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  • g84 22/12 pp. 17-20
  • Jesus de Nazaré — quem era realmente?

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  • Jesus de Nazaré — quem era realmente?
  • Despertai! — 1984
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  • Como Descobrir Isso
  • Será que Jesus Era Deus?
  • Apenas um Homem Comum?
  • Apenas um Profeta?
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Despertai! — 1984
g84 22/12 pp. 17-20

Jesus de Nazaré — quem era realmente?

“PARA esta pergunta, que de forma alguma é de retórica, existem pelo menos tantas respostas quantos são os livros escritos a seu respeito, e existe uma infinidade deles.” Assim respondeu destacado jornal europeu à pergunta: “Quem Era Jesus de Nazaré?”

O que contribui para aumentar a confusão são as diferentes representações de Jesus na literatura e nos filmes. Como indicado por certo escritor, Jesus tem sido representado, de forma variada, como ardente defensor dos oprimidos”, como “palhaço crucificado”, como “desnorteado místico” e como “charlatão bem-intencionado”. Mas quem era realmente?

Como Descobrir Isso

As referências feitas a Jesus por antigos historiadoresa seculares são numerosas o bastante para provar a sua existência, mas poucas informações adicionais elas oferecem a seu respeito. “Por conseguinte, é impossível”, afirma a Encyclopœdia Britannica, “escrever uma biografia de Jesus no sentido convencional da palavra”. E, falando dos relatos da Bíblia sobre a vida e os ensinamentos de Jesus, acrescenta: “Muitos são os estudantes modernos que se tornam tão preocupados com as teorias conflitantes sobre Jesus e os Evangelhos que deixam de estudar estas próprias fontes básicas.”

Não precisamos cometer o mesmo erro. Temos livre acesso a tais “fontes básicas”, os escritores delas sendo, quer associados íntimos de Jesus, quer associados pessoais daqueles que o foram. Jamais se desenterrou qualquer evidência que tenha questionado com êxito a veracidade dos homens que escreveram os relatos dos Evangelhos sobre Jesus. Antes, deu-se o contrário. Conforme sir Isaac Newton, o famoso cientista, disse certa vez: “Verifico haver mais sinais seguros da autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana que seja.” O filósofo francês do século 18, Jean Jacques Rousseau, escreveu: “Devemos supor que a história evangélica é simples ficção? . . . Pelo contrário, a história de Sócrates, da qual ninguém presume duvidar, não é tão atestada quanto a de Jesus Cristo.”

Por conseguinte, seria sábio encarar as descrições supracitadas de Jesus à luz do registro da Bíblia. E arrazoarmos se estes são conceitos bíblicos a respeito dele nos ajudará a determinar quem era realmente Jesus de Nazaré.

Será que Jesus Era Deus?

Muitos católicos e protestantes afirmam que Jesus era o próprio Deus, “Deus verdadeiro do Deus verdadeiro; . . . consubstancial com seu Pai”. Baseiam tal crença no Símbolo de Nicéia, adotado pela minoria de bispos que compareceram ao Concílio de Nicéia em 325 EC.

Considere, porém, o seguinte: Embora seja verdade que Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30), ele também orou para que seus seguidores ‘fossem um’, dizendo: “Assim como tu, Pai, estás em união comigo e eu estou em união contigo, para que eles também estejam em união conosco.” (João 17:21) Indicaria isto unidade como pessoa, ou, antes, a unidade de propósito?

E, ao passo que é verdade que Jesus disse: “Quem me tem visto, tem visto também o Pai” (João 14:9), também é verdade aquilo que Paulo escreveu sobre Jesus: “Ele é a imagem do Deus invisível, primogênito de toda criatura.” (Colossenses 1:15, Bíblia Vozes, católica) Quando alguém afirma que o primogênito de alguém é “a imagem” ou “a cara” do pai, será que quer dizer que acha que são a mesma pessoa, ou apenas que acha-os extremamente parecidos, quer na aparência, quer no caráter?

Se Jesus fosse “Deus verdadeiro do Deus verdadeiro”, por que diria: “O Pai é maior do que eu”? (João 14:28, Vozes) Por que disse a Deus: “Não se faça minha vontade mas a tua”, a menos que fossem duas pessoas distintas, que tinham vontades separadas? — Lucas 22:42, Vozes.

Apenas um Homem Comum?

Muitos modernistas discordam do conceito de que Jesus era “Deus verdadeiro do Deus verdadeiro”. Um ex-ministro luterano da Alemanha Ocidental, por exemplo, disse que Jesus era um homem normal que tinha boas coisas a dizer e que, mais tarde, foi glorificado como Filho de Deus pelos cristãos primitivos. Se Jesus era apenas um homem comum, como explicamos sua capacidade documentada de controlar os elementos da natureza, de curar os enfermos e de até mesmo ressuscitar os mortos? (Veja Mateus 8:23-27; 9:18-26; Marcos 8:22-26.) Como explicamos sua capacidade de profetizar coisas que aconteceram muitos anos depois de sua morte, com efeito, até acontecimentos que ocorrem hoje em dia? (Veja Mateus, capítulo 24, e Lucas, capítulo 21.) E se os cristãos primitivos glorificaram Jesus como Filho de Deus numa época posterior, como se explica que João, o Batizador, exclamou já no próprio início do ministério de Jesus: Eu “dei testemunho de que este é o Filho de Deus”? — João 1:34; veja-se também Mateus 16:15, 16.

