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  • Feito para bater para sempre
  • Despertai! — 1979
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Despertai! — 1979
g79 22/7 pp. 3-6

Feito para bater para sempre

EM SEU peito bate um órgão deveras surpreendente, de cerca do tamanho de seu punho — seu coração. Sem pausas, bombeia o sangue que leva a nutrição sustentadora de vida para bilhões de células do seu corpo. Sobre esta bomba, os médicos no livro Your Heart (Seu Coração) comentam: “É mais eficiente do que qualquer máquina, de qualquer espécie, já concebida pelo homem.”

As forças envolvidas no projeto e na construção do coração estão além da compreensão humana. No momento da concepção, por exemplo, são traçados os esquemas do coração, bem como de todas as outras partes do corpo. Surpreendentemente, em questão de minutos, determinam-se todas as instruções dentro do óvulo fecundado para constituir uma nova pessoa! Nenhum cientista sabe como isto é feito.

Sem orientação observável, o óvulo fecundado original começa logo a dividir-se, formando células que são diferentes de suas predecessoras. Pouco depois, já há muitas espécies diferentes de células que começam a constituir os vários órgãos. Com três semanas, o coração parcialmente desenvolvido começa a bater, provavelmente até mesmo antes que a prospectiva mãe saiba que está grávida.

O que faz com que tais células do coração, que de início se constituem apenas dum túbulo reto, comecem a contrair-se ritmicamente? “Ainda estamos muito longe de descobrir a resposta final”, admite o Dr. Robert L. DeHaan, que tem estudado o assunto por muitos anos.

O que já se sabe, contudo, é fascinante. Inspira reverência. Considere, por exemplo, este batimento, ou contração, do coração, que obriga o sangue a fluir para o restante do corpo. Sabe o que provoca o batimento cardíaco?

O Notável Sistema de Controle

O responsável é a surpreendente capacidade do coração de gerar impulsos elétricos. Assim, se provido de oxigênio e impedido de secar, o coração continuará a pulsar por algum tempo, mesmo depois de removido do corpo. Dentro do coração existe um sistema complexo de geração e regulação de impulsos elétricos. Este notável sistema de controle é constituído de células especiais, concentradas em grupos, em diferentes partes do coração.

Uma parte principal deste sistema é diminuta estrutura, em forma de vírgula, chamada de nódulo sinoatrial, ou nódulo S-A, um tecido especial que é uma combinação de células do músculo e nervos cardíacos. Este é o marcapasso primário do coração, e, assim, tem sido chamado de “válvula de ignição” do coração. Aqui é gerada uma série regular de impulsos elétricos que percorrem o coração e acionam seu batimento. A taxa básica de contrações geradas por estas células do nódulo sinoatrial é de cerca de 70 batimentos por minuto, a taxa normal de batimentos cardíacos da maioria dos adultos.

Outra parte do sistema de controle do coração é o nódulo atrioventricular, ou nódulo A-V. Os impulsos elétricos do nódulo sinoatrial alcançam esta parte, onde são corretamente compassados e regulados a fim de assegurar a boa coordenação da ação bombeadora do coração. Daqui, então, estes impulsos se movem rapidamente através de outros tecidos condutivos especializados, inclusive um chamado de feixe de His, para o restante do coração.

O nódulo atrioventricular também possui um ritmo inerente — cerca de 50 batimentos por minuto — um tanto mais lento do que o nódulo sinoatrial. A função geradora de impulsos desta estrutura, contudo, não é utilizada sob condições normais. Mas, numa emergência, se falhar o nódulo sinoatrial, o nódulo atrioventricular pode servir de marcapasso de reserva. Em aditamento, o feixe de His, junto com ainda outros tecidos condutores especiais, pode servir como última linha de defesa. Eles, também, podem iniciar lentas contrações do coração, cerca de 30 a 40 batimentos por minuto, taxa que poderá manter a vida.

Como o Sistema Satisfaz as Necessidades do Corpo

Se correr para pegar um ônibus, subir escadas, ou exercitar-se de forma similarmente estrênua, a taxa de batimentos cardíacos tem de aumentar para satisfazer a demanda do corpo de maior nutrição. O que ordena ao coração que se acelere? Como sabe a taxa em que deve bater para satisfazer as várias necessidades do corpo?

Os sinais que chegam através das conexões nervosas, de outras partes do corpo, são especialmente responsáveis. Durante o exercício, por exemplo, seus músculos precisam de mais oxigênio; assim, recebem suprimento aumentado de sangue. O nível diminuído de oxigênio do sangue aciona receptores nas artérias para enviar sinais nervosos ao cérebro. Através dos impulsos nervosos, o cérebro, por sua vez, avisa o coração que deve pulsar mais depressa, provendo assim mais sangue que transporta oxigênio aos seus músculos.

No entanto, o coração não depende unicamente de tais conexões nervosas, conforme ilustrado no caso dos transplantes cardíacos. Em tais operações, os sistemas nervosos vago e simpático são seccionados, todavia, o coração transplantado continua, em certo grau, a regular seus batimentos, em resposta às mutáveis necessidades do corpo. O coração é capaz de responder diretamente a substâncias químicas, tais como a adrenalina, recebida através da corrente sangüínea, e desta forma “sabe” quando acelerar ou reduzir seu ritmo.

