BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g84 22/2 pp. 25-28
  • Proteja a dádiva da audição

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Proteja a dádiva da audição
  • Despertai! — 1984
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • Como Funciona?
  • O Que Pode Falhar?
  • Testar a Audição de Seu Filho
  • Evitar a Perda de Audição
  • Audição
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
  • Preze a dádiva da audição
    Despertai! — 1997
  • Seu ouvido — o grande comunicador
    Despertai! — 1990
  • Ouvido (Orelha)
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
Veja mais
Despertai! — 1984
g84 22/2 pp. 25-28

Proteja a dádiva da audição

OUÇA! O que ouve? Pode ouvir o tique-taque do relógio? o ruído do aparelho de ar condicionado? o barulho da rua? Pode ouvir vozes suficientemente bem para entender o que é dito?

Como a maioria de nós, você encara provavelmente mais ou menos como natural essa capacidade de ouvir. Não obstante, mais de 15 milhões de pessoas só nos Estados Unidos e no Canadá sofrem de significativa perda auditiva. Para estes a vida pode ser difícil. Crianças com deficiência auditiva, por exemplo, amiúde demoram mais para aprender a falar do que outras. E, às vezes, os pais, ignorando que a criança tem problema auditivo, gritam com ela por ‘não prestar atenção’. Adultos com deficiência auditiva também têm seus problemas. Alguns temem perder o emprego caso suas dificuldades auditivas sejam descobertas. Ou talvez seu casamento sofra devido a um colapso na comunicação.

Você pode avaliar, portanto, que a capacidade de ouvir é realmente uma dádiva preciosa. A Bíblia diz: “O ouvido que ouve, e o olho que vê, o Senhor [Jeová] os fez a ambos.” (Provérbios 20:12, Almeida) Como, então, pode você proteger esta dádiva de Deus? Vamos primeiro dar uma olhada em como o ouvido funciona.

Como Funciona?

Quando você ouve os suaves acordes duma orquestra sinfônica, ou o som da voz de seu filho, seu aparelho auditivo está reagindo a vibrações, ou ondas sonoras, no ar. Essas vibrações são medidas em termos de ciclos por segundo. E, por convenção internacional, são chamados de Hertz (Hz). O ouvido humano normal tem um alcance que vai de uns 20 Hz a 20.000 Hz. Entende-se isto melhor quando se sabe que a nota de piano mais baixa é de uns 27 Hz e a mais alta de uns 4.000 Hz.

Mas, para que seu ouvido capte essas vibrações, precisa haver suficiente intensidade. A intensidade é medida em termos de decibéis (db). Convencionou-se que zero decibéis é o começo da audição (o mais baixo som que o ouvido humano normal pode detectar). O som do canto de um pássaro pode chegar a seu ouvido a 15 db, o ruído de uma máquina de escrever a uns 60 db, o de um rebitador a uns 100 db e o de um avião a jato a uns 125 db, sendo que uns 130 db provocam dores no ouvido.

O mecanismo de audição nos humanos é basicamente dividido em três unidades físicas: o ouvido externo, o ouvido médio e o ouvido interno.

O ouvido externo capta o som e canaliza-o através do conduto auditivo para o tímpano, no ouvido médio. O tímpano vibrador é fixo à cadeia ossicular de três ossículos chamados martelo, bigorna e estribo. Assim, as vibrações são transmitidas à terceira parte do mecanismo de audição, o ouvido interno. Dentro desse maravilhosamente complexo ouvido interno existe uma cavidade helicóide chamada cóclea. Assemelha-se a um caracol. Através da cóclea passam três ductos esponjosos que passam adiante as vibrações sonoras a milhares de minúsculos pelos auditivos. Conecções nervosas ligadas a estes minúsculos pêlos auditivos convertem a energia mecânica das vibrações sonoras em impulsos nervosos. Estes impulsos são então transmitidos ao cérebro.

O “ouvido que ouve” é uma maravilha. Por exemplo, para detectar o som mais fraco, o tímpano deflexiona menos do que a distância do diâmetro de um único átomo. Todavia, o mesmo tímpano é capaz de tolerar um som um milhão de vezes mais forte!

O Que Pode Falhar?

Para ser considerada de audição normal, a pessoa deve poder ouvir todos os sons, da bem baixa à bem alta freqüência. Ademais, deve poder ouvir cada som a um nível ou intensidade bem fraca. Mas, às vezes, este delicado sistema sofre deficiência.

A maior causa de perda auditiva devido a problemas no ouvido externo é a impactação de cera (que o médico deve remover) ou a inserção de um objeto estranho no canal. Muitas crianças gostam de enfiar qualquer coisa em seus condutos auditivos, de borrachas a grãos de feijão. Obviamente, isto pode provocar perda auditiva, bem como prejudicar o ouvido. O velho provérbio: “Não ponha no ouvido nada que seja menor do que seu cotovelo”, ainda é boa diretiva para ensinar crianças, bem como adultos.

Problemas de audição no ouvido médio são em geral causados por uma acumulação de fluido na área. Com o tempo pode resultar em infecção. Outro problema é um progressivo supercrescimento ósseo da cadeia ossicular, que pode destruir sua mobilidade. Isto, também, diminui a acuidade auditiva.

Quando a perda auditiva é ligada ao ouvido externo ou ao ouvido médio, é geralmente fácil de identificar isso porque a vítima ouve muito bem se outros simplesmente falarem mais alto. Os problemas com o ouvido interno, porém, são muito mais complexos. A doença ou um trauma nesta parte do mecanismo auditivo tende a destruir as delicadas células nervosas. O resultado é que independente de quão bem os ouvidos externo e médio conduzam as vibrações sonoras ao ouvido interno, este é incapaz de transmiti-las ao cérebro. Assim, alguns sons chegam mais altos do que outros, resultando em distorção. Felizmente, a maioria dos problemas ligados aos ouvidos externo e médio podem ser tratados com êxito. Não se dá o mesmo com o ouvido interno, porém. Embora doenças do ouvido interno possam ser tratadas, a destruição do sistema nervoso local é irreparável.

