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  • Meps — o que pode e o que não pode fazer
  • Despertai! — 1986
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Despertai! — 1986
g86 8/3 pp. 22-25

Meps — o que pode e o que não pode fazer

“CERTAMENTE deve ser maravilhoso dispor do MEPS”, um colaborador da editora-sede de Brooklyn da Sociedade Watchtower disse a um dos redatores: “Agora deve ser-lhe mais fácil escrever.”

Tal pessoa cria sinceramente que o MEPS, sigla em inglês de Sistema Eletrônico de Fotocomposição Multilíngüe, pudesse de alguma forma facilitar o trabalho de redação. Achando um pouco de graça nisso, mas ficando especialmente surpreso, o redator lhe garantiu que são pessoas, e não máquinas, que redigem.

Bem, então, que pode o MEPS fazer? Será que ajuda realmente na redação? Se assim for, como? Pode traduzir matéria escrita de uma língua para outra?

MEPS Para Redação

O MEPS é um sistema de computador de preparação de matéria para produção em impressoras, mormente impressoras off-set. O âmago do sistema é o computador MEPS, abrigado numa armação cúbica que tem aproximadamente um metro de cada lado. A paginação do texto escrito é feita eletronicamente, empregando-se o que é chamado de terminal gráfico MEPS. Daí, a fotocompositora MEPS coloca as páginas na forma utilizada para a produção de chapas para as prensas. As próprias Testemunhas de Jeová, em suas instalações nas Fazendas Watchtower, no norte do estado de Nova Iorque, projetaram e construíram o computador, o terminal gráfico e a fotocompositora MEPS.

Não obstante, alguns terminais de Computadores Pessoais IBM [os IBM PCs] também estão ligados ao computador MEPS. E são estes terminais IBM (que mandam para o computador MEPS tudo que for digitado neles) que são empregados pelos redatores para dar a entrada inicial do texto nos escritórios de redação da Sociedade Watch Tower em Brooklyn, Nova Iorque, bem como nas congêneres e filiais que usam o MEPS. Será que a utilização deste equipamento realmente torna mais fácil a redação?

Não, porque escrever é um esforço criativo que precisa ser feito por uma pessoa, e não por uma máquina! E a máquina — neste caso o terminal IBM — cumpre basicamente o mesmo papel duma máquina de escrever. Com efeito, seu teclado é, essencialmente, o mesmo que o teclado duma máquina de escrever. A principal diferença é que o texto que se deu entrada, ou digitou, aparece numa tela, em vez de num pedaço de papel. No entanto, caso se precise dum documento impresso, uma impressora conectada, de alta velocidade, pode ser acionada para imprimir, em folhas comuns de papel, tudo que foi digitado.

Assim, no que tange à criação direta das palavras a serem impressas, os benefícios do MEPS para o redator não são muitos. Todavia, há formas significativas de um terminal de computador ser útil a um redator. Como assim? Bem, no sentido de que é muito mais versátil do que uma máquina de escrever. Erros tipográficos podem ser corrigidos com rapidez e facilidade. Palavras, sentenças, e parágrafos podem ser passados de uma parte para outra do texto, com apenas alguns toques de teclas, e isto ajuda o redator a ver de imediato o resultado de suas idéias.

No futuro, um grande arquivo computadorizado das publicações da Sociedade Watch Tower, chamado de “data base” (espécie de banco de dados), estará disponível no MEPS. Isto tornará possível a um redator chamar, para sua tela, informações sobre determinado assunto constante em várias publicações, tais como a Bíblia, Ajuda ao Entendimento da Bíblia, e outros livros, e talvez incluídas em até cem anos ou mais nas revistas da Sociedade. Sem dúvida, isso se provará também um instrumento útil para os redatores.

Talvez esteja então se perguntando: Se, para o redator, o MEPS constitui simplesmente uma forma mais sofisticada de máquina de escrever, por que se tem devotado tanto tempo, esforço e dinheiro ao desenvolvimento deste sistema de computador?

