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  • g80 8/12 pp. 20-23
  • A maravilha moderna da amplificação sonora

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  • A maravilha moderna da amplificação sonora
  • Despertai! — 1980
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  • Escolha dos Componentes
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Despertai! — 1980
g80 8/12 pp. 20-23

A maravilha moderna da amplificação sonora

A HISTÓRIA bíblica inclui um relato de muitos grandes ajuntamentos do povo de Deus, onde era necessário que todos ouvissem. Os livros de Deuteronômio e de Josué registram casos em que Moisés e Josué falaram à nação israelita, que então somava milhões. Estes homens talvez tivessem de recorrer à oratória pública por retransmissão humana. Quando muito, esse era um modo vagaroso e demorado de se dirigir a enormes multidões.

Jesus recorreu ocasionalmente a meios acústicos naturais para ajudá-lo a projetar suas palavras de vida a outros. Talvez escolhesse uma área montanhosa, onde as ondas sonoras produzidas pela sua voz pudessem propagar-se numa trajetória direta, tanto morro acima como morro abaixo, a fim de atingir os ouvidos de cada um dos ouvintes. (Mat. 5:1) Em outras ocasiões, quando pressionado por uma multidão num terreno plano, perto do Mar da Galiléia, Jesus subia num barco e se afastava um pouco. As águas planas serviriam então como refletor de som para levar sua voz até os ouvintes na praia. — Mat. 13:1, 2; Luc. 5:3.

Hoje, quando grupos de cerca de 50 ou mais pessoas se reúnem para ouvir um orador, desfrutam amiúde da maravilha da amplificação eletrônica. Equipamentos modernos podem amplificar muitas vezes o volume das palavras de um orador e ainda preservar a qualidade, o tom e o timbre de sua voz de característica individual. Tanto o orador como a assistência são ajudados. A oratória diafragmática é desnecessária, sendo que o orador não tem de esforçar-se muito a fim de ser ouvido confortavelmente. Não precisa forçar demais sua voz ou fazer mudanças desnaturais de tom, volume ou ênfase. E os ouvintes não precisam apurar os ouvidos para captar o que é dito. Podem concentrar-se sem esforço para entender o que ouvem. Consideremos o que constitui um bom sistema de som para palestras públicas.

Como É Amplificado o Som?

O primeiro passo na moderna amplificação sonora é converter as vibrações sonoras, que são uma forma de energia radiante acústica ou mecânica, em energia elétrica. Esta função é realizada pelo microfone. As ondas sonoras, que são realmente variações na pressão do ar, são transformadas pelo microfone numa voltagem elétrica correspondente, que varia em freqüência e intensidade, de acordo com a “pressão” das vibrações sonoras. Os microfones são necessariamente instrumentos delicados e devem receber cuidado especial.

Visto que a saída do microfone é pequeníssima voltagem elétrica ou sinal, esse sinal precisa ser intensificado ou amplificado muitos milhares de vezes a fim de “acionar” um alto-falante. Para este fim usa-se um audioamplificador. Muitos amplificadores têm um dispositivo de entrada de sinais de diversos microfones ou de outras fontes, combinando-os e depois amplificando o programa combinado à potência exigida para que a assistência ouça com facilidade. Ocasionalmente, usa-se um pré-amplificador separado para intensificar o baixo nível de sinais dos microfones, misturá-los e depois distribuir o programa combinado a qualquer ponto, próximo ou distante, onde possa ser amplificado ainda mais conforme necessário. Grandes sistemas sonoros talvez utilizem muitos amplificadores, cada um atuando em suprir o programa a uma área específica, onde a assistência pode constituir-se de umas poucas pessoas ou de muitos milhares.

Finalmente, o sinal elétrico amplificado é transmitido para um ou mais alto-falantes. O alto-falante atua como um tipo de microfone ao inverso. Possui um cone ou diafragma que vibra com a corrente elétrica amplificada. A energia elétrica é assim transformada em energia mecânica, emitindo vibrações no ar em volta, novamente em ondas sonoras audíveis aos nossos ouvidos.

