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  • g81 22/10 pp. 4-8
  • O que os faz agir assim?

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  • O que os faz agir assim?
  • Despertai! — 1981
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  • NASCERAM ASSIM?
  • AMBIENTE
  • A DIETA — QUÃO IMPORTANTE É?
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Despertai! — 1981
g81 22/10 pp. 4-8

O que os faz agir assim?

OS PESQUISADORES achavam que tinham tudo configurado. Haviam examinado atentamente 200 crianças, da infância à adolescência. Analisaram os pais, o ambiente familiar e a índole de cada criança. Daí, predisseram quais dentre essas crianças se tornariam adultos felizes. Parecia simples — uma infância feliz num ambiente familiar feliz produziria um adulto feliz.

Após terem esperado que as crianças atingissem os 30 anos, eles as entrevistaram de novo. Duas de cada três de suas previsões estavam erradas! Não existe explicação simples quanto a por que os filhos se comportam da maneira como se comportam. Contudo, vários fatores desempenham um papel importante em determinar como a criança se desenvolve.

NASCERAM ASSIM?

Muito de nossa aparência física vem de nossos pais. Mas, o que dizer de nosso comportamento? Alguns entendidos, tal como o Dr. A. H. Chapman, dizem: “A influência da hereditariedade sobre o desenvolvimento da personalidade duma criança é muito menor do que o impacto de como é criada. . . . O papel da hereditariedade é pequeno.” Muitos pais, contudo, discordam fortemente. Por exemplo, certa mãe perguntou a respeito de seu filho: “Como é capaz de imitar a seu pai tão perfeitamente — maldoso, insolente, rancoroso — se jamais o viu? Seu pai [me abandonou] uns dois minutos após me ter engravidado.”

Recentemente, uma equipe de cientistas estudou 15 pares de gêmeos idênticos que foram criados separadamente. Ficaram “atônitos com as similaridades dos pares participantes”. Visto que os gêmeos foram separados e criados em ambientes diferentes, os cientistas acham que a hereditariedade foi um forte fator na surpreendente similaridade de seu comportamento. Conforme concluiu um dos cientistas, David Lykken, o estudo mostra “que muitíssimo mais do comportamento humano é geneticamente determinado ou influenciado do que supúnhamos”.

AMBIENTE

ONDE A CRIANÇA VIVE: “Tommy era também a criança mais sem sorte que já conheci”, disse um assistente social que por cinco anos trabalhou com jovens. “Ele morava num apartamento de quatro cômodos, sem água quente, com dez parentes. . . . Em casa Tommy enfrentou as frustrações de ter um pai beberrão, de morar num lugar apinhado . . . e o sentimento de ser completamente inútil e indesejado.” O garoto tornou-se viciado em heroína aos 14 anos e morreu de uma dose excessiva três anos mais tarde. O lugar onde vivia teve obviamente um efeito negativo sobre esse jovem. Contudo, outro adolescente, também morando numa cidade apinhada, teve um resultado diferente. Sua mãe informa: “Embora eu às vezes perceba as frustrações de Jeff, ainda assim, estarem meus filhos no meio de muitas pessoas que vivem umas perto das outras, que realmente se preocupam com eles, tem feito com que ambos os meus filhos sejam calorosos e amigáveis com os outros.”

O QUE A CRIANÇA VÊ: Em alguns países, informa-se que as crianças talvez assistam a quase 8.000 horas de TV antes de entrarem na escola. Isto tende a influir no seu conceito sobre a vida. “Ensina-lhes que o poder determina a razão”, diz o psicólogo Robert Liebert, um dos mais respeitados observadores do comportamento infantil. “A lição da maioria das séries de TV é que os ricos, os poderosos e os coniventes são os mais bem-sucedidos.”

Adicionalmente, está surgindo muita pesquisa mostrando que ver muito TV restringe a capacidade de aprender. Conforme disse certo perito: “Quando o aparelho de TV está ligado, todo mundo fica imobilizado . . . todas as coisas que costumavam ser feitas entre as pessoas — os jogos, as discussões, as cenas emocionais, a partir das quais a personalidade e a habilidade se desenvolviam — acabam. De modo que ao ligar a TV, você desliga os processos de tornar humanos os seres humanos.”

A DIETA — QUÃO IMPORTANTE É?

‘Muito importante’, dizem alguns médicos. Ilustrando isso, há o caso dum menino cuja mãe disse: “Ele tem sete anos e gosta da escola, uma vez estando lá. Mas, sou obrigada a arrancá-lo da cama, vesti-lo à força e dar-lhe algumas palmadas para que coma alguma coisa. Ele se dá por vencido. Levamo-lo de carro à escola.” Lamentando a situação, ela acrescenta: “Não existe algum jeito melhor para se viver? Contudo, um médico perspicaz descobriu que o garoto tomava cada noite muito sorvete antes de dormir. Quando o lanche doce foi substituído por algo mais nutritivo, seu comportamento matinal melhorou sensivelmente. O médico observador, Lendon H. Smith, no seu livro Aprimorando a Química de Comportamento de Seu Filho (em inglês), enfatiza a necessidade de nutrição correta, dizendo: “O funcionamento bem-sucedido de qualquer indivíduo depende da plena nutrição do cérebro.”