Talvez ache que a verdade sobre Jesus se acha em algum ponto entre os dois conceitos expandidos acima. Muitos unitários, por exemplo, crêem que Jesus era, “não o preexistente Filho de Deus, mas um simples homem . . ., ‘adotado’ por Deus por ocasião de seu batismo, quando recebeu o poder divino . . . para habilitá-lo a cumprir sua missão redentora”. Teodoro de Bizâncio propôs esta idéia durante a parte final do segundo século EC.

Entretanto, se Jesus fosse o filho natural de José e Maria, por que Lucas 3:23 diria: “o próprio Jesus, ao principiar a sua obra, tinha cerca de trinta anos de idade, sendo, como era a opinião, filho de José”? E em resposta à pergunta de Maria: “Como se há de dar isso, visto que não tenho relações [sexuais] com um homem?”, por que disse o anjo: “Espírito santo virá sobre ti . . . Por esta razão, também, o nascido será chamado santo, Filho de Deus”? — Lucas 1:34, 35.

Se Jesus era filho adotivo de Deus, em vez de seu filho natural, por que, por ocasião do batismo de Jesus, Deus não lhe disse: “Tu és meu Filho adotivo, o amado”, dizendo, em vez disso: “Tu és meu Filho”? — Lucas 3:22.

Apenas um Profeta?

Quer Jesus tenha sido ou não adotado, muitas pessoas concordam que existia íntimo relacionamento entre Jesus e Deus. O conceito do Alcorão, por exemplo, é de que Jesus era um dos profetas de Deus, embora não fosse Filho de Deus, nem alguém que morreu uma morte sacrificial. Com efeito, o Alcorão afirma que “Deus [Alá] não teve filho algum”.b Diz-se até mesmo aos crentes que devem “advertir aqueles que dizem: Deus teve um filho”, porque “é uma blasfêmia o que proferem”.

O Alcorão admite que “antes deste já existia o livro de Moisés, o qual era guia e misericórdia”, e acrescenta: “E este (Alcorão) é um Livro que o corrobora.” O Alcorão também afirma que “é inconcebível que (o Alcorão) seja um Livro inventado, pois é a corroboração dos Livros anteriores a ele”. Então, se o Alcorão é “uma corroboração dos Livros anteriores”, especialmente do “Livro de Moisés”, o que dizer dos textos em Gênesis 6:2, 4, que falam sobre “os filhos do verdadeiro Deus”, e de Êxodo 4:22, que diz: “Assim disse Jeová: ‘Israel é meu filho, meu primogênito’”? Por que o próprio Deus empregaria a ilustração de que tem um filho se tal idéia fosse monstruosa “blasfêmia”?

Se Jesus era um verdadeiro profeta de Deus e ainda assim não era Filho de Deus, por que, repetidas vezes, se referiria a Deus como sendo seu Pai? Até mesmo diz sobre si mesmo, em Mateus 11:27: “Tampouco há quem conheça plenamente o Pai, exceto o Filho.”

Um Impostor?

A posição judaica rejeita a idéia de que Jesus era um profeta de Deus, afirmando que, na melhor das hipóteses, Jesus foi um grande mestre; na pior das hipóteses, um impostor, mas de forma alguma o Messias de Israel ou o Filho de Deus.

Se Jesus fosse impostor, um Messias fraudulento, como é que explicaríamos ter ele cumprido dezenas de profecias esboçadas nas Escrituras Hebraicas para identificar o verdadeiro Messias, incluindo muitas a respeito das quais ele não poderia ter tido controle?

Quem Era Realmente

Isto nos traz a última declaração alistada anteriormente, de que Jesus de Nazaré era o Cristo, o ungido de Deus — não o próprio Deus, mas seu Filho primogênito — enviado à Terra em perfeita forma humana para servir como profeta de Deus, dar testemunho da verdade e dar sua vida em resgate pela humanidade. Este conceito, apoiado pela evidência histórica da Bíblia, é o conceito ensinado pelas Testemunhas de Jeová.

Longe de ser um “ardente defensor dos oprimidos”, um “palhaço crucificado”, um “desnorteado místico” ou “charlatão bem-intencionado”, Jesus era o indivíduo mais equilibrado que já viveu. Era um homem de coragem, varonilidade e vigor, todavia, não se envergonhava de demonstrar ternura; um homem que sabia apreciar uma recepção de casamento; mas que sempre dava primazia aos interesses espirituais; um homem que se conservava perfeito, embora jamais fosse exigente, arrogante ou tirânico com outros. — Mateus, capítulo 23; 11:28-30; João 13:1-16; 2:1-12.

Jesus de Nazaré — Quem É Ele Agora?

