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Despertai! — 1985
g85 8/7 pp. 4-8

Acidentes — sua causa e prevenção

Pergunta: Que epidemia provoca tremendo sofrimento e incontáveis deficiências físicas, é uma das principais causas de mortes em todas as idades, traz amplo custo para a sociedade, pode ser encontrada em todos os países, e, ainda assim, raramente figura nos currículos das faculdades de medicina ou nos projetos de pesquisa?

Resposta: Os acidentes.a

A PERGUNTA acima aponta para aquele flagelo moderno — os acidentes. Aliás, nos países industrializados, os acidentes constituem a causa número um de mortes de mulheres com menos de 34 anos, e de homens com menos de 44. Mas, por ser cônscio da segurança, poderá identificar a maioria das causas de acidentes e, assim, reduzir os riscos de vida e de danos físicos. Como se pode fazer isto? Examinemos três áreas em que podemos ser mais cônscios da segurança.

Quedas

Em nossa era do espetacular e do exótico, as coisas simples e comuns ainda constituem as causas principais de ferimentos e mortes. Em muitos países, as quedas situam-se como o assassino número um no lar. A título de exemplo, nos Estados Unidos, depois dos acidentes de carro, as quedas são a causa principal de fraturas da face e resultam em cerca de 14 milhões de feridos, e de 15.000 mortes por ano. E, na Nova Zelândia, as quedas provocam danos a 28.000 pessoas (perto de um por cento da população) cada ano, e significam uma conta de US$ 12 milhões para as seguradoras.

Quem é mais suscetível de ferir-se ou de morrer devido a quedas? Os jovens e os idosos. As áreas de perigo em que ocorrem a maioria das quedas são: degraus, líquidos escorregadios, tapetes e a banheira (ou box). A ampla maioria das quedas não ocorre de imponentes alturas, como as que de vez em quando ganham as manchetes, mas no piso sob seus pés. Os bons cuidados de uma casa constituem a chave da prevenção deste tipo de acidente. Por conservar a casa ou o local de trabalho limpo e em ordem, remove-se a principal causa de acidentes.

Incêndios

Moramos, trabalhamos, e, às vezes, reunimo-nos num mundo cada vez mais inflamável e tóxico. Apesar da presença do ferro, de tijolos e de concreto, vemo-nos cercados de líquidos voláteis, combustíveis gasosos, e de mobiliário que contém plásticos que, quando pegam fogo, podem liberar gases mortíferos.

No lar, a maioria dos incêndios é causada por três coisas — homens, mulheres e crianças. Nos Estados Unidos irrompe um incêndio doméstico a cada 45 segundos. No Japão, a cada sete minutos grassa um incêndio, e uma casa é queimada a cada nove minutos. Todavia, a maioria destes sinistros poderia ter sido impedida.

Pais, será que deixam seus filhos em casa sem qualquer supervisão adulta? Mais rápido do que possa estalar os dedos, seu filho poderia envolver-se num acidente. Cozinhar num fogão sem que ninguém esteja observando tem sido fonte de muitos incêndios. Líquidos escaldantes são a segunda causa de mortes de crianças devido a queimaduras. Também, o crescente custo do petróleo, de uma década para cá, introduziu fogões a lenha para aquecimento [em muitos países] para uma geração desacostumada a suas características ímpares e que não sabe cuidar de sua manutenção. O resultado — mortes e ferimentos devido a incêndios, de centenas de pessoas.

A causa mais mortífera de incêndios em casa é o cigarro. Adormecer com um cigarro aceso resulta em milhares de mortes em incêndios por ano. Não só o fumante se torna vítima disso, mas a família e os vizinhos também sofrem. Quando um charuto ou um cigarro incendeia a mobília, as chamas podem rapidamente se espalhar pelo resto da casa e saltar para os prédios vizinhos.