“Alimento ‘refugo’ pode por fim significar um ‘corpo refugo’”, diz um informe no Science World (22 de fevereiro de 1979), que chamava atenção para o perigo causado pelo aumentado consumo de refrigerantes, doces, cachorros-quentes, tortas de fruta e assim por diante, especialmente pelos jovens. Pelo menos um estudo afirmou que tal dieta pode provocar “sérias mudanças de personalidade, geralmente [tornando a pessoa] altamente agressiva e irritadiça”.

Alergias a alimentos e a outras substâncias também podem influir na maneira como uma criança age. Certo garoto de 11 anos foi descrito por sua mãe como muito mal-humorado, sempre descontente, embirrado e briguento. Um médico descobriu que a criança era alérgica e os pais informaram que, com um tratamento correto, seu garoto tornou-se uma “nova pessoa”. Relataram-se resultados semelhantes com algumas crianças superativas, quando houve um cuidadoso controle de sua dieta.

EXEMPLO PARENTAL

“Eu sentia pena de minha mãe”, explicou um rapaz de 17 anos. Como a demonstrou? Ele acabava de agredir sexualmente uma moça, à ponta de faca. Fez isso, disse ele, para embaraçar seu pai, que traía abertamente sua esposa.

Ao invés de reagirem violentamente contra o mau exemplo do genitor, muitos filhos reagem de outra maneira. O livro Quem Os Está Criando? (em inglês) explica: “A criança que engatinha aprende por meio da capacidade de imitação . . . Absorve todos os hábitos, os sentimentos, as tensões, as alegrias, as tristezas e o comportamento dos adultos que imita. Filhos com pais violentos tenderão a imitar a violência, os com pais amorosos tenderão a imitar tal comportamento.”

Há muitas forças influindo na vida duma criança, mas, conforme disse certo educador: “Os pais . . . precisam entender que ainda são a força mais importante na vida de seus filhos.”

O JOVEM BUSCA AMOR E ACEITAÇÃO

Depois de estar no mundo por apenas três meses, certo bebê sabia que alguma coisa vital lhe estava faltando. Suas convulsões persistentes eram o protesto mais violento que podia fazer. Os médicos não acharam nenhum problema. “Mas, ficaram sabendo que a mãe não havia desejado a criança, nunca dava colo nem a aconchegava, apenas escorava a mamadeira no berço, na hora da alimentação”, relata o livro O Mundo Secreto das Crianças (em inglês). Quando as enfermeiras mostraram afeição para com a criança, as convulsões terminaram.

Já nascemos ansiando amor. “Esta busca por um sentimento de amor e atenção é, provavelmente, a mais importante explicação para o comportamento do seu filho”, declara o psicólogo infantil Bruce Narramore. Negue este amor é a criança frustrada talvez faça quase de tudo — minta, roube, provoque incêndios, envolva-se no abuso de drogas, na imoralidade, e assim por diante. Este anseio por amor, que cresce assim como cresce a criança, reflete-se também de outro modo.

A “MAIOR PRESSÃO” PARA O JOVEM: ‘Não vem dos professores, nem por causa das notas’, admitiu certo adolescente. “É a pressão dos colegas.” O desejo de ser benquisto pelos outros jovens dita o comportamento de muitos. Certo assistente social que tentou recuperar membros de bandos de adolescentes viciados informou: “Basicamente, o que estes pirralhos infelizes procuram é exatamente o que todos nós queremos — ser alguém, ao invés de não ser ninguém, ser reconhecido como ser humano, ser benquisto e até mesmo amado.” (O grifo é nosso.) Desesperadamente procuram isso entre seus pares!

Exatamente quão forte é este desejo de ser aceito pelo grupo? Uma equipe de médicos decidiu descobrir. Convidaram um grupo de 10 adolescentes a uma sala e exibiram diante deles um cartão contendo várias linhas. “Ao apontarmos a linha mais longa”, disseram os médicos, “por favor levantem as mãos”. Contudo, sem um dos jovens o saber, os outros nove foram previamente instruídos a indicar incorretamente.

Quando chegou a hora de decidir, o adolescente que estava sendo estudado olhou com desconfiança quando todos os outros apontaram para a linha mais curta. “De alguma maneira eu não entendi o assunto e é melhor fazer o que todo mundo está fazendo, se não vão rir de mim”, pensou o jovem. Assim, junto com os demais, ele levantou cuidadosamente a mão! Isto foi repetido várias vezes. Para evitar ‘que rissem dele’, negou sua própria inteligência. “Mais de 75 por cento dos jovens testados”, informou o Dr. James Dobson, “comportaram-se da mesma maneira”!

