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  • Sabemos o que a Bíblia originalmente dizia?
  • Despertai! — 1986
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Despertai! — 1986
g86 22/2 pp. 13-15

Sabemos o que a Bíblia originalmente dizia?

HOJE em dia, as pessoas com freqüência suspiram sob o peso das notícias, não só pelo que estas dizem, mas também por sua abundância. Raramente alguém consegue entendê-las de forma plena, ou assimilar todas elas. E, por sua incapacidade de examinar a exatidão delas, alguns se tornam bastante cépticos do que ouvem e vêem. Mas, em sua maioria, as notícias são lidas e aceitas pelo que aparentam ser. As pessoas se valem delas e moldam sua vida de acordo com elas.

Quando se trata da Bíblia, porém, muitos se acham justificados de continuar cépticos. Freqüentemente perguntam: “Por que deveria eu fazer da Bíblia minha norma de vida? Como posso ter certeza de que seus ‘relatos’, alegadamente vindos de Deus, provêm realmente dele? E, nesse caso, como posso saber que chegaram até nós — depois de todos estes séculos — sem alterações?”

Um livro que pode produzir mudanças permanentes na personalidade dum indivíduo — como muitos acham que a Bíblia deveria — merece ser pesquisado cuidadosamente quanto à sua fidedignidade. A própria Bíblia incentiva tal pesquisa. Certo escritor da Bíblia expressou-se do seguinte modo: “Amados, não acrediteis em toda expressão inspirada, mas provai as expressões inspiradas para ver se se originam de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo afora.” — 1 João 4:1.

A pessoa deve fazer tal pesquisa, contudo, com toda a honestidade e sinceridade. Deve estar disposta a aceitar constatações verídicas, ainda que estas possam contradizer por inteiro conceitos e opiniões prévias. Mas, é realmente possível fazer-se tal pesquisa que confirme a exatidão da Bíblia?

Comprovada a Exatidão da Bíblia

Embora a Bíblia seja um livro bem antigo, é digno de nota que muitos manuscritos antigos da Bíblia a comprovam. Existem literalmente milhares destes manuscritos antigos em bibliotecas e em coleções particulares em todo o mundo. Provam que a Bíblia atual tem suportado as devastações do tempo e tem sido copiada e transmitida com exatidão até os nossos dias.

Isto pode ser verificado. Por exemplo, o bem antigo Instituto de Estudos Textuais do Novo Testamento, da Alemanha, tornou disponível para estudos científicos, quer em microfilme, quer em forma de gravura, cerca de 95 por cento de seus aproximadamente 5.300 manuscritos das Escrituras Gregas Cristãs. Deste modo, pode mostrar ao visitante interessado, quer um leigo, quer um perito científico — sob orientação de peritos — a precisão com que foi transmitido o texto da Bíblia até o nosso século 20. O intervalo entre a época em que as Escrituras Gregas Cristãs foram redigidas originalmente, e a escrita dos mais antigos manuscritos de papiro em existência é curtíssimo, não sendo superior a 25 anos.

A Bíblia, assim, pode aspirar ser muito mais fidedigna em sua transmissão textual do que outros escritos dos tempos antigos. Em seu livro Das Buch der Bücher (O Livro dos Livros), página 3, Karl Ringshausen escreve:

“Júlio César escreveu seus Comentários sobre a Guerra aos Gauleses no ano 52 antes de Cristo. Contudo, as mais antigas cópias existentes, escritas mais tarde por outra pessoa, datam do nono século depois de Cristo. O filósofo grego, Platão, viveu de 427 a 347 antes de Cristo; a cópia mais antiga que dispomos de suas obras filosóficas data de 895 depois de Cristo. Há um lapso de quase mil anos ou mais, em geral, entre a primeira escrita, a escrita original, dos livros antigos, e suas mais antigas cópias existentes.”

E, a respeito do número de cópias existentes daquela época, o livro The Bible From the Beginning (A Bíblia Desde o Princípio) declara: “No todo, os MSS. clássicos são apenas um punhado, em comparação com os bíblicos. Nenhum livro antigo é tão bem atestado quanto a Bíblia.”

A Bíblia Versus Escritos Modernos

Como é que a Bíblia se compara com os escritos mais modernos? É interessante que existem incertezas quanto ao verdadeiro conteúdo dos textos originais, mesmo com relação a obras dos tempos mais recentes de autores já falecidos. Existem as chamadas edições críticas, ou edições de trabalho, das obras de autores alemães, tais como Goethe, Schiller, Hölderlin, e muitos outros. Trata-se de tentativas de reconstituição científica do texto original. Os peritos não raro divergem quanto a que versão apresenta as marcas das palavras originais do autor.

