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  • É normal ser virgem?

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  • É normal ser virgem?
  • Despertai! — 1992
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Despertai! — 1992
g92 22/3 pp. 20-22

Os Jovens Perguntam . . .

É normal ser virgem?

‘Há algo te aborrecendo hoje, Jane?’, perguntou o bondoso médico.

‘Doutor’, disse ela hesitantemente, ‘há tantas moças na escola tomando pílula anticoncepcional e fazendo sexo. Há algo de errado comigo porque não estou tendo relações?’ — What Shall We Tell the Kids? (O Que Devemos Dizer às Crianças?), do Dr. Bennett Olshaker

VIRGINDADE. Em épocas passadas ela era sinal de honra. Atualmente, muitos jovens a consideram motivo de vergonha e embaraço, uma condição anormal, uma doença a ser “curada” assim que possível.

Não é de admirar que os jovens estão deixando de ser virgens, em números recordes. Por exemplo, uma pesquisa em 1983 entre os jovens alemães revelou que apenas 9 por cento das moças de 15 anos, e 4 por cento dos rapazes da mesma idade tinham tido relações sexuais. Em 1989, as estatísticas haviam subido para 25 e 20 por cento respectivamente! Tendências similares são observadas no mundo todo.

O que, porém, deu à virgindade má reputação entre os jovens? Jovens de todas as gerações têm tido de lidar com fortes impulsos que surgem durante a puberdade. Os jovens de hoje, contudo, crescem num mundo que lhes dá pouca ou nenhuma orientação moral. Em certo país europeu, um grupo de anciãos cristãos relatou: “Apesar do verniz religioso, este é essencialmente um país amoral. O sexo imoral é tolerado como ‘fraqueza humana’. Os filhos são criados em famílias em que os pais não são casados. A propaganda voltada para o sexo é pior aqui do que em qualquer outro país ocidental.”

Os jovens nos países em desenvolvimento estão similarmente expostos a poderosas forças culturais e econômicas que os incentivam à promiscuidade. ‘Se um rapaz não tiver relações sexuais’, acautela-se aos jovens de um país africano, ‘seu corpo ficará enfraquecido’. É igualmente comum a crença de que ‘uma moça não conhece a vida até que tenha relações sexuais com um rapaz’.

Além disso, devido ao amplo desemprego e pobreza, uma moça talvez tema recusar a exigência de um prospectivo empregador para ter relações sexuais com ele. Os professores de modo similar talvez exijam sexo em troca de uma nota para que o jovem passe de ano. Ora, não é incomum moças pobres oferecerem sexo em troca de necessidade básicas — até mesmo por um sabonete! “Ter relações sexuais é encarado quase como tomar uma bebida ou uma refeição”, relatam observadores em um país em desenvolvimento.

Pressão dos Colegas

Particularmente influente, contudo, é a pressão dos colegas. É provável que um jovem ainda virgem seja vítima de implacável provocação e assédio. E se for Testemunha de Jeová, talvez seja especialmente visado nesse respeito. Seus colegas talvez lhe digam que não é homem ou mulher de verdade a menos que tenha tido relações. Argumentam que é bom ter “experiência” antes de se casar. Ou talvez lhe contem casos de experiências sexuais ilícitas.

“Sara falava sem parar sobre quão bom era fazer sexo com seu namorado”, disse uma mulher jovem. “Ela também me fez achar que eu estava perdendo um dos grandes prazeres da vida.” Desapercebendo-se de que “há muito exagero e que há muita vanglória e mentira nos relatos de experiências sexuais entre os adolescentes”, muitos jovens são influenciados por tais histórias. (Coping With Teenage Depression [Como Lidar com a Depressão de Adolescentes], de Kathleen McCoy) Maria, uma jovem senhora que perdeu a virgindade praticando sexo imoral, lembra: “Eu me senti pressionada, desejava demais ser aceita. Embora soubesse que era errado, eu queria ser como todas as outras — ter um namorado.”

Similarmente, milhões de jovens acreditaram piamente na propaganda do mundo e passaram a achar que a virgindade é anormal, e que o sexo pré-marital não passa de diversão inofensiva. Assim, jovens virgens tornaram-se quase uma espécie em extinção.

Virgindade — O Conceito de Deus

Não obstante, há um lado do sexo pré-marital que seus colegas talvez não comentem. Maria recorda: “Após ter relações me senti embaraçada e envergonhada. Eu me odiava, bem como a meu namorado.” Tais experiências são muito mais comuns do que a maioria dos jovens admite. Esqueça as histórias fantasiosas e os exageros que talvez ouça de colegas. Na realidade, o sexo pré-marital com freqüência é uma experiência emocionalmente dolorosa e humilhante — com conseqüências devastadoras!

