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  • g84 8/3 pp. 16-18
  • São realmente nocivos os vídeo-jogos violentos?

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  • São realmente nocivos os vídeo-jogos violentos?
  • Despertai! — 1984
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Despertai! — 1984
g84 8/3 pp. 16-18

Os Jovens Perguntam . . .

São realmente nocivos os vídeo-jogos violentos?

‘ESTOU cercado de atacantes estrangeiros, todos lançando bombas no meu avião. Como posso proteger meus “homens” de serem seqüestrados por esses estrangeiros?’ ponderava Kátia, de 18 anos, de olhos fixos numa grande tela colorida, cheia de imagens pulsativas e sons de batalha. ‘Já sei’, pensou Kátia, ao passo que seus dedos empolados pressionavam uma série de botões. ‘Vou lançar minha “bomba inteligente”. Isso os fará voar em pedaços! Oba! Destruí até quatro unidades de força — 10.000 pontos só nisso! Desta vez vou conseguir 100.000.’

Assim passava um dia típico na galeria dos vídeo-jogos. Talvez você tenha participado ou observado outros participar em tais jogos muito populares.a Talvez os considere uma diversão inofensiva, após longas horas de estudo ou trabalho. Entretanto, alguns entendidos no assunto afirmaram que esses jogos são viciantes e prejudiciais à mente. Por exemplo, Kátia admite que os jogos a deixaram emocionalmente esgotada. Contudo, ela se sentia obrigada a participar neles, dizendo: “A pessoa está sozinha contra probabilidades impossíveis. Seu destino está nas suas próprias mãos.”

São Viciantes?

Naturalmente, qualquer jogo pode viciar. Mas isto acontece especialmente com os vídeo-jogos violentos. “A mente pode vaguear num jogo como de xadrez. Mas esses vídeo-jogos, até mesmo mais do que no jogo eletrônico, exigem concentração total”, explicou Sherry Turkle, socióloga do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, EUA. “Uma vez que a pessoa entra naquele mundo, é obrigada a ficar nele.”

Kátia concorda: “O jogo quase hipnotiza a pessoa. Ela não ouve nada. Afasta-se deste mundo com todos os seus problemas. É como alguém estar drogado. Mas o pior de tudo é quando a pessoa se apega ao jogo e fica perita nele. Daí, quando comete um erro tolo e fica com raiva, ela sabe que pode sair-se melhor. Lá se vai então mais um quarto [de dólar] — outro — e mais outro. Tenho gasto até $ 40 [Cr$ 36 mil] por semana. Dinheiro de lanche, dinheiro de mercearia e dinheiro solicitado a meus parentes — tudo ia para dentro da máquina.”

Embora a maioria dos jogadores possam geralmente divertir-se com um ou dois jogos e ir-se embora, as possibilidades de a pessoa se viciar são reais. “Nunca pensei que isso fosse acontecer comigo”, confessou Kátia. “Mas cheguei ao ponto de esfolar diversos de meus dedos, devido às longas horas que passava jogando. Esses jogos se tornaram tudo na minha vida.”

O apóstolo cristão Paulo escreveu: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas são vantajosas.” Sim, às vezes, até mesmo fazeres legítimos podem ser nocivos ou pelo menos não vantajosos. Ele acrescentou: “Eu não me deixarei pôr sob autoridade por coisa alguma.” (1 Coríntios 6:12) Ele não permitia que “coisa alguma” o tornasse escravo. Não acha que deve pensar assim também?

‘Mas, talvez a pessoa não fique viciada’, alguns talvez argumentem. ‘Afinal, não passam de simples jogos.’ Mas, mesmo nos jogos podemos aprender certas lições. Portanto, que ensinam esses jogos?

‘Violência e Prazer Imediato’

É isso que Kátia disse que aprendeu. Entretanto, alguns defensores dizem que os jogos violentos ensinam meramente a pessoa a se defender ou a se proteger. “Em vez de me irritar com meu professor de história, posso descarregar nos Asteróides”, argumentou um jovem de 16 anos. Alguns adultos, como Gregório, de 40 anos, até mesmo afirmam: “É como uma boa educação para a vida. A gente precisa aprender a escapulir e aprender quando atirar.”

Mas observe, no quadro que se segue, os temas dos jogos mais populares. São eles realmente uma “boa educação” para a vida? Será que o ajudarão a se dar melhor com os outros? Ou poderiam incentivar o espírito demonstrado por uma menina de 11 anos acusada de apunhalar um menino de 14 anos durante uma discussão, matando-o? Ele a havia interrompido enquanto ela participava num vídeo-jogo.

“Melhor é o vagaroso em irar-se do que o homem poderoso, e aquele que controla seu espírito, do que aquele que captura uma cidade”, diz Provérbios 16:32. Será que a pessoa aprende esta lição dos violentos vídeo-jogos? Pelo contrário, não poderia seu coração começar gradualmente ‘amar a violência’ para seu próprio dano? — Salmo 11:5.