Até a política está envolvida, muitas vezes. Após a morte de Mao Tse-tung, as pessoas aguardaram por longo tempo o quinto volume da coletânea de suas obras. Os peritos sobre a China eram de opinião que esta demora se devia à instabilidade política interna da liderança daquele país, que não conseguia concordar a respeito de que palavras deveriam finalmente ser aceitas como sendo produtos da pena de Mao. Quando finalmente surgiu o quinto volume, muitos peritos expressaram dúvidas sobre sua autenticidade.

Por Que a Bíblia É Tão Diferente

Quão diferente é a Bíblia destas obras dos homens que foram escritas bem mais recentemente! Embora seja mais antiga, a sua exatidão textual a coloca numa classe exclusiva. Como foi que isto aconteceu? Como foi possível dar-se a transmissão da Bíblia por um período muito mais longo, e, ainda assim, com tamanha exatidão que podemos estar seguros da autenticidade de sua atual forma?

Primeiro, a maioria dos que copiaram a Bíblia, ou que ajudaram a copiá-la, nutriam grande respeito por ela e por seu Autor Divino. Sabe-se que os massoretas (um grupo de peritos bíblicos judaicos, que viveram entre os séculos VI e X EC) contavam meticulosamente cada letra de per si do texto da Bíblia, de modo a evitar cometer qualquer erro ou até mesmo omitir uma única letra sequer dos Escritos Sagrados. Este método fidedigno pode já ter sido usado até mesmo bem antes da época deles, a fim de evitar erros ao se copiar a Bíblia. Foi possivelmente com referência a este hábito dos copistas que Jesus disse, em seu Sermão do Monte: “Antes passariam o céu e a terra, do que passaria uma só letra menor ou uma só partícula duma letra da Lei sem que tudo se cumprisse.” — Mateus 5:18.

Este esforço, por parte dos copistas, de preservar a pureza e a exatidão do texto bíblico explica por que os Rolos do Mar Morto, do primeiro e segundo séculos AEC, contendo, entre outras coisas, o inteiro livro de Isaías, são quase que exatamente iguais ao texto que temos presentemente.

Segundo, a maioria destes peritos e copistas estava unicamente interessada no que se achava envolvido — na transmissão do texto sagrado — e não em obter algum crédito para si. Efetivamente, estes homens não raro sacrificaram a honra pessoal, os bens, a saúde, e até a própria vida, para certificar-se de que os manuscritos fossem corretamente copiados ou colocados em mãos de peritos que os utilizassem para ajudar a preservar o texto da Bíblia.

Constantino von Tischendorf, por exemplo, dispôs-se a enfrentar os riscos do deserto e de uma viagem através do ermo, em meados do século 19, a fim de obter um dos mais fidedignos manuscritos bíblicos do 4.º século. Já o tinha descoberto antes numa cesta de papéis a serem jogados fora, no mosteiro de Sta. Catarina, no monte Sinai.

Terceiro, muitos dos indivíduos tão intensamente interessados em transmitir com exatidão o texto da Bíblia sentiam grande amor pela Palavra de Deus. Como um escritor dos Salmos, deleitavam-se na Palavra de Deus e regozijavam-se em tornar disponível a outros o texto bíblico. — Salmo 1:1, 2.

Quarto, e o mais importante, não se deve desperceber que o Autor Divino da Bíblia inspirou a escrita original das Santas Escrituras. Forneceu aos homens que trabalhavam na Bíblia a ajuda decisiva de que precisavam para escrever as coisas que têm suscitado no homem as emoções mais profundas, e que têm ajudado a “endireitar as coisas” para ele. (2 Timóteo 3:16, 17) É lógico que Ele supervisionaria a transmissão fiel de sua Palavra até os nossos dias.

Gostaria de saber mais sobre estes homens que Deus empregou para assentar por escrito estas coisas fidedignas? Um artigo sobre os homens que escreveram a Bíblia será publicado numa futura edição de Despertai!.

[Quadro na página 14]

Trecho da Bíblia Hebraica Stuttgartensia (Bíblia Hebraica de Stuttgart), de Levítico 11:42, onde a letra hebraica Waw [vau] é ampliada para que sobressaia como a letra que indica a metade do Pentateuco. Trecho do Códice de Alepo, do Salmo 80:14 (em português, verso 13), indicando onde a letra hebraica ‛Áyin [aine] é elevada, para mostrar que se trata da letra que indica a metade dos Salmos.

Esta habilidade de determinar onde se poderia encontrar a letra indicadora da metade do texto mostra que os massoretas haviam contado as letras de todo o texto, tanto dos cinco livros escritos por Moisés como dos Salmos. Isso reflete o extremo cuidado dos copistas para transmitir a Bíblia com exatidão.

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