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Despertai! — 1983
g83 22/12 pp. 22-23

Acrescente ‘sabor’ à sua vida

Do Correspondente de “Despertai!” na Índia

“A VARIEDADE é o próprio condimento da vida, que lhe confere todo aquele seu sabor”, escreveu o poeta William Cowper, do século 18. Esta vívida declaração alude ao sabor e à coloração que os condimentos emprestam ao nosso alimento. E na nossa terra, a Índia, os condimentos cumprem um papel especialmente importante. Por quê?

Como provavelmente sabe, o alimento básico na Índia é arroz cozido. O arroz em si, especialmente o refinado, não tem grande sabor. Legumes tropicais aquosos, como berinjela, abóbora, quiabo, maxixe, espinafre, e assim por diante, também constituem grande parte de nossa dieta. Assim, sem algo para dar vida à comida, a dieta indiana seria sem dúvida um tanto insípida. Então, para estimular as papilas gustativas, o cozinheiro indiano acrescenta temperos que fazem arder a língua. Vamos “provar” alguns deles.

A pimenta-do-reino tem sido chamada de Rei dos condimentos e é hoje provavelmente a mais usada especiaria na terra. É produzida por uma trepadeira que atinge uns 10 metros. Nativa da costa do Malabar, no sudoeste da Índia, essa planta começa a produzir frutos depois de dois a cinco anos. Em regiões adequadas pode produzir grãos de pimenta por 40 anos.

Bem desde os primórdios a pimenta era um dos principais produtos de comércio entre a Índia e a Europa. Até mesmo influenciou o rumo da história mundial! Mas esta demanda antiga e mundial desse humilde grão de pimenta não gira exclusivamente em torno de suas propriedades naturais de realçar o sabor dos alimentos. Ela também faz secretar sucos gástricos para neutralizar os efeitos gasosos de nossa dieta vegetal e auxilia a digestão difícil. Na Índia, a pimenta e outros temperos picantes ajudam a equilibrar a natureza refrescante das comidas aquosas que os habitantes da Índia consomem.

Mas, se a pimenta-do-reino é o condimento-rei, o cardamomo não deixa por menos, pois é o segundo em demanda e popularidade. Ele tem uma penetrante fragrância aromática e um sabor agridoce, ligeiramente alimonado. O cardamomo, em semente ou em cápsulas, é um condimento favorito para bolos, biscoitos, drinques, café árabe, saladas de frutas, sorvetes, e para sopas, carnes e arroz.

Este deleitoso condimento provém das quentes, úmidas e sombreadas colinas do sul da Índia. O cardamomo pertence à família do gengibre e, como este, tem caules subterrâneos. Contudo, do caule secundário, que cresce na superfície, nascem flores graciosas, esverdeadas, com nervuras lilases. Um arbusto maduro saudável pode produzir em cada estação umas 2.000 das características cápsulas triloculares de sementes, e tem uma duração de vida de 10 anos.

Mas, não nos esqueçamos das nossas picantes pimentas. As pimentas verdes e as vermelhas são os mais fortes condimentos que o homem conhece. Destas fabrica-se a pimenta-de-caiena. (Não confundir com pimenta-do-reino, contudo.) Pimentas são as cápsulas com sementes do arbusto tropical chamado cápsico. Ele cresce como o pé de tomate, e é, na verdade, aparentado ao tomate. Mas, certamente não tem gosto de tomate! Após uma boa garfada de comida bem apimentada, o não iniciado inevitavelmente sente a língua pegando fogo, fica com olhos lacrimejantes e nariz gotejante. De modo que pode ser difícil acreditar que o cápsico seja também aparentado à insossa batata. Mas os botânicos dizem que é!

Nem todos os nossos condimentos, porém, falo-ão sofrer tais angústias. A delicada canela, por exemplo, é muito branda, comparada à pimenta! É natural das montanhas do Sri Lanka e do adjacente sul da Índia, banhadas pelo sol e encharcadas pelas monções. A canela é, realmente, a casca interna da caneleira, um pé ramalhoso, sempre-verde. Após ser cortada, é secada ao sol. A casca então se enrosca, formando os conhecidos “paus” marrom-claros, em forma de rolinhos.

O comércio de canela remonta a uns 3.600 anos. Nos tempos bíblicos era considerada um dos “seletos perfumes” e era um dos ingredientes de um óleo de unção usado exclusivamente na adoração de Jeová. (Êxodo 30:23-33) Por volta do fim do primeiro século de nossa Era Comum, a canela aparentemente ainda era considerada um valioso produto de comércio, visto que a Bíblia se refere a ela como parte da mercadoria de “comerciantes viajantes”. (Revelação 18:11-13) Houve época em que sua origem era um segredo comercial tão bem guardado que a canela legítima custava mais do que o ouro! Um pouquinho dela podia ser um presente digno de rei.

Felizmente, hoje não se precisa ser rico como um Rei para usufruir esses condimentos. Provavelmente, a maioria deles existem em sua localidade, e, se assim for, incentivamo-lo a prová-los. Mas, prove os mais fortes em pequenas doses, até que se habitue. Se usados criteriosamente, os condimentos poderão ajudá-lo a preparar pratos realmente saborosos.

Não é de admirar que os povos antigos fizessem esforços estrênuos para localizar as Índias — “onde crescem as especiarias”. Elas podem realmente acrescentar um pouco de sabor à sua comida e à sua vida!

[Fotos na página 22]

Pimenta-do-reino

Cardamomo

[Fotos na página 23]

Pimenta

Canela

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