“Ao jogar, ou eu me irritava, ou obtinha prazer imediato. Mas o mundo lá fora não é assim. Tornei-me muito impaciente”, contou Kátia. Esse desejo de rápida compensação prejudicou as notas de Kátia, pois ela negligenciava as tarefas de escola, que requeriam muito mais tempo e ponderação. Mas, para que alguém se torne um verdadeiro adulto, é preciso atenção detida a diversas atividades a longo prazo.

“Glória Vã”

“Eu gostava muito dos jogos porque podia mostrar a todos que eu sabia fazer alguma coisa direito”, admitiu Kátia. ‘Eu saía de casa e ia jogar quando me sentia ‘esmagada’ depois de uma discussão com mamãe ou com meu irmão. Sabe, uma vez que a gente entra no vídeo-jogo, pouco importa se se é baixo ou alto, magro ou gordo, se se tem inclinação atlética ou não. Tudo o que conta são mãos ligeiras e superar a máquina. Quando os outros diziam a respeito de mim: ‘Ela é craque. Sabe realmente jogar’, eu me sentia nas nuvens.”

O que Kátia disse é o que dizem muitos jovens profundamente envolvidos nos jogos. “Pessoas em choque com a família podem encontrar um lugar para ir, onde não precisam prestar contas sobre tudo o que não tiveram êxito”, declarou Sherry Turkle. “Um lugar onde seu sucesso é total.”

Mas, quão significativo é tal louvor ou sucesso? O apóstolo Paulo ordenou aos cristãos: “Não fiquemos egotistas, atiçando competição entre uns e outros, invejando-nos uns aos outros.” (Gálatas 5:26) A palavra grega usada para ‘egotista’ significava “glória vã”. Sugeria o forte desejo de se obter louvor dos outros por razões vãs, vazias.

Não seria realmente vã a “glória” obtida por se tornar a “mais rápida peça de artilharia no espaço”? Será que isso o ajudaria a obter um emprego e a conservá-lo? Enriqueceria a sua personalidade? E quando o seu jogo é apagado, não fica com o ego arrasado?

E, afinal, quem são os que lhe dão tal louvor? “É uma associação terrível”, disse Kátia. “Linguagem suja e descontrole emocional são coisas comuns, e os rapazes sempre me faziam propostas amorosas.” Então, é tal louvor fútil dado por tais indivíduos o que realmente deseja? Ou prefere um elogio genuíno por uma consecução significativa dado por pessoas dignas de seu respeito? — 1 Coríntios 15:33.

Como Alguns se Libertaram

Evitar as salas de vídeo-jogos foi de ajuda para Kátia. Mas ela também manteve sua mente ativa em outras coisas. Ela se esforçou em estudar mais profundamente as lições bíblicas que preparava para as reuniões semanais no Salão do Reino que freqüentava. Quando as famílias na congregação se reuniam para jogar basquetebol ou softball, ela participava e recreava-se. “Ainda assim, foi preciso muito esforço. Lembro-me de orar a Jeová Deus, implorando-lhe que me ajudasse a não retornar aos jogos violentos”, disse Kátia.

Kátia teve bom êxito nisso. Também Cláudio, um adolescente cujo vício do jogo de Corrida Ômega fizera com que faltasse às aulas. “Meu nome aparecia em luzes na tela do jogo com a maior marcação de pontos”, disse Cláudio, apelidado Homem Ômega. “Mas, depois de eu ter gasto dinheiro e mais dinheiro no jogo, compreendi que tudo isso não passava de um meio de arrancar meu dinheiro — e arrancava mesmo!”

Portanto, Cláudio começou a passar suas horas de lazer aprendendo natação. “Isso era muito mais útil — e certamente mais barato”, continuou ele. “Meu interesse pela escola aumentou e minhas notas melhoraram. Com o dinheiro que economizei, por não mais participar no jogo, comprei roupas bonitas. Agora consigo concentrar-me com mais facilidade em coisas mais sérias da vida.”

Não devem realmente ser nosso principal interesse as “coisas sérias da vida”? Estas, que incluem nossa amizade com Deus e com os outros, bem como o trabalho devido, tornam a vida genuinamente satisfatória. Todavia, a descontração por se participar de certos jogos não é errada. Não obstante, que a sua recreação seja a que crie um espírito revigorado e pacífico, que mostre respeito pela vida e amor ao nosso Criador.

[Nota(s) de rodapé]

a Veja “Que Está Acontecendo com os Vídeo-jogos?” na Despertai! de 8 de maio de 1983.

[Quadro na página 18]

Temas dos Vídeo-jogos Mais Populares

● “Devore os outros antes que eles o devorem.”

● “Destrua as hordas estrangeiras senão elas o reprimirão.”

● “Esquive-se de certas rochas grandes ou faça-as explodir.”

● Proteja seis cidades destruindo quaisquer mísseis com os seus próprios mísseis.

● Mate uma lacraia reluzente como jóia ou uma aranha que pular através da tela antes que pouse em você.

● Você tem de atirar por todos os lados ao avançar para um “emaranhado mundo de robôs homicidas”.

● Você se acha num gigantesco tanque de guerra num campo de batalha tridimensional e precisa abater todos os seus inimigos.

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