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  • Seu futuro — está escrito nos astros?
  • Despertai! — 1986
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Despertai! — 1986
g86 8/5 pp. 4-6

Seu futuro — está escrito nos astros?

É uma manhã de outubro na antiga cidade de Babilônia. Do alto dum majestoso zigurate, um sacerdote contempla importante sinal no horizonte oriental! A constelação de Escorpião ascende brevemente, antes de lentamente desaparecer diante do romper da aurora.

PARA os supersticiosos babilônios, isto era muitíssimo significativo. Seus astrólogos há muito tinham notado que as estrelas de certa constelação pareciam assemelhar-se a um escorpião, com grande cauda curva. Foi assim chamada de girtab, ou Escorpião. Imaginavam que este grupo de estrelas tinha realmente as características dum escorpião. Visto que o escorpião é uma criatura noturna, o termo Escorpião parecia um símbolo apropriado da escuridão. Seu breve aparecimento, sempre nas auroras de outubro, marcava a aproximação do inverno setentrional.

Em seu livro The Truth About Astrology (A Verdade Sobre a Astrologia), o Dr. Michel Gauquelin explica: “Projetaram o escorpião terrestre no céu, e isso, por sua vez, devia supostamente ter influência sobre os nascidos sob aquela constelação. Este tipo de inversão versão astrológica ainda prossegue hoje em dia. Modernos compêndios declaram que, quando o Sol entra em Escorpião, por ocasião do nascimento, isso confere ao recém-nascido algumas das características do escorpião — um inseto [aracnídeo] perigoso, agressivo e corajoso, dotado de temível ferrão.”

Será Científica?

O sol não mais surge com Escorpião em outubro. Com o passar dos séculos, alterou-se de forma gradual a relação da Terra com as constelações. Agora, em outubro, o sol entra, em vez disso, na constelação de Libra (termo para “balança”, em latim), que se diz conferir qualidades tais como charme e tranqüilidade. Bem diferentes das de Escorpião!

Ao passo que os astrólogos orientais se mantiveram em dia com tais mudanças celestes, a maioria de seus colegas ocidentais não o fizeram. Estes baseiam assim as predições deles num esquema celeste que já tem uns 2.000 anos! A respeito disto, os Drs. H. J. Eysenck e D. K. B. Nias declaram: “Caso os astrólogos ocidentais estejam certos ao fazerem qualquer interpretação específica, os astrólogos orientais estão errados, e vice-versa. Todavia, ambos os lados afirmam ser extremamente bem-sucedidos!”

Bastaria isto para lançar muitas dúvidas sobre a fidedignidade da astrologia. Ademais, certo psicólogo examinou os registros de casamento e de divórcio de 3.456 casais. Será que a compatibilidade de seus signos astrológicos tinha algo que ver com o êxito ou o fracasso de seu casamento? De acordo com a revista Science 84: “Pessoas de signos incompatíveis casaram-se — e divorciaram-se — com tanta freqüência quanto os compatíveis.”

Os astrólogos contra-atacam por dizer que o signo do sol, por si só, tem pouco significado, e tem de ser considerado junto com as influências planetárias. Mas isto também gera problemas, porque os babilônios só criam na influência de cinco deuses planetários — Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. O telescópio, porém, revelou três outros — Urano, Netuno e Plutão. Isto provocou confusão entre os astrólogos. “Há astrólogos”, escreve Louis MacNeice em seu livro Astrology (Astrologia), “que apresentaram isto como desculpa para as inexatidões de seus predecessores; mas outros . . . argumentaram que estes novos planetas não poderiam influenciar os seres humanos porque não podiam ser vistos a vista desarmada”. A maioria dos astrólogos orientais, portanto, ignora os planetas distantes. Os astrólogos ocidentais, todavia, atribuem grande significado a eles.