Escolha dos Componentes

Visto que os objetivos de se amplificar um discurso são (1) permitir que todos ouçam bem e (2) conservar a naturalidade da voz de cada orador, é vital a escolha cuidadosa dos componentes corretos para seu sistema sonoro. O ditado “o barato sai caro” se aplica aqui. As chamadas “pechinchas” geralmente não contribuem para seus objetivos com a confiança e a qualidade que necessita. É bom consultar um técnico de som experiente ao comprar um sistema sonoro. Isto o ajudará a adquirir um sistema de boa qualidade e suficiente potência, mas não potente ou caro demais para suas necessidades.

O primeiro elo de seu sistema de som é o microfone. Cada tipo de microfone é projetado para um uso específico. Não existe nenhum que seja o melhor para todas as circunstâncias. Para a amplificação da voz humana, o microfone dinâmico geralmente preencherá suas necessidades. Tem boa fidelidade, é forte, relativamente não apresenta problemas, e seu preço é razoável.

Em seguida, decida que modelo fonocaptor de microfone se ajustaria melhor às suas necessidades. Deve escolher um onidirecional, que capta o som de todas as direções, ou um unidirecional? Também são disponíveis modelos de fonocaptores bidirecionais.

O microfone unidirecional é também chamado de microfone cardióide porque o diagrama de captação de sons se assemelha à forma de um coração em torno da boca do microfone. Visto que a parte de trás do microfone cardióide é relativamente morta, seu uso ajuda usualmente a reduzir a realimentação acústica, o ruído agudo que ocorre quando o som dos alto-falantes é captado pelo microfone. Entretanto, sacrificamos algumas vantagens ao escolhermos o aparelho cardióide. Se a pessoa que fala estiver ligeiramente “fora do microfone”, talvez não seja bem captada. Também, o cardióide geralmente não é tão forte quanto outros tipos de microfones.

Há certas vantagens definidas de se usar um microfone onidirecional. Quando os que falam talvez não estejam falando diretamente num microfone, tal como quando ele é passado entre um grupo de pessoas, o modelo oni é o mais prático. Este microfone é geralmente menos custoso e mais forte. Portanto, para muitos usos, ele terá excelente desempenho. Entretanto, tais microfones têm geralmente maior probabilidade de captar ruídos estranhos e contribuir para a realimentação acústica, especialmente onde dois ou mais microfones são usados ao mesmo tempo.

Alguns microfones tendem a produzir um estampido indesejável quando se pronunciam palavras com um forte “p” ou “t” diretamente neles. Um pára-vento apropriado, para evitar que o “sopro da respiração” penetre no microfone, geralmente corrigirá isto.

Deve-se considerar também a impedância do microfone. Diz-se que um microfone é de alta ou de baixa impedância, que é uma descrição de suas características elétricas e não se relaciona necessariamente à sua qualidade ou sensibilidade. Escolhe-se amiúde microfones de alta impedância do ponto de vista da economia. Entretanto, há certos problemas inerentes que refletem na aparente qualidade do sistema. Por exemplo, se o comprimento do cabo do microfone não exceder 15 metros, um sistema de alta impedância será excelente. Mas, se o cabo exceder 15 metros, seria recomendável um sistema de baixa impedância, a fim de reduzir ao mínimo as perdas de alta freqüência criadas pela capacitância do cabo. O sistema de baixa impedância ajuda a eliminar também a captação do zumbido e possível interferência de transmissores de rádio muito próximos, tais como Faixa do Cidadão, rádio da polícia, etc. Microfones de baixa impedância devem ser ligados por cabos de microfone de baixa impedância, e seu uso talvez exija ajustes no amplificador, tais como acrescentar transformadores de entrada para receber o sinal de baixa impedância e casá-lo com o amplificador. Todas as instalações de som profissionais utilizam circuitos casados de microfones de baixa impedância.

O segundo elo do sistema sonoro envolve o amplificador. Deve-se escolher um amplificador que tenha uma entrada e um controle de volume individual para cada microfone a ser usado. Assim, cada microfone pode ser regulado independentemente.

Para assistências de até 200 pessoas, é bom escolher um amplificador com uma potência de saída de pelo menos 30 watts. Auditórios maiores exigem muito mais potência. Uma unidade solid-state é geralmente mais segura e dá menos problemas que o amplificador de válvulas. Naturalmente, devemos escolher um aparelho que seja destinado ao uso como amplificador dum sistema sonoro.

