De Nossos Leitores
A Síndrome de Down
Tenho lido a Despertai! já por mais de 25 anos, mas esta foi a primeira vez que eu li um artigo que tratava duma situação tão próxima da minha. Tenho um filho de 22 anos que apresenta a síndrome de Down. Li vez após vez o artigo sobre Valérie, na edição francesa. (Em português, 8 de julho de 1984.) O artigo tem-me ajudado a sobrepujar os sentimentos de culpa, de vergonha e de fracasso que me assolam já há 22 anos. Os pais de Valérie expressaram seus sentimentos com a maior franqueza, e a candura deles me moveu a reconsiderar as coisas, para ver o que posso fazer, de forma positiva, por meu filho, que está internado numa instituição. Muito obrigada por esta ajuda inesperada! Estou agora no caminho certo!
Nome retido, França
Transfusões de Sangue
Li seu recente número sobre dar transfusões de sangue. (8 de janeiro de 1985) Atos 15:29 manda abster-nos de sangue, mas, obviamente, o sangue se refere ao sangue de animais mortos usados para a adoração de ídolos. Dizer que Deus deseja que nos abstenhamos de manter viva uma pessoa que morreria, caso não recebesse sangue, é assassínio.
B. B. Texas, EUA.
Não se pode provar que um paciente morrerá por se recusar a tomar sangue, nem que viveria, por tê-lo tomado. Alguns pacientes morrem apesar de terem recebido uma transfusão de sangue, ou mesmo por causa dela. Outros sobrevivem, apesar de não terem tomado uma, ou por se absterem dela. É verdade que, em Atos 15:29, ordena-se que os cristãos se abstenham de coisas estranguladas, o que subentende um animal morto com seu sangue nele. Mas, daí, o texto ordena que nos abstenhamos de sangue, sem qualquer restrição. E, em Levítico 17:10, a ordem é contra ingerir-se “qualquer espécie de sangue”. A ingestão de sangue não se torna mais aceitável por ser humano o doador, em vez de um animal, nem porque o doador continua vivo, em vez de morrer. — RED.
Desemprego
Depois de perder o emprego, há dois anos, fiquei um tanto preocupado sobre como poderia sustentar minha família. Estava empregado por 18 anos em uma só firma, antes de esta fechar. Tentei, sem êxito, conseguir novo emprego. Daí, tentei algumas das sugestões alistadas em sua revista. (22 de janeiro de 1985) Criar o meu próprio emprego deu certo no meu caso.
T. H., Illinois, EUA
Jamais tinha lido um relato tão dignificante sobre a experiência do desemprego. Em vez de focalizar a atenção nas falhas e no negativismo, sua revista disse como a pessoa poderia eliminar seu problema, enquanto conservava seu orgulho e sua dignidade.
M. Y., Michigan, EUA
Seu artigo poderia levar as pessoas a violar a lei. Poder-se-ia tirar a conclusão de que a casa da pessoa poderia ser usada para quaisquer das atividades alistadas na página 9. A realidade é que praticamente todas essas atividades são ilegais [nos EUA], a menos que a casa da pessoa esteja num zoneamento comercial ou industrial, ou a menos que seja concedida permissão especial.
H. G. Nova Jersey, EUA
Nem é preciso dizer que uma pessoa devia sempre verificar, perante as autoridades locais, as leis de zoneamento, as posturas comerciais, as exigências quanto à instrução ou alvarás de funcionamento, ou outras exigências legais, assim como a pessoa faria bem em verificar que serviços educacionais os governos locais provêem que pudessem ajudá-la a agir da forma mais eficaz possível no emprego que ela criou para si, em casa. — RED.