A ocasião escolhida como base do horóscopo também suscita perguntas. A maioria dos astrólogos utiliza a ocasião do nascimento. Mas a lei da genética prova que as características hereditárias são transmitidas aos descendentes na concepção, e não no nascimento. De acordo com o livro Astrology: Science or Superstition? (Astrologia: Ciência ou Superstição?), o antigo astrólogo Ptolomeu “jeitosamente contornava isto por afirmar que o nascimento se dará sob a mesma constelação dominante na época da concepção, embora não exista realmente nenhum motivo para se supor que isto aconteça”.

Reagem os Cientistas

Muitos cientistas, por conseguinte, ficam alarmados diante da crescente aceitação da astrologia. Em 1975, 19 Prêmios Nobel, junto com outros cientistas, lançaram um manifesto intitulado: “Objeções à Astrologia — Declaração de 192 Destacados Cientistas.” Este declarava:

“Nos tempos antigos, as pessoas . . . se voltavam para os corpos celestes como moradas ou presságios dos Deuses, e, assim, ligavam-nos intimamente com eventos ocorridos aqui na Terra; não tinham nenhum conceito das amplas distâncias entre a Terra e os planetas e estrelas. Agora que tais distâncias podem ser calculadas, e têm sido calculadas, podemos depreender quão infinitesimamente pequenos são os efeitos gravitacionais e outros, produzidos pelos planetas distantes, e pelas estrelas, ainda mais longínquas. É simplesmente um erro imaginar que as forças exercidas pelas estrelas e pelos planetas, no momento do nascimento, possam, de algum modo, moldar nosso futuro.”

É interessante que um grupo de pessoas antigas não precisava da ciência moderna para explicar-lhes que a astrologia era um erro. Há mais de 2.500 anos, Jeová Deus disse à nação de Israel: “Não peguem o mau costume que outros povos têm, de fazer horóscopos e tentar descobrir o futuro pela posição das estrelas e dos planetas! Não se assustem com ‘esses sinais do céu’; deixem o medo [superstição, Byington, em inglês] para os outros povos.” (Jeremias 10:2, 3, A Bíblia Viva) Ou, como a Tradução do Novo Mundo o expressa: Os “sinais dos céus . . . são apenas uma exalação”. Em outras palavras, os signos ou sinais astrológicos têm tanta substância como o sopro exalado por seus pulmões.

‘E que importa se a astrologia é anticientífica?’, alguns objetam. ‘Não pode ser considerada um simples divertimento inofensivo?’

[Destaque na página 5]

“Modernos compêndios declaram que, quando o Sol entra em Escorpião, por ocasião do nascimento, isso confere ao recém-nascido algumas das características do escorpião — um inseto [aracnídeo] perigoso, agressivo e corajoso, dotado de temível ferrão.”

[Foto na página 4]

Estela babilônica, estampando a constelação de Escorpião, do Museu Nacional da França.

[Quadro na página 5]

Quão Distantes Estão as Estrelas?

Os astrólogos antigos achavam que as estrelas deviam estar bem próximas da Terra — alguns quilômetros, no máximo — para exercerem o que imaginavam ser uma forte influência sobre a vida dos homens. Mas, com o aperfeiçoamento do telescópio, tornou-se óbvio que isso dificilmente poderia ser o caso. Pois, mesmo quando vistas por meio de potente telescópio, as estrelas continuam sendo diminutos focos de luz.

Na década de 1830, contudo, o astrônomo alemão, Friedrich Bessel, desenvolveu os meios de se calcular exatamente a que distância acham-se algumas destas estrelas. Utilizando simples trigonometria, conseguiu calcular que a estrela chamada 61 Cygni estava a mais de dez anos-luz de distância! (A luz viaja a 300.000 quilômetros por segundo.) Todavia, a 61 Cygni é uma das estrelas mais próximas!

Assim, embora pareçam estar próximas umas das outras, as estrelas numa constelação podem distar centenas de anos-luz umas das outras! “É somente por acaso”, afirma o livro Astrology: Science or Superstition?, “que, vistas de nossa Terra, pareçam um conglomerado”. Por conseguinte, parece-lhe razoável crer que uma constelação, tal como a de Escorpião, possa influenciar a sua vida?

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