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  • Guerra — o choque e o trauma
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Despertai! — 1989
g89 8/10 p. 3

Guerra — o choque e o trauma

“Nós tínhamos feito uma patrulha que não apresentou nenhuma novidade. Nosso oficial, um homem brando e bondoso, que não era um soldado profissional, liderava-nos na volta às nossas próprias linhas. Uma sentinela pediu que nos identificássemos. Antes que nosso oficial pudesse responder, um soldado nervoso por trás de nossas linhas abriu fogo, atingindo o oficial no rosto. O pobre homem morreu, sufocado pelo próprio sangue.” Para Edward B —, um soldado inglês, isto resumia o trauma da II Guerra Mundial.

Alguns tentam ocultar a face real da guerra. A I Guerra Mundial, por exemplo, era representada por alguns propagandistas como “parte do Armagedom — a batalha final do Bem contra o Mal. . . e parte como uma justa medieval, incluindo um toque de críquete”. (The Faces of Power [As Faces do Poder]) Ela não era nem uma coisa nem outra. Foi melhor descrita pelo correspondente e autor Ernest Hemingway, quando ele escreveu que era “a carnificina mais colossal, mais assassina, e mais mal dirigida que já ocorreu na Terra” — até a II Guerra Mundial.

Tal carnificina tem marcado todas as guerras deste século, e antes dele. “Toda guerra da História”, escreveu Malcolm Browne, “seja qual for a sua causa ou justificativa, tem sido suja, agonizante e degradante para todos os envolvidos”. No Vietnã, ele presenciou, em primeira mão, grande parte da carnificina e agonia bem-documentadas da guerra, mas ainda achava que “o espectro de horrores perpetrados no Vietnã não representa nada de novo na experiência humana”. — The New Face of War (A Nova Face da Guerra).

Similares horrores foram certamente sentidos durante a II Guerra Mundial. A Alemanha e o Japão foram devastados, e o número de seus mortos militares e civis na guerra atinge a casa dos milhões. Os Estados Unidos perderam cerca de 400.000 pessoas, a Grã-Bretanha, 450.000, e a França mais de meio milhão. A União Soviética perdeu calculadamente 20 milhões. Alistando o que descrevia como “este tributo de sofrimentos humanos”, o livro World War II (II Guerra Mundial) declarava: “As baixas em geral da guerra, inclusive as de civis, atingiam pelo menos 50 milhões.”

As baixas civis eram parte do que Gerald Priestland descreveu, em seu livro Priestland-Right and Wrong (Priestland — Certo e Errado), como “guerra total: guerra para homens, mulheres e crianças, sem considerar onde eles estejam ou o que façam, quão idosos e desvalidos possam ser”. Foi tipificada, disse ele, quando “os aliados incineraram Hamburgo e Dresden, e os alemães destroçaram Liverpool e Coventry”.

O aniquilamento de dezenas de milhões de pessoas na guerra é obsceno. Mas que dizer daqueles que sobrevivem ao trauma ‘sujo, agonizante e degradante’ da guerra? Como são atingidos? E como podem enfrentar as conseqüências? Os artigos que seguem examinarão tais questões.

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