A Preparação do Texto Para Impressão

A razão básica é a ampla mudança, por parte da indústria gráfica, do sistema de composição a metal quente, e de seu relacionado sistema de impressão tipográfica, para a fotocomposição e a impressão off-set. Na composição a metal quente, o chumbo derretido é transformado em tipos metálicos por uma máquina comumente chamada de linotipo. Daí, o texto todo e as gravuras tornam-se superfícies elevadas de placas de chumbo, e são montadas nas prensas, para a impressão. Na impressão off-set, o texto e as gravuras ou fotos de cada página são reproduzidos em filme e transferidos fotograficamente para a superfície da chapa off-set.

O MEPS foi desenvolvido, em especial, para substituir as operações de pré-impressão que se tornaram obsoletas ao se abandonar a composição a metal quente, junto com a impressão tipográfica. O seu desenvolvimento tornou-se mormente necessário devido a que o equipamento industrial existente de fotocomposição não satisfazia nossas necessidades multilingüísticas. E tem demonstrado ser um instrumento maravilhosamente eficaz. Considere o que acontece, por exemplo, depois de um artigo de Despertai! ser escrito, editado, aprovado, e considerado pronto para impressão.

Como indicamos antes, o artigo pronto para impressão é estocado no computador MEPS, já se tendo dado entrada do texto num Computador Pessoal IBM. Tal artigo pode então ser chamado no terminal gráfico do MEPS, e pode ser composto em forma de páginas bem na tela do terminal. Qualquer tipo, ou fonte, escolhido, no tamanho desejado, pode ser escolhido para qualquer parte do texto. Daí, quando fica pronto, o texto é “derramado” nas caixas retangulares de texto, ou nos formatos projetados para ajustar-se ao redor das partes reservadas para ilustrações.

Mas talvez se pergunte agora: Como é que este material é transferido duma tela do MEPS para uma forma que possa ser utilizada para produzir chapas para as impressoras off-set? Isto é feito pela fotocompositora MEPS. Esta máquina reproduz, em papel fotográfico, a imagem visual das páginas, exatamente como elas foram compostas na tela do terminal gráfico. Uma vez se processe o papel fotográfico, ele é fotografado para produzir uma película que, por sua vez, é utilizada na feitura das chapas de impressão off-set.

Faz Traduções o MEPS?

Lembre-se, então, de que o MEPS é um sistema multilíngüe, de que certamente as Testemunhas de Jeová necessitam, uma vez que editam regularmente publicações em mais de 150 idiomas. O MEPS é ímpar por sua capacidade de englobar todos eles, bem como a muitas outras línguas. Com efeito, atualmente, está programado para lidar com cerca de 200 idiomas! Mas, o que significa isso? Como é que o MEPS pode conseguir que o texto escrito seja traduzido, digamos, do inglês para o português?

O ponto a esclarecer é que, ao passo que o MEPS pode processar muitos idiomas diferentes, não faz traduções de uma língua para outra! Pessoas são utilizadas para fazer a tradução. As máquinas não conseguem substituir os humanos como tradutores verdadeiramente eficazes. O terminal gráfico MEPS foi projetado para mostrar grande variedade de línguas. Como se conseguiu isto? As teclas do teclado foram feitas de modo que possam ser redefinidas, isto é, podem ser alteradas eletronicamente para abranger qualquer língua para a qual o computador tenha sido instruído, ou programado.

Ilustremos isto por examinar o que acontece quando um tradutor para o português, trabalhando com uma máquina de escrever, traduz um texto do inglês para o português. O tradutor tem diante de si, no papel, o texto em inglês. Valendo-se de seu conhecimento de ambas as línguas, traduz as idéias do inglês, de modo que o leitor do português possa assimilar as idéias originadas pelo escritor do texto em inglês. Mas o tradutor não pode datilografar o texto em português numa máquina de escrever com teclado inglês. Por que não? Porque o português possui caracteres acentuados que não se encontram num teclado inglês. Precisa duma máquina com teclado em português. E é isso que o terminal gráfico do MEPS lhe fornece. Para obter um teclado em português, aciona-se simples comando que altera o teclado para o idioma português.