Suponhamos que, nesse instante, na casa ou no prédio em que está subitamente irrompa um incêndio. Saberia achar a saída de incêndio? Os acidentes de incêndios não costumam tocar trombetas anunciando sua chegada. Prepare-se para o inesperado. Ao entrar num prédio ou num aposento, localize a saída de incêndio; programe mentalmente as vias de escape. Em casa, como família, planejem e ensaiem regularmente pelo menos duas vias de escape, e marquem um ponto predeterminado de encontro fora da casa. Isto evitará o pânico e o impedirá de cometer impulsivamente um erro fatal.

“Se seu corpo ou sua roupa ficarem envoltos em chamas, lembre-se de três palavras — PARE. CAIA. ROLE.” Este é o conselho dado por Chuck Fierson, bombeiro e instrutor, segundo veiculado em The Express (O Expresso), de Easton, Pensilvânia, EUA. Seu alvo é abafar o fogo.

○ PARE: Não corra. A corrida aumentará a dosagem de oxigênio que alimenta o fogo. Quanto mais oxigênio houver, mais intensamente arderá o fogo.

○ CAIA: Jogue-se ao chão imediatamente. Deite-se. Não permaneça de pé.

○ ROLE. Role pelo chão, com os cotovelos grudados ao corpo. Cubra o rosto com as mãos. Isto ajudará a abafar o fogo, impedirá a desfiguração facial, e impedirá que os gases quentes lhe queimem os pulmões.

Viagens

Não é exagero descrever as mortes e os danos físicos ocorridos em viagens como uma praga moderna. Não existe vacina contra as mortes nas estradas. Um acidente de trânsito pode acontecer num piscar de olhos, mas seus efeitos podem durar a vida toda, envolvendo a vida de muitos.

A cada ano, em todo o mundo, 225.000 pessoas morrem nas estradas, e incontáveis milhões de pessoas ficam feridas, deixando dezenas de milhares de pessoas aleijadas ou mutiladas. Os custos emocionais e financeiros destes acidentes são incalculáveis. Em apenas um país, a Nigéria, “as estatísticas governamentais mostram que as mortes em acidentes automobilísticos aumentaram de 29.000, em 1979, para 32.000 em 1980, e 34.000 em 1981”, afirma a revista World Health (Saúde Mundial).

Tanto criancinhas como adolescentes são vulneráveis aos acidentes de carro, mas por razões bem diferentes. Os adolescentes e os jovens adultos não raro são vítimas de sua própria tolice. As criancinhas são quase sempre vítimas da negligência de outrem. Por exemplo, nos Estados Unidos, “os acidentes de carro matam e ferem mais crianças, na faixa etária de 0-4 anos, do que o pior ano da epidemia de pólio”, veicula a revista Human Factors Society Safety Technical Group Newsletter (Mensário do Grupo Técnico de Segurança da Sociedade de Fatores Humanos). E a revista World Health comenta o seguinte sobre os jovens da Nigéria: “Os jovens das escolas secundárias e das faculdades são mais propensos a morrer na estrada do que a ser mortos por doenças contagiosas.”

Uma cura simples, porém amiúde desprezada para os danos físicos ocorridos nas estradas é a utilização regular do cinto de segurança. O Departamento de Transportes de Londres, Inglaterra, verificou que, seis meses depois de entrar em pleno vigor sua lei sobre cintos de segurança, o número de feridos que baixaram ao hospital reduziu-se em um quinto. Para crianças com menos de quatro anos, o uso correto de cadeirinhas firmemente presas aos bancos é literalmente um salva-vidas. Cadeirinhas para crianças são uma das medidas mais eficazes de salvar vidas, segundo certo estudo publicado em The Journal of the American Medical Association (Revista da Associação Médica Americana).

Observe este fato de gelar a espinha: Se um carro que corre a uns 50 km/h sofrer uma colisão, um bebê de 4,5 quilos dentro do carro se chocará contra o painel de instrumentos com a mesma força com que um bebê se chocaria contra o solo ao cair dum prédio de três pavimentos! Portanto, coloque o cinto! Habitue-se, bem como sua família, a prender bem o bebê!