Os alto-falantes servem de elo final na reprodução da palavra falada. Há muitos tipos disponíveis de sonofletores. Talvez escolhamos alto-falantes tipo coluna para pequenos auditórios, colocando uma unidade em cada lado do palco. Estes são especialmente práticos para instalações temporárias. Para instalações permanentes, é geralmente bem satisfatório um sistema distribuído, que utiliza alto-falantes montados no teto. Este sistema é especialmente recomendável se o teto for relativamente baixo, pois permite que todos na assistência se sentem aproximadamente à mesma distância dum alto-falante. Os alto-falantes de teto devem ser espacejados em fileiras alternadas, tendo um intervalo de aproximadamente uma vez e meia a medida do chão até o teto. Os alto-falantes mais próximos da tribuna do orador podem ser ligados por fios para terem potência inferior, permitindo maior volume no inteiro sistema antes de ocorrer a realimentação acústica.

Ao ligar os alto-falantes ao amplificador, os fios devem adaptar-se eletricamente ao amplificador. Realiza-se isto por selecionar a derivação de impedância apropriada, atrás do amplificador, que se adapta mais de perto à impedância do alto-falante. A maioria dos amplificadores modernos dispõem do que é chamado de sistema de “voltagem constante” para adaptação de múltiplos alto-falantes. Usa-se freqüentemente a saída de 25 volts ou 70 volts, atrás do amplificador. Em alguns países é popular um sistema de 100 volts. Na voltagem mais baixa não é necessário embutir os fios do alto-falante em conduítes. O sistema de voltagem permanente exige que se instale um pequeno transformador em linha com cada alto-falante para adaptar o alto-falante ao sistema. Agora está pronto para operar seu sistema sonoro.

Sugestões de Sonora Utilidade

O microfone deve ser ajustado a uma distância de cerca de 15 centímetros da boca do orador, levando-se em consideração a elevação e o abaixamento de sua cabeça. Deve estar suficientemente perto para proporcionar um volume adequado sem qualquer vestígio de realimentação acústica, contudo, não tão perto que torne o orador desconfortável ou que o movimento normal da cabeça provoque flutuação no volume. Um microfone ajustado perto demais do orador está também sujeito ao “estampido” irritante devido à característica explosiva do sopro do orador quando certas palavras são pronunciadas.

Nível apropriado e boa qualidade de som são extremamente importantes. O volume e os controles de tonalidade do amplificador devem ser ajustados a fim de que a voz de cada orador seja reproduzida em tom nítido, inteligível e natural, permitindo que todos a ouçam confortavelmente e sem muito esforço. Se o volume for insuficiente, ou a qualidade for deficiente, algumas palavras não serão ouvidas, obrigando o ouvinte a se esforçar a fim de entender. Depois de algum tempo, o cansaço mental pode prevalecer, pois a tendência natural é parar de escutar em vez de continuar esforçando-se para compreender a mensagem. Por outro lado, o som excessivamente alto se torna cansativo e perturbador, resultando na “fadiga do ouvinte”. Aqui o ouvinte novamente “desliga” sua atenção e é privado da mensagem.

Se um microfone não for usado durante vários minutos, deve-se abaixar seu volume a fim de evitar que capte alguma conversação ou ruídos estranhos. Logicamente, é proveitoso ter um operador do sistema sonoro durante todo o tempo. Se o operador estiver alerta e for informado de antemão quanto às necessidades do volume de cada orador, todos tirarão benefícios do programa.

Devem-se usar “microfones volantes”, que são microfones móveis, para a participação da assistência? Isso depende do tamanho da assistência, das qualidades acústicas do salão, e da capacidade de todos ouvirem. Se cada pessoa que comenta for incentivada a falar num volume adequado, isto, naturalmente, será preferível a se perder tempo levando os microfones volantes até os comentadores na assistência.

Há muitos anos, Salomão comparou uma palavra construtiva, falada no tempo certo, a “maçãs de ouro em esculturas de prata”. (Pro. 25:11) Se a assistência for grande, isto é verídico quanto a palavras que têm que ver com a vida, quando elas são facilmente ouvidas e entendidas por meio da maravilha moderna da amplificação sonora.

[Foto na página 21]

AUDIO-AMPLIFICADOR

O equipamento moderno de amplificação sonora pode transformar o zumbido duma mosca num bramido que enche a sala!

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