Mas, como já observamos antes, não são apenas os idiomas português e inglês que o terminal gráfico MEPS engloba, mas cerca de 200 línguas! E, como talvez esteja bem a par, muitos idiomas, como o armênio, o coreano, o russo e o árabe, empregam um alfabeto, ou escrita, totalmente diferente. Também, há as línguas não-alfabéticas, tais como o chinês e o japonês, para as quais o MEPS está sendo agora programado. Há línguas lidas da direita para a esquerda, enquanto outras são lidas da esquerda para a direita. A programação do MEPS para englobar todas essas línguas não foi uma tarefa insignificante, e ainda há muita coisa a fazer!

Não obstante, lembre-se: Ao passo que o MEPS engloba todas essas línguas, é uma pessoa que conhece ambas as línguas que faz a tradução, e é preciso dar entrada do texto traduzido no MEPS.

Algumas congêneres e filiais menores da Sociedade, bem como tradutores isolados, não têm necessidade direta do equipamento do MEPS. Em muitos casos, utilizam apenas o computador pessoal IBM, que arquiva aquilo que se digita nele num disquete fino e flexível. Este disquete é então mandado pelos Correios a uma filial ou congênere que possui o MEPS, onde a matéria arquivada no disquete é composta e preparada para impressão.

Emprego na Administração

Além de sua utilização na preparação de revistas, de livros, e de outras publicações para impressão, o equipamento MEPS também é empregado em muitas congêneres e filiais da Sociedade para serviços administrativos. Por exemplo, é utilizado para se ter um inventário exato dos totais de publicações em estoque. Este sistema cria uma nota de débito enviada à congregação que solicita publicações, e, então, o inventário de estoque da congênere ou filial da Sociedade é automaticamente ajustado para indicar o total atualizado de itens ainda existentes em cada idioma. Ademais, em algumas congêneres ou filiais, emprega-se o MEPS para arquivar e imprimir os endereços de todos os assinantes das revistas A Sentinela e Despertai!.

Emprego Mundial do MEPS

Foi lá em 1982 que o primeiro computador MEPS foi concluído e começou a ser utilizado em fase experimental. Em fevereiro de 1983, a Alemanha tornou-se o primeiro país, fora os Estados Unidos, a receber um computador MEPS, junto com quatro terminais gráficos.

Não foi senão em novembro de 1983 que — a primeira fotocompositora MEPS entrou em fase de produção.

Na atualidade, há 25 filiais e congêneres da Sociedade Watch Tower (de Pensilvânia, EUA) que possuem um ou mais computadores MEPS, bem como um total de 150 terminais gráficos. E 24 filiais ou congêneres possuem fotocompositoras MEPS. Todo este equipamento sofisticado MEPS foi fabricado pelas Testemunhas de Jeová que trabalham em suas instalações de produção no norte do estado de Nova Iorque, EUA, próximo a Wallkill. Planeja-se que o MEPS, com o tempo, venha a ser utilizado em mais de 30 países do mundo. O emprego do MEPS já colaborou para tornar possível a publicação simultânea da revista A Sentinela em 30 idiomas, e de Despertai! em 14 línguas.

Deveras, o MEPS torna mais fácil editar publicações em muitas línguas. Na verdade, trata-se dum excitante salto à frente na editoração, muito embora não torne mais fácil a redação, nem faça traduções.

[Foto na página 22]

Membro da equipe de redação da Sociedade Watch Tower (EUA), trabalhando em seu computador.

[Foto na página 24]

Página 22, composta em português, no terminal gráfico.

[Foto na página 25]

Página 22, composta em hindi, no terminal gráfico.

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