pp. 4-6

Por que as mulheres procuram emprego

OS SOCIÓLOGOS citam várias razões pelas quais as mulheres procuram emprego fora do lar. A mulher moderna, em especial, simplesmente tem menos que fazer no lar do que tinha sua bisavó. Com vida mais longa, menos filhos, mais aparelhos que economizam trabalho, e novos alimentos acondicionados, a mulher moderna pode verificar que, aos 35 anos, seu filho caçula já está na escola e ela fica imaginando como preencher as horas dum dia.

Para muitas mulheres, trabalhar fora depois que todos os filhos estão na escola, ou já estão crescidos, tornou-se uma solução. Em resultado, por volta de 1962, a idade média das trabalhadoras nos EUA era de 41 anos, em comparação com os 26, em 1900, e os 37, em 1950.

O avolumante índice de divórcios — apenas nos EUA mais de um milhão de mulheres se divorciam anualmente — também lança as mulheres no mercado de trabalho. Não raro, elas têm de trabalhar para viver. Recente estudo mostrava que as pensões para os filhos, exigidas pela justiça, mesmo quando pagas fielmente, em geral constituem menos da metade do custo real de sustento dos filhos. Isto ajuda a explicar por que as mulheres separadas e divorciadas constituem ali agora quase duas de cada três mulheres da força trabalhadora.

Ademais, ao verem amigas, vizinhas e até os pais se divorciarem, muitas mulheres modernas ficam imaginando se não seria mais prudente pensar na possibilidade de que elas, também, talvez mais tarde em sua vida, tenham de sustentar a si mesmas. Será realístico, talvez indaguem as mulheres, contar com um homem para nos sustentar a vida inteira? Assim, o trabalho por todo o casamento é encarado pela mulher como forma de seguro contra a situação de se encontrar, aos quarenta anos, divorciada e com filhos para sustentar, e sem qualificação profissional ou referências empregatícias em que apoiar-se.

Outro motivo de muitas senhoras casadas procurarem emprego é suplementar o pagamento do marido. Com alta taxa de inflação, algumas famílias precisam do dinheiro extra para suas necessidades. Outras simplesmente querem obter coisas luxuosas que a família não poderia adquirir de outra forma, ou melhorar o padrão de vida até um nível que o marido, sozinho, não poderia manter.

Se o trabalho do marido for sazonal, ou sujeito a despesas periódicas, a renda do emprego da esposa pode fornecer estabilizador suporte econômico, ajudando a família a atravessar épocas difíceis. Isto é o que ocorre especialmente, visto que a maioria das mulheres trabalham em profissões que oferecem serviços, menos prováveis de ser duramente atingidas pelo desemprego do que os campos tradicionalmente dominados pelos varões, tais como a construção e a manufatura.

Influência Dominante

Ao passo que os fatores supracitados contribuem para que muitas mulheres obtenham emprego, o movimento de libertação feminina, pelo que parece, é grandemente responsável por tal tendência. Os conceitos trazidos a lume pelo movimento têm motivado muitas mulheres, até mesmo as que não têm vínculos diretos com ele, a demonstrarem sua dessatisfação com os trabalhos domésticos e procurarem a identidade e a independência pessoais. Desejam envolver-se num mundo que vá além de sua própria família.

Para algumas mulheres, o próprio casamento parece que já era, não sendo mais uma instituição viável no mundo moderno, com sua nova moral. Também, números crescentes de mulheres repudiam seu papel tradicional—o de criar os filhos pequenos. A taxa de nascimentos dos EUA acha-se no nadir de todos os tempos, baixando de 3,7 filhos por família, em 1957, para 1,8, em 1975, a tendência sendo de se reduzir dramaticamente em 1976-77.

Ao passo que nos anos 50 as mães tinham a tendência de ficar em casa, com os filhos recém-nascidos e em idade pré-escolar, antes de entrarem na força trabalhadora, muitas das mulheres hodiernas não desejam esperar. A vida de dona-de-casa e de mãe, com seu grau de isolamento e sua ênfase sobre servir a outros, parece, para muitas mulheres, estar ultrapassada, ser enfadonha e limitativa.

“Depois que minha primeira filha nasceu, achei que a tinha dado à luz e que eu mesma morrera”, afirma uma jovem mãe de dois filhos, formada por uma universidade, que estava acostumada a trabalhar fora. “Isso foi o meu fim como pessoa independente, com vínculos com o mundo exterior.”

Esta senhora achou deprimente o ajuste para se tornar uma dona-de-casa e mãe de tempo integral. “Decidi voltar ao trabalho, depois que descobri que vivia comprando revistas de senhoras, com artigos sobre coisas a fazer para poupar dinheiro”, disse ela. “Compreendi que podia ganhar mais dinheiro por ter um emprego.” Assim, deixando suas duas filhinhas, uma com apenas alguns meses, aos cuidados duma doméstica, ela voltou a trabalhar fora.

O conceito de que ser dona-de-casa é “o mais baixo de tudo” no que tange ao status, tem movido muitas mulheres a procurar emprego. “Se a gente fica em casa, os outros pensam que é porque a gente é burra demais para ter um emprego”, explica uma jovem senhora. Mais maridos, também, instam com a esposa para que arranjem um emprego. Um deles incentivou a esposa relutante a voltar a trabalhar fora, pouco depois de ela ter seu primeiro filho. Por que?

“Parcialmente por egoísmo da minha parte”, afirma ele. “Não gosto de voltar para casa e ouvir dizer que dobrou o preço das cenouras.” Receia que, com o tempo, sua esposa o entedie, caso fique em casa. “Penso na mãe dela”, explica ele. “Ela, de início, era uma mulher inteligente, mas, agora, não consigo lembrar-me de ouvi-la dizer algo levemente interessante. Ela jamais fez outra coisa senão cuidar da casa, e o resultado é que a mente dela está agora entorpecida. Não quero que minha esposa fique assim. A maioria das coisas que minha esposa faz ao cuidar do bebê são estritamente mecânicas — como cozinhar o alimento, e misturá-lo e amassá-lo, etc. Pode-se ter orgulho numa tarefa bem realizada, mas não acho que isso é muito divertido ou muito interessante.”

Uma comparação entre duas enquêtes revela o efeito de tais atitudes para com o papel tradicional das mulheres. Na enquête realizada na década de 60, antes do movimento feminino exercer tamanho impacto sobre a mulher mediana, 72 por cento das mulheres entrevistadas disseram que realmente gostavam de seu trabalho como donas-de-casa. A maioria delas até mesmo apreciava, ou realmente não se importava, os serviços definidos como enfadonhos, tais como limpar a casa. Mas numa enquête recente, apenas a metade das mulheres entrevistadas disseram que os trabalhos domésticos só lhes ofereciam “prazer ocasional”.

Mas o que acham as mulheres casadas e as mães, que assumem responsabilidades de ter um emprego e cuidar duma casa? Será que isto lhes traz satisfação e felicidade?

[Foto na página 5]

As mulheres exigem igualdade

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