Na verdade, é maravilhoso como o coração está projetado para manter exatamente a quantidade certa de sangue fluindo através do corpo para satisfazer suas necessidades mutáveis! Surpreendentes, também, são os muitos sistemas de “reforço” que podem assumir o controle e realizar compensações em emergências. Não é de admirar que os médicos afirmem que o coração “é mais eficiente do que qualquer máquina, de qualquer espécie, já concebida pelo homem”. Breve exame da tremenda capacidade de trabalho do coração, sem dúvida, o deixará ainda mais atônito.

A Capacidade do Coração

Um corpo adulto contém cerca de seis litros de sangue, e cerca de 96.500 quilômetros de vasos sangüíneos, inclusive os diminutos capilares. Em sua taxa normal de cerca de 70 batimentos por minuto, o coração bombeará cerca de 6 litros de sangue a cada minuto. Pense só nisso! Seu coração impulsiona toda a sua reserva sangüínea através do seu corpo em menos de 60 segundos! Sob condições normais, bombeia diariamente até 10 toneladas de sangue através de seus vasos. Todavia, nessa taxa, não está trabalhando mui arduamente.

Se o seu coração for fisicamente apto, treinado mediante exercícios regulares, poderá ser capaz de bombear até 30 litros de sangue, ou mais, por minuto. A essa taxa, está impulsionando sua inteira reserva sangüínea através do seu corpo a cada 10 segundos! Sim, seu coração bombeia o sangue tão contínua e poderosamente que, a cada dia, poderá impulsionar seu sangue através de vários milhares de circuitos completos de seu corpo!

Tal órgão maravilhosamente projetado talvez o faça interrogar-se: Foram os humanos originalmente feitos para viver apenas 70 a 80 anos, mais ou menos, e então morrer? Poderia o coração bater indefinidamente?

Feito Para Bater Para Sempre

O coração, bem como o restante do corpo, é projetado de modo bem diferente de qualquer máquina feita pelos homens. As máquinas de projeto humano são feitas de partes permanentes que, por certo, com o tempo se desgastam. O corpo humano, contudo, difere consideravelmente em sua constituição. Há alguns anos, o Dr. Paul C. Aebersold, então diretor da Divisão de Isótopos da Comissão de Energia Atômica, explicou:

“Os médicos costumavam pensar sobre o corpo humano como sendo uma máquina que ingere comida, ar, e água principalmente como combustível para continuar operando. Apenas uma pequena parte, segundo se pensava, era para a substituição do desgaste da máquina. As investigações feitas com isótopos têm demonstrado que o corpo, ao invés disso, é muito mais parecido a um regimento militar muito fluido, que pode reter seu tamanho, sua forma, e sua composição muito embora as pessoas nele estejam mudando continuamente, agregando-se a ele, sendo transferidas de um posto para outro, sendo promovidas ou rebaixadas, atuando como reservas, e, por fim, partindo, depois de vários tempos de serviço.

“Estudos de traçador mostram que a transformação atômica de nosso corpo é bem rápida e bem completa. Em uma semana ou duas, a metade dos átomos de sódio será substituída por outros átomos de sódio. O caso é similar quanto ao hidrogênio e o fósforo. Mesmo a metade dos átomos de carbono serão substituídos dentro de um mês ou dois. E assim prossegue a história, para quase todos os elementos. . . . Em um ano aproximadamente 98 por cento dos átomos em nós agora serão substituídos por outros átomos que assimilamos de nosso ar, alimento, e bebida.”

Assim, não importa se a pessoa viva 20 anos, 80 anos, 800 anos, ou para sempre, a maioria dos materiais de seu corpo teriam menos de um ano. A reprodução celular, teoricamente, deveria manter o corpo vivo para sempre. Os pesquisadores médicos, por vezes, atraíram a atenção para este potencial, observando que é mais fácil explicar por que os humanos deveriam viver para sempre do que por que deveriam morrer.

Todavia, à medida que passa o tempo, o coração, junto com o resto do corpo, deixa de manter sua capacidade de substituir sistematicamente suas células antes que elas se tornem deficientes e morram. Por quê? Os citologistas dispõem de muitas teorias. Mas realmente não sabem com certeza a resposta. É óbvio que algo com o tempo desanda nos funcionamentos íntimos das células, e aquelas que se desgastam e morrem não são sempre substituídas por novas células, mediante a divisão celular. Assim, os humanos envelhecem e morrem.

Se se pudesse fazer uma correção, e manter-se o equilíbrio correto na substituição e renovação celular, os humanos poderiam viver para sempre. No entanto, o homem não consegue consertar seu mal funcionamento. Ele não projetou o corpo, inclusive seu maravilhoso coração. Apenas o Criador, Jeová Deus, pode fazer os ajustes, de modo que os humanos vivam para sempre. E, com o tempo, Deus fará isto, conforme promete a sua Palavra, a Bíblia. Por exemplo, Romanos 6:23 afirma: “O dom dado por Deus é a vida eterna.” O Salmo 37:29 prediz: “Os próprios justos possuirão a terra e residirão sobre ela para todo o sempre.”

No ínterim, nossos corações maravilhosamente projetados estão comumente sujeitos a distúrbios. Amiúde, contudo, há algo que podemos fazer para adiar o aparecimento de tais distúrbios, e para controlá-los quando ocorrem.

[Diagrama na página 4]

(Para o texto formatado, veja a publicação)

NÓDULO S-A

ÁTRIO DIREITO E ESQUERDO

NÓDULO A-V

FEIXE DE HIS

RAMOS DO FEIXE

VENTRÍCULO DIREITO E ESQUERDO

FIBRAS DE PURKINJE

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