Obviamente, pois, é sábio submeter-se a tratamento médico tão logo um problema auditivo seja descoberto. Os pais, especialmente, desejarão atentar à audição de seus filhos. Mas, como pode você saber se a audição de seu filho está debilitada?

Testar a Audição de Seu Filho

Os pais têm testado instintivamente a audição de seus recém-nascidos desde que existem bebês. Geralmente observam quando a criança se assusta diante de um barulho alto ou olha em direção da origem de um som. Eles notam, também, quando a criança pára de brincar quando sons estranhos ou novos invadem o seu ambiente. E, caso não possam observar na criança nenhuma percepção de som, é hora de consultarem o médico.

Os pais devem também observar se seus filhos reagem a sons mais fracos, como o tique-taque dum relógio ou um cochicho. Se houver dúvida, o médico poderá fazer um exame mais sofisticado da audição de seu filho por usar um audiômetro. É um instrumento para medir quais os sons que o ouvido assimila e quão confortavelmente são assimilados. Se for detectado um problema, pode-se fazer tratamento imediatamente. Isto pode evitar dano permanente à audição.

Há necessidade de equilíbrio, porém. Problemas auditivos são muito comuns entre crianças pré-adolescentes, e não há necessidade de se alarmar se seu filho tiver um deles. Estes geralmente desaparecem à medida que a criança atinge a adolescência. O cuidado e a atenção criteriosos em geral ajudarão a criança a atravessar esses anos difíceis e a desenvolver uma audição normal.

É interessante que muitas indústrias, instituições de saúde e escolas tenham criado o que se chama de programas de conservação auditiva. Os participantes testam sua audição a intervalos regulares. Os testes identificam os possíveis portadores de doença auditiva e os que, embora não sejam portadores de doença auditiva, são predispostos à perda auditiva. É possível que tal programa exista em sua comunidade. Em caso contrário, talvez queira providenciar que a audição de seu filho seja testada a cada um ano ou dois, ou em qualquer época em que a criança aparentemente não esteja ouvindo bem.

Evitar a Perda de Audição

Naturalmente, as checagens de audição não se destinam só para criancinhas. Se você trabalha num lugar barulhento, deve testar regularmente sua audição. Certo, talvez trabalhe há anos nesse emprego sem notar nenhum declínio acentuado na audição. Não obstante, a deterioração pode ocorrer a qualquer momento! Portanto, aja com cautela. Use aparelhos de proteção de ouvidos, tais como protetores auriculares ou mesmo orelheiras.

Se for adolescente, sua opção musical talvez tenha profundo efeito sobre sua audição. Concertos de rock, por exemplo, amiúde expõem os ouvintes incautos a níveis de decibéis perigosamente altos. Uma pesquisa de uns 1.410 calouros de universidade revelou que mais de 60 por cento tinham “significativa perda auditiva na faixa de alta freqüência”. Poderia sua opção musical ter sido pelo menos parcialmente responsável?

Acautele-se, também, contra esses comuns, mas potencialmente perigosos fones de ouvido estéreos. Especialistas em audição foram citados no The Wall Street Journal como tendo dito que “não pode haver dúvida de que esses aparelhos têm o potencial para induzir uma perda auditiva sensorineural . . . permanente — especialmente se usados no volume quatro, ou mais, por períodos prolongados”. Usar volume baixo pode, portanto, poupar a sua audição!

Naturalmente, mesmo com todas essas precauções, a perda auditiva é componente infeliz do processo de envelhecimento. Já aos 30 anos você talvez comece a perder sua sensibilidade a sons de alta freqüência. E a cada década que passa talvez deteriore sua sensibilidade a sons de média e baixa freqüência. Isto pode ser especialmente irritante para idosos, pois quando os sons de média freqüência não são nitidamente assimilados, a comunicação fica difícil; a fala neste caso soa indistinta, distorcida. Nada pode ser feito médica ou cirurgicamente para minorar o problema, embora a pessoa consiga uma melhora por usar um aparelho de audição adequado.

Não obstante, quem realmente aprecia a faculdade auditiva tomará medidas razoáveis para proteger esta dádiva: por fazer checagens regulares, por procurar tratamento médico se houver suspeita de algum problema e por evitar a exposição prolongada em locais de elevados decibéis.

Mas, que dizer dos que já perderam parcial ou completamente sua audição? Não precisam sucumbir ao desânimo. Podem encarar com apreço todos os outros sentidos que ainda possuem e usá-los até seu potencial pleno. A perda auditiva não impede a pessoa de levar uma vida plena e útil. O que é muitíssimo mais importante, porém, podem derivar conforto da promessa da Bíblia de um tempo em que “destapar-se-ão os próprios ouvidos dos surdos”. (Isaías 35:5) Este texto bíblico alude primariamente a uma maravilhosa cura espiritual. Todavia, podemos estar certos de que as bênçãos espirituais, às quais esta profecia alude, terão também uma contrapartida física: cura milagrosa para os afligidos pela surdez.

O futuro pode, pois, parecer brilhante para os que sofrem de deficiência auditiva. Mas, no ínterim, proteja sua dádiva da audição. Isto agradará ao Criador do “ouvido que ouve”.

[Foto na página 26]

Nenhum aparelho de escuta de fabricação humana é tão engenhosamente projetado como o ouvido humano.

Nervo auditivo

Cadeia ossicular

Ouvido externo

Tímpano

Cóclea

Conduto auditivo

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar