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  • Como era o mundo 50 anos atrás?

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  • Como era o mundo 50 anos atrás?
  • Despertai! — 1995
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Despertai! — 1995
g95 8/9 pp. 3-5

Como era o mundo 50 anos atrás?

TEM você idade suficiente para se lembrar de como era o mundo em 1945? Ele começava a se recuperar da Segunda Guerra Mundial, que iniciou em 1939 quando a Grã-Bretanha e a França declararam guerra à Alemanha por causa da invasão da Polônia pelos nazistas. Se é jovem demais para se lembrar disso, lembra-se da guerra na Coréia, que estourou em 1950? Ou da guerra no Vietnã, que se arrastou dos anos 50 até 1975? Ou da guerra no Kuwait, provocada pelo Iraque em 1990?

Não lhe impressiona o fato de que numa retrospectiva da história desde a Segunda Guerra Mundial nos venha à lembrança tantas guerras adicionais que semearam a desgraça e o sofrimento para milhões de pessoas e destruíram a vida de outros tantos? Que legado deixou a Segunda Guerra Mundial para as pessoas daquele tempo?

Efeitos da Segunda Guerra Mundial

Cerca de 50 milhões de pessoas foram mortas na Segunda Guerra Mundial e, por volta de 1945, milhões de refugiados vagavam pela Europa tentando voltar para casa, em pequenas e grandes cidades devastadas por bombas, a fim de reconstruir a sua vida destroçada. Centenas de milhares de mulheres e de moças, especialmente na Rússia e na Alemanha, tentavam superar o trauma do estupro às mãos de exércitos invasores. Havia racionamento na maior parte da Europa — alimentos e roupa eram escassos. Centenas de milhares de soldados desmobilizados procuravam emprego. Milhões de viúvas e órfãos choravam a perda de seus maridos ou pais.

Os judeus ainda tentavam digerir a realidade do Holocausto, que exterminou milhões deles junto com suas possibilidades de produzir novas gerações. Milhões de pessoas — da Alemanha, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia, e de muitas outras nações — morreram nessa guerra. Perdeu-se um enorme potencial genético a serviço de interesses políticos e comerciais de potências mundiais e seus governantes.

Muitos países foram tão massacrados pela Segunda Guerra Mundial que sua principal prioridade tinha de ser a recuperação econômica. A falta de alimentos perdurou na Europa por vários anos depois da guerra. A Espanha, embora oficialmente neutra na Segunda Guerra Mundial, havia sido profundamente afetada pela sua própria guerra civil (1936-39) e por embargos comerciais — cupons de racionamento de alimentos ainda eram usados em junho de 1952.

No Extremo Oriente, a lembrança das atrocidades dos japoneses ainda estava viva na memória de vítimas na Birmânia, China, Filipinas e outros países orientais. Os Estados Unidos, embora se saíssem como nação vitoriosa, sofreram a perda de uns 300.000 militares, cerca da metade destes nas zonas de guerra do Pacífico. No Japão, a pobreza, a tuberculose e longas filas de distribuição de alimento racionado foi o que restou para a população civil.

A conclamação de Churchill

No seu discurso de vitória, proferido em 13 de maio de 1945 ao povo britânico ao fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, o Primeiro-Ministro Winston Churchill declarou: “Eu quisera poder dizer-vos esta noite que todas as nossas labutas e dificuldades acabaram. . . . Preciso alertar-vos . . . que ainda há muito o que fazer, e que deveis estar preparados para mais esforços da mente e do corpo, e para mais sacrifícios em favor de grandes causas.” Com boa previsão, esperando a expansão do comunismo, ele disse: “No continente europeu ainda temos de nos certificar de que . . . as palavras ‘liberdade’, ‘democracia’ e ‘libertação’ não sejam distorcidas do legítimo significado que sempre lhes atribuímos.” Daí, ele fez uma conclamação desafiadora: “Avante, resolutos, inabaláveis, indômitos, até que a tarefa inteira seja cumprida e o mundo inteiro esteja seguro e livre [de guerras e opressões].” — O grifo é nosso.

Meio século de conflitos e mortes

Num discurso proferido em 1992, o secretário-geral da ONU, Boutros Boutros-Ghali admitiu que “desde a criação das Nações Unidas, em 1945, mais de 100 grandes conflitos ao redor do mundo fizeram cerca de 20 milhões de mortos”. Elevando ainda mais o saldo de mortos, a revista World Watch declarou: “Este tem sido o século menos pacífico da História.” A mesma fonte atribui a certo pesquisador as palavras: “Mais pessoas foram mortas por guerras neste século do que em toda a história humana anterior em conjunto. Cerca de 23 milhões dessas mortes foram infligidas depois da Segunda Guerra Mundial.”

O jornal The Washington Post, porém, publicou ainda outra estimativa: “Desde o fim da Segunda Guerra Mundial foram travadas cerca de 160 guerras ao redor do globo, com mais de 7 milhões de mortes em campos de batalha e 30 milhões de civis. Além disso, há os feridos, os estuprados e os feitos refugiados.” Isso não inclui os milhões de vítimas de crimes violentos, em toda a Terra, nos últimos 50 anos!

Agora, em 1995, ainda há conflitos mortíferos fomentados por ódios ardentes e que matam não só soldados mercenários, mas também milhares de civis na África, nos Bálcãs, no Oriente Médio e na Rússia.

Pode-se, portanto, dizer que 50 anos depois de 1945 ‘o mundo inteiro é seguro e livre’ de guerras e opressões? Que progresso fez a humanidade em tornar a Terra um lugar adequado e seguro para viver? O que aprendemos em 50 anos? Progrediu a humanidade nas coisas realmente importantes — valores, moral, ética? Os dois artigos seguintes responderão a essas perguntas. Um quarto artigo abordará as perspectivas futuras de todos nós na nossa aldeia global.

[Quadro na página 4]

Recordações da era pós-Segunda Guerra Mundial

Um inglês, agora na casa dos 60, recorda-se: “Em fins dos anos 40, não tínhamos televisão em casa. O rádio era o principal estímulo à nossa imaginação. Visto que eu ainda freqüentava a escola, a leitura e os deveres de casa me ocupavam a mente. Eu ia ao cinema mais ou menos uma vez por mês. Aos sábados, eu pedalava vários quilômetros para ir ver meu time de futebol jogar. Relativamente poucas famílias podiam ter carro ou telefone. Como outros milhões na Grã-Bretanha, não tínhamos banheiro completo. A privada ficava fora da casa, e a banheira na cozinha, que servia também de quarto de banho. Durante a guerra, havíamos subsistido com refeições à base de alimentos desidratados — ovos, leite e batatas em pó. Frutas, como laranjas e bananas, eram um luxo esporádico. A sua chegada no mercado local levava todo mundo a correr para fazer fila e adquirir a sua porção determinada. Muitas mulheres tinham de trabalhar em fábricas de armamentos. As pessoas mal podiam imaginar as incríveis mudanças que ocorreriam — um mundo de TVs, vídeos, computadores, espaços cibernéticos, fax, vôos espaciais e engenharia genética.”

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