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  • O padrão para a fraternidade
  • Despertai! — 1982
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Despertai! — 1982
g82 22/4 pp. 8-11

O padrão para a fraternidade

ERA uma noite fria na primavera de 33 E.C. Um pequeno grupo de homens reuniu-se em Jerusalém em volta duma mesa preparada para refeição. Seu líder era Jesus Cristo, um homem de 33 anos, bondoso, decidido e digno. Ele dava a seus seguidores instruções vitais, pois este grupo era o primeiro núcleo duma fraternidade humana autêntica.

O espírito prevalecente no grupo era caloroso e amoroso. Embora Jesus soubesse que sua morte era iminente, não estava preocupado consigo mesmo. Pelo contrário, calma e amorosamente aproveitou esta última refeição noturna em companhia de seus discípulos para os incentivar e instruir. — João caps. 13 a 17.

Humildade e Serviço

Jesus amiúde ensinou por ações bem como por palavras. Nessa ocasião surpreendeu seus discípulos por subitamente apanhar uma bacia de água e uma toalha e lavar os pés de cada um deles!

Contudo, Pedro objetou dizendo: “Certamente nunca lavarás os meus pés.” Mas Jesus corrigiu-o, lavou os pés dos apóstolos fiéis e daí explicou: “Estabeleci o modelo para vós.” — João 13:8, 15.

Sim, Jesus estabelecia o padrão para a verdadeira fraternidade: um espírito humilde, amoroso, e uma disposição de servir sem parcialidade, não importa quão servil ou desagradável a tarefa pudesse ser. — João 13:1-17.

Amor e União

Qual era o assunto principal da palestra de Jesus com seus discípulos naquela noite? Era o amor, o genuíno amor fraternal, a marca da real fraternidade do homem. Conforme Jesus disse: “Por meio disso saberão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor entre vós.” (João 13:35) Esta é a decisiva norma de julgamento da religião verdadeira.

Será que as igrejas da cristandade enquadram-se nessa norma? Enquadram-se as outras religiões deste mundo? Não, de forma alguma. Como podem se enquadrar quando incentivam seus membros a se matarem mutuamente nas guerras nacionalistas de “César”?

O verdadeiro amor cria união, tanto nas famílias como nas comunidades. Assim, logicamente, a união foi outro tema que Jesus abordou naquela noite memorável Orou para que seus discípulos fossem “um”. (João 17:11, 20, 21) Mais tarde, o apóstolo Paulo escreveu similarmente: “Revesti-vos de amor, pois é o perfeito vínculo de união.” (Colossenses 3:14) Sim, a verdadeira fraternidade precisa ser unida.

Com respeito a isso, quão deplorável é a situação da cristandade! Ora, só na África do Sul, que afirma ser muito religiosa, existem pelo menos 4.000 igrejas e seitas! O simples fato de que a cristandade não é uma fraternidade, mas, pelo contrário, está espantosamente dividida, é prova de que ela não é cristã. É por isso que todos os que afirmam ser cristãos devem pensar seriamente na advertência de Jesus: “A casa dividida contra si mesma cai.” — Lucas 11:17.

Quem Controla a Fraternidade?

Contudo, talvez diga: ‘Toda esta conversa sobre humildade, amor e união soa bem. Mas quem vai controlar tal fraternidade?’ Esta é uma pergunta válida.

Visto que uma fraternidade que inclui, naturalmente, irmãos e irmãs é uma “família”, deve existir um “pai” capaz de exercer um controle completo e granjear o respeito amoroso de seus “filhos”. Mas quem? Um César? Um Hitler? Um Stalin? Um papa? Os resultados do controle exercido por tais “pais” humanos falam por si mesmos Conforme a Bíblia salienta: “Não é do homem o dirigir o seu passo.” — Jeremias 10:23.

Assim, o “Pai” da verdadeira fraternidade precisa ser alguém celestial — O Deus Todo-poderoso. Reconhecer e estar sujeito a este Pai é absolutamente essencial para se tornar um verdadeiro irmão ou irmã.

Não há nada de ilógico nisso. Embora Deus seja invisível, também o são muitas forças poderosas tais como a gravidade ou a eletricidade que produzem resultados visíveis. Todas as belas e espantosamente complexas coisas que nos cercam, das galáxias aos átomos, todas as delicadas e intricadas partes do nosso corpo, tais como os olhos com os quais você lê estas palavras, atestam a existência dum Criador de poder e sabedoria infinitos. — Salmos 19:1, 2; 139:14.

Amplificando mil vezes a voz da criação existe a voz da Bíblia. Suas profecias inspiradas cumpriram-se ou cumprem-se agora. Ela contém uma magnífica mensagem de esperança real para hoje, pois revela o propósito e a bondade do Pai celestial.