A ignorância, o descuido, o egoísmo e a impaciência são a causa básica da maioria dos acidentes de trânsito. Ao dirigir, já notou tais características em si mesmo? Notaram-nas outros? Por exemplo, qual é sua reação quando outro motorista lhe dá uma fechada? Evite dar vazão a sentimentos perigosos por criar uma boa atitude, uma atitude isenta de ressentimento, de frustração e de raiva. Em suma, controle suas emoções. Siga este conselho sábio: “O homem sensato coíbe sua ira, e sua glória consiste em passar por cima da ofensa.” — Provérbios 19:11, Bíblia Vozes.

Outro meio de aumentar a segurança na estrada é por saber mais sobre as condições do trânsito, do tempo, e do seu carro. Mais importante: conheça suas habilidades, bem como suas limitações. O resultado é: bom-senso, produto de uma atitude correta e de conhecimento exato.

O que mais faz duma pessoa um bom motorista? Os pesquisadores verificaram que os motoristas que dirigiam em segurança possuíam o seguinte em comum: “Dirigiam com total concentração e pareciam ter a capacidade de situar seu veículo perfeitamente no trânsito e prever, sempre prever, o que poderia acontecer à frente.” Além disso, “eram corteses com os pedestres e com outros motoristas”. Não esperaria isto especialmente dum genuíno cristão, visto que ele crê na regra de ouro de ‘tratar os outros como gostaria de ser tratado’? — Mateus 7:12.

Por conseguinte, tenha bons modos e dirija de forma defensiva, como se sua vida e a de outros dependesse disso.

Também viajamos em transportes coletivos. Eis aqui algumas sugestões para segurança quando se viaja de ônibus comum ou de ônibus elétrico:

○ Mantenha-se alerta para notar degraus ou calçadas escorregadios ao entrar ou sair dum veículo. Observe se não vem nenhum veículo em sua direção.

○ Separe o dinheiro da passagem. Tentar pegá-lo com o veículo em movimento pode causar seu desequilíbrio.

○ Mantenha uma das mãos livre para segurar o balaústre. Segure firme quando o veículo frear ou fizer curvas.

○ Não se lance no meio da rua por trás ou pela frente dum veículo.

○ De noite, use roupas de cor clara, ou leve uma lanterna de pilhas ao caminhar.

Quer estejamos em casa, no trabalho, quer em férias, nossa vida corre perigo todo dia. Não sendo possível eliminar todos os riscos, podemos eliminar a maioria de suas causas se formos cônscios da segurança. O Médico-Chefe do Serviço de Saúde dos EUA declara: “Talvez até a metade da taxa de mortalidade dos EUA . . . fosse devida a um comportamento ou estilo de vida não-salutar.” Em outras palavras, para viver em segurança precisamos de algo mais do que estar bem-informados. Precisamos cultivar e manter um padrão de vida responsável, alerta e preocupado. Será que, no que lhe diz respeito, a segurança se tornou um modo de vida?

[Nota(s) de rodapé]

a Citado de World Health (Saúde Mundial), revista oficial da Organização

[Fotos na página 8]

As cadeirinhas de carros para crianças são uma das medidas mais eficazes possíveis de salvar vidas.

Ao pegar um ônibus, tenha já separado o dinheiro da passagem e mantenha uma das mãos livre para segurar o balaústre.

[Quadro na página 5]

Lista de Verificação de Segurança — Quedas

• São bem iluminadas todas as escadas?

• Será que todas as escadas dispõem de corrimão firme?

• Estão presos com tachinhas todos os tapetinhos, ou possuem base antiderrapante inclusive os das escadas?

• Estão em boas condições todos os degraus e passagens externas?

• Possuem todos os dormitórios quebra-luzes que possam ser ligados da cama, ou luzes noturnas?

• Estão as peças de mobília situadas de modo a não serem obstáculos?

• Será que o banheiro possui barras de apoio junto à banheira ou no box, e tapetes ou tiras antiderrapantes na banheira ou no box?

