Aborto! A invasão mortífera
Ninguém jamais ouvirá as pisadas destes pezinhos — abortados com 10 semanas.
Sucção-Aspiração. Uma cureta de sucção (cânula oca com ponta afiada) é ingerida no útero, e a sucção 28 vezes mais forte do que a de um aspirador de pó estraçalha o bebê e retira os pedaços em um receptáculo. Este método é usado na maioria dos abortos até à 12.ª semana. Já então a criança está completamente formada e é sensível à dor.
Dilatação e Curetagem (D & C). É similar ao método de sucção, exceto pela inserção de um bisturi em forma de alça que desmembra o bebê e raspa os pedaços através da abertura uterina.
Solução Salina. Retira-se o líquido do saco amniótico em que o bebê se encontra e injeta-se em seu lugar uma solução salina concentrada. O bebê respira e engole a solução, debate-se, sofre hemorragia, entra em convulsão, e morre dentro de algumas horas. Depois disso, a mãe entra em trabalhos aturados de parto e dá à luz um bebê morto ou moribundo. Este método é usado no estágio avançado de gravidez, de quatro a seis meses.
Aborto por Prostaglandina. Injetam-se hormônios indutores do parto no saco amniótico para provocar o parto prematuro. Amiúde se injeta primeiro uma solução salina para impedir o nascimento de bebês vivos.
Histerotomia. Similar à cesárea. Abrem-se cirurgicamente o abdômen e o útero e remove-se o bebê. Quase todos esses bebês são retirados ainda vivos, debatem-se por certo tempo, choram e morrem. Usado em abortos bem tardios, quando bebês prematuros poderiam sobreviver.
Nos últimos anos, mais de dois terços das mulheres do mundo tiveram acesso a abortos legais em seus países, segundo veiculado por um estudo das Nações Unidas. As razões de se permitir o aborto são similares: o bem-estar físico, mental, social e econômico das mulheres envolvidas.
Nos Estados Unidos, por 7 votos contra 2, em 1973, o Supremo Tribunal dos EUA declarou que “a personalidade legal não existe pré-natalmente” e o bebê não tem direito à proteção legal de sua vida. Até 1973, a vida do nascituro, mesmo a sua capacidade de processar alguém, herdar algo, e habilitar-se aos benefícios da previdência social, era protegida pela lei, sem considerar sua idade.
A vida da mãe em perigo, um feto defeituoso, uma gravidez provocada por estupro ou incesto. Tais razões são aplicáveis somente numa porcentagem reduzidíssima de casos. Noventa e cinco por cento, ou mais, dos abortos, chamados “abortos terapêuticos”, são feitos por outras razões.
Por Questões de “Saúde”. A mãe poderá sentir estresse mental caso a gravidez interfira em sua instrução especial, ou carreira, ou atividades sociais, ou em suas férias — quase qualquer inconveniência que a deixaria “estressada”. Poderia alegar que isso lhe causaria dificuldades financeiras, e estaria legalmente habilitada para um aborto. Ou o círculo familiar poderia ser “perturbado”.
Para Controle da Natalidade. O aborto é amiúde usado como meio de controle da natalidade ou da paternidade planejada. Alguns casais não desejam incomodar-se com anticoncepcionais. Contrário às expectativas, a pílula não freou a onda crescente de abortos. Muitos são abortos repetidos.
Para Controle do Sexo. Por obter células fetais do líquido amniótico, os médicos podem fazer testes de defecção de defeitos genéticos no bebê. Podem também dizer qual o sexo do bebê. Alguns recorrem a isto, e, à base dessas informações, decidem se farão ou não um aborto. Caso seja menina e queiram um menino, ou se for menino e queiram uma menina, um aborto elimina a criança indesejada.
Por Dinheiro. O médico especializado em abortos pode ficar rico rapidamente. O aborto comum sem complicações, leva 15 minutos, e uma noticia de 1974 contava sobre um médico que fazia de 40 a 50 abortos por dia, a US$ 55 (Cr$ 3.025,00) cada um. Sob juramento, diz-se que testemunhou que no primeiro semestre de 1971, sua renda bruta fora de mais de US$ 250.000 (Cr$ 13.750.000,00).
Também, alguns médicos lucram com fetos recém-abortados, vendendo-os a laboratórios farmacêuticos, hospitais de pesquisa e várias agências governamentais. Quanto mais adiantada estiver a gravidez, mais valioso é o feto. Um escândalo sobre isto irrompeu em Washington, D. C., EUA. Suspeitou-se que alguns médicos encorajavam abortos desnecessários, e abortos bem além do período de três meses.
É praticado mundialmente, quer legal quer não. Já em 1975, e mesmo antes, milhões de abortos eram realizados anualmente na União Soviética, segundo cálculos do Conselho de População, financiado pelas Nações Unidas. Também anualmente: mais de 2.000.000 no Japão, 2.000.000 no Brasil, mais de 1.000.000 na Itália e nos Estados Unidos. Há quinze anos atrás, um estudo governamental na Índia relatou 3,8 milhões de abortos feitos anualmente ali.
Em 1974, o fórum “Tribuna da População”, realizado em conjunto com a Conferência Mundial de População das Nações Unidas, disse que, em alguns países, a metade das gravidezes eram interrompidas pelo aborto, e citava estudos que mostravam que 55.000.000 de mulheres no mundo tiveram abortos apenas em 1971!
Quem sabe qual é atualmente o total mundial — exceto Jeová Deus, que observa até mesmo a queda dum pardal.
[Diagrama nas páginas 10, 11]
(Para o texto formatado, veja a publicação)
como é feito?
TUBO DE SUCÇÃO
SOLUÇÃO SALINA
é feito legalmente
por que é feito
é praticado amplamente
1971
55 milhões
1980
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