Visto que o homem é capaz de dirigir uma nave a milhõesa de quilômetros no espaço, certamente para o Deus Todo-Poderoso dirigir seus servos na terra é uma coisa fácil. E ele tem poderosas forças invisíveis a seu comando — tal como sua força ativa ou espírito santo — comparada às quais a pequenina força do homem é nada.

Deixar de reconhecer e estar humildemente sujeito ao Pai, cujo nome é Jeová, é a principal razão de terem falhado tantas tentativas de formar uma verdadeira fraternidade. Na maior parte da cristandade, bem como de outras religiões, a honra paternal, em sentido espiritual, tem sido desviada de Deus para os homens.

Vir a conhecer e realmente amar e ser amado tanto pelo Pai como pelo Filho é o caminho para se tornar “irmão” ou “irmã” e é também o caminho para a vida eterna. Conforme Jesus disse aos seus irmãos naquela noite histórica: “Isto significa vida eterna, que absorvam conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro, e daquele que enviaste, Jesus Cristo.” — João 17:3.

Novo Governante da Terra

Alguns talvez perguntem: ‘Será que Jesus realmente chamou seus humildes discípulos de “irmãos”?’ Sim. Certo dia, quando Jesus falava a um grupo, alguém disse a ele que sua mãe e seus irmãos carnais desejavam vê-lo. Ele respondeu: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” Estendendo a mão para os seus discípulos, disse: “Eis minha mãe e meus irmãos! Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu, este é meu irmão, e minha irmã e minha mãe.” — Mateus 12:46-50.

De modo que Cristo é como se fosse o “irmão principal” na fraternidade universal, é Ele por meio de quem Deus resgata a humanidade da escravidão ao pecado e à morte. — Mateus 20:28.

Contudo, o papel vital desempenhado por Jesus agora é muito maior do que quando esteve na terra. Ele é agora o novo governante da terra! Não, não o governante deste decadente velho mundo, que na verdade é governado por Satanás, o Diabo, pois Jesus declarou: “Meu reino não faz parte deste mundo. Se o meu reino fizesse parte deste mundo, meus assistentes teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas, assim como é, o meu reino não é desta fonte.” — João 18:36; Lucas 4:5-8.

Governo de Deus

O Reino é o governo de Deus pelo qual Jesus ensinou seus seguidores a orar quando disse: “Venha o teu reino. Realize-se a tua vontade, como no céu, assim também na terra.” (Mateus 6:10) É o tema central de toda a Bíblia e o principal ensino de Cristo.

Apesar desses fatos, o governo do Reino é raramente mencionado pelos líderes religiosos. O historiador H. G. Wells chamou atenção a isso, escrevendo: “É notável a enorme proeminência dada por Jesus ao ensino do que chamou de o Reino do Céu e sua comparativa insignificância demonstrada no proceder e no ensino da maioria das igrejas cristãs.”

O governo celestial de Deus, com Cristo qual governante, em breve livrará a terra de toda corrupção e maldade, acabando com todos os atuais governos de homens. O profeta Daniel predisse isso dizendo: “O Deus do céu estabelecerá um reino que jamais será arruinado. . . . Esmiuçará e porá termo a todos estes reinos [deste mundo], e ele mesmo ficará estabelecido por tempos indefinidos.” — Daniel 2:44.

Isto ocorrerá no “fim do mundo” quando “a guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso” — o Armagedom — for travada. (Isaías 34:2; Revelação 16:14-16) Mas será destruída toda a humanidade? Não, pois o salmista inspirado responde: “Os próprios malfeitores serão decepados, mas os que esperam em Jeová são os que possuirão a terra. . . . os próprios mansos possuirão a terra e deveras se deleitarão na abundância de paz.” — Salmo 37:9-11.

Quem são esses “mansos” que “esperam em Jeová”? Eles constituem a verdadeira fraternidade humana que sobreviverá ao Armagedom e desfrutará o paraíso quando este for restabelecido nesta terra sob o governo de Deus, quando Sua vontade for feita na terra como no céu. — Revelação 7:9-17.

Não é esta uma perspectiva gloriosa? Que privilégio será viver sob um governante mundial como Cristo — tão bondoso e humilde, tão justo e misericordioso, que compreende tão bem a humanidade visto que nos conhece muito bem! E quão diferente será da maquiavélica escola de políticos que governam hoje em dia! Quão agradável será viver e servir junto com uma família mundial de irmãos e irmãs e sentir ‘deleite na abundância de paz’

Talvez pense, porém: ‘Existe realmente tal verdadeira fraternidade hoje em dia? Funciona realmente? Se for assim, quem são os que a constituem? Onde os posso encontrar?’

[Nota(s) de rodapé]

a A Voyager I, uma nave espacial americana, foi dirigida com precisão em volta do planeta Saturno, distante cerca de um bilhão e meio de quilômetros.

[Foto na página 9]

O primevo núcleo da verdadeira fraternidade.

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