• Estão firmemente presos nas paredes do banheiro as varetas das cortinas, os toalheiros e as saboneteiras?

• São prontamente enxugados os pingos de água (ou de gordura) no chão do banheiro ou da cozinha?

• São fechadas as portas e gavetas dos armários, quando não estão sendo usados?

• Será que as crianças recolhem e guardam prontamente os brinquedos quando terminam de brincar?

• Será que se usa uma escada firme, ou um banquinho com degraus, em vez de uma cadeira desconjuntada para alcançar os lugares altos?

[Quadro na página 6]

Lista de Verificação de Segurança — Incêndios

• Estão bem colocados e são corretamente mantidos os detectores de fumaça ou de calor excessivo (pelo menos um por andar)?

• Será que todos da família, especialmente as crianças, os idosos e os deficientes físicos, têm roupa de dormir resistente ao fogo [se disponíveis]?

• Ficam os fósforos e líquidos inflamáveis bem longe do alcance das crianças?

• São os cabos das panelas virados para o lado de dentro do fogão, mas sem ficarem expostos aos queimadores?

• Existe na cozinha um extintor de incêndio apropriado?

• Fecha as portas do quarto de dormir a fim de retardar a penetração do fogo ou da fumaça quando está dormindo?

• São todos os eletrodomésticos desconectados quando não estão em uso, e quando são utilizados, será que existe suficiente espaço de arejamento ao redor deles, para impedir que incendeiem materiais próximos?

• Guardam-se todas as estopas ou trapos inflamáveis em latas vedadas de metal?

• São os fios elétricos removidos de sob os tapetes ou de sobre aquecedores elétricos? São consertados ou substituídos os fios defeituosos?

• Acha-se toda a mobília, bem como as cortinas, pelo menos a cerca de um metro da lareira ou do fogão a lenha?

• É a capa da tábua de passar roupa feita de tecido não-inflamável?

• São os materiais inflamáveis mantidos longe das lâmpadas elétricas no sótão ou nos armários embutidos?

• É o porão ou o sótão lugar proibido para se guardar jornais velhos e bugigangas inflamáveis?

• São as chaminés e seus canos limpos e inspecionados pelo menos uma vez por ano?

[Quadro na página 7]

Orientação Para Viajantes Sobre Como Sobreviver a um Incêndio de Hotel

• Hospede-se em hotéis que tenham detectores de fumaça, alarmes, chuveirinhos contra incêndio.

• Ao registrar-se, indague sobre planos de evacuação, sinais de alarme.

• Planeje sua fuga. Conte os vãos das portas entre seu quarto e a mais próxima saída de incêndio. Verifique a escadaria que dê para fora, e veja se a porta para o terraço funciona.

• Conheça bem seu quarto, mantenha livre de obstáculos o acesso à porta, e conserve a chave perto da cama. (Precisará da chave se for forçado a voltar ao quarto.)

• Encha de água um balde de gelo.

• Se for despertado à noite, investigue o assunto. Se cheirar fumaça, rasteje pelo chão. (Gases venenosos são inodoros, e enchem as áreas a partir do teto.)

• Toque de leve na porta. Se estiver quente, não a abra. Se tépida, abra-a lentamente.

Se for possível atravessar o corredor, rasteje ao longo da parede do mesmo lado da saída.

Se não estiver livre a descida, suba para o terraço, mantenha a porta aberta e escorada.

Se não for possível fugir, volte ao quarto, feche a porta, telefone para a portaria ou para os bombeiros.

Tente alertar pessoas de fora, agitando os braços ou berrando.

• Não utilize o elevador.

• No quarto, encha a banheira, coloque toalhas ou roupas de cama molhadas nas frestas das portas, use toalhas molhadas como filtros de ar.

• Se a fumaça não atinge seu quarto, conserve fechadas as janelas. Se o fogo for do lado de fora feche as cortinas e remova os inflamáveis de perto das janelas.

• Se estiver acima do terceiro piso não salte. Conserve o equilíbrio, impeça que o fogo penetre no quarto, aguarde socorro.

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