Isso não devia surpreendê-lo. Pois, ao passo que o mundo talvez encare o sexo pré-marital como saudável e normal, isto não o torna correto aos olhos de Deus. Jesus Cristo lembra-nos de que “aquilo que é altivo entre os homens é uma coisa repugnante à vista de Deus”. (Lucas 16:15) Deus tem seus próprios padrões de comportamento aceitável. “Isto é o que Deus quer,” diz a Bíblia, “a vossa santificação, que vos abstenhais de fornicação; que cada um de vós saiba obter posse do seu próprio vaso em santificação e honra . . . Pois Deus nos chamou, não com uma concessão para a impureza, mas em conexão com a santificação”. — 1 Tessalonicenses 4:3-7.

Portanto, no que diz respeito a Deus, um jovem ou uma jovem ser virgem não apenas é normal como também puro e santo! No antigo Israel, as virgens tinham uma posição honrosa. A Lei as protegia da exploração sexual. (Deuteronômio 22:19, 28, 29) E a virgindade continua a ser honrada entre os cristãos verdadeiros. A própria congregação cristã é assemelhada a uma “virgem casta” devido a sua pureza moral. — 2 Coríntios 11:2; Revelação 21:9.

Em nenhum lugar a Bíblia insta os jovens a encarar a virgindade como algo ruim. Ao contrário, o apóstolo Paulo disse que “se alguém estiver resolvido no seu coração . . . manter a sua própria virgindade [por permanecer solteiro], ele fará bem. Conseqüentemente, também faz bem aquele que der a sua virgindade em casamento, mas, aquele que não a der em casamento fará melhor”.a Paulo não estava condenando as relações sexuais honrosas, no casamento. Em vez disso, mostrava que o cristão que escolhesse preservar sua virgindade (homem ou mulher), permanecendo sem se casar, poderia “assistir constantemente ao Senhor, sem distração”. — 1 Coríntios 7:25, 33-38.

Para um jovem cristão, portanto, a virgindade não é algo de que se envergonhar, mas um testemunho da integridade dele a Deus. É verdade, não é fácil permanecer casto; é necessário muito autodomínio. Mas a Bíblia assegura-nos de que ‘os mandamentos de Deus não são pesados’. (1 João 5:3) O salmista garante-nos: “As ordens de Jeová são retas, fazendo o coração alegrar-se; o mandamento de Jeová é limpo, fazendo os olhos brilhar.” (Salmo 19:8) Seguir os modos de Deus é sempre salutar e proveitoso.

‘Pecando Contra o Próprio Corpo’

Contrastando com isso, a Bíblia diz, em 1 Coríntios 6:18: “Quem pratica a fornicação está pecando contra o seu próprio corpo.” Apesar da crendice popular, não há evidência de que se abster de sexo seja fisicamente prejudicial. Entregar-se a ele é que traz riscos físicos! Um médico famoso diz: “A incidência de doenças sexualmente transmissíveis continuará a aumentar, a menos que sejam aplicadas estratégias eficazes de controle, e o recente aumento na incidência tem ocorrido, em parte, devido aos crescentes níveis de atividade sexual entre os jovens.” — Current Controversies in Marriage and Family.

O comportamento promíscuo entre os jovens tem aumentado a epidemia de adolescentes grávidas. Nos Estados Unidos, metade dessas gestações acabam em aborto espontâneo ou induzido. Há também a devastação emocional que o sexo imoral pode causar. “Depois de ele ter conseguido o que sempre quis”, lembra-se a jovem Diana, “não quis mais saber de mim”. As palavras de Paulo soam verdadeiras. O sexo pré-marital é um ‘pecado contra o próprio corpo’.

A fornicação também ‘prejudica e usurpa os direitos’ de outros. (1 Tessalonicenses 4:6) No mínimo, priva a outra pessoa de entrar no casamento numa condição moralmente pura. O futuro cônjuge também é privado do direito dele ou dela de ter um parceiro virgem.

Assim, o livro Why Wait Till Marriage? (Por Que Esperar Até o Casamento?) faz esta observação ponderada: “Após sua primeira experiência sexual, você não é mais virgem. . . . Você só pode fazer a escolha uma vez.” Faça a escolha correta! Não seja persuadido pela propaganda do mundo a pensar que há algo de errado com você por apegar-se às normas bíblicas. A virgindade não é estranha ou anormal. É o sexo imoral que é degradante, humilhante e prejudicial. Preservando a virgindade, você protegerá sua saúde, seu bem-estar emocional e, o que é mais importante, sua relação com Deus.

Como o jovem pode fazer isso será tratado em artigos futuros.

[Nota(s) de rodapé]

a Na Bíblia, a palavra grega traduzida por “virgem” aplica-se tanto ao homem como à mulher.

[Foto na página 21]

Há muita vanglória e mentira a respeito de façanhas sexuais.

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