Quantas crianças negaram sua própria inteligência por se envolverem na imoralidade, no abuso de drogas, na bebedeira, e assim por diante, tudo por causa do desejo de serem aceitas pelo grupo! Contudo, outro sentimento também influi no comportamento das crianças.

“EU SEMPRE ME SENTIA INFERIOR ENTRE MEUS AMIGOS.” Assim se expressou uma mocinha de 15 anos porque era gorda e não tinha namorado. Planejou suicidar-se. Foi salva por um alerta conselheiro do serviço de telefone de plantão contra suicídios. Esta moça não é a única que tem tais sentimentos.

“Sabia que cerca de 80 por cento dos adolescentes na nossa sociedade não gostam da sua própria aparência? Oitenta por cento!”, informa o Dr. Dobson no seu livro Preparando-se Para a Adolescência (em inglês). Sim, acham que são muito altos ou muito baixos, muito gordos ou muito magros! Outros se sentem constrangidos por causa de espinhas no rosto. Ainda mais, numa época em que muitos pais dão ênfase ao que a criança realiza e não ao que ele ou ela é no íntimo, os jovens muitas vezes ficam desapontados consigo mesmos e têm pouca auto-estima. Muitos deles se rebelam, praticam atos de vandalismo, agem de modo rude e grosseiro, estão sempre inquietos, simplesmente porque são incapazes de conviver consigo mesmos.

O DESPERTAR DO DESEJO SEXUAL: Uma pequena glândula localizada na base do cérebro começa a dar algumas “ordens” ativas aos adolescentes. A pituitária, de fato, diz ao corpo: ‘Vá em frente, vá se preparando para a paternidade (ou maternidade)!’ As secreções endócrinas que ela produz causam o amadurecimento dos órgãos sexuais. Mas estes hormônios fazem muito mais.

“Na adolescência ocorrem . . . mudanças nas glândulas endócrinas que organicamente estimulam os jovens a se entregarem aos desvarios da mocidade. Eles são estimulados por suas secreções endócrinas, as quais finalmente têm de produzir um novo equilíbrio”, declara A História das Emoções Humanas (em inglês), de G. M. Lott, doutor em medicina. Sim, esses hormônios estimulam as emoções dos adolescentes. Durante este período, o adolescente começará a afirmar sua independência. Terá, provavelmente, um crescente interesse por alguém do sexo oposto.

A Bíblia descreve este período como a “flor da juventude” e recomenda o casamento depois que a pessoa esteja “além” deste período. (1 Cor. 7:36) A palavra grega original usada (hyperakmos) refere-se literalmente a estar além do ‘ponto máximo de qualquer coisa, o pleno desabrochamento duma flor’. Na puberdade, o desejo sexual do jovem começa a florescer ou tornar-se forte. A idade média em que uma moça tem sua primeira menstruação, baixou de 16 anos, cem anos atrás, para 12, atualmente. Isto agrava o problema, visto que alguns jovens, apenas na adolescência são agora impelidos a situações que são incapazes de manejar.

Quando os adolescentes permitem que este desejo sexual os domine, os resultados amiúde são trágicos — doença venérea, gravidez indesejada, aborto e falta de auto-respeito. Há necessidade de controlar tais desejos. (Col. 3:5) Certo estudante universitário, que refletiu a respeito desse período em sua vida, admitiu: ‘Tive relações com minha namorada pela primeira vez quando tínhamos quinze anos. Já havíamos feito quase tudo, quando então certa noite, ela perguntou se não poderíamos ir até o fim. Poucos dias depois desmanchamos. Foi o período mais sofrido de minha vida. Andava deprimido, mal-humorado e nervoso. Sentia-me fracassado.’

Obviamente, existem muitos fatores que contribuem para que os filhos se comportem da maneira como se comportam. Cada criança é diferente, assim, nem todas reagirão da mesma maneira a uma influência idêntica. Infelizmente, as atitudes de algumas deixarão cicatrizes emocionais para o resto da vida. O que podem fazer os pais para ajudá-las a evitar tal dano? Também, existe alguma outra coisa que possa ajudar a garantir um bom resultado?

[Foto na página 4]

Um ambiente mau pode gerar ações criminosas — mas nem sempre.

[Foto na página 5]

Ver muito TV pode prejudicar o aprendizado, e alguns programas podem ensinar conduta errada.

[Foto na página 6]

Uma dieta constante de alimento sem valor nutritivo pode causar comportamento agressivo.

[Foto na página 7]

Filhos de pais amorosos tenderão a imitar seu comportamento.

[Foto na página 8]

O desejo de ser benquisto pelos outros jovens dita o comportamento de muitos.

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