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  • O que ouve pode prejudicá-lo
  • Despertai! — 1984
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Despertai! — 1984
g84 8/12 pp. 26-27

O que ouve pode prejudicá-lo

“OS MÉDICOS hoje afirmam que o ruído é responsável por uma de cada três neuroses. . . . O ruído excessivo da rua (bem como no lar) é a causa de 80%(das dores de cabeça e de 52% dos problemas de memória. . . . O ‘341° suicida da Torre Eiffel’ foi vítima dum colapso nervoso provocado pelo rádio de seus vizinhos.” Assim veicula Perspectives de La Presse (Perspectivas da Imprensa), de Montreal, Canadá.

Eis aqui algumas outras descobertas que talvez o surpreendam.

AUDIÇAO: Um estudo conduzido com 70 pessoas de seus 20 e poucos anos que trabalham em discotecas revela que um terço delas sofre de perda auditiva causada por altas freqüências. Normalmente, menos de 1 por cento de sua faixa etária sofre tais perdas. Outro teste revela que cerca de 30 a 40 bombeiros que já servem no corpo por dez anos ou mais, têm significativos problemas auditivos. As sirenas causam isso. Um cálculo conservador é de que 16 milhões de americanos já apresentam perda de audição causada pelo ruído, e milhões de outros caminham para isso.

ESTUDO E TRABALHO: Durante seis anos observaram-se mil alunos da 2.ª à 6.ª série duma escola próxima dum trem elevado. As crianças das salas de aula mais próximas dos trilhos revelavam acentuado declínio da capacidade de leitura. Quando engenheiros trabalharam no sentido de reduzir o nível de ruído, e a escola colocou placas acústicas no teto, desapareceu o problema de leitura. Numa experiência de escritório, a redução do ruído resultou em 29 por cento menos erros de datilografia e 9 por cento de aumento de produtividade.

PRESSÃO ARTERIAL: Um médico em Berlim pediu a operários duma ruídosa fábrica de engarrafamento que trabalhassem por uma semana usando protetores nos ouvidos, e uma semana sem eles. Qual foi o resultado? Os operários sem os protetores de ouvido apresentaram uma elevação da pressão arterial. Segundo tal médico, “a exposição a níveis crônicos de ruído não 60 pode provocar pressão arterial alta como também danos cardíacos”.

SONO: Mesmo que o ruído não seja bastante alto para despertá-lo, ainda pode privá-lo do necessário repouso. Estudos das ondas cerebrais mostram que o ruído perturba o sono da pessoa e o seu padrão de sonhos, e a deixa numa espécie de ‘animação suspensa’.

OS NASCITUROS: Num estudo feito por três anos de 225.000 partos numa área em torno do movimentado Aeroporto Internacional de Los Angeles, verificou-se que a taxa de bebês que nascem defeituosos era muito mais elevada do que no resto do condado. Os defeitos incluíam fendas palatinas, lábios leporinos, defeitos da espinha e anencefalia (falta de cérebro), e alguns bebês tinham mais de dez dedos da mão ou do pé. Similarmente, na vizinhança do Aeroporto Heathrow de Londres relatou-se alta taxa de natimortos, e muitos bebês com peso abaixo do normal nasceram ao redor do Aeroporto de Osaca, no Japão. Será tudo isso mera coincidência?

Além dos graves efeitos físicos, o ruído parece tornar as pessoas menos bondosas ou menos dispostas a ajudar, e mais propensas a ter problemas familiares, e mais irritáveis e nervosas.

O Que Pode Fazer a Respeito?

Um erro comum de muitos é achar que podem acostumar-se ao ruído. O problema é que, geralmente, é tarde demais quando a pessoa se conscientiza de qualquer dano. “Poderá perdoar o ruído”, afirma famoso audiólogo de Nova Iorque, “mas seu sistema não irá perdoá-lo”.

Para sua proteção, precisa estar cônscio tanto da intensidade do ruído como do tempo em que fica exposto a ele. Quanto mais alto for o ruído, tanto menos tempo será preciso para lhe causar danos. O nível de ruídos é medido em decibéis, e estudos mostram que oito horas diárias num nível de ruído de 75 decibéis, o ruído equivalente ao de um movimentado cruzamento, é quase tudo que se consegue suportar sem duradouros resultados prejudiciais.

Em muitas localidades, as normas governamentais para o ambiente de trabalho permitem uma média de oito horas diárias de ruídos ao nível de 90 decibéis, nível este em que se precisa gritar para ser ouvido a uma distância de cerca de 1 metro. Se trabalha em tal lugar, e parecer improvável que as coisas melhorem, talvez reflita sobre proteger seus ouvidos com abafadores de ruídos ou protetores auriculares.

Depois de trabalhar um dia inteiro num lugar barulhento, fica aliviado ao voltar para casa? Ao passo que há pouca coisa que possa fazer para reduzir o barulho fora de casa, pode dar passos para impedir que grande parte dele penetre em casa. Tapar quaisquer frestas, rachaduras, buracos de ventilação e outros, melhorar a vedação em torno das portas e janelas, e instalar vidraças duplas, ajudarão a reduzir os ruídos a um nível aceitável. Usar um aparelho de ar condicionado lhe poderá permitir manter as janelas fechadas no verão, quando o ruído da rua está no auge, mas até mesmo um aparelho mediano de ar condicionado também contribui com 50 decibéis de ruído, ou mais.

A maioria dos ruídos em casa, contudo, provém mesmo de seu interior, e um pouco de reflexão e consideração muito podem contribuir para reduzi-los. A cozinha, para exemplificar, com suas utilidades domésticas e suas superfícies refletores limpas e lisas, é usualmente o lugar mais barulhento da casa. Tapetes laváveis, teto acústico e revestimento de tecido para paredes (se a lei permitir) ajudam a reduzir os decibéis.

Quanto aos aparelhos domésticos, muitos produtos agora disponíveis no mercado indicam o índice de ruído provocado. Examine isto e compare-os ao fazer compras.

A televisão e os conjuntos estéreos são causadores de ruídos em potencial. Tenha presente que, aquilo que é música suave para seus ouvidos, para o dos outros pode ser simplesmente barulho — som indesejável. A resposta óbvia é baixar o volume.

Não se deve desperceber o ruído causado pelas pessoas — falar alto, gritaria de crianças e para elas, batidas de portas, etc. A consideração pelos outros é a chave nesta questão.

O que faz para reduzir os ruídos não só preservará sua saúde, mas também mostrará seu apreço pela maravilhosa dádiva de audição que provém do Criador.

“O ouvido que ouve e o olho que vê — o próprio Jeová é que fez a ambos.” — Provérbios 20:12.

[Tabela na página 27]

NÍVEL COMPARATIVO DE FONTES DE RUÍDO

Os níveis de ruído são medidos em decibéis. Um aumento de três decibéis, o que duplica o som é a menor alteração perceptível pelo ouvido humano. Os números indicados são médias.

Fonte Decibéis

Jato levantando vôo 150

Rebitadeira pneumática 130

Trovão 120

Discoteca ou conjunto de rock 115

Motocicleta acelerando parada 110

Liquidificado elétrico 95

Aspirador de pó 85

Automóvel 70

Conversa comum 60

Aposento “silencioso” 40

Estúdio de gravação 30

Sussurro 20

Limite de audição 0

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