O homem terrestre, Jesus de Nazaré, não mais existe. Foi morto em 33 EC. Mas, por ocasião de seu batismo, três anos e meio antes, ocorrera uma mudança. Ungido pelo espírito santo de Deus, Jesus de Nazaré tornou-se Jesus Cristo — o ungido, o prometido Messias. E, como tal, foi ressuscitado por Deus para a vida celeste no terceiro dia após sua morte. Assim, embora o homem Jesus de Nazaré esteja morto, Jesus Cristo está vivo. Assim, importante como seja conhecer quem Jesus de Nazaré era, é ainda mais importante conhecer quem Jesus Cristo é. — Atos 10:37-43.

Vivo no céu, Cristo é agora o governante dum governo celeste que, em breve, livrará a Terra da perversidade. Imagine só as bênçãos que seu governo perfeito trará! “Da paz não haverá fim”, promete Isaías 9:6, 7. “Seu reino” será estabelecido firmemente “por meio do juízo e por meio da justiça”. Por quanto tempo? “Desde agora e por tempo indefinido”, responde o texto. E que garantia temos de que isto realmente se realizará? “O próprio zelo de Jeová dos exércitos fará isso.”

Gostaria de aprender mais a respeito da maravilhosa perspectiva de vida sob o governo deste “Príncipe da Paz” numa Terra paradísica? Se gostaria, sinta-se à vontade para pedir às Testemunhas de Jeová mais informações, de modo que também possa conhecer o verdadeiro Jesus Cristo.

[Nota(s) de rodapé]

a Incluindo Josefo, historiador judeu; Tácito, historiador romano, e Plínio, o Moço, homem de letras romano.

b As citações do Alcorão (tradução de Samir El Hayek) são, na ordem de apresentação: suratas 23:91; 18:4, 5; 46:12 e 12:111.

[Foto/Quadro na página 17]

TIQUE A ÚNICA DECLARAÇÃO QUE DESCREVE CORRETAMENTE QUEM ERA JESUS

___ o próprio Deus, “Deus verdadeiro do Deus verdadeiro: . . . consubstancial com seu Pai”.

___ ‘um homem normal que tinha boas coisas a dizer e que, mais tarde, foi glorificado como Filho de Deus pelos cristãos primitivos’.

___ o filho natural de José e Maria, sendo “adotado” por Deus por ocasião de seu batismo.

___ um dos profetas de Deus; não sendo, porém, Filho de Deus, nem alguém que morreu uma morte sacrificial.

— na melhor das hipóteses, um grande mestre; na pior das hipóteses, um impostor — mas de forma alguma o Messias de Israel ou o Filho de Deus.

___ o Cristo, o ungido de Deus — não o próprio Deus, mas seu Filho primogênito — enviado à Terra em perfeita forma humana para servir como profeta de Deus, dar testemunho da verdade e dar sua vida em resgate pela humanidade.

[Quadro na página 19]

NOTÁVEIS PROFECIAS SOBRE JESUS E SEU CUMPRIMENTO

Gên. 49:10 Nascido da tribo de Judá Luc. 3:23-33; Heb. 7:14

Isa. 9:7; 11:10 Da família de Davi, Mat. 1:1; 9:27;

filho de Jessé Atos 13:22, 23

Miq. 5:2 Nascido em Belém Luc. 2:4-11; João 7:42

Isa. 7:14 Nascido duma virgem Mat. 1:18-23

Isa. 53:4 Levou nossas doenças Mat. 8:16, 17

Zac. 9:9 Entrada em Jerusalém Mat. 21:1-9;

montado em jumento, João 12:12-15

filhote duma jumenta

Isa. 28:16; Rejeitado, mas se torna Mat. 21:42-46;

Sal. 118:22, 23 principal pedra do ângulo 1 Ped. 2:7

Isa. 8:14, 15 Torna-se pedra de tropeço Luc. 20:17, 18;

Rom. 9:31-33

Zac. 11:12 Traído por 30 moedas de Mat. 26:15; 27:3-10;

prata Mar. 14:10, 11

Isa. 53:8 Julgado e condenado Mat. 26:57-68;

Mat. 27:1, 2, 11-26;

João 18:12-14, 19-24,

João 18:28-40;

João 19:1-16

Isa. 53:7 Calado diante dos Mat. 27:12-14;

acusadores Mar. 15:4, 5; Luc. 23:9

Isa. 53:12 Contado com os pecadores Mat. 27:38; Luc. 22:37

Isa. 53:5; Traspassado Mat. 27:49;

Zac. 12:10 João 19: 34, 37

Isa. 53:5, 8, 11, 12 Sofre morte sacrificial Mat. 20:28; Heb. 9:12-15;

para levar pecados 1 João 2:2

e abrir caminho para

condição justa perante Deus

Isa. 53:9 Sepultado com ricos Mat. 27:57-60;

João 19:38-42

Jonas 1:17; 2:10 Ficou no túmulo parte Mat. 12:39, 40;

de três dias, daí foi Mat. 16:21; 1 Cor. 15:3